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EFEITO DA FORMA DE APLICAÇÃO DO POLÍMERO HIDRORETENTOR (GEL) EM

CAMPO, NO ESTADO NUTRICIONAL E ÁREA FOLIAR DO JACARANDÁ-DA-BAHIA,


EM OBSERVAÇÃO TEMPORAL
Plano de Trabalho nº: 7435

SERGIO, B. S. (Estudante de IC); OLIVEIRA, C. H. R. de (Orientador); GOMES, R.; FONSECA, R.


A.; GODINHO, T.de O.; OLIVEIRA, F. B. de; ALMEIDA, M. W. C. de. Instituto Federal de Educação
do Espírito Santo, Campus Ibatiba, carlos.oliveira@ifes.edu.br

A adição de polímero hidroretentor no solo potencializa a disponibilidade de água, reduz as perdas


por percolação e lixiviação de nutrientes e melhora a aeração e drenagem do solo, acelerando o
desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea das plantas. No Brasil, o uso de gel no plantio é
diversificada e pode ser encontrada em variados setores da agricultura. O uso deste insumo tem sido utilizado
para melhorar a eficiência hídrica e nutricional dos plantios, por meio da redução da lixiviação dos nutrientes
da adubação, favorecendo o desenvolvimento de plantas. O trabalho teve por objetivo avaliar o teor
nutricional foliar e área foliar de Dalbergia nigra, conhecido popularmente como jacarandá-da-Bahia aos
210 dias após o plantio, em função de diferentes métodos de plantio com gel em sistema silvipastoril. Foram
testados os tratamentos: T1: 5 gramas de gel sem hidratação na cova; T2: 1,5 litros de gel hidratado na cova;
T3: 1,5 litros gel hidratado misturado na terra; e T4: irrigação com 4 litros de água sobre a superfície. O
preparo do solo foi do tipo mecanizado, realizando a aração e gradagem na área total do experimento, com o
objetivo de romper as camadas superficial e subsuperficial do solo. Posteriormente foi realizada a
subsolagem nas linhas de plantio. A adubação utilizada em todos os tratamentos foi de 50 g de ureia, 40 g de
superfosfato simples, 50 g de cloreto de potássio, 1 g de boro, 1 g de zinco, 0,5 g de cobre e 0,1 g de
molibdênio por planta. O fósforo, nitrogênio e os micronutrientes foram aplicados em covas laterais à cova
de plantio e o cloreto de potássio em cobertura. O espaçamento utilizado para compor o sistema silvipastoril
foi de 6 x 2 m. Foram realizadas roçadas mecanizadas nas entrelinhas e capinas manuais nas linhas de
plantio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, sendo a parcela de
quatro linhas com dez árvores cada, totalizando 40 árvores por parcela. O método de amostragem foi de uma
muda por parcela sendo 3 de cada tratamento, onde foram selecionadas as mudas com altura e diâmetro
médio. As folhas foram levadas ao laboratório de Florestas do IFES – campus Ibatiba e colocadas no
medidor de área foliar Scaner Modelo CI 202 Laser area meter, para determinação da área foliar total. Após
esse procedimento, as folhas foram colocadas em sacos de papel devidamente identificadas e em uma estufa
com ventilação forçada, à temperatura de 80º C, até que o peso ficasse constante. As amostras de folhas após
a secagem foram enviadas a laboratório terceirizado para determinação dos teores de macro e
micronutrientes. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk, com o auxílio
do software Action Stat e então processados pelo software SISVAR, realizando a análise de variância
(ANOVA) a 5% de significância. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para nenhum dos
teores nutricionais observados, implicando que o uso do polímero hidroretentor não influenciou a nutrição
das mudas e nem na área foliar para o presente estudo.

Palavras-chave: sistema silvipastoril, Dalbergia nigra, hidrogeis.

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