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BIANCA PINTO MONTEIRO


CAIÃ BLASCOVICH
JESSICA TAYNARA RIOS ANDRADE
MARIANGELA OLIVEIRA CAMPOS DE SIQUEIRA
RAFAELA AROUCA NUNES DOS SANTOS
RALILIAN NASCIMENTO DE ALCÂNTARA
RENATA CRISTINA SANTANA BARBOSA
SILVANGELA BATISTA
THAYNÁ LÍVIA DE MEDEIROS

PÓS-OPERATÓRIO DE LCA E LESÃO DO MENISCO E DA


PATELA

TAUBATÉ - SP
2020
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SUMÁRIO

1 PÓS-OPERATÓRIO DE LCA...................................................................................................3

1.1 MECANISMO DE LESÃO.......................................................................................3

1.2 APRESENTAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICA......................................................9

1.3 COLUNA LOMBAR.................................................................................................9

2 MENISCOS.............................................................................................................12

2.1 DIAGNÓSTICO DE LESÃO MENISCAL.............................................................13

2.2 TRATAMENTOS PARA LESÕES MENISCAIS.................................................16

3 LUXAÇÃO PATELAR............................................................................................22

3.1 BIOMECÂNICA....................................................................................................23

3.2 MECANISMO DE TRAUMA E CLASSIFICAÇÃO...............................................24


3.3 TRATAMENTO....................................................................................................25

REFERÊNCIAS...........................................................................................................26
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1. PÓS-OPERATÓRIO DE LCA

ANATOMIA E BIOMECANICA DO JOELHO

O joelho é constituído por três ossos (fémur, tíbia e patela) que originam duas
articulações, a fémuro-tibial e a fémuro-patelar. O joelho é uma articulação
complexa, sendo estabilizados por ligamentos, músculos e pela cápsula articular.

Interligando e acoplando essas estruturas ósseas estão os tecidos moles e


destes, destacam-se estruturas como os músculos da região da frente e de trás da
coxa, alguns tendões, os meniscos e, em especial, quatro ligamentos: Ligamento
Cruzado Anterior, Ligamento Cruzado Posterior, Ligamento Colateral Lateral e
Ligamento Colateral Medial. Os ligamentos são estruturas passivas (não tem
capacidade de gerar contração), porém desempenham papel importantíssimo na
estabilização do joelho.

O joelho é uma articulação intermédia com um grau de liberdade (flexão e


extensão), e trabalha junto com a compressão pela ação da gravidade. De forma
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acessória a articulação do joelho possui um segundo grau de liberdade (rotação


sobre o eixo longitudinal que só aparece quando está flexionado).

É capaz de realizar esses movimentos devido a suas superfícies possuírem um


encaixe frouxo que garante sua boa mobilidade. Responsável por absorver cerca de
75% da força anterior com o joelho em extensão completa e 85% com o joelho em
flexão de 30° e 90°.

Formado por estruturas ósseas e tecidos moles que em conjunto trabalham para
garantir a estabilidade e flexibilidade da articulação. Entre as estruturas ósseas,
estão a porção final do osso da coxa (fêmur), a porção inicial do osso da perna
(tíbia) e a patela (rótula).

As principais funções dos ligamentos do joelho são: estabilização, controle da


cinemática e prevenção dos deslocamentos e rotações anormais que podem causar
lesões da superfície articular. O LCA tem grande importância na mecânica da
articulação do joelho, pois, junto com as estruturas ativas, sua principal função é
impedir a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur.

O LCA passa entre os côndilos do fêmur, e se estende desde a face póstero-


medial do côndilo lateral do fêmur até a espinha da tíbia. Estas fibras são divididas
em duas bandas, a banda antero-medial que se origina na porção mais proximal da
LCA e se insere na porção mais anteromedial da sua inserção tibial (apresenta-se
tensa em flexão). A banda postero-lateral se origina mais distal em relação à origem
femoral e se insere mais postero-lateral na inserção tibial (apresenta-se tensa em
extensão), esta banda é o componente mais curto e de maior volume.
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1.1 MECANISMO DE LESÃO

Os principais mecanismos de lesão do ligamento cruzado anterior são devido ao


LCA conectar o aspecto posterior do fêmur com o aspecto anterior da tíbia, isso
impede que a tíbia desloque para frente do fêmur.

Essa lesão acontece geralmente quando o paciente roda o seu corpo e o seu pé
permanece fixo no chão, isso ocorre devido a porção póstero-lateral de este
ligamento apresentar-se tensa quando o joelho está em extensão, com isso ela é
lesionada com mais frequência. Esse movimento é muito comum durante a prática
esportiva ou até mesmo com o posicionamento irregular na hora de uma atividade
por isso os atletas recreacionais e mesmo os atletas profissionais são os que mais
sofrem esse tipo de lesão.

