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Direito Empresarial

Prof.ª Me. Letícia Sandri


Disciplina: Direito Empresarial
Prof.ª: Letícia Sandri

Estabelecimento Empresarial. Natureza. Elementos. Proteção do


Estabelecimento.

• Aprofundar conhecimento sobre operação de uma sociedade empresária.


• Complexo de bens, materiais e imateriais, que constituem o instrumento utilizado pelo
empresário para a exploração de determinada atividade empresarial.
• Elementos: imóveis, ponto empresarial, aviamento, clientela.
• Proteção do Estabelecimento (ponto empresarial).
Conceito de Estabelecimento Empresarial

▪ Complexo de bens, materiais e imateriais, que constituem o instrumento utilizado pelo comerciante
[hoje empresário] para a exploração de determinada atividade mercantil [hoje empresarial]
- Oscar Barreto Filho –

▪ Todo o conjunto de bens, materiais ou imateriais, que o empresário utiliza no exercício de sua
atividade.
▪ Art. 1.142 do CC/2002.
Neste sentido, a seguinte decisão do STJ:

“[...] 3. O "estabelecimento comercial" é composto por patrimônio material e imaterial, constituindo exemplos do
primeiro os bens corpóreos essenciais à exploração comercial, como mobiliários, utensílios e automóveis, e, do
segundo, os bens e direitos industriais, como patente, nome empresarial, marca registrada, desenho industrial e o
ponto”.

- STJ. Resp. 633.179/MT, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, j. 02.12.2010, Dje 01.02.2011 -
Estabelecimento Empresarial

▪ Local em que o empresário exerce suas atividades – ponto de negócio – é apenas um dos elementos que
compõem o estabelecimento empresarial, o qual é composto também de outros bens materiais –
equipamentos, máquinas, etc. -, e até mesmo de bens imateriais – marca, patente de invenção, etc. –

▪ Estabelecimento não se confunde com empresa (que corresponde a uma atividade).


▪ Estabelecimento não se confunde com empresário (pessoa física ou jurídica que explora esta atividade
empresarial).

▪ Conceitos não se confundem mas se inter-relacionam, uma vez que o estabelecimento, como complexo de
bens usado pelo empresário no exercício da sua atividade econômica, representa a projeção patrimonial da
empresa ou o organismo técnico-econômico mediante o qual o empresário atua.
Estabelecimento Empresarial

▪ Estabelecimento empresarial não pode ser confundido com patrimônio do empresário.

• Patrimônio do empresário é todo o conjunto de bens, direitos, ações, posse e tudo o mais que pertença a
uma pessoa física ou jurídica e seja suscetível de apreciação econômica.

• Bens componentes do estabelecimento empresarial: imprescindível que o bem, seja material ou


imaterial, guarde um liame com o exercício da atividade-fim do empresário. Bens ligados ao exercício
da atividade.

• O estabelecimento pode ser visto, portanto, como um patrimônio de afetação.

• Ex.: sociedade/sede recreativa/patrimônio da sociedade mas não integra o estabelecimento empresarial.


Estabelecimento Empresarial

▪ Art. 1.142 CC/2002. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício
da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

▪ Dois elementos relevantes na noção de estabelecimento:


1) Complexo de bens
2) Organização

▪ Conjunto de bens que compõem o estabelecimento, dotado de organização – constituem um todo


articulado, organizado, conexo. É essa organização que o empresário confere aos bens componentes
do estabelecimento que vai fazer com que este, na qualidade de complexo de bens, se diferencie
sobremaneira dos bens individualmente considerados.
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Instalações

Equipamentos
Bens Corpóreos
Veículos

Etc
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Marcas

Patentes
Bens Incorpóreos
Direitos

Ponto
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Natureza Jurídica do Estabelecimento


Empresarial

▪ Teorias Universalistas – por Oscar Barreto ❖Universalidade: Conjunto de elementos que, quando
Filho – Direito estrangeiros diversas teorias. reunidos, podem ser concebidos como coisa unitária, ou seja,
algo novo e distinto que não representa a mera junção dos
▪ Consideram o estabelecimento empresarial elementos componentes.
uma universalidade, mas se dividem entre a
sua caracterização como uma universalidade Universalidade de direito: reunião dos bens que a
de direito ou como uma universalidade de compõem é determinada pela lei (ex.: massa falida,
fato. espólio).

