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Para elaborar uma petição inicial pelo procedimento comum, lembre-se de seguir o roteiro
do art. 319 do Código de Processo Civil. Em síntese, deve conter:
ANOTAÇÕES:
CONTESTAÇÃO
A contestação é a forma de defesa do Réu em um processo de conhecimento. Lembre-se do ônus
da impugnação específica, ou seja, todos os fatos e pedidos do Autor devem ser contestados pelo Réu
(art. 336 e 341, CPC), sob pena de presunção de veracidade dos fatos.
PRAZO: O prazo para contestação é de 15 dias úteis (art. 335, caput, c/ c 219, CPC), cuidado com
as hipóteses de prazo em dobro. Fique atento: se for peça processual, lembre-se de abrir um tópico
para demonstrar a tempestividade e indique também os art. 219, 224, 230 e 231 do CPC.
PEDIDOS: Não esqueça que na contestação o Réu deverá requerer a improcedência dos pedidos
formulados pelo Autor na petição inicial.
RECONVENÇÃO
A reconvenção ocorre quando o Réu se vale do mesmo processo para buscar não apenas a improcedência
do pedido do autor, mas uma pretensão, ou seja, um contra-ataque ao autor.
ATENÇÃO: a desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito
não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção (art. 343, §2º, do CPC).
Com o advento do Código de Processo de 2015, a reconvenção passa a ser alegada na própria
contestação, consoante previsão do art. 343, caput, do CPC. Mas atenção: o réu pode propor reconvenção
independentemente de oferecer contestação!
PROCESSO DE EXECUÇÃO
O título executivo deve representar uma obrigação líquida, certa e exigível! Verifique o rol dos títulos
executivos previstos no art. 784 do CPC e caso a peça processual seja uma ação de execução, observar o art.
798 do CPC, pois constam requisitos específicos!
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Meio adequado para defesa do executado na ação fundada em título executivo extrajudicial. Trata-se de
uma petição inicial que segue os requisitos do art. 319 do Código de Processo Civil e deve ser distribuída por
dependência aos autos da execução. Atenção para os art. 914 e seguintes do Código de Processo Civil.
PRAZO: os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do
art. 231 do CPC. OBSERVÇÃO: conforme previsão do §1º do art. 915 do Código de Processo Civil, fique atento:
quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do
respectivo comprovante de citação, SALVO no caso de cônjuges e de companheiros, quando será contado a
partir da juntada do último.
MATÉRIAS DE DEFESA DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO: fique ligado no art. 917 do CPC se a peça processual
for embargos à execução, pois ali estão elencadas as possíveis matérias de defesa!
EFEITO DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO: Em regra, os embargos à execução não terão efeito suspensivo,
contudo, poderá ser requerido se demonstrado os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde
que a execução já esteja garantida (art. 919, caput c/c §1º, do CPC).
FRAUDE À EXECUÇÃO
X
FRAUDE CONTRA CREDORES
FRAUDE À EXECUÇÃO: Caracterizada quando o devedor se desfaz de seu patrimônio após a ciência da
ação de execução ou após a averbação prevista no art. 828 do Código de Processo Civil. O pedido de
reconhecimento da fraude à execução é realizado através de petição nos próprios autos da ação de execução.
FRAUDE CONTRA CREDORES: É um defeito do negócio jurídico previsto no art. 158 a 165 do Código Civil.
A ação adequada para atacar a fraude contra credores é a Ação Pauliana / Ação revocatória.
ANOTAÇÕES:
RECURSO PREVISÃO LEGAL CABIMENTO OBSERVAÇÃO
ANOTAÇÕES:
RECURSO PREVISÃO LEGAL CABIMENTO OBSERVAÇÃO
ANOTAÇÕES:
DIREITO CIVIL – CONTRATOS
➢ Não pode ser objeto de contratação a herança de pessoa viva. Caso isso aconteça, o
contrato é nulo (e não anulável).
➢ Um contrato reputa-se celebrado no lugar onde ele foi proposto.
➢ Os dois lados da relação contratual podem estabelecer que querem desfazer o contrato: o
chamado distrato, que também é conhecido por resilição bilateral.
➢ Quando há inadimplemento, é possível que a parte lesada opte entre pedir a resolução do
contrato mais perdas e danos ou então pedir o cumprimento mais perdas e danos. No entanto,
caso o devedor já tenha cumprido grande parte do contrato, poderá ser aplicada a teoria do
adimplemento substancial, em que não é possível que seja pedida a resolução mais perdas e danos
e sim, somente, o cumprimento mais perdas e danos.