Existem vários elementos que podem gerar as lesões no joelho, e são divididos
em dois grupos:

Fatores extrínsecos tais como traumas direto na articulação, que ocorre bastante
em esportes de contato como por exemplo futebol, basquete, handball, sobrecarga
de treinos, número excessivo de jogos e equipamentos inadequados.

Fatores intrínsecos como idade, lesões anteriores, instabilidade articular,


fraqueza muscular, são causas comuns de lesões, além de fatores extrínsecos como
sobrecarga de treinos, número
excessivo de jogos e equipamentos
inadequados.
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A lesão do LCA ocorre quando o ligamento é forçado além da sua aptidão


elástica, podendo ocorrer uma ruptura parcial ou total.

As lesões ligamentares podem classificar-se em grau I, II e III.

 Grau I existe uma lesão ligamentar ligeira, um estiramento, mantendo-se a


estabilidade da articulação.
 Grau II ocorre já uma ruptura parcial das fibras do ligamento, originando um
ligamento frouxo.
 Grau III caracterizam-se por uma ruptura total do ligamento, causando assim
instabilidade articular.

Apesar da evolução natural da lesão do LCA ainda não estar determinada,


acredita-se que a instabilidade anterior progrida para lesões degenerativas
meniscais e comprometa o desempenho dos indivíduos durante a atividade
física.

A lesão do LCA pode ocorrer por traumatismo direto ou indireto, ocorrendo


habitualmente perante uma mudança súbita de direção, paragem repentina, queda
incorreta de um salto ou então por contato direto.

Estas lesões ocorrem maioritariamente por trauma indireto e podem ocorrer


através de vários mecanismos: rotação externa, abdução e forças anteriores
aplicadas na tíbia, rotação interna do fémur sobre a tíbia e hiperextensão do joelho.

O mecanismo de lesão por trauma direto ocorre habitualmente num traumatismo


em que o fémur é puxado posteriormente quando o joelho se encontra a 90 graus de
flexão e a tíbia está fixa.
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Por sua vez, a lesão por trauma indireto acontece perante paragem brusca e
saltos sem qualquer contato físico, provocando lesões isoladas do LCA seguidas de
hemartrose. 

A hiperflexão forçada do joelho, flexão forçada, extensão completa do joelho e


hiperextensão forçada do joelho são os mecanismos mais comuns nas lesões
isoladas do LCA.

No momento da lesão do ligamento cruzado anterior, o paciente geralmente


consegue ouvir um estalido (barulho) no joelho, que é seguido de dor intensa,
podendo ou não ocorrer inchaço algumas horas após o evento traumático.

Quando a lesão acontece durante uma atividade física, o atleta normalmente cai
no chão e é incapaz de terminar o exercício em virtude da dor e da instabilidade no
joelho. 

O paciente também pode perceber redução da amplitude de movimento do


joelho, desconforto para caminhar e apresenta sensibilidade ao longo da linha da
articulação. Alguns dias depois, normalmente a dor intensa e o inchaço tendem a
diminuir e o sintoma mais incapacitante passa a ser a instabilidade (falseio), que é
considerado o principal sintoma crônico dessa lesão. 

Em alguns casos o paciente não apresenta a sensação de falseio propriamente


dita, mas pode sentir certa insegurança no joelho durante atividades que requeiram
maior demanda dessa articulação. Estes casos podem representar uma lesão
parcial do LCA, na qual uma das bandas ainda está íntegra.

1.2 APRESENTAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICA

O diagnóstico baseia-se na história e no exame clínico do joelho.

Lesões do LCA costumam apresenta:

 Dor
 Edema
 Sensação de instabilidade no joelho
 Sensibilidade ao longo da interlinha articular
 Desconforto ao caminhar
 Perda da amplitude de movimentos.

A suspeita de lesão no LCA deve levar o clínico a realizar um exame físico


completo do joelho, testando todas as estruturas do joelho lesionado e
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comparando com o joelho saudável, podendo assim diagnosticar a maioria das


lesões ligamentares.

Testes específicos tais como:

Teste de Lachman: O teste de Lachman é um teste de movimento


acessório passivo do joelho realizado para identificar a integridade do
ligamento cruzado anterior (LCA). O teste é projetado para avaliar a
instabilidade do plano único e sagital.

Teste de Pivot Shift: O teste de pivot shift é a manobra semiológica mais


específica para o diagnóstico da lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). É
também o único teste que se correlaciona com a probabilidade de
desenvolvimento de osteoartrose em joelhos com instabilidade rotacional
persistente, após a reconstrução do LCA.
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Teste de Gaveta Anterior: o joelho do paciente é fletido á 90° o


enquanto o paciente encontra-se em decúbito dorsal (DD). O pé do
paciente é posicionado em neutro e mantido sobre a maca pelo corpo do
examinador, o qual se senta sobre o ante-pé do paciente. Com as mãos
posicionadas ao redor da tíbia
proximalmente, o examinador faz uma
tração para frente sobre o fêmur.