Universalidade de fato: reunião dos bens que a


compõem é determinada por um ato de vontade (ex.:
biblioteca, rebanho).
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Natureza Jurídica do Estabelecimento Empresarial

▪ A doutrina brasileira majoritária, seguindo as ideias ▪ O que dá origem ao estabelecimento


suscitadas pela doutrina italiana sobre o tema, sempre empresarial, na qualidade universalidade, é a
considerou o estabelecimento empresarial uma vontade do empresário, que organiza os
universalidade de fato, uma vez que os elementos diversos elementos que o compõem com a
que o compõem formam uma coisa unitária finalidade de exercer uma determinada
exclusivamente em razão da destinação que o economia.
empresário lhes dá, e não em virtude de disposição de
lei. ▪ Por ser um complexo de bens organizado pelo
empresário, ele não compreende os contratos,
▪ Força da disposição do CC/2002 – Art. 1.142. os créditos e as dívidas #distinção.
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O Contrato de Trespasse
▪ Análise da negociação do estabelecimento de forma
unitária – TRESPASSE – contrato oneroso de
▪ CC/2002 – preocupação com os efeitos transferência do estabelecimento empresarial.
obrigacionais decorrentes das negociações que
envolvam o estabelecimento. ▪ Diz-se que ocorre o trespasse quando o
estabelecimento deixa de fazer parte da propriedade
▪ Art. 1.143 CC/2002 – possibilidade de o de um empresário e passa para a propriedade de outro
estabelecimento ser negociado como um todo (contrato de compra e venda do estabelecimento
unitário, ou seja, universalidade de fato. empresarial). Tal operação, caso realizada sem a
devida atenção ao processo legal, tem o potencial de
gerar dívidas e até processos falimentares. Sendo que
▪ Art. 90 CC/2002. os maiores cuidados devem ser tomados em assuntos
relacionados aos direitos empresarial, tributário e
trabalhista.
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▪ No trespasse há a alienação do estabelecimento empresarial por inteiro, diferenciando-se nesse ponto do


contrato de cessão de cotas, pois neste realiza-se a transferência (compra e venda) de cotas sociais,
transferindo o direito de ser sócio de uma sociedade.

▪ O contrato de trespasse produzirá efeitos entre as partes (alienante e adquirente) mesmo que não seja
averbado na junta comercial, contudo para que venha a produzir efeitos perante terceiros deverá ser
averbado na Junta Comercial e publicado na imprensa oficial, conforme disciplina o art. 1.144 do CC/2002

Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só
produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade
empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
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❑ Sucessão Empresarial
▪ Art. 1.145 CC/2002 – ao alienante compete pagar
todas as suas dívidas perante seus credores ou
▪ Art. 1.146 CC/2002 – trata da chamada “sucessão
deverá obter o consentimento destes, o qual poderá
ser expresso ou tácito. empresarial”

• Notificação dos credores para que se manifestem em


30 (trinta) dias acerca da sua intenção de alienar o • O Adquirente do estabelecimento empresarial responde
estabelecimento. Transcorrido in albis – pelas dívidas existentes – contraídas pelo alienante –
consentimento dos credores será tácito.
desde que regularmente contabilizadas, isto é, constantes

• Trespasse irregular pode ensejar o pedido e da escrituração regular do alienante, pois foram estas as
decretação da “quebra” do empresário – art. 94, inciso dívidas de que o adquirente teve conhecimento quando da
II, alínea “c” da Lei de falência – Lei 11.101/05.
efetivação do negócio, normalmente precedido de
procedimento denominado “due diligence”
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• Embora o adquirente assuma essas dívidas contabilizadas, o alienante fica SOLIDARIAMENTE responsável
por elas durante o prazo de 01 (um) ano. Contagem, a depender do vencimento da dívida: dívida já vencida (a
contar da publicação do trespasse – art. 1.144 CC/2002); dívida vincenda (o prazo é contado de seu
vencimento).

• Dívidas negociais do empresário, decorrentes • Dívidas tributárias ou dívidas trabalhistas,


das suas relações travadas em consequência não se aplica o disposto no art. 1.146 do
do exercício da empresa (dívidas com CC/2002 – regimes jurídicos próprios – art.
fornecedores ou financiamentos bancários). 133 CTN e art. 448 da CLT).
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• Enunciado 233 do CJF – A sistemática do art. 1.146 do CC/2002, sobretudo os efeitos


obrigacionais, só se aplica “quando o conjunto de bens transferidos importar a transmissão da
funcionalidade do estabelecimento empresarial”.

▪ Cláusula de não concorrência


• Art. 1.147 CC/2002 – Cláusula de não concorrência (ou cláusula de não restabelecimento ou
de interdição da concorrência).
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• Caso – litígio entre a Companhia de Tecidos de Juta contra o Conde Álvares Penteado e a Companhia Paulista de
Aniagem.

