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CONVERSOR FLYBACK
MONTES CLAROS – MG
2020
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Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................ 3
2.1 PWM – MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO .............................................................. 3
2.2 CONVERSORES CC/CC ISOLADOS ........................................................................................ 4
2.3 FLYBACK .................................................................................................................................... 5
3 MONTAGEM E SIMULAÇÃO .......................................................................................................... 6
3.1 SIMULAÇÃO FLYBACK ......................................................................................................... 10
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 15
5 REFERENCIAS ................................................................................................................................. 17
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1 INTRODUÇÃO
O circuito Flyback pode ser a topologia de escolha de baixo custo onde as tensões de
saída são de uma fonte de alimentação eficiente. As aplicações de consumo típicas desses
conversores incluem televisão e produtos relacionados, como decodificadores set-top
(receptores), carregadores de celulares e fontes chaveadas. As vantagens de se utilizar um
conversor flyback e a sua eficiência e facilidade de adicionar tensões de saída sem usar muito
espaço ou custo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PWM – MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO
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Uma vantagem de se utilizar PWM, é o fato de que o sinal permanece digital em todo
percurso, desde o processador até o circuito controlado, sendo assim, nenhuma conversão de
sinal é necessária.
Na imagem acima, podemos notar que o circuito fica fechado 50% e aberto 50% do
tempo, e assim, podemos variar o tempo em que a chave fica aberta ou fechada, alterando a
largura do pulso. O tempo em que o sinal está em nível lógico alto, é chamado de Duty Cycle
ou Ciclo Ativo.
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existe isolamento galvânico entre os terminais de entrada e
saída.” (MENDONÇA, 2017, p.25).
2.3 FLYBACK
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Na figura 2, podemos ver que o conversor flyback, tem a presença de um transformador,
de um semicondutor, para realizar a comutação no circuito e a presença de um retificador de
meia onda. O interessante é que sempre no conversor flyback, utiliza um retificador de meia
onda invés de onda completa.
3 MONTAGEM E SIMULAÇÃO
Para realizar a montagem e simulação do flyback, utilizamos o software PSIM, que tem
como finalidade simular circuitos eletrônicos, sejam eles de potência ou não.
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Figura 3: Área de trabalho PSIM
• Transformador
• Capacitor
• Resistor
• Diodo
• Amplificador na configuração comparador
• Mosfet
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Figura 4 : Conversor flyback
Podemos notar que na figura à presença de dois conversores flyback. O primeiro circuito
representa o flyback de uma única saída. Já o segundo apresenta o flyback de múltiplas saídas.
A diferença entre eles é que no segundo circuito, pode-se ter várias tensões saindo do secundário
do transformador, sejam tensões positivas ou negativas.
Podemos notar que os dois circuitos tem um o circuito snubber, que server para proteger
o circuito contra picos indesejáveis.
Para gerar o sinal PWM, utilizamos um amplificador comparador, onde ele compara
uma onda dente de serra com uma onda continua. Como mostrado na figura seguinte:
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Figura 5 : Forma de onda do amplificador comparador.
Podemos ver que na figura acima, o sinal PWM formado, com amplitude de 1, e um
Duty cicle de 50% ou 0.5. A frequência aplicada na fonte geradora dente de serra é uma
frequência de 100 kHz.
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Esse sinal PWM é aplicado no mosfet, para realizar o chaveamento.
Neste tópico será apresentado as formas de ondas do flyback de uma única saída.
D N2
Vo = x x Vin
1 − D N1
Onde:
• VO = Tensão de saída
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• D = Razão cíclica
• N2=Espiras do secundário
• N1= Espiras do Primário
VM
D=
VP
Onde:
0.5
D= = 0.5
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Achando assim uma razão cíclica de 0.5. Após achar a razão cíclica, foi realizado o
cálculo para achar a tensão de saída. Como mostra o cálculo a seguir:
0.5 8
Vo = x x 100 = 8 V
1 − 0.5 100
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Na figura 8, podemos notar que na saída a uma tensão aproximada de 8V, isso ocorre
pois como estamos utilizando um transformador, a perdas nele por causa do seu indutor
acoplado. Fazendo assim não ter 8 V corretor. Podemos ter perdas também no diodo.
Na figura 9, vemos a tensão encima do mosfet. Notamos que a tensão apresentada nela
é de 200V, isso ocorre pois é a tensão de entrada mais a tensão de saída refletida, que é quando
o diodo entra em condução e o mosfet em bloqueio. Podemos comprovar isso pela seguinte
fórmula:
Vo
VM = Vi +
n
Onde:
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Vm = 100 + ( ) = 200𝑉
0.08
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O resultado deu 200V, como mostrado na simulação.
A análise do flyback de múltiplas saídas é a mesma do de uma saída única. Onde, quando
o mosfet está em saturação, não a corrente passando nos diodos presentes no secundário do
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transformador, assim, quando o mosfet começa a entrar em corte, os diodos começam a
conduzir corrente e assim chegando na carga.
D N2
Vo1 = x x Vin
1 − D N1
D N3
Vo2 = x x Vin
1 − D N1
0.5 8
Vo1 = x x 100 = 8V
1 − 0.5 100
Tensão no terciário:
0.5 9
Vo2 = x x 100 = 9V
1 − 0.5 100
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Descobrindo assim 9V na saída do terciário. Esses resultados podemos observar na
figura a seguir.
Podemos observar, que também a uma perda no circuito, e essa perda pode ser maior,
por está usando um transformador com mais saídas.
4 CONCLUSÃO
De modo geral, os resultados mostrados foram satisfatórios, onde podemos observar que
os cálculos apresentados junto com a simulação se mostraram coerente.
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Contudo, o trabalho foi importante para aplicar os conceitos aprendidos durante o
semestre e assim poder realizar os cálculos e analises dos gráficos corretamente.
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5 REFERENCIAS
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