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1 MARKETING E MÍDIAS SOCIAIS
Atualmente, os clientes estão cada vez mais exigentes e com o tempo ainda mais
escasso, agravando, assim, não só a concorrência pelo melhor preço e serviço, mas
também por produtos e serviços mais rápidos e melhores. Desta maneira, o velho
formato de troca e aquelas obsoletas estratégias de marketing, que visavam os 4 p’s,
não são mais tão eficazes, uma vez que o esperado do marketing na era digital é a
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realização das necessidades presentes e futuras dos clientes, da forma mais rápida,
personalizada e eficiente possível.
Dessa maneira, não podemos deixar de afirmar que uma empresa que pensa em
marketing digital hoje, está valorizando, sobretudo, o cliente, sua satisfação é apenas
uma parte de todo o “espaço de mercado” que surge com a era digital.
Muitas pessoas confundem mídias sociais com redes sociais, entretanto, elas não são a
mesma coisa, pois mesmo utilizadas de forma indistintas, a primeira é uma categoria
da última.
Existem diversos tipos de redes sociais, por exemplo: sabe aquele grupo de amigos que
você participa? Podemos definir isso como uma rede social, pois qualquer estrutura
composta por seres vivos, que possuem uma relação social em comum, é considerada
uma rede social, por isso, o trabalho, a universidade e qualquer outro lugar, no qual
você compartilhe valores e objetivos como outras pessoas, são redes sociais. Dessa
forma, podemos dizer que redes sociais existem desde o início da civilização, logo,
compreender o que é uma rede social é fundamental para entendermos melhor todo o
contexto em que o marketing digital está inserido.
Com a Internet, as redes sociais se transferiram para lugares específicos, nos quais as
pessoas se relacionam, denominadas mídias sociais, estas sim estão ligadas às
comunidades criadas na Internet para que os usuários possam se relacionar de
maneira virtual. As mídias tradicionais são conhecidas, por exemplo, como televisão,
revista, jornal e rádio. Já quando queremos dar exemplos de mídias sociais, falamos
em Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn, etc, também denominadas “redes sociais
on-line”. Olhando por esse prisma, não está totalmente errado dizer “redes sociais”,
uma vez que, as mídias sociais são uma ramificação das redes sociais, que seguiram
para a Internet. Portanto, toda mídia social é uma rede social, mas nem toda rede
social é, necessariamente, uma mídia social.
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É fundamental entendermos quais são os tipos de redes sociais on-line, uma vez que
para o marketing digital é necessário saber onde as pessoas estão agrupadas. Por um
lado, o Facebook, por exemplo, é uma rede social on-line de relacionamento destinada
a conectar pessoas pelo mundo. Por outro lado, o YouTube não tem a finalidade de
conectar pessoas, mas tem como objetivo oferecer entretenimento por meio de vídeos
on demand para seus usuários. Assim, podemos identificar 4 tipos de redes sociais:
• Relacionamentos;
• Entretenimento;
• Profissional;
• Nicho;
As redes sociais profissionais são redes que têm o intuito de promover o usuário no
mundo profissional, com o objetivo de estimular novos relacionamento no meio
corporativo, criando novas conexões ou a busca por novas oportunidades, o LinkedIn é
o melhor exemplo desse tipo de rede social, pois é uma mídia social que permite criar
sua própria rede de relacionamento coorporativo. Enquanto o BeBee é uma mídia
social com o mesmo intuito, porém mais nova, criada em 2015, ela promete crescer
muito e tornar-se conhecida entre os recrutadores das empresas.
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exemplo, a plataforma do Instagram para divulgar seus talentos com o objetivo de
fazer sua rede de contatos e alavancar seus empreendimentos.
Por fim, temos as redes sociais de nicho, que apresentam como principal objetivo e
diferencial permitir aos seus usuários fazer uso de uma linguagem totalmente
específica. Nesse segmento temos, por exemplo, diversos fóruns direcionados a
assuntos específicos, como o Rededit. Esse formato busca auxiliar um público-alvo na
abordagem de assuntos em comum entre os usuários.
1.2 Plataformas
Messenger
Uma ferramenta integrada ao Facebook, denominada por muitos de “inbox”. Antes era
utilizada apenas dentro do navegador e no site do Facebook, entretanto, em 2015 ela
se tornou um aplicativo que funciona de forma independente. Dessa forma, hoje é
classificada como uma rede social.
É uma rede social de 140 caracteres, que em 2017 dobrou o seu número de dígitos
disponíveis para postagens. Criada em 2006, era denominada, inicialmente, como
“Status”, hoje ultrapassa 328 milhões de usuários. Atualmente, o Twitter está
perdendo usuários, porém não deixa de ser uma das principais redes sociais do
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mundo. As empresas utilizam o Twitter para ter uma relação mais próxima com os seus
clientes, devido ao seu dinamismo e agilidade.
WhatsApp Business
YouTube
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todos os dias. Criada em 2005, foi adquirida pela Google em 2006. O YouTube é a rede
social que possui os maiores criadores de conteúdo do mundo, é fonte dos mais
variados tipos de negócios e, atualmente, demonstra cada vez mais preocupação com
as produções agregadas em seus servidores.
5º Instagram
4º Messenger
3º WhatsApp
2º YouTube
1º Facebook
Além dos dados apresentados, um detalhe que não pode ser desconsiderado é que
Mark Zuckenberg é o proprietário de quatro das cinco mídias sociais mais acessadas do
mundo.
Antecedentes culturais
Há dois séculos existiam apenas dois tipos de cultura, a cultura erudita, instalada pelas
classes sociais dominantes, e a cultura popular, produzida no seio das sociedades
dominadas. A partir dos novos meios de comunicação e dos novos modos de
reprodução de conteúdo (Tv, rádio, jornal, cinema), o advento da cultura de massa
concentrou dentro de si uma divisão entre essas duas culturas antes citadas, deixando
de existir a fronteira entre o erudito e o popular, permitindo, assim, um cruzamento
cultural entre as produções tradicionais e as produções modernas, bem como entre
aquilo que era produzido artesanalmente e aquilo que era produzido industrialmente.
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Cultura midiática
Dessa maneira, a cultura das mídias inicia um momento no qual seus consumidores
podem escolher apenas entre produtos simbólicos diferentes. A cultura humana é
sempre somativa, ou seja, a transformação de uma mídia não significa o
desaparecimento de outra, o jornal impresso, por exemplo, não desapareceu por
causa do surgimento do jornal on-line, assim como a TV não deixou de ser consumida
devido a invenção dos serviços de streaming. Portanto, a cultura das mídias promoveu
a fusão entre os meios de comunicação; a sua eficácia se revela por meio da
aceleração do tráfego de informações, das trocas e da diversidade na forma de
consumo.