• Hoje: mesmo na ausência de cláusula contratual expressa, o alienante tem a obrigação contratual implícita de não
fazer concorrência ao adquirente do estabelecimento empresarial.

• Obrigação implícita decorrente do aplicação do princípio da boa-fé objetiva às relações contratuais – legítima
expectativa do adquirente de “herdar” a clientela atrelada ao estabelecimento empresarial por ele adquirido.

• Nada impede, no entanto, que as partes estipulem, no contrato de trespasse, que o alienante pode restabelecer a
qualquer momento, ou ainda que se estipule um prazo diverso do estatuído no CC/2002 – 05 (cinco) anos da
transferência.

• Obs.: arrendamento e usufruto, decorre do prazo estipulado no contrato (art. 1.147, parágrafo único).
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• Enunciado 489 do CJF – revisão judicial, se abusiva, de ❖ Cláusula de não concorrência –


prazo superior a 05 anos. Jurisprudência do CADE - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica
• Cláusula geral de boa-fé contratual – art. 422 do CC – • CADE - zelar pela livre concorrência no
art. 1.147 CC estende este efeito da boa-fé contratual. mercado, sendo a entidade responsável
(autarquia), no âmbito do Poder
• Âmbito territorial de aplicação: Qual seria este limite Executivo, não só por investigar e decidir,
em última instância, sobre a matéria
geográfico de aplicação? Âmbito do julgador. Dispositivo
concorrencial, como também fomentar e
via coibir a concorrência, esta é a análise que deve ser disseminar a cultura da livre concorrência.
feita.
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▪ Em princípio, as cláusulas de não concorrência são


aceitas pelo direito concorrencial, mas desde que ▪ A avaliação – valuation - do
atendidos determinados pressupostos: a) sejam medidas estabelecimento empresarial e
auxiliares ao negócio principal (acessoriedade); b) sirvam a due diligence
de garantia da viabilidade negocial (instrumentalidade); c)
submetam-se a parâmetros mínimos, fixados pelo ▪ Due Dilligence – “devida
Conselho, notadamente relacionados aos limite material, diligência” - período de
territorial e temporal da cláusula. tratativas – análise documental,
da contabilidade, dos
• Livre concorrência – art. 170 da CF/88. contratos, das informações,
com intuito de aferir o - “valor
• Direito concorrencial. da empresa” – valuation.
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• Método do fluxo de caixa descontado – sistemática: pegam-se os fluxos de caixa futuros que se esperam do
empresário ou sociedade empresária que está sendo avaliado e depois se tenta chegar ao valor presente desses
fluxos de caixa, por meio da aplicação de uma taxa de desconto.

• Publicações correlatas à matéria:

• http://www.invistia.com.br/2012/10/09/valuation-o-metodo-de-fluxo-de-caixa-descontado/

• http://www.valor.com.br/valor-investe/o-estrategista/2718692/o-ceticismo-com-o-fluxo-de-caixa-
descontado?fb_action_ids=501176863271594&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggr
egation_id=288381481237582
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▪ Demais normas sobre o estabelecimento empresarial CC/2002

▪ Art. 1148 do CC/2002 – contratos/sub-rogação.

▪ Contrato de Locação: se mantém vigente após a realização do trespasse.

▪ Enunciado 234 do CJF – III Jornada de Direito Civil: “Quando do trespasse do estabelecimento
empresarial, o contrato de locação do respectivo ponto não se transmite automaticamente ao
adquirente”

▪ I Jornada de Direito Comercial: Enunciado 8: A sub-rogação do adquirente nos contratos de exploração


atinentes ao estabelecimento adquirido, desde que não possuam caráter pessoal, é a regra geral,
incluindo o contrato de locação.
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▪ Art. 1149 do CC/2002 – cessão dos créditos.

• Efetuada a transferência, a partir do registro no órgão competente, conforme disposto no art. 1.044 do
CC/2002, cabe aos devedores pagar ao adquirente do estabelecimento. Caso, entretanto, esses devedores
paguem, de boa-fé, ao antigo titular do estabelecimento – ou seja, ao alienante -, ficarão livres de
responsabilidade pela dívida, cabendo ao adquirente, nesse caso, cobrar do alienante, que recebeu os
valores de forma indevida, uma vez que já havia transferido o seus créditos quando da efetivação do
trespasse.

• Proteção ao ponto de negócio – locação comercial.