Diagnostico é por exame de imagem


como RX, RM e por exame físico onde
paciente irá apresenta: dor, edema, instabilidade funcional. A literatura mostra
que a história clínica e o exame físico bem realizados são equivalentes, ou até
mesmo superiores, no diagnóstico da lesão.

Sinais e sintomas do pós operatório: Edema, dor, amplitude de movimento


diminuída, diminuição da contração voluntária do músculo quadríceps,
dependência para marcha e uso de órtese.

1.3 CIRURGIA

A cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado anterior é padronizada no mundo


todo e sua técnica vem sofrendo modificações no decorrer do tempo. Isso para que
se tenha uma reconstrução mais próxima do ligamento original. É realizada através
de artroscopia, pois é menos invasiva, dói menos, menor tempo no hospital e
também de recuperação. O Ligamento lesionado é substituído por um enxerto
que possa fazer o melhor papel possível do ligamento cruzado anterior pré-
existente.
Atletas envolvidos em esportes de agilidade voltam à prática do esporte rapidamente
com o devido acompanhamento, pós-cirúrgico que incluem, inicialmente repouso,
fisioterapia, e musculação para o fortalecimento dos músculos ao redor do joelho.
Em 95% dos casos cirúrgicos retomam suas atividades esportivas em seis a 9
meses.
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Reabilitação

Fase I ( 0 - 2 semanas)

- Mobilização patelar, reduzir edema.

- Orientar sobre posicionamento em extensão, ganhar estabilidade completa.

- Evitar aplicação de calor.

Fase II (2 - 6 semanas)

- Mini agachamento isométrico (0 - 30°).

- Flexão plantar.

- Apoio unipodal.

- Exercícios resistidos de quadril e panturrilha.

- Treino sensório motor.

Fase 3 (6 - 14 semanas)

- Progredir agachamento (evoluir angulação).

- Saltos bipodais para unipodais.

- Corrida lateral.
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Fase 4 (14 - 22 semanas)

- Polimetria (exercícios de explosão).

- Exercícios de agilidade.

- Aceleração e desaceleração.

Fase 5 (+ 22 Semanas)

- Rotações.

- Treinar gesto esportivo.

- Circuitos.

MENISCOS

Certamente o equilíbrio corporal depende de um bom funcionamento da


articulação troclear, composta pela articulação femorotibial interna e externa e a
articulação patelofemoral. Dentre essas estruturas temos o menisco, uma estrutura
fibrocartilaginosa semilunar, acoplada entre o platô tibial e o côndilo femoral. É
constituído por água, fibras de colágeno tipo 1 e fibras nervosas, localizadas na
região periférica. O menisco trabalha intensamente na transmissão de força,
proporciona maior estabilidade da articulação, atua como dissipador de cargas e
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auxilia na lubrificação articular. A via de deformação viscoelástica é responsável pela


absorção do choque no ciclo da marcha. (PORRATA et al., 2017)

ANATOMIA DO MENISCO

Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas que proporciona um


aumentoda área de contato entre o fêmur e a tíbia, ambos com formato de cunha,
porem o menisco medial tem seu corno posterior mais largo que o anterior e sua
dimensão antero-posterior mais larga que a dimensão mediolateral.Os meniscos
estão presentes nos côndilos mediais e laterais e interligados pelo ligamento
transversal. Atua de forma condropotetora absorvendo e distribuindo o peso,
lubrificando e estabilizando a articulação. O menisco medial tem menor mobilidade
devido a sua fixação firme ao platô tibial via o ligamento coronário. (JEONG; LEE;
KO, 2012)
Ambos os meniscos possuem uma base superior côncava em contato com o
côndilo femoral e uma superfície plana que se conecta a tíbia através dos
ligamentos da raiz central. Os feixes de colágeno proporcionam ao menisco uma
maior resistência contra cargas axiais, impedindo assim a extrusão do menisco.
Fibras radiais são interpostas perpendicularmente ao meniscos fornecendo uma
maior acoplação dessa estrutura dentro da articulação.(NGUYEN et al.,2014)
Dentre as estruturas que estabilizam o menisco, se encontram os ligamentos
meniscofemorais. São conhecidos como ligamentos de Humphrey e Wrisberg, que
conecta o corno posterior do menisco lateral a região posterior do côndilo femoral
medial. Uma taxa de 46% das pessoas possuem os dois ligamentos e 100% das
pessoas apresentam pelo menos um deles. (MAKRIS; HADIDI; ATHANASIOU,2011)
De acordo com Benítes et al. (2017), o menisco é subdividido em corno
anterior, corpo e corno posterior. Tem sua medida aproximadamente em 35 mm no
eixo anteroposterior e 110 mm no comprimento de sua largura periféricaconvexa.
Devido a sua função na absorção de impactos, o menisco sofre micro lesões
constantemente e tem seu desgaste inevitável, podendo ocorrer lesões
degenerativas, congênitas ou traumáticas. O menisco medial é mais suscetível a
lesão, à medida que a flexão do joelho aumenta, subsequentemente o menisco
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medial tem um deslocamento de contato femorotibial, sua mobilidade posterior é (3,3