Cultura digital
Para que um e-commerce seja possível, ele deve se desenvolver por meio de três
parâmetros, são eles, o Marketing, a Logística e o CRM (Costumer Relationship
Management), sendo o último diretamente relacionado ao consumo por meio de
estratégias tecnológicas, que operam na prospecção, na venda e no pós-venda do bem
ou do serviço oferecido pelo e-commerce. Estratégias de CRM podem estar
relacionadas a softwares, planilhas ou arquivos. O CRM trabalha com dados pessoais e
informações de costumes de consumo dos clientes, ou seja, “quanto compram?” “o
que mais compram?” . Um perfil do cliente é traçado e com esses dados é possível
idealizar estratégias de marketing eficientes capazes de alavancar as vendas do
negócio virtual.
A Logística, por sua vez, está atribuída a toda a cadeia de valores e suprimentos do e-
commerce. Os suprimentos são tudo aquilo que envolve o processo de idealização do
produto, assim como o armazenamento, a fabricação e o consumo, ou seja, trata-se de
matéria prima e, por consequência, de fornecedores, distribuição, venda, até chegar
ao cliente. Enquanto os valores, estão relacionados às aspirações da empresa e, por
conseguinte, ao processo de produção do produto, logo, seu objetivo é fazer com que
o cliente perceba o diferencial do produto idealizado.
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O consumidor digital almeja de um e-commerce bom preço e qualidade no produto
disponibilizado. Além de buscar praticidade, dinamismo, logística eficiente e,
sobretudo, confiança e segurança nas suas compras. Informações como estas são
afirmadas pela pesquisa feita pela E-Commerce News, aplicada em 65 lojas virtuais,
cujo objetivo era entender se os varejistas conhecem os consumidores digitais e estão
atentos aos seus desejos. Como resultado, apontou-se que 42% dos varejistas
precisam melhorar suas taxas de conversão e 36% deles estão preocupados em saber
como desenvolver o perfil dos consumidores. A pesquisa também apontou que 69%
das empresas buscam uma logística mais eficiente.
Uma empresa que visa o êxito precisa investir em estratégias de marketing. Para tanto,
estar nas mídias sociais é fundamental para que ela seja reconhecida e vista pelos seus
clientes. O retorno do investimento é notável e o valor investido é relativamente baixo
em relação aos resultados obtidos, desde que sejam aplicadas as melhores estratégias.
Além disso, a Internet é um ambiente favorável a divulgação das ações da marca, bem
como para empresas que buscam engajamento e o aumento de tráfego das suas redes
sociais ou e-commerce. Um anúncio no Facebook, por exemplo, pode impactar,
especificamente, o usuário que a empresa almeja e existem diversas maneiras de fazer
isso. No entanto, é inútil montar estratégias para mídias sociais, se o conteúdo a ser
divulgado não é de qualidade, pois na Internet o conteúdo é fundamental.
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produzido tem a capacidade de indicar aos consumidores sugestões sobre assuntos
relevantes, desenvolver uma forma de premiação e ajudar no engajamento.
Conclusão
REFERÊNCIAS
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FERREIRA JUNIOR, A. B. Marketing digital: uma análise do mercado. Curitiba:
InterSaberes, 2015.
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2 MARCAS E CONSUMO DIGITAL
2.1 Branding
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Para a construção de uma marca é necessário levar em consideração alguns pontos:
• Posicionamento
• Gerenciamento da marca
Trata-se de tudo àquilo que agrega valor à marca, sejam eles valores matérias ou
ideológico, que, de alguma forma, contribuem para a valorização e a sustentação dos
lucros da marca. Integra-se aos valores da marca, itens tangíveis, como, imóveis,
veículos, número de maquinários, número de funcionários, etc; já os itens intangíveis,
estão agregados ao brand equity - um valor percebido, que está intimamente
relacionada a decisão de compra, uma vez que a marca intervém na percepção das
qualidades do produto. Para a percepção dos valores intangíveis deve-se considerar
três principais fatores, são eles: os atributos, que estão relacionados à performance do
produto, ou seja, embalagem, acabamento, preço, etc.; os benefícios, relacionados às
necessidades atendidas pelos atributos; e as atitudes, que estão ligadas às crenças
sobre a marca.
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2.2 Jornada e Experiência de consumo digital
É evidente que, apesar da jornada de compra está se tornando cada vez mais
particular a cada indivíduo, ainda é possível estabelecer um padrão característico para
os consumidores em geral. De modo que a jornada de compra, pode ser classificada
por meio das seguintes etapas:
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Etapa 4 – Retenção: Nesta etapa, é importante manter o interesse contínuo do
consumidor, para garantir que ele retorne à loja/empresa para adquirir novos
produtos complementares àquele que já comprou. Isso deve ser feito por meio de
ações, como pesquisa de satisfação, suporte ao cliente, envio de brindes ou materiais
que enriqueçam ainda mais a experiência do cliente com o produto/serviço que
adquiriu.
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aparecer nas primeiras posições das buscas realizadas. O sistema de publicação de
anúncios funciona por meio do Google Adwords e Resultado da busca no Google.
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Google Analytics
Uma das ferramentas utilizadas para medição e controle de custo oferecidas pelas
plataformas do Google é o Analytics. Esse sistema é gratuito e realiza um
monitoramento de tráfego, cujo o objetivo principal é saber quantos usuários
trafegaram na página. Além disso, ele demonstra como os usuários se comportam
durante a navegação dentro dessas páginas, auxiliando, assim, as estratégias de
marketing e também as ações que devem ser tomadas para a otimização do SEO. São
disponibilizadas pelo sistema algumas informações como, número total de visitantes,
os visitantes que acessaram o site uma única vez ou que voltaram à página; origem
geográfica dos visitantes; controle de metas do site; e as melhores e piores ações de
marketing que foram tomadas.
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por exemplo, é um jogo de celular lançado pela Nintendo, no qual um personagem
digital é capturado no mundo real baseando-se na localização do usuário.