➢ A venda de ascendente para descendente será válida, desde que o cônjuge de quem
vendeu, bem como demais descendentes tenham expressamente consentido. Caso não tenha
havido o consentimento, a venda será passível de anulação. O prazo é de 2 anos, segundo o artigo
179 do CC.
➢ A doação pode ser revogada por duas razões: ingratidão do donatário e descumprimento
de encargo.
➢ O comodato é o empréstimo de uso de bens infungíveis. Não é transferida a propriedade
do bem para o comodatário. No caso de o comodatário não devolver o bem no prazo estipulado,
o comodante poderá ajuizar ação de reintegração de posse.
➢ Caso seja uma locação, a ação cabível para retomar o imóvel é despejo.
➢ O mútuo é o empréstimo de consumo de bens fungíveis. A propriedade do bem é
transferida para o mutuário.
➢ O contrato de empreitada pode ser somente de mão-de-obra (empreitada de lavor) ou de
mão-de-obra e materiais (empreitada global). Se ocorrer diminuição no preço da mão-de-obra ou
preço dos materiais, superior a 10% do contratado, poderá o dono da obra, pedir uma redução de
preço ao empreiteiro.
➢ No contrato de mandato é possível que o mandatário seja alguém entre 16 e 18 anos, ou
seja, relativamente incapaz. Seria uma exceção, prevista no artigo 666 do CC, que traz tal
possibilidade.
➢ Contrato de seguro: Algumas súmulas importantes:
ANOTAÇÕES:
DIREITO CIVIL - PARTE GERAL
RELACIONANDO COM A REGRA PROCESSUAL: O art. 71 do CPC/15 dispõe que o incapaz será
representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
b) Emancipação judicial: É a emancipação concedida pelo juiz nos casos em que o menor está sob
tutela, sendo ouvido o tutor, se o menos contar com 16 anos completos. A emancipação judicial
também pode ser utilizada no caso de divergência entre os genitores no tocante à emancipação.
Necessidade de Registro no Cartório de Registro Civil.
c) Emancipação legal: Advém da disposição legal. Trata-se dos casos previstos nos incisos II, III, IV
e V do art. 5º do Código Civil.
ANOTAÇÕES:
DEFEITOS DOS NEGÓCIOS
JURÍDICOS
ERRO: a própria pessoa se engana. Previsão legal: art. 138 a 144 do Código Civil.
DOLO: é provocado por terceiro e não pelo sujeito enganado. Trata-se de um artifício malicioso pelo
qual uma das partes, visando prejudicar o outro, induz-lhe a celebração do negócio jurídico. Previsão
legal: 145 a 150 do Código Civil.
COAÇÃO: pressão física ou moral exercida sobre o negociante obrigando-o a assumir uma obrigação
que não deseja. A coação física gera a nulidade do negócio jurídica, enquanto a coação moral ou
psicológica gera a anulabilidade do negócio jurídico. Previsão legal: 151 a 155 do Código Civil.
ESTADO DE PERIGO: situação de perigo conhecida pela parte (elemento subjetivo) + onerosidade
excessiva (elemento objetivo). O negócio jurídico eivado pelo estado de perigo é anulável (art. 171, II +
178, II do Código Civil). Fundamento legal: art. 156 do Código Civil.
FRAUDE A CREDORES: devedor que desfalca o patrimônio com intenção de prejudicar os credores.
Art. 158 = quando o devedor praticar atos de disposição gratuita ou remissão de dívidas e tornar-se
insolvente.
REGIME DE BENS
Regime de comunhão parcial de bens – Regime legal dispositivo: não havendo convenção de
regime, ou sendo nula ou ineficaz, aplica-se o regime de comunhão parcial de bens, na forma do art.
1.640 do Código Civil. Regra: não exige pacto antenupcial. Atentar às incomunicabilidades neste regime
– art. 1.659, Código Civil.
Separação obrigatória de bens – Regime legal obrigatório: esse regime de bens não exige pacto
antenupcial pois é uma imposição legal, na forma do art. 1.641 do Código Civil. É aplicável às pessoas
que contraírem casamento com a inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento,
aos maiores de 70 anos e àqueles que dependerem de suprimento ou autorização judicial para casar.