± 1,5 mm), menor quando comparada com o menisco lateral (8,2 ± 3,2).
A anatomia vascular do menisco e dívida em 3 partes, a primeira mais
irrigada, localizada na região periférica é denominada de zona vermelha-vermelha; a
segunda se encontra na região intermediaria e já apresenta diminuição da
vascularização, chamada de zona vermelha-branca e a terceira localizada na região
central, com baixa vascularização, chamada de zona branca-branca. (LOPES;
LORENZO, 2015)

2.1 Diagnóstico de lesão meniscal

A ressonância magnética é um diagnóstico apropriado para detectar uma


ruptura meniscal, seu uso é indispensável para se traçar um bom plano de
tratamento e obter informações de uma forma não invasiva. Com uma alta
sensibilidade (93% para menisco medial e 79% para menisco lateral) e
especificidade (88% para menisco medial e 96% para menisco lateral), para
detecção de lagrimas meniscais. A precisão de ressonância magnética para detectar
lágrimas meniscais é equiparável em forças de campo, alternando de 0,1 a 7,0 de
intensidade (T). Intensidades altas, reduz a imagem de aquisição e melhora a
resolução espacial.(NGUYEN et al.,2014)
Um estudo realizado por Gobbo et al. (2011), onde foram submetidos 162
pacientes com possível lesão no joelho. Foi Utilizadopara diagnostico de lesão
meniscal 5 testes ortopédicos (MC Murray, Steinmann 1 e 2, Apley modificado e o
Childress), nos quaisforam avaliados isoladamente e em conjuntos. O exame físico
foi aplicado calculando seus valores de especificidade, sensibilidade, probabilidade e
acurácia e comparado com os achados cirúrgico do pré-operatório (artroscopia). Os
resultados mostraram que o conjunto dos 5 testes meniscais apresentaram 42% de
especificidade, 89% de sensibilidade, 75% de acurácia, razão de probabilidade (+)
1,53 e razão de probabilidade negativa (-) 0,26. Já individualmente os testes
mostraram acurácia entre 48% e 53%. Com isso conclui-se que os testes tem boa
acurácia e valores relevantes para excluir lesões meniscais.
De acordo com Thorlund et al. (2018), alguns testes específicos para
diagnosticar lesão meniscal, foram avaliados em seus valores preditivos positivos
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(VPP) e valores preditivos negativos (VPN), com pacientes de 15 a 60 anos. Os


seguintes testes foram utilizados: avaliação da sensibilidade da linha articular medial
e lateral, teste de McMurray, teste de Thessaly, teste de Apley e avaliação
artroscópica como comparador. Há evidência que o Thessaly na posição de 20°,
combinado com McMurray e Apley, pode ser usado para descartar hipótese
diagnostica de ruptura de menisco. Porem esses testes usados isoladamente, tem
uma relevância muito baixa (VPP´S baixas e moderadas).
Na avaliação feita através da ressonância magnética podemos observar alguns
erros de diagnóstico, que podem ser divididos em erros falsos positivos, onde muitas
vezes é encontrado o efeito do ângulo magico, ocorrendo a orientação das fibras de
colágenoa 55° em relação ao campo magnético. Erros falsos negativos que
normalmente são identificados no menisco lateral, particularmente quando a lágrima
é pequena são confundidas com estruturas anatômicas normais. Ambos são
baseados na comparação das estruturas normais com as estruturas alteradas.
(NGUYEN et al.,2014)