A realidade virtual (RV) é destaque dentro das inovações, ela introduz o usuário em um
ambiente que o faz sentir-se em um mundo ficcional. Em contrapartida, a realidade
aumentada mistura o real e o virtual, projetando elementos virtuais em contextos
reais visualizados nos dispositivos. A (RA) procura, ainda, interfaces que interagem e se
aproximam do mundo real e das sensações humanas. Como característica principal,
podemos destacar a visualização do movimento em espaços tridimensionais em tempo
real, e a interação com objetos desse ambiente. Agências publicitárias se apropriaram
dessas ferramentas em suas campanhas, nas quais utilizam a realidade virtual para
destacar os seus produtos, agregando valor ao marketing e demonstrando o produto
em detalhes, reforçando os seus benefícios.
Não por acaso, o Google tornou-se uma verdadeira referência como site de busca,
dominando 94% do tráfego orgânico na Internet atualmente. Ainda assim, é preciso
considerar também os outros 6% de usuários que utilizam as plataformas digitais e
acessam outros sites de buscas, igualmente importantes. Portanto, é necessário definir
as plataformas de buscas como ferramentas on-line utilizadas para encontrar diversos
tipos de conteúdo partindo do uso de determinadas palavras-chave, possibilitando ao
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usuário localizar imagens, textos, documentos e diversas outras informações por meio
das pesquisas realizadas.
Surgiu, então o SEO, sigla inglesa para Search Engine Optimization, que consiste em
técnicas de otimização de páginas para mecanismos de busca, uma ferramenta
fundamental para que links de páginas na Internet sejam apontados aos usuários como
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a solução para as buscas realizadas. Com sucesso, o SEO aumenta o número de
visitantes e os Leads nos sites de determinada marca ou produto.
Daí por diante, a empresa, usando estratégias de marketing como, o inbound, por
exemplo, empreende esforços para fidelizar seus clientes e garantir o consumo de seus
produtos, iniciando suas estratégias de sucesso através das plataformas de busca.
Conclusão
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jornada de consumo digital e definimos seis etapas importantes: Consciência,
Engajamento, Compra, Retenção, Crescimento, Advocacia/Arautos. Seguindo os
estudos, adentramos ao Google Adwords, ferramenta de anúncios da Google que
oferece muitos benefícios aos anunciantes, também apresentamos uma ferramenta de
métrica de alcance de anúncio denominada Google Analytics. Neste bloco, também
vimos como o mobile é fundamental e não pode ser deixado de lado com suas
tecnologias diferenciadas de realidade virtual, aumentada e mista, importantes
ferramentas para o marketing nos dias atuais. Ao final do bloco descobrimos como
funciona as plataformas de buscas e pesquisas na Internet e os modos alternativos de
pesquisa além da Google.
REFERÊNCIAS
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3 PLANEJAMENTO DE MARKETING DIGITAL
Chegamos ao terceiro bloco. Nele, entenderemos como ocorre o planejamento de
marketing digital e suas etapas. Assim, os itens que serão contemplados são:
3.1 Briefing
Antes de montarmos um briefing devemos entender qual a sua real importância para as
estratégias de marketing digital. Um Briefing tem como objetivo reunir todas as
informações que servirão de guia para os projetos. Nele, deverá conter todas as
necessidades do cliente e, de que forma, sua empresa pode ajudá-lo. O briefing
também diminui o retrabalho das estratégias tornando-as mais assertivas. Dessa
forma, o segredo de um bom briefing é a coleta de dados relevantes para o projeto.
1- Estruturação do briefing
2- Orçamento e prazo
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Compreender os recursos e os prazos do cliente são fundamentais para elaborar
estratégias que correspondem às suas expectativas.
3- Público-alvo
4- Resolução do problema
5- Escopo
6- Situação atual
7- Exceções
Coleta de informações
Propósito da empresa
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• Como a empresa entrega valor ao cliente?
• Como você deseja que a sua empresa seja percebida pelo cliente?
• Quais problemas a empresa ajudar a resolver?
• Quais são as soluções oferecidas?
Objetivos do cliente
Público-alvo
Presença digital
Já a Era 2.0 do marketing teve como principal objeto o consumidor, por intermédio dos
meios de comunicação em massa, criados no início do século XX, era fundamental
atingir o máximo de consumidores possíveis visando ampliar o consumo das mais
diversas classes sociais. No decorrer da Era 2.0, surgiram as redes sociais digitais e as
empresas deram início as suas campanhas nas mídias sociais. Além disso, surgiu o
conceito dos 4 P’S - praça, produto, preço e promoção.
Chegamos ao século XXI e o foco da Era 3.0 do marketing tornou-se as pessoas e seus
valores, questões sociais e ambientais passaram a ser cada vez mais valorizadas,
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seguidas por avanços tecnológicos, vendas on-line e por dispositivos móveis.
Baseando-se nessas questões, no marketing 3.0, o empreendedor carece de criar
estratégias diferenciadas, a fim de reforçar o compartilhamento de valores sociais
positivos.
O consumidor está cada vez mais conectado socialmente, exigindo maior integração
entre empresa, consumidor e comunidade. Com base nesse universo digital, o
marketing deve ampliar seus horizontes e expandir o conceito de 4 P’S, pois este não
supri mais as necessidades das pessoas. Hoje é fundamental estabelecer uma nova
metodologia de marketing denominada os oito pilares do marketing digital, os 8 P’S:
3. PRODUÇÃO: Esta etapa é dedicada a criação de conteúdo e tudo aquilo que está
relacionado a campanha que será desenvolvida, atentando-se para as particularidades
das mídias e dos veículos selecionados no planejamento;
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6. PROPAGAÇÃO: Corresponde ao conteúdo a ser viralizado na Web. Tem estreita
relação com a promoção. Neste item, é preciso se preocupar com a viralização, ou
seja, a propagação natural dentro do meio digital;
Identificar os consumidores
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Avaliar os canais existentes
Estabelecer um cronograma
Execução
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• Objetivos de marketing digital;
• Delimitação das mídias e canais adquiridos e pagos;
• Um plano de criação das peças publicitárias.
Etapa 1 – Empatia
Esta etapa visa entender a perspectiva do cliente, a base do Design Thinking é fazer
com que os produtores de conteúdo se coloquem no lugar dos usuários e entendam as
experiências que eles terão diante do conteúdo produzido. Por isso, é importante
compreender os hábitos de navegação do público que almeja atingir.
