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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Departamento de Física

Professor: Wilton

- MEDIDAS DE TEMPO -

ALUNO: LUCA LOPES MARQUES


MATRÍCULA: 119110335
Campina Grande-PB

1. INTRODUÇÃO

Neste relatório é sobre o experimento, que foi realizado no dia 30 de agosto de 2019, de
Medidas de Tempo, ministrado pela professor Wilton.

1.1 OBJETIVO

Este experimento teve como finalidade determinar o tempo de reação de um aluno e a


incerteza a ser calculada na medição de um intervalo de tempo feita por ele, pois o mesmo sofre
variação de acordo a velocidade de reação do mesmo.

1.2 MATERIAL UTILIZADO

 Corpo Básico (1),


 Armadores (2,1),
 Esfera com gancho (2.2),
 Escala Milimetrada Complementar (2.5),
 Cronômetro (2.21),
 Régua Milimetrada (2.27)
 Cordão.
1.3 MONTAGEM

2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

2.1. PROCEDIMENTOS

Os experimentos foram feitos em dupla, em duas partes, uma para cada experimento. Na
primeira parte do experimento utilizou-se o corpo básico, no qual uma esfera com gancho já se
encontrava amarrado com um cordão no gancho da esfera, formando assim, um pêndulo. Estava
pendurado no gancho central da lingueta graduada.
Deu-se um pequeno impulso na esfera, de forma que o pêndulo oscilasse. O impulso foi
de tal modo que o centro da esfera não deslocasse muito rapidamente e facilitar a medição do
tempo.
Mediu-se o intervalo de tempo gasto para que a esfera completasse dez oscilações. O
colega repetiu esse passo e anotou-se a medida feita por ele na tabela. Repetiu-se o processo, até
preencher as tabelas duas tabelas.
Na segunda parte, tivemos calculado o tempo de reação individual, da seguinte forma,
um colega segura a extremidade superior da régua na posição vertical, enquanto o outro
posicionou os seus dedos no valor inicial da régua.
O primeiro aluno deve soltar a régua, sem nenhum prévio aviso, e o outro deve segurar a
régua fechando os dedos, assim que ver a régua sendo solta.
Observou-se em que local segurou o aluno e anotou a distância, que a régua percorreu na
queda, na tabela I-A. Depois, trocasse de função com o seu colega e realiza novas medições,
escritas na tabela I-B.

2.2. DADOS E TABELAS

Dados coletados:

TABELA I-A (distâncias de queda)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S  cm  18,0 16,0 16,5 15,5 13,0 19,5 26,5 14,5 7,0 21,0

TABELA I-B (distâncias de queda para o outro aluno)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S  cm  11,5 12,0 5,0 10,0 13,0 20,0 16,0 12,0 16,0 16,0

TABELA II-A (Intervalo de tempo)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t  s  16,34 16,20 16,32 16,16 16,07 16,28 16,27 16,30 16,21 16,35

TABELA II-B (Intervalo de tempo para o outro aluno)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t  s  16,32 16,11 16,13 16,19 16,29 16,35 16,25 16,31 16,40 16,28
2.3. ANÁLISE

A partir dos dados da tabela I, calculou-se os tempos de queda da régua. Desprezando a


resistência do ar, o movimento é dado por S = 1/2gt^2. Anotando os resultados nas tabelas III.

Sendo o valor de g  9,81 m s 2 .

TABELA III-A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S  cm  18,0 16,0 16,5 15,5 13,0 19,5 26,5 14,5 7,0 21,0
t  s  1,92 1,81 1,83 1,78 1,63 1,99 2,32 1,72 1,19 2,06

TABELA III-B (para o colega)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S  cm  11,5 12,0 5,0 10,0 13,0 20,0 16,0 12,0 16,0 16,0
t  s  1,53 1,56 1,00 1,42 1,63 2,01 1,81 1,56 1,81 1,81

Utilizou-se a tabela III-A para calcular o valor médio dos tempos de queda da régua. Esse
tempo representa a média que gastou-se para reagir. Repetiu-se o cálculo para a tabela III-B.
Para a tabela III-A, tempo de reação de: t = 1.825s.
Para a tabela III-B, tempo de reação de: t = 1.614s.
Fez-se o tratamento estatístico para cada conjunto de intervalos de tempo anotando nas
tabelas II. Em cada caso, escreveu-se o valor médio e o correspondente desvio padrão da média:

t  t  tm
Para a tabela II-A, foi encontrado um valor médio da distância da régua percorrido e o
correspondente desvio padrão de: 16,250 +- 0,026.
Para a tabela II-B, foi encontrado um valor médio da distância da régua percorrido e o
correspondente desvio padrão de: 16,263 +- 0,028.
3. CONCLUSÃO

Não necessariamente o tempo de reação deve ser igual ao desvio padrão da média do
tempo do pêndulo, pois esse desvio acaba por levar em conta tanto a diferença do próprio tempo
de reação, assim como a variação que o pêndulo tem pra completar as 10 repetições, ou seja o
tempo de reação médio está basicamente incluso no valor anotado na tabela II.

É extremamente importante o tempo de reação individual em muitas situações cotidianas,


a exemplo ao se frear um carro, se a pessoa demorar muito acabara por sofrer um acidente, nesse
caso o tempo de reação de todos envolvidos no trânsito em si é importante para evitar acidentes,
como ao ver um sinal, se a pessoa demorar para parar quando o sinal ficar vermelho,
provavelmente resultara em uma batida.

Ao medir um intervalo de tempo de mesma ordem se faz fundamental, pois como tem a
mesma ordem essa diferença de tempo acaba por implicar na perda da confiabilidade da medida.
Mas para um intervalo de tempo grande, não haverá uma perda tão significativa no resultado final
da medida, pois ambos possuem valores muito distintos.

Devesse levar em consideração o tempo de reação de cada pessoa, calculado com mais
medições que anteriormente, e aumentar o número de medições do pêndulo, assim subtraindo o
tempo de reação médio com o tempo de oscilação do pêndulo médio e calculando o desvio do
mesmo também.

Caso fosse realizada uma única leitura, o valor médio seria a única medida e o desvio
padrão médio teria que ser estimulado, ou seja sem nenhuma precisão, caso sejam feitas várias
leituras, devesse realizar os cálculos normalmente, o valor médio seria calculado pelo somatório
das medidas divido pelos números de medidas e o desvio padrão seria pelo somatório dos
quadrados do delta, sendo delta valor da medida menos o valor médio, dividido pelo número de
medidas.
Conclui-se que pessoas distintas encontram valores distintos, por este motivo, para uma
exatidão maior dos resultados obtidos, é necessário realizar um maior número possível de
leituras, e o tratamento das leituras das mesmas.

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