Lesão meniscal

Segundo Sakamoto et al. (2007), há uma maior incidência de lesões na raiz


posterior do menisco medial. Que tem sua inserção pequena e oval e se localiza na
região posterior do tubérculo intercondilar medial, essa raiz é fundamental para a
biomecânica do menisco, pois caso aconteça uma lesão nessa área, inicia-se uma
expansibilidade radial com subluxação e extrusão do menisco, devido a interrupção
das fibras de colágeno. Consequentemente forças axiais compressivas atingem a
cartilagem articular diretamente, ocasionando a degeneração e a osteoartrose.
Algumas lesões podem estar associada a uma doença degenerativa crônica,
ocasionando fratura marginal do planalto medial.
As lesões meniscais são identificadas de acordo com a lágrima e sua
vascularização, podendo ser alça longitudinal, radial, obliqua ou em cubo. A partir
dessa lesão e utilizado um procedimento de meniscectomia artroscópia, a
meniscectomia pode ser dividir em: Parcial, onde é feito um recorte da parte
lesionada ou rasgada, preconizando 2/3 do menisco. A subtotal, quando é
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preservado até 1/3. E a total, quando menos de 1/3 é preservado, ela é mais usada
em pacientes acima dos 50 anos. (LOPES; LORENZO, 2015)
Dawson et al, (2014) observou que há um predomínio de lágrimas meniscais
em pacientes com idades avançadas, osteoartrite presente na articulação
tibiofemoral e índice de massa corporal elevado. Sendo as lesões meniscais de
origem traumática (aguda) ou degenerativa. É comum observar outras lesões na
articulação, como por exemplo lesão no ligamento cruzado anterior, quando há uma
lágrima meniscal. As lesões meniscais degenerativas são mais comuns em pessoas
mais idosase as lesões agudas mais comum em pessoas com menos de 40 anos,
geralmente ligadas ao esporte.
As lagrimas meniscais normalmente são resultantes de torção ou giro com
uma determinada força. Rasgos longitudinais acontecem paralelo a borda periférica
do menisco e localizadas nas áreas vascularizadas. Dependendo do tamanho e
formato da lágrima, pode haver o contato entre a tíbia e o fêmur, as lagrimas
longitudinais no corno anterior e posterior são de maiores consequência e resultam
em uma alteração da biomecânica em toda a articulação do joelho, podendo levar a
uma possível patologia. (ZHANG et al.,2019)
Um sistema de classificação foi usado para padronizar diferentes tipos de
rasgos meniscais, viabilizando correlacionar diferentes tipos de ruptura com o
tratamento e facilitar possíveis informações ao paciente. Nesse estudo 5 tipos de
lágrimas meniscais foram identificados, e de acordo com a sua morfologia foram
classificadas em: (1) Rasgos radicais parciais estáveis, (2) rasgos radiais completos
a 9mm de fixação da raiz óssea, (3) rasgos na alça da caçamba com
desprendimento da completo da raiz, (4) rupturas meniscais obliquas ou
longitudinais complexas com deslocamento da raiz e (5) fraturas por avulsão da
inserção da raiz meniscal; para este estudos foram computadas 1556 artroscopias
de joelho, em pacientes com idade média de 32,9 anos. Um total de 71 rupturas
meniscais foram identificadas, avaliadas e classificadas pela morfologia da lagrima.
(LAPRADE et al., 2014)
A biomecânica do joelho está muito relacionado com a raiz posterior do
menisco medial, tanto que uma ruptura radicular dessa estrutura é semelhante a
uma meniscectomia. Podendo levar a osteoartrite degenerativa na região medial da
articulação do joelho. (KWAK et al., 2017)
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Camanho (2009), analisou um grupo de pacientes portadores de lesão


meniscal por fadiga, ou seja, a lesão não tinha relação com processos degenerativos
ou traumas. 140 pacientes relatos com lesão meniscal sem causa aparente,
diagnosticadas por ressonância magnética, onde o menisco mais lesado foi o medial
com 92% dos casos. A lesão do menisco medial acometeu a região radial na
transiçãodo corno posterior e o corpo do menisco em 76,5% dos casos. Já no
menisco lateral foram acometido lesões de diversos tipos, não sendo possível
apontar uma mais frequente. Como resultado final de lesão por fadiga, 72,86% dos
pacientes responderam a um bom prognóstico e 27,14% apresentaram um mau
resultado dos quais nove pacientes evoluíram para osteonecrose idiopática.

2.2 TRATAMENTOS PARA LESÕES MENISCAIS

MENISCECTOMIA

De acordo com Lopes e Lorenzo (2015), Há uma maior incidência de lesão no


menisco medial, cerca de 69,3% e 30,7% para lesão no menisco lateral, onde foi
evidenciado que a zona interna é a mais acometida. Os sintomas característicos de
lesão meniscal são facilmente identificados como: estalidos na articulação, bloqueio
da amplitude de movimento, inflamação da articulação, dor e sensação de
instabilidade. Aartroscopia é uma método de diagnóstico e uma via de tratamento
para lesão meniscal, que auxilia no processo de meniscectomia.A meniscectomia é
um método de tratamento que é realizado tanto de fora para dentro (usado nas
lesões de região medial ou posterior) como vice-versa (mais comum e realizado com
várias incisões de ângulos diferentes). Atualmente vem sendo usado um
processomenos invasivo, com maior rigidez e segurança, onde tudo é feito dentro da
articulação, chamado all inside.
A maniscectomia do menisco medial faz com que diminua a área de contato
em 75% e aumente a pressão de contato em 235%. Essa área de contato diminui a
85% quando o joelho está em flexão, com isso há uma sobrecarga na cartilagem
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dessa articulação causando perda dos proteoglicanos e a degeneração dessa