Etapa 2 – Definição
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Etapa 3 – Ideação
A ideação é uma etapa que busca gerar soluções efetivas. O Design Thinking nesse
momento atua em equipe, sugerindo soluções para os problemas identificados. Para
desenvolver um conteúdo inovador, a metodologia sugere um roteiro de orientação:
Compor a equipe: Nesse momento quanto mais variadas forem as áreas de atuação
dos integrantes, melhor serão as soluções sugeridas.
Etapa 4 – Prototipação
Etapa 5 – Teste
Etnografia
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Define-se etnografia como um método antropológico utilizado com o intuito de
descrever os costumes e tradições de um determinado grupo humano. Tem como
objetivo auxiliar no conhecimento da identidade das comunidades humanas que se
desenvolvem na sociedade.
Netnografia
Dessa forma, mais complexa que uma simples análise de perfil, a netnografia é o
entendimento do comportamento das pessoas e suas escolhas, além de buscar
determinar tendências.
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Conclusão
REFERÊNCIAS
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STRAUSS, J. E-Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
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4 REDES SOCIAIS DIGITAIS
No quarto bloco, falaremos sobre as redes sociais e os conteúdos voltados para essa
importante ferramenta do meio digital, bem como o perfil das pessoas que fazem uso
dessa plataforma. Para tanto, serão contemplados assuntos como:
Na atualidade, construir uma marca no meio digital sem ter uma estratégia de
conteúdo para as redes sociais é algo quase impossível. É comum muitos
empreendedores enxergarem as redes sociais apenas como algum tipo de SAC ou um
simples canal de comunicação com o consumidor, pois não conseguem ver que as
redes sociais são uma importante ferramenta de impulsão de vendas.
Dessa forma, a ferramenta remarketing é uma importante aliada nas redes sociais,
pois aumenta a audiência e direciona vendas, ela é responsável por atingir usuários
que já manifestaram interesse por algum produto digitalmente. A palavra que resume
os serviços prestados nas redes sociais é personalização, por isso criar conteúdos
específicos para um nicho pode gerar um engajamento melhor e um retorno mais
eficaz.
Cada mídia social tem uma linguagem própria, funcionalidades particulares e públicos
específicos. Otimizar o post de acordo com a mídia social possibilita que o mesmo
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atinja o objetivo e o engajamento esperado. Além de adequar o conteúdo, é
fundamental ficar atento ao momento ideal para a publicação do seu conteúdo, pois
para atingir o alcance e o engajamento almejado, é importante testar, publicar o
mesmo conteúdo em horários distintos, em diferentes mídias, para engajar ainda mais
o público em suas publicações.
Além de entender os usuários, as redes sociais são ótimas fontes de ideia para novos
assuntos, utiliza-las para trazer à tona assuntos inéditos gera um novo tipo de
engajamento com o público-alvo, assim, como indagar o público, por meio de
pesquisas a respeito do conteúdo veiculado é uma ação extremamente válida. Dessa
forma, cria-se repertório e possíveis pautas para conteúdos futuros.
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A longo prazo, o engajamento é um relacionamento que pode representar os
resultados positivos ou negativos das ações de uma empresa nas mídias sociais,
porém, não basta estar apenas nas redes sociais, é essencial reforçar o engajamento.
Abaixo, observe alguns passos que impulsionam o engajamento nas redes sociais:
Conhecer o usuário
Uma vez conhecida as particularidades dos seus usuários, a marca tem a capacidade
de saber quais são as redes sociais mais utilizadas por eles e pelo público-alvo, além de
saber como eles agem dentro cada mídia, adequando, assim, sua linguagem de acordo
com a mídia utilizada.
Estratégias adequadas
Conteúdo personalizado
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Linguagem autêntica
Estar on-line e nas redes sociais não é o suficiente, caso a marca tenha perfis nas
mídias sociais esse será o modo mais fácil do cliente encontrá-la, construir diálogo,
esclarecer dúvidas e, não menos importante reclamar. Para isso, a marca tem a
responsabilidade, caso queira um bom engajamento, de estar preparada para
responder às demandas do consumidor. Uma resposta rápida aos comentários,
positivos ou negativos, é fundamental para gerar engajamento.
Avaliar o desempenho das publicações nas mídias sociais é uma boa maneira de
impulsionar suas ações, desse modo, a marca é capaz de identificar os interesses e
desinteresses dos seus usuários, quais publicações tiveram maior engajamento e
ajustar as estratégias das publicações, que não tiveram tanto engajamento assim. Para
que isso ocorra os objetivos e metas devem estar definidos.
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4.3 Consumidor digital
As pessoas estão cada vez mais conectadas através dos mais diversos dispositivos
móveis e utilizam esses dispositivos para obter qualquer tipo de informação, inclusive
sobre produtos e serviços. Esse é o novo perfil do consumidor, que toma decisões
sobre compras por meio dos dispositivos.
Além disso, os consumidores digitais procuram novas experiências, que facilitem o seu
dia a dia, não apenas através de aplicativos, mas também de ensinamentos e tutoriais
encontrados facilmente na Internet. Ainda, como característica de todo consumidor,
seja on-line ou off-line, a busca por melhores preços e boas compras está sempre
presente. O marketing digital acompanha e classifica essa onda de novos
consumidores e seus hábitos. Abaixo seguem alguns perfis de novos consumidores
digitais:
Consumidores cautelosos
São consumidores que realizam uma seleção bem apurada das suas compras, assim
como a busca por todas as informações sobre os produtos na Web. Por isso, é
fundamental que as informações particulares sejam respeitadas pelas marcas e
estejam sempre presentes nas redes sociais.
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Consumidores candidatos-informação
Consumidores entusiastas
São consumidores que estão sempre buscando ofertas e descontos nos mais variados
canais disponíveis, inclusive, em fóruns e aplicativos de desconto. Em contrapartida,
não são muito ativos nas redes sociais, porém participam com muitos comentários nos
conteúdos produzidos pelas marcas.
Consumidores compradores
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Consumidores viciados em notícias
Esses consumidores utilizam a Internet como principal fonte de informação, tanto para
notícias do cotidiano, quanto para informações sobre produtos. Extremamente ativos
nas redes sociais, comentam e publicam constantemente. Têm, em média, 35 anos e
estão mais dispostos a ler mais sobre os produtos que vão comprar do que todos os
outros grupos.
Consumidores jogadores
Jovens, ativos nas redes sociais e consumidores de jogos on-line e vídeo games. Com
pouco poder aquisitivo, utilizam as redes sociais, exclusivamente, para os jogos, não se
interessa por perfis de marcas ou produtos.