▪ Ponto de negócio – local em que o empresário exerce a sua atividade e se encontra com a sua clientela.
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▪ Hoje, não se deve entender o ponto de ▪ Lei de locação – Lei n. 8.245/91 - art. 51/art. 52 e art. 72
negócio apenas como local físico, em (leitura).
função da proliferação dos negócios via
internet (site – ponto empresarial virtual ou ▪ Ação renovatória: requisito formal (contrato escrito e por
ponto de negócio virtual). prazo determinado), temporal (mínimo de cinco anos de
relação contratual contínua) e material (mínimo de três anos
▪ Direito à renovação compulsória do na exploração da atividade no mesmo ramo).
contrato de aluguel.
▪ Art. 51, parágrafo primeiro: proteção do ponto ao cessionário
▪ Direito de inerência ao ponto – ou sucessor da locação. Parágrafo quinto: interregno de um
prerrogativa de permanecer naquele local ano no máximo, até seis meses no mínimo, anteriores à data
na hipótese de o locador não pretender da finalização do prazo do contrato em vigor.
mais a renovação do contrato locatício.
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▪ Art. 71 da Lei n. 8.245/91 – requisitos do art. 282 do CPC e disposição do art. 71.

▪ Com a propositura da ação renovatória, o locatário buscará obter provimento judicial que determine a
renovação compulsória do contrato de aluguel. STJ: renovação deve ser feita pelo mesmo prazo do último
contrato e que o prazo máximo de renovação é de cinco anos.

▪ Lei n. 8.245/91 X Art. 5◦, inciso XXII da CF/88 (direito de propriedade do locador).

▪ Art. 52 e art. 72 da Lei n. 8.245/91 – hipóteses legais que autorizam o direito de retomada pelo locador –
exceção de retomada.

▪ Art. 72, inciso III – parágrafo 2◦ - art. 52, parágrafo 3◦ da Lei n. 8.245/91 - indenização do locatário pela
perda do ponto. Indenização arbitrada pelo juiz para ressarcir os prejuízos e os lucros cessantes que o
locatário tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do estabelecimento empresarial.
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❖ Shopping Center

▪ Contrato de locação sui generis. “[...] Neste contrato atípico, falsamente chamado de
contrato de locação, o traço marcante é a forma de
▪ Art. 54 da Lei n. 8.245/91. remuneração, o chamado aluguel percentual pois, em
vez de pagar quantia fixa, o lojista entrega parte do
valor do seu faturamento [...] O aspecto mais
• Contrato atípico misto – natureza típica mista interessante do shopping center e que o distingue
identificada pelo Superior Tribunal de Justiça como contrato atípico, é o propósito principal: relação
no julgamento do Resp. 178.908. Segundo a associativa entre empreendedor e lojistas, que põem
relatora Eliana Calmon: em prática um plano estratégico que mistura produtos
e serviços, com vista a um fim comum: rentabilidade
pela venda de mercadorias, da qual participam
ambos.”
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▪ Enunciado 30 - I Jornada de Direito Comercial do CJF: “Nos contratos de shopping center, a cláusula de
fiscalização das contas do lojista é justificada desde que as medidas fiscalizatórias não causem embaraços à
atividade do lojista.”

• Cláusula comum nos contratos de shopping center, sobretudo quando o aluguel é contratado em
percentual do faturamento do lojista.

• Propositura de ação renovatória – cabimento – exceto argumento de retomada de imóvel para uso
próprio, bem como para transferência de estabelecimento (art. 52, parágrafo 2◦, da Lei 8.245/91).

▪ Cláusula de raio nos contratos de shopping center

• Clausula proibindo o locatário de também se instalar em shopping center concorrente durante a vigência
do negócio.
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▪ Aviamento e Clientela

Aviamento é expressão que significa, em síntese, a aptidão que um determinado estabelecimento possui para gerar
lucros ao exercente da empresa. Não se confunde com a clientela, está a ela intrinsicamente relacionado.

Qualidade ou atributo do estabelecimento, que vai influir sobremaneira na sua valoração


econômica.

Objetivo (ou real), quando derivado de condições objetivas, como o local do ponto, e
subjetivo (ou pessoal), quando derivado de condições subjetivas, ligadas às qualidades
pessoais do empresário.

STJ – empresa temporariamente inativa deve ser avaliada em consideração o seu potencial
aviamento (Resp 704.726/RS).
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▪ Aviamento e Clientela

Clientela é o conjunto de pessoas que mantém com o empresário ou sociedade empresária relações jurídicas
constantes.

Alguns usam a expressão freguesia (significados distintos).

Clientela é manifestação externa do aviamento, significando todo o conjunto de pessoas que


se relacionam constantemente com o empresário.

Não é um elemento (juntamente com a clientela) do estabelecimento, mas apenas uma


qualidade ou um atributo dele.
Obrigada!

Prof.ª Me. Letícia Sandri

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