cartilagem será inevitável.Foi constatado que 68% de 213 pacientes submetidos a
meniscectomia total, obtiveram bons resultados por 10 a 30 anos. O resultado pode
ser satisfatório quando a borda periférica do menisco e preservada. Já a
meniscectomia parcial facilita a recuperação funcional e propicia uma baixa
morbidade dentro da articulação. Esse estudo mostra que houve um resultado
significativo a favor da meniscectomia parcial quando comparado com a
meniscectomia total. Há uma alta relevância quanto a preconização da borda
periférica do menisco, que garante uma biomecânica preservada. Em relação
remoção parcial, pode gerar alterações degenerativas da cartilagem articular
eaumentar o estresse de contato tibiofemoral. (JEONG; LEE; KO, 2012)
Um procedimento complexo vem sendo utilizado nas meniscectomias.
Quando requer a remoção dos meniscos normais e danificados, um aloenxerto é
uma opção para a substituição do menisco, que através de pequenas incisões fixará
o enxerto ao osso. Contudo, há um risco de transmissão de doenças e reações
imunes que possam estar associadascom o transplante de células vivas presente no
aloenxerto, porem esse procedimento mostrou resultados significativos e favoráveis.
O recente estudo ressaltou que aloenxertos meniscais laterais se sobressaíram com
maior alivio da dor e melhora funcional. Pacientes com dor pós-meniscectomia, que
apresentaram o menisco com a borda estável e raízes intactas, são indicados para
inserção de andaimes. Os andaimes são implantes prontos para uso que não requer
tecido aloenxerto e substituem a região anterior menos excisada do menisco,
fazendo com que posteriormente ocorra a substituição fisiológica do tecido perdido
naquela região. O procedimento é semelhante à quando se repara alça de balde,
porém menos invasivo e não requer túnel ósseo. (KURZWEIL; CANNON;
KENNETH, 2018)

Sutura

Um estudo realizado por Almeida et al. (2017), mostra que a aplicação da


técnica de sutura meniscal teve sua origem no final do século XIX, com estudos
realizados em animais no início do século XX.A partir de estudos feitos em
cadáveres, foi descoberto a vascularização por meio de plexos capilares, que irrigam
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cerca de 30% do menisco em sua região periférica tendo indícios da capacidade de


cura de pequenas lesões nessa área. A técnica de sutura realizada de fora para
dentro é a mais comum e apresentou ótimos resultados em 90% dos pacientes.
Dentre isso, foram Realizadascirurgiasde reparo em oito pacientes, utilizando a
técnicade fora para dentro nomenisco medial, esses pacientes tiveram seus
sintomas de pós-operatórios avaliados e foram submetidos a ressonância
magnética. Todos os pacientes apresentaram recuperação completa da amplitude
de movimento e conseguiram retornar ao trabalho sem complicações.
Massey et al. (2019), realizou um trabalho comparativo entre 3 técnicas de
sutura do menisco. São elas: o ponto paralelo, reparo de vergalhões e o ponto de
cruz. Com o intuito de analisar a resistência a variáveis de carga sobre o menisco
após a técnica cirúrgica, iniciada de dentro para fora. Foram registrados e
comparados o IMC, peso (kg), altura (cm), idade, sexo e dimensão do menisco de
cada cadáver utilizado. Houve diferença insignificativa entre eles. Dentre as técnicas
de sutura, o reparo de vergalhões foi a que apresentou uma carga mais alta até a
falha. Não houve diferença em relação a rigidez e deslocamento.

Tratamento conservador

O tratamento não cirúrgico tem seu foco principal aliviar a dor no joelho, junto
com a cooperação do paciente em limitar atividades que piorem a sintomatologia
aguda. Essa terapia pode ser a base do tratamento pelo motivo de ser uma técnica
menos invasiva. O uso de fármacos anti-inflamatórios não esteroide (AINE), é
utilizado para controlar a inflamação, relaxamento muscular e diminuir a dor, se
necessário seu uso pode ser prolongado em até 6 semanas.A fisioterapia atua com
o intuito de manter a amplitude de movimento, melhor a flexibilidade dos
isquiostibiais, ganhar força na musculatura do quadríceps e articulação do quadril.
Tudo isso associado com treinamento proprioceptivo para a região do joelho. O
trabalho de marcha associado com exercícios ou órteses melhoram a funcionalidade
e aliviam a dor. Foi evidenciado que um protocolo de pequena série de exercícios,
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supervisionado com 36 sessões durante três meses melhorou a pontuação de dor,