Consumidores amplificadores
Consumidores abertos
Esses consumidores buscam exibir seus gostos e opiniões, sejam elas positivas ou
negativas, na Web. Podem ser os melhores apoiadores ou bem inconvenientes no
momento de deixar seu comentário nos perfis sociais das marcas. Enquanto alguns
consumidores estão interessados em adquirir informações sobre os produtos, esse
tipo de consumidor simplesmente busca dar sua opinião sobre o produto que
comprou, sem se importa se esta é positiva ou negativa.
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de modificar opiniões e atitudes. O que distingue o influenciador digital é o seu
desempenho em três aspectos:
• Alcance;
• Relevância;
• Ressonância.
Esses três itens são fundamentais quando falamos de marketing de influência. Eles
auxiliam na identificação dos verdadeiros influenciadores digitais. Um usuário de rede
social, por exemplo, pode ter muitos seguidores (alcance), porém pode não existir
nenhum comentário ou discussão em suas páginas, ou seja, pouco engajamento
(ressonância), assim, não possuem grande importância (relevância) nos grupos que
participam. Possuir muitos seguidores não significa ter grande audiência.
Os nativos, formaram seus públicos nas próprias plataformas digitais e produzem seu
próprio conteúdo. Já as celebridades, tiveram sua influência solidificadas nas mídias
tradicionais e sua popularidade foi transportada para mídias digitais.
Além dos nativos, das celebridades e dos jornalistas devemos considerar também as
autoridades, que utilizam sua notoriedade para impulsionar sua influência nas redes
sociais digitais; e os ativistas, que são líderes em seus assuntos de atuação.
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4.5 SEO e SEM
O SEM é uma área que o SEO integra, são complementares dentro das estratégias de
marketing. As duas ferramentas combinam-se dentro da otimização do conteúdo e na
linguagem da página dentro das plataformas de busca. Para um retorno positivo, o
ideal é trabalhar as duas ferramentas juntas. O SEO atuando dentro do conteúdo em si
e o SEM capaz de visualizar a melhor estratégia de links patrocinados para que ambos
façam o conteúdo (seja ele qual for) ter impulso orgânico.
Dessa forma, o SEM está inserido em uma área do marketing, que visa as plataformas
de busca, enquanto o SEO são ações que melhoram os sites nos resultados dos
buscadores.
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Conclusão
Esse bloco foi dedicado às redes sociais e suas estratégias. O primeiro item abrange o
desenvolvimento do conteúdo das marcas nas redes sociais e a importância de sua
retransmissão (com ações de remarketing), mantendo o seu conteúdo em alta,
respondendo comentários e compartilhando o próprio conteúdo.
REFERÊNCIAS
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STRAUSS, J. E-Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
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5 MARKETING DE CONTEÚDO
• CROWDFUNDING E CROWDSOURCING;
• MARKETING INBOUND;
• PLANEJAMENTO E GESTÃO DE CONTEÚDO;
• WEBWRITING;
• TRANSMÍDIA STORYTELLING.
Criado por Tim O’Reilly, em 2003, o conceito de “Web 2.0” afirma que os usuários da
Internet tendem a se tornar cada vez mais colaboradores do ambiente em que
navegam. Assim, eles utilizam a Internet e contribuem com conteúdo on-line. Dessa
forma, diante desse contexto de colaboração e participação, surgiram os conceitos de
crowdfunding e crowdsourcing que, apesar da semelhança das palavras, são
diferentes.
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recursos financeiros através da contribuição de usuários da Internet, que apoiam a
ideia difundida pelo crowdfunding.
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O crowdsourcing segue a máxima que afirma “várias cabeças pensam melhor que
apenas uma”, portanto, reúne ideias e habilidades de diferentes pessoas na execução
de um trabalho. Dessa forma, a qualidade será a máxima, porém com o menor custo.
Por fim, é essencial mencionar que para iniciar um processo de produção colaborativa,
é necessário que as pessoas estejam conectadas em rede, trocando informações,
ideias e experiências. A produção colaborativa é um processo criativo coletivo,
composto por vários prestadores de serviço e ideias que se complementam, que pode
ser alterado por todos aqueles que participam dele.
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Um jogador on-line, por exemplo, que sinta dificuldade em jogar em seu computador,
mas que ainda não sabe a origem do problema, pode pesquisar na Web e descobrir
que está usando um teclado inapropriado para aquele jogo específico. Essa descoberta
pode ser feita por meio de vídeos, postagens em blogs, fóruns, etc., e, a partir dela, o
jogador procurará teclados melhores, que atendam suas necessidades. Se encontrar
uma loja digital que lhe forneça esse produto e o conduza pela jornada de compras,
serão altas as chances dele se tornar um consumidor daquela loja.
O Marketing chama essa jornada de compras de “Funil de Vendas”, que funciona como
uma estrutura que mapeia os objetivos de cada etapa da jornada, tornando possível
delinear medidas eficazes para atrair clientes em qualquer negócio na era digital. No
entanto, ainda assim, é necessário compreender que o público-alvo deve sempre ser
específico, sendo muito importante entendê-lo para que a estratégia criada seja
aprimorada e, consequentemente, ocasione o aumento nas vendas.
Atrair: Para essa ação, é necessário apresentar conteúdos relevantes nas redes sociais,
em blogs e sites, sendo fundamental o emprego de palavras-chave para ele seja
facilmente encontrado por sistemas de busca on-line. O objetivo é captar novos
clientes e despertar neles interesse pelo produto ou serviço anunciado,
transformando-os em visitantes.
Fechar: Significa transformar leads em clientes. Essa ação requer o uso de e-mails ou
outras ferramentas de relacionamento direto, além do atendimento off-line, para que
o cliente se sinta à vontade e confiante com a marca, acreditando que é ela sua melhor
escolha.
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Encantar: Esta etapa representa a transformação de um cliente em um divulgador, ou
seja, um cliente engajado, que compartilha as informações da marca e a indica em seu
ciclo social.
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5. Preservar: É necessário proteger o conteúdo de possíveis alterações ou perdas,
assegurando-se de que sejam realizados backups e armazenamentos;
6. Avaliar: O conteúdo deve ser auditado, verificando se ele ainda está atualizado
e se é de fácil acesso aos usuários. Caso se constate que o conteúdo é antigo e
não possui mais relevância, é preciso redefinir a estratégia de conteúdo e as
metas a serem alcançadas.
Por fim, é muito importante medir os resultados alcançados, o que pode ser feito por
meio da avaliação de engajamento do conteúdo, do tempo de permanência no site, do
ranking de pesquisas em sites de busca, etc.
5.4 Webwriting
A técnica de webwriting foi criada por volta de 1997, época em que a Internet
começou a ser difundida e popular, de modo que se tornou importante a produção de
conteúdo para Web de forma diferenciada e exclusiva. A atuação do webwriting é
ampla, podendo envolver diferentes aspectos da informação, qualidade de conteúdo,
SEO, gestão de conhecimento, etc.
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Em primeiro lugar, é importante perceber que a leitura de conteúdo na Internet é
diferente da leitura em jornais, livros e revistas, pois nela os olhos do leitor percorre
um determinado caminho, “escaneando” toda a página e buscando por palavras ou
imagens que lhe interessem. Assim, o internauta descarta tudo o que não for
estritamente relacionado àquilo que procura.
É dessa forma que o webwriting está presente nos vídeos que assistimos, nas
newsletters que recebemos, nos artigos que lemos em blogs e sites de conteúdo, etc.
Em resumo, ele está por toda a Web.
Portanto, para que uma marca capte clientes e aumente suas vendas, é preciso que
seu site e o conteúdo nele inserido sejam vistos pelas pessoas certas, ou seja, pessoas
interessadas no produto ou serviço ali vendido. Porém, é necessário que o site alcance
um grande número de clientes em potencial e a melhor maneira de fazer isso, como já
visto, é através da otimização dos mecanismos de busca de sites de pesquisa, como o
Google e similares.
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desenvolvido, atraindo cada vez mais clientes. De acordo com o site Ideia de
Marketing, o webwriting utiliza as seguintes estratégias:
• Atualizações regulares;
• Revisar sempre seus textos antes de publicar e, se possível, pedir para alguém
ler;
• Escrever em listas;
Com técnicas de webwriting bem aplicadas, a marca terá ótimos resultados em seu
website, fidelizando novos clientes por meio de informações e experiências, além de
aumentar suas vendas e resultados.
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5.5 Transmedia Storytelling
Atualmente, é possível afirmar que a tecnologia está disponível para grande parte da
população. O mesmo acontece com as marcas, pois todas têm acesso a ferramentas
tecnológicas capazes de potencializar sua imagem, seus produtos e serviços através de
sites, e-commerce, vídeos, mobile marketing, redes sociais, etc.
No entanto, muitas delas ainda não possuem uma estratégia que possibilite a
integração dos meios e das ações praticadas, de modo que nem sempre há harmonia
entre a publicidade on-line e off-line. É comum que o marketing seja focado na marca
e no produto, porém, é preciso se lembrar que os consumidores e possíveis clientes
também buscam experiências com as quais possam se identificar, sentindo-se parte da
história da marca e desenvolvendo uma relação de empatia com ela.
Essa história, contada com os recursos proporcionados pela tecnologia, permite que a
marca interaja com o público, tornando-se de fato relevante na vida de seus
consumidores. Os clientes, realmente ficam ligados à marca, tornam-se verdadeiros fãs
e, até criam conteúdos para as marcas que se identificam.
Uma boa estratégia de transmedia storytelling precisa cativar o público, fazer com que
as pessoas se sintam parte daquela história. É imprescindível, portanto, o uso de
diferentes meios de comunicação para divulgação da história, para que sua mensagem
seja levada ao máximo de pessoas possível, proporcionando uma experiência
diferenciada e marcante. A base da história deve ser sempre a emoção, os valores e a
humanidade. Seu centro já não é mais a marca, produto ou serviço anunciado, mas sim
o público, a vida. Este é um dos princípios do processo de storytelling.
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• Criar uma determinada comunidade em torno de uma causa;
Conclusão
60
Conhecemos também o Inbound Marketing, estratégia que visa atrair visitas aos sites e
redes sociais das marcas, captando possíveis clientes e mantendo-os interessados, nos
produtos ou serviços oferecidos, fidelizando os clientes e, sobretudo, garantindo que
os clientes indiquem a marca em seu círculo pessoal. Aprendemos que, com o objetivo
de promover ou aumentar as vendas, existem quatro ações metodológicas de Inbound
Marketing: atrair, converter, fechar e encantar.
Além disso, estudamos o planejamento e a gestão de conteúdo digital, que são ações
caracterizadas como planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, implantação,
preservação e avaliação do conteúdo de uma marca. Descobrimos que o ciclo de
gestão de conteúdo digital tem seis diferentes fases: planejar, desenvolver, gerenciar,
implantar, preservar e avaliar.
REFERÊNCIAS
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FONSECA, S. Webwriting: saiba o que é e como a técnica pode ajudar a posicionar seu
site na web. Ideia de Marketing, 6 mar. 2015. Disponível em:
<https://www.ideiademarketing.com.br/2015/03/06/webwriting-saiba-o-que-e-e-
como-a-tecnica-pode-ajudar-a-posicionar-seu-site-na-
web/?fbclid=IwAR3yvbXkiOLSs9QWeJrX5SSopv63-
oIniJ74XG6GccHGkCYEPAoAGLrI9Yo>. Acesso em: 10 jul. 2019.
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6 FERRAMENTAS DE MARKETING
Toda marca deve sempre buscar formas de divulgação que aumentem a consciência
dos seus produtos pelas pessoas. Dessa maneira, divulgar um produto por meio das
mídias sociais é uma estratégia bastante útil. Logo, uma ferramenta muito utilizada são
os anúncios nas mídias sociais, os Social Ads, que estão sendo, frequentemente,
adotados como forma de divulgação. Publicidades nas redes sociais aproximam e
criam laços entre produtor e consumidor.
A divulgação da marca nas mídias sociais segue uma mecânica própria, através de links
patrocinados que utilizam técnicas de SEO. Nesse contexto, os Social Ads são anúncios
publicitários feitos em plataformas de mídias digitais. Um anúncio publicitário desses
deve ter os seguintes objetivos:
63
• Subir a taxa de seguidores naquela plataforma;
• Melhorar a relação entre as publicações da marca e os usuários (engajamento);
• Lançar produtos e marcas novas;
• Alavancar as vendas.
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segmentados para usuários específicos, diferenciando o preço do anúncio conforme a
segmentação fica mais detalhada.
Mídia social específica para profissionais e corporações, dedicada aos usuários que
almejam aumentar seus contatos no mundo corporativo. A realização de campanhas
de anúncios nessa rede social funciona através da criação patrocinada de páginas
coorporativas, essas páginas pagam por serviços de impulsionamento e segmentação
de alcance das mensagens enviadas através da página da empresa.