ATENÇÃO: Exigência de outorga uxória (da esposa) ou marital (do marido) - EXCETO no regime
de separação absoluta de bens (art. 1.647 do CC): a) Alienar ou gravar de ônus reais bens móveis;
b) Pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; c) prestar fiança ou aval; d) fazer
doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
ANOTAÇÕES:
BEM DE FAMÍLIA
ALIMENTOS
Observar Lei nº 5.478/68 + art. 1.694 a 1.710 do CC
Características: personalíssimo, recíproco, periódico, incessível, irrenunciável, imprescritível,
impenhorável, incompensável e irrestituível.
ATENÇÃO: O prazo para executar alimentos já fixados é de dois anos, contudo, CUIDADO: art.
198, I, do CC: não corre prescrição contra o absolutamente incapaz. Art. 197, II, do CC: Não corre
prescrição entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar.
RENÚNCIA DA HERANÇA
ANOTAÇÕES:
CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR
CONFIGURAÇÃO DA RELAÇÃO DE CONSUMO
Ao solucionar uma questão da prova de 2ª Fase em Direito Civil, a primeira medida é identificar
se trata-se ou não de uma relação de consumo. Configurando uma relação de consumo, o Código
de Defesa do Consumidor deve ser aplicado prioritariamente. A relação será de consumo quando
presentes um fornecedor e um consumidor (ou equiparado).
As pessoas jurídicas e os profissionais (que adquirem para produzir outros produtos ou serviços)
não se enquadram perfeitamente no conceito de “destinatárias finais”, pois embora utilizem os
produtos ou serviços, os incorporam aos produtos e serviços que fornecem (economicamente não
há uma destinação final). A jurisprudência atualmente consolidada afirma que se essas pessoas
jurídicas ou profissionais forem vulneráveis (principalmente quando estão utilizando produtos e
serviços fora da sua área de atuação – atividade meio) podem ser equiparadas a consumidoras.
A Lei também determinou algumas EQUIPARAÇÕES: art. 2º, parágrafo único, do CDC (coletividade de
pessoas); art. 17 do CDC (vítimas dos acidentes de consumo) e art. 29 do CDC (vítimas de práticas
comerciais).
DISTINÇÃO ENTRE VÍCIO E FATO
FATOS DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS correspondem aos danos causados aos consumidores
ou equiparados em decorrência de defeitos nesses produtos ou serviços. São aquelas situações
que comprometem a segurança do consumidor (física, psíquica ou patrimonial). O prejuízo
extrapola o valor do próprio produto ou serviço defeituoso.
A pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prescreve
em cinco anos (art. 27 do CDC).
ANOTAÇÕES:
GARANTIA NO DIREITO DO CONSUMIDOR
GARANTIA LEGAL: Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de
termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
Como o artigo não menciona prazo, a jurisprudência mais recente tem utilizado uma
expectativa mínima de durabilidade.
Dessa forma, se o produto apresenta um problema, sem que o consumidor tenha dado causa
a ele, em um período no qual ele ainda deveria funcionar plenamente (considerando uma
expectativa legítima de durabilidade), presume-se vício oculto: Art. 26, § 3°, do CDC: “Tratando-se
de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito”.
Assim, a partir da constatação do vício, considerando um produto durável, o consumidor tem
até 90 dia para reclamar (art. 26, CDC).
GARANTIA CONTRATUAL: É aquela "de fábrica" que é uma liberalidade do fornecedor. Quando
você vai na loja o vendedor diz "essa TV tem um ano de garantia". É a garantia que consta em um
"termo de garantia" e o fornecedor estipula os limites dela.
GARANTIA ESTENDIDA: É um seguro, que o consumidor pode ou não contratar. Se ele quiser
uma garantia especial, paga o valor estipulado e recebe o prazo correspondente de garantia. O
CDC não menciona a garantia estendida. O consumidor deve ser informado amplamente sobre
essa garantia.
GARANTIA CONTRATUAL COMPLEMENTAR À LEGAL: Art. 50. A garantia contratual é
complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Inexiste consenso doutrinário sobre a identificação precisa e/ou denominação dos elementos
ou pressupostos da responsabilidade civil. No entanto, é inquestionável para qualquer teoria
doutrinária que a responsabilidade civil não prescinde de dano, nexo de causalidade e
ato/fato/atividade relacionado(a) ao causador ou responsável. Doutrinadores contemporâneos,
mais atentos a crescente incidência de atividades de risco e da consequente responsabilização
objetiva, inserem o requisito culpa como elemento apenas da responsabilidade subjetiva.