qualidade de vida e reduziu a ansiedade. (HOWELL et al., 2014)
Segundo Feehan, Macfarlane e Vaughan (2017), após vários exames um
paciente foi diagnosticado com lesão aguda no menisco medial esquerdo, esse
paciente foi submetido a uma série de intervenções, com aplicação de técnicas
manuais, como:mobilização, osteopatia, tensão contra tensão, séries de exercícios
com 15 minutos e liberação miofascial. Além de exercícios que foram realizados em
casa. Tudo isso proporcionou ao paciente uma melhora significativa, conseguindo
evoluir seus exercícios e movimentos funcionais que estavam debilitados após a
lesão.
Durante 1 ano, 185 pacientes foram diagnosticado com lesão meniscal porém
apenas 107 foram tratados de forma conservadora, com aplicação de técnicas
fisioterapêuticas, atividades reduzidas e uso de anti-inflamatórios não esteroide
(AINE). Em casos de resultados não atingidos apenas com a fisioterapia, o uso de
artroscopia era oferecido a esses pacientes. Os resultados foram obtidos pelo
questionário de avaliação do joelho (KOOS), e verificado junto com a ressonância
magnética, contudo concluiu-se que 58% dos pacientes obtiveram tratamento
satisfatórios. (RATHLEFF et al., 2013)
Dawson et al, (2014) relatou que o tratamento conservador está ligado a uma
serie de mediações executadas sozinhas ou combinadas. Sendo incluído exercícios
que promovam alongamentos e fortalecimentos dos membros inferiores, anti-
inflamatórios, analgésicos, injeção intra-articular de glicocorticosteróides,
recomendações e medidas preventivas. Tendo como objetivos: diminuir a dor,
devolver a função, aumentar a estabilidade e prevenir futuras lesões. A intervenção
com uso de órteses e joelheiras tem a finalidade de imobilizar a articulação.
Foi realizado uma abordagem não cirúrgica em 289 pacientes que
apresentaram ruptura meniscal não obstrutiva, um protocolo de tratamento foi
desenvolvido e aplicado por um fisioterapeuta especialista em joelho, no qual
consistia em 16 sessões de 30 minutos cada, que foram realizados durante 8
semanas. O protocolo incluía treino de coordenação/equilíbrio e fortalecimento de
MMII em cadeira cinética fechada onde a parte distal dos membros ficava fixa a um
objeto estacionário. Caso os sintomas de dor e limitação da articulação do joelho
persistissem após a terapia, o paciente poderia escolher em continuar a terapia ou
realizar a meniscectomia artroscópica. (GRAAF et al., 2018)
20

Foram tratados conservadoramente 88 pacientes, diagnosticados através da


ressonância magnética, com ruptura da raiz posterior do menisco medial (MMPRT)
aguda ou crônica. A lesão MMPRT foi definida como ruptura radial a 5mm da fixação
óssea posterior do menisco medial. Durante o tratamento foi imposto a esses
pacientes que não subisse degraus ou promovesseagachamentos, associando com
a aplicação de bolsas de gelo, prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios. Após 3
meses de tratamento conservador, o resultadofoi falho devido a piorados sintomas
do paciente como: dor ou perda de função, contudo paciente neste caso receberam
meniscectomia artroscopica ou reparação do menisco de acordo com a extensão e
tipo de lesão. (KWAK et al., 2017)
Skoul et al. (2017), avaliou de forma conservadora 140 pacientes com idade
entre 18 a 40 anos, diagnosticados com lagrimas meniscais. O protocolo de
reabilitação teve o objetivo de melhorar a dor, função e qualidade de vida do
paciente. Estabeleceram um programa de tratamento que foi realizado 2 vezes por
semana durante 12 semanas, com sessões (60 a 90 minutos).Cada sessão incluía
um aquecimento de 5 minutos na bicicleta estacionaria, exercícios neuromusculares
e exercícios para fortalecimento dos membros inferiores, caso fosse necessário,
exercícios específicos para reduzir o inchaço e ganhar amplitude de movimento.Os
exercícios neuromusculares foram aplicados individualmente com 6 níveis de
dificuldade realizado em 2 a 3 séries de 10 a 15 repetições. Já os exercícios de
fortalecimentos iniciou com 2 séries de 15 repetições e foi evoluindo gradativamente.
Um programa de educação foi interligado a reabilitação com o intuito de aumentar a
motivação e melhorar a capacidade de sustentar os exercícios após 12 semanas. Os
resultados desse estudo fornecerão suportes para médicos e pacientes.
21

3 LUXAÇÃO PATELAR
A patela é o maior osso sesamoide do corpo, com seu centro de ossificação
surgindo entre o segundo e o terceiro anos de vida ou, eventualmente, mais tarde.
Em alguns casos, apresenta centro de ossificação secundário (patela bipartida).
Tendo formato triangular com o ápice voltado para baixo, recebe inserções dos
componentes do quadríceps, que também a recobrem e formam o ligamento da
patela, que se origina no polo inferior desse osso.