Spotify
Rede social mobile destinada à divulgação de música. Os usuários dessa rede têm a
opção de acessa-la assinando um plano pago ou uma versão gratuita, porém limitada,
na qual estão inseridos os anúncios. Os anúncios são divulgados em diferentes
formatos: 30 segundos de anúncios a cada 15 minutos de música tocada; vídeos
patrocinados de 30 segundos que, após serem assistidos pelos usuários, disponibilizam
mais 30 minutos de músicas; e vídeos publicitários destinados a versão para
computador do aplicativo.
Waze
Os benefícios dos investimentos nas Sociais Ads são inúmeros, mas podemos destacar
alguns como, por exemplo, o aumento do tráfego dentro de um site ou página nas
mídias sociais, o conhecimento do próprio anunciante a respeito do seu investimento
em cada publicação (aumentando suas chances de impulsionamento) e a produção de
conteúdo especifico para determinados nichos que o anunciante deseja atingir. Todos
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os esforços de investimentos nos Sociais Ads acabam impulsionando também a força
das vendas, através de um trafego maior de usuários que acessam o conteúdo
produzido pela marca.
O alto nível de mensural dos Sociais Ads é uma das melhores características que
auxiliam nas estratégias de marketing digital. Analisando o trafego nos anúncios
publicados, cria-se um controle gerado pelas próprias plataformas, logo, ao analisar as
conversões dos acessos dos usuários em vendas efetivas, desenvolvem-se dados da
relação entre investimento e o retorno, denominados ROI (Return of Investment). Esse
relatório significa que anunciante saberá exatamente: o montante investido nos
anúncios; as visualizações e acessos de cada publicação; e quantas visitas foram
convertidas em vendas efetivas.
Anúncios em Social Ads é uma ótima ferramenta de marketing e deve ser levado em
consideração também a capacidade de fidelização que essa estratégia proporciona.
Todas as visitas recebidas por um canal digital, seja um site, blog, página de empresa
ou rede social, são chamadas de tráfego. A geração de tráfego em páginas da Web traz
mais visibilidade e relevância para a marca ou empresa. Nas redes sociais, esse tráfego
pode ser ainda mais importante, tendo em vista a grande quantidade de pessoas que
faz uso diariamente dessas redes. É necessário, para ter sucesso no tráfego nas redes
sociais, conhecer as técnicas de posicionamento (orgânicas e pagas), que auxiliam
neste processo.
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grande esforço para que sua marca seja sinônimo de qualidade, tornando-se a
primeira opção de seus consumidores.
Já no tráfego pago, os custos são mais elevados, pois ele consiste no pagamento por
anúncios nas redes sociais e em sites de pesquisa. Lembre-se que o anúncio deve ser
feito de forma constante, não bastando um único anúncio para trazer visibilidade à
marca. Assim, além de todos os gastos com a produção de conteúdo, também deve-se
investir em ferramentas de promoção dos anúncios em diversos locais, em variadas
redes, para alcançar o maior número de pessoas possíveis. A vantagem desse tipo de
tráfego é a rapidez com que os resultados atingem um grande número de pessoas.
Agora que já sabemos a diferença entre tráfego orgânico e tráfego pago, devemos
lembrar que as redes sociais são excelentes para chamar a atenção do público-alvo da
marca ou empresa. Isso porque elas reúnem milhões de usuários em sua plataforma e,
muitas vezes, o acesso constante às redes sociais já é parte essencial do dia a dia das
pessoas que navegam nelas por um tempo significativo, ficando assim mais vulneráveis
a informações ou anúncios presentes naquela plataforma.
O Facebook, por exemplo, conta com mais de 1,2 bilhões de perfis no mundo e,
justamente por isso, tornou-se uma ferramenta essencial nas estratégias de marketing
digital das marcas. Ainda assim, surpreendentemente, poucas empresas preocupam-se
em desenvolver estratégias reais de atuação nas redes sociais. Muitas delas, aliás,
limitam-se a criar perfis nas redes sociais e um cronograma de postagens apenas, pois
acreditam que já estão aplicando estratégias de tráfego orgânico e, assim, atraindo seu
público-alvo ou potenciais novos clientes.
Porém, o tráfego orgânico não é uma tarefa fácil e, como já vimos, gera custos com
investimentos maiores em produção de conteúdo. É necessário, assim, investimento
financeiro e o emprego de tempo para produzir conteúdo de qualidade, que seja
adequado aos objetivos da marca e direcionado ao seu público-alvo.
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que é capaz de atrair potenciais clientes para sua marca, e gerar mais tráfego orgânico
e, consequentemente, aumento das vendas.
Em geral, para aumentar o tráfego orgânico nas redes sociais é necessário, além de
uma aprofundada pesquisa do público-alvo da marca, seguir alguns passos, tais como:
Seguindo esses passos, é possível aumentar o tráfego orgânico nas redes sociais da
marca e trazer mais consumidores para os produtos ou serviços anunciados.
68
6.3 O uso do WhatsApp, Telegram e Messenger para o marketing
69
pode ser irritante para várias pessoas, logo, as ferramentas de mensagens
possibilitam que o consumidor não precise gastar minutos preciosos de seu dia
ao telefone com o SAC da empresa, nem mesmo necessite buscar no site da
marca, no meio de inúmeras informações, aquela que precisa no momento.
Dessa forma, a resposta está ao alcance das mãos do consumidor, em
aplicativos que ele usa regularmente em seu smartphone, que se tornaram
armas poderosas para suporte e atendimento ao cliente, de maneira prática, à
distância e com apenas um toque.
4. Vendas: É muito comum o emprego de aplicativos de mensagens nas vendas e,
inclusive, já existem inúmeras empresas que conectam seus sites com links de
venda diretamente em aplicativos, como o WhatsApp. Esse tipo de
comunicação simples, sem necessidade de resposta imediata, tem se tornado a
preferência de muitos consumidores, já que permite que o cliente entre em
contato direto com o vendedor ou representante da marca e tire todas as suas
dúvidas em relação ao serviço ou produto que pretende adquirir, sem, no
entanto, abrir mão de um certo distanciamento que permite ao consumidor a
liberdade de decidir pela compra na hora que achar melhor, sem precisar
tomar uma decisão naquele exato momento. Um aplicativo de mensagens
permite que o cliente negocie no seu próprio tempo, sem pressão ou ligações
indesejadas de vendedores.
