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RELATÓRIO
“No dia 31 de julho de 2000, foi constatado por agentes da Fundação do Meio
Ambiente - FATMA, que a empresa A. J. Bez Batti Engenharia, por
determinação de seu diretor, Aroldo José Bez Batti, estava extraindo areia
quartzoza, na localidade de Rio Vargedo, município de Morro da Fumaça-SC,
sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM ou
licença da Fundação do Meio Ambiente - FATMA, utilizando-se de bombas de
sucção, acarretando com a aludida atividade de extração a destruição de
vegetação localizada na margem do Rio Urussanga (fl. 05 e fotografias à fl.
45). Ademais, em virtude da atividade de mineração, bem como da utilização
da área de preservação para depositar o mineral e da construção de estrada no
local para dar acesso à lavra, os denunciados impediram a regeneração da
referida vegetação (fl. 05 e fotografias à fl. 45). Ressalta-se que, em 18 de
outubro de 1999, a empresa expediu correspondência à Fundação do Meio
Ambiente solicitando um prazo de 06 (seis) meses para regularizar a extração
de areia junto ao DNPM (fl. 03). Em resposta, a FATMA determinou a imediata
paralisação das atividades, até a regularização da lavra junto aos órgãos
competentes, alertando a empresa sobre as possíveis sanções em caso de
desobediência (fl. 04). Ocorre que a empresa, não cumpriu a determinação do
órgão ambiental e, apesar de ciente da irregular atividade, continuou a exercer
a lavra, sendo, então, autuada em 31 de julho de 2000, através do Auto de
Infração nº 02556 (fl. 44) e Termo de Embargo nº 03/01 (fl. 08). Segundo o
Relatório de Vistoria confeccionado pela FATMA, juntado à fl. 46, a extração
de areia ocasionou a supressão de vegetação nativa pertencente à Mata
Atlântica, bem como de Floresta Ombrófila Densa em regeneração igualmente
integrante do ecossistema, composta de várias espécies, dentre as quais,
leiteiro maricá (Mimosa bimucronata), tanheiro (Alchornea triplinervea),
capororoca (Myrsine ferruginea), grandiuva (Trema micrantha), figueiras
(Ficus spp). Sendo verificado no local uma série de animais integrantes da
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VOTO
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“Não merece acolhida a preliminar levantada pelos réus, pois, após ocorrida a
citação, a empresa ré e seu representante legal, o co-denunciado Aroldo José
Bez Batti, tendo ciência da imputação que lhes fora feita, compareceram a
todos os atos do processo, acompanhados de defensor constituído, não tendo
ocorrido qualquer prejuízo. A defesa prévia de fls. 68/9 e as procurações
juntadas às fls. 70/1 referem-se a ambos os réus, não tendo havido em nenhum
momento, durante a instrução processual, qualquer alegação de cerceamento
de defesa. Ademais, dos instrumentos de mandato referidos, assim como do
mandado de citação de fl. 65, observa-se que a única assinatura constante é a
do réu Aroldo José Bez Batti, que responde em nome próprio e como
representante legal da empresa, verificando-se que tanto a pessoa física quanto
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