Sua disposição anatômica favorece mecanicamente a função do quadríceps. Sua


face articular apresenta a cartilagem mais espessa do corpo humano e, durante a
flexão-extensão, transmite ao seu ligamento e à superfície anterior do fêmur distal
(tróclea) a força gerada no quadríceps. Sua vascularização vem de ramos das
artérias superiores, média e inferiores do joelho, que penetram em sua porção
central e em seu polo inferior, fato considerável na gênese da necrose avascular.
Sua significância foi muito discutida na literatura, havendo alguns que a consideram
sem valor funcional e outros que enfatizam a necessidade de sua reconstrução e
preservação, devido a sua importância para o aparelho extensor.
Anatomia do joelho; fêmur, tíbia, fíbula, patela, ligamento media, ligamento lateral,
menisco, ligamento cruzado anterior e posterior, quadríceps, grácil, sartorio,
semitendinoso, iliotibial, tibialanterior.
22

3.1 BIOMECÂNICA

Joelho e uma articulação completa com três ossos, possui dois graus de liberdade
de movimento, e três superfícies que se articulam, fêmur tibial medial e lateral, e
fêmur patelar que se encontram em uma capsula articular comum. Os músculos do
joelho produzem flexão extensão e leve rotação interna e externa, e alguns dos
músculos que agem no joelho atuam também no quadril, músculos denominados bi
articulares.
Há flexão de joelho e permitida até 120º com joelho estendido, com flexão de quadril
140º e 160º com flexão passiva, rotação medial está limitada a 10º e lateral 30º.
23

Imagens projeto ng sites

Fisiopatologia
Alguns estudos mostram que existam
alterações anatômicas que estão
relacionadas com recidivas após a luxação
aguda da patela. Esses fatores são: patela
alta, aumento do ângulo Q, hipermobilidade patelar, torção femoral e tibial, joelho
valgo, atrofia do músculo vasto medial oblíquo e displasia femoral ou patelar.
Enquanto outros estudos mostram presença de fraturas osteocondrais patelares ou
femorais como fatores predisponentes de recidivas, se as mesmas não forem
tratadas cirurgicamente. A frouxidão ligamentar generalizada, embora possa
favorecer a ocorrência da luxação aguda ou de suas recidivas, é considerada por
alguns uma característica protetora para a cartilagem articular da patela, diminuindo
em duas vezes e meia a incidência dessas lesões.

3.2 MECANISMO DE TRAUMA E CLASSIFICAÇÃO


Há dois mecanismos frequentes de lesão na patela. O primeiro, devido a sua
posição extremamente superficial na face anterior do joelho, é o trauma direto,
muitas vezes com alguma lesão de pele associada. O segundo é o trauma indireto
por tração violenta do aparelho extensor do joelho (Fig. 65.25). A existência de
desvio ou não depende do grau de lesão de partes moles de tal aparelho.

A classificação das fraturas da patela depende, basicamente, do traço de fratura e


da ocorrência ou não de desvio. As fraturas são divididas em transversas,
longitudinais, cominutivas e osteocondrais. As transversas são as mais comuns,
ocorrendo com mais frequência na porção média ou distal. Todas elas são divididas
em fraturas com ou sem desvio. Correspondem a cerca de 1% de todas as fraturas
do corpo, com maior incidência entre os 20 e os 50 anos de idade.
24

Avaliação
Paciente refere dor em região de joelho, ao subir ou descer escada, mudança de
direção, giro. Instabilidade menisco.
Vista anterior em pé joelhos varo ou valgo, anormalidade na patela, alta, baixa,
lateralizada. Posição da tíbia medial, lateral, neutra.
Avaliação dinâmica
Exame complementar raio-x e ressonância

3.3 TRATAMENTO
Fortalecimento do tipo ativo-assistidos, ativo-livres e isométricos da musculatura de
quadríceps, isquiotibiais, adutores, abdutores do quadril e glúteos (4x16 com 1
quilos), buscado o equilíbrio muscular. Realizando também, mobilização patelar,
séries de alongamento de flexores de quadril, quadríceps, isquiotibiais e glúteos (5 x
10 por 25 segundos) e treino de marcha em barra paralela com obstáculos.
Exercícios do tipo proprioceptivos em dynadisc (5 minutos) e cama elástica
(2x10minutos). Gradativamente com a evolução do paciente, for substituído o
andador de 4 apoios por uma bengala de 1 apoio. E paciente apresentando ganho
de ADM em flexão e extensão de joelho dando início assim ao treino de marcha
funcional com obstáculos, escadas e rampas. Os treinos proprioceptivos foram
associados a movimentos rotacionais do paciente e de coordenação dos membros
superior e treinos com os olhos fechados aumentando o grau de dificuldade,
associando o treinamento proprioceptivo com treino para o equilíbrio. Na fase final
do tratamento o paciente realiza os exercícios de maneira ativa assistida. Sem
dificuldade em suas séries de treinamento, assim como apresenta uma marcha mais
estável e com diminuição da oscilação do tronco látero lateral.

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