5. Leads: Diversas marcas utilizam o Inbound Marketing, atraindo visitantes para
seu site, transformando-os em um lead ao conseguir que eles se inscrevam em
sua newsletter, por exemplo. Ainda assim, o e-mail não é o único canal de
comunicação com possíveis clientes em busca de informações, os aplicativos de
mensagens, também são ótimos na conversão de leads, pois permitem que o
cliente receba artigos, links, imagens, anúncios, informações de lançamentos,
etc., tornando as mensagens um modo de interagir e manter relacionamentos
com os consumidores. Portanto, é importante que a empresa não se prenda
unicamente aos métodos tradicionais, mas inove e forneça aos seus clientes
opções diversas e atualizadas.
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6. Ferramenta de interação: Os aplicativos de troca de mensagens também
podem ser considerados como redes sociais, visto que proporcionam interação
as pessoas. Portanto, as marcas podem utilizá-los a seu favor, aproximando-se
dos usuários e interagindo com eles de forma mais intimista, através de
atendimento personalizado ou da criação de grupos, que promovem o
compartilhamento de informações exclusivas e novidades aos usuários
participantes deles. Também é importante a troca de experiências, sendo
obrigação da marca sempre ouvir os consumidores, entender suas opiniões e
feedbacks, além de demonstrar o quanto eles são valorizados por ela,
aumentando, assim, a fidelidade à marca.
7. Divulgação: É muito importante utilizar as ferramentas de mensagens como
meios de divulgação de produtos e serviços da marca. Além disso, é possível
manter o consumidor atualizado quanto aos novos lançamentos, eventos e
promoções, mantendo a marca sempre no pensamento dos clientes. Porém,
deve-se ter cuidado para não tornar a divulgação invasiva, dominando a
privacidade do consumidor, realizando campanhas sem sua prévia solicitação.
O YouTube é uma das redes sociais mais famosas do mundo, o que a torna essencial
para o marketing. Sua presença é mundial e seus usuários passam muitas horas
assistindo os vídeos de seus canais favoritos. Por ser uma plataforma democrática,
com uma infinidade de conteúdos, reúne um público-alvo variado, com interesse em
diversas áreas. Por isso, todo produto ou serviço existente pode ser anunciado nessa
plataforma, pois o mesmo encontrará um público que se interesse por ele.
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Nessa plataforma é possível criar publicidade visual, que será visualizada pelos
espectadores antes da exibição do vídeo que pretendem, de fato, assistir. Em alguns
tipos de propaganda, o usuário pode pular o anúncio após 5 segundos de exibição, por
isso é muito importante ganhar a atenção do usuário da plataforma para que ele se
interesse pelo anúncio completo e não abandone seu conteúdo. Nesses casos, o
próprio Youtube recomenda anúncios com até 30 segundos de duração, que prendem
a atenção do espectador e o faz se interessar pela marca. Essa é, obviamente, uma
excelente oportunidade de criar e difundir conteúdo através de campanhas de vídeo
marketing com a audiência.
Banners Default: Não são anúncios em vídeos, mas ainda assim estão dentro da
plataforma. É o tipo de publicidade paga por clique, que podem aparecer durante a
reprodução de um vídeo ou no resultado das buscas realizadas pelo usuário.
Masthead: Os anúncios em formato Masthead são muito similares aos banners, porém
são exibidos na página inicial da plataforma. Por isso, têm grande destaque já que
todos os usuários, ao abrirem o Youtube para reproduzir vídeo, verão o anúncio.
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Justamente por isso, são destinados a empresas com orçamento mais elástico, que
estão dispostas a pagar mais pela visibilidade garantida. Entre os tipos de anúncio
Masthead, podemos destacar os Mains Pages, cujos anúncios são feitos na parte
superior do site, durante 24 horas; e o de Vídeo, que também possibilita a reserva da
parte superior da página inicial pelo período de 24 horas, entretanto, nesse formato o
vídeo do anúncio é reproduzido por aproximadamente 30 segundos e, para que o
usuário veja sem final, deve clicar no vídeo e continuar assistindo.
Além desses anúncios, outra estratégia interessante é criar um canal para a publicação
de vídeos da marca, com um conteúdo que fornece ao público informações acerca da
marca, produto ou serviço de divulgação. Isso permite que as ideias e conteúdos
compartilhados tenham maior tempo de duração e, caso a produção de conteúdo
consiga gerar vídeos informativos e dinâmicos, o público passará a vê-los como
verdadeiro entretenimento, e não apenas propaganda.
O termo Big Data deve ser visto, sobretudo, sob a perspectiva do desenvolvimento de
novas ferramentas, métricas e estratégias com a finalidade de desenvolver novas
ideias que agreguem valor ao empreendimento. Deve ser visto também como um
conjunto de dados capaz de trazer vantagens competitivas ao ambiente corporativo
desdobrando um leque de possibilidades no mundo dos negócios.
Ao adotar o Big Data dentro dos ambientes digitais das marcas é possível melhorar as
experiências dos usuários em relação ao conteúdo. A Big Data pode auxiliar em:
Simplificar o cadastro
Melhoramento da experiência
O Big Data monitora todo comportamento e a experiência dos usuários nas páginas da
Web, transmitindo dados de acesso e, até de tempo de permanência nas páginas.
Permitindo, assim, sugerir produtos visitados para compradores indecisos.
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Intensificar o relacionamento entre cliente e marca
Análise da concorrência
Conclusão
Além disso, também aprendemos sobre o tráfego nas redes sociais, bem como as
diferenças entre tráfego orgânico, aquele que é o próprio consumidor quem acessa as
páginas da marca nas redes sociais, e o tráfego pago, anúncios pagos pela marca em
diversas redes sociais, com o objetivo de atrair clientes, bem como as principais
vantagens e desvantagens de cada um.
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Também estudamos as vantagens trazidas pelos aplicativos de troca de mensagens,
como WhatsApp, Telegram e Messenger, no marketing digital. Descobrimos que esses
aplicativos são ferramentas importantes no contato com o consumidor, trazendo
aproximação e praticidade nas relações entre a marca e o cliente.
Por fim, estudamos o Big Data, cujos dados são capturados de diversos modos, por
meio de sensores, satélites, câmera, redes sociais, contas em bancos, etc. Trata-se,
como vimos, de enormes conjuntos de dados, que são desestruturados e uma
pequena parte sua é separada para análise, de acordo com os interesses da pesquisa.
REFERÊNCIAS
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