A partir de tais pressupostos podemos definir como ato ilícito em sentido amplo aquele
contrário à lei ou ao direito (causar dano injusto a outra pessoa); já o dano é o prejuízo (moral ou
material – coletivo ou individual, estético ou a perda de uma chance) experimentado pela vítima;
nexo de causalidade é o vínculo lógico entre determinada conduta antijurídica do agente e o dano
experimentado pela vítima; por fim, a culpabilidade é um juízo de censura à conduta do agente,
de reprovabilidade pelo direito, decorrente de dolo, negligência, imprudência ou imperícia.
A responsabilização objetiva tem os mesmos pressupostos, exceto a culpabilidade. Diz-se que
a responsabilidade objetiva se dá independentemente de culpa.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
O ato ilícito em sentido estrito, que irá fundamentar a responsabilidade subjetiva, encontra-se
definido no art. 186 do CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Comece sua análise pelo art. 927 do Código Civil. O caput remete ao art. 186 do CC (que
menciona culpa) e trata da responsabilidade subjetiva. O parágrafo único afirma que a
responsabilidade se dará independentemente de culpa quando a lei determinar ou quando a
atividade for de risco (responsabilidade objetiva). Assim você já identifica a responsabilidade
subjetiva por exclusão: Quando a lei não determinar que ela é objetiva ou quando não se tratar de
atividade de risco, será subjetiva.
Se a pergunta for sobre o direito das obrigações ou contratos, verifique o artigo
correspondente. Nesses temas o CC faz referência a exigência ou não de culpa, como nos artigos
239 e 667, por exemplo.
Se for sobre negócios jurídicos disciplinados por lei específica, olhe o que diz a lei (como o
direito do consumidor, por exemplo).
Os artigos do título "responsabilidade civil" também esclarecem diversas situações (é mais
provável que as perguntas sobre responsabilidade sejam sobre eles). Os artigos 929, 930, 931, 933,
936, 937 e 938 do CC tratam da responsabilidade objetiva.
SÚMULA 403: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
DIREITO CIVIL - OBRIGAÇÕES
Sujeito passivo: é aquele que deve cumprir a obrigação, pois assume o dever. É o
devedor.
Quanto ao objeto imediato (prestação) a obrigação pode ser positiva (dar ou fazer)
ou negativa (não fazer).
POSITIVAS
FUNGÍVEL
OBRIGAÇÕES FAZER
INFUNGÍVEL
PERDA TOTAL
As obrigações também podem ser extintas sem que ocorra o pagamento. São
formas de extinção das obrigações sem pagamento:
Novação: quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e
substituir a anterior; quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o
credor; quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo,
ficando o devedor quite com este;
Inadimplemento obrigacional
Inadimplemento relativo ou parcial Quando há o descumprimento parcial
(mora ou atraso) da obrigação (que ainda pode ser
cumprida).
ANOTAÇÕES:
Cláusula penal e das Arras
MULTA CONTRATUAL/PENA
CLÁUSULA PENAL
CONVENCIONAL
INADIMPLEMENTO
INADIMPLEMENTO TOTAL
PARCIAL MORA
ANOTAÇÕES:
EFEITOS DA POSSE
Ações Possessórias (mais conhecido dos efeitos da posse) – Possuidores diretos e indiretos
podem ajuizar as ações. As regras do processamento das ações são reguladas pelo CPC.
Detentor não tem legitimidade para ajuizamento das ações;
➢ Perda - esbulho: Ação de Reintegração de Posse;
➢ Incômodo/moléstia – Turbação: Ação de Manutenção de Posse;
➢ Ameaça: Interdito proibitório.
*Art. 1.214 do CC – Boa-fé: tem direito aos frutos percebidos e as despesas de produção e
custeio.
*Art. 1.216 do CC – Má-fé: Tem direito as despesas de produção e custeio. Os frutos produzidos
e pendentes devem ser restituídos ao proprietário.
*Art. 1.217 do CC – Boa-fé: possuidor não responde pelo perecimento ou deterioração, se não
deu causa;
*Art. 1.218 do CC - Má-fé: responde pelo perecimento ou deterioração ainda que acidentais,
salvo se comprovar que o fato ocorreria mesmo na posse do reivindicante.
Benfeitorias (vide Art. 96 do Código Civil, que traz classificação das benfeitorias em necessárias,
úteis e voluptuárias):
1.219: Boa-fé: retenção pelas benfeitorias necessárias e úteis e pode levantar as voluptuárias,
se não estragarem o bem.
1.220: Má-fé: Somente indenização pelas necessárias. Não tem direito à retenção.
ANOTAÇÕES: