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Tema: Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

LAPIDAR, TAMBOREAR, JATEAR,


REMOÇÃO QUIMICA, ELETROQUIMICA E TÉRMICA

TECNOLOGIAS DE PRODUCAO I

5° Período - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Carga Horária: 80 HORAS

AULA 16 – 26/05/2021

Quarta - Feira: 19:00 as 22:10 horas

Prof. Eng. Esp. Igor Pereira


ihpereira@outlook.com
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
c

O conteúdo programático previsto para o curso de Gestão Estratégica é composto dos seguintes
tópicos:

1. Processos de manufatura por remoção de material - usinagem ; (05/05, 12/05, 19/05, 26/05 andamento)
2. Análise econômica do processo de corte - critérios de custo e de produção ; (pendente)
3. Materiais utilizados na fabricação de ferramentas de corte ; (✔ 28/04)
4. Refrigeração e lubrificação do processo ; (✔ 31/03 e 07/04 )
5. Processos primários de fabricação ; (pendente)
6. Redução de óxidos metálicos - fundição, metalurgia do pó ; (✔ 14/04)
7. Processos de fabricação por conformação mecânica . (✔ 24/02 - 03/03 – 10/03)
8. Processos de fabricação de peças plásticas (✔ 17/02)
✔ Apresentação disciplina 10/02
✔ Revisão Prova P1 17/03
✔ Prova P1 24/03
6. AVALIAÇÕES
Método de Avaliação: Prova Múltipla escolha

Prova P1: 12 aulas + Avaliação


10/02 – 17/02 – 24/02 – 03/03 – 10/03 – 17/03 – 24/03 Prova P1
Nota = 10,00 pontos (Prova)

Prova P2: 16 aulas + 02 semanas de Avaliação (01/06 a 11/06)


31/03 - 07/04 – 14/04 – 21/04 – 28/04 – 05/05 – 12/05 – 19/05 – 26/05
Nota = 7,00 pontos (Prova) + 3,00 (Avaliação Unificada)

Prova Substitutiva P1: 14/06 a 16/06


Nota = 10,00 pontos

Prova Exame: 17/06 a 30/06


Nota = 10,00 pontos
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA

LAPIDAÇÃO
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Lapidação

Lapidar é retificar superfícies de peças com elevado grau de acabamento.

Antes da lapidação, coloca-se um líquido, água ou óleo, sobre uma placa metálica. Em
seguida, espalha-se pó abrasivo sobre o líquido.

A seguir, passa-se a superfície da peça a lapidar sobre a placa preparada, imprimindo-


lhe movimentos circulares, conforme ilustra a figura.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Lapidação
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Lapidação

Geralmente, usa-se o processo de lapidação em blocos-padrão, pinos e furos.

Existem machos especiais para lapidar. Eles possuem ranhuras e dispositivos de


formas variadas que servem para recolher o excesso de pó abrasivo

Quanto mais duro for o material da peça a ser lapidada, maior deve ser a dureza do
grão abrasivo
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USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA

TAMBOREAMENTO
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Tamboreamento

O processo de Tamboreamento também é conhecido como Vibroacabamento, e é um


processo de tratamento de superfícies de peças seriadas. Os principais objetivos do
tamboreamento é a remoção de rebarbas, arredondamento de cantos, nivelamento de
superfícies e limpeza de peças.

Esse processo consiste em colocar as peças em uma máquina vibratória ou em um


tambor rotativo, que vão estar previamente cheios com diversos “chips”. Os chips são mídias
que podem ser compostas de diferentes materiais e formatos, e com o contato dos “chips” nas
peças, as mesmas sofrem o tratamento de sua superfície.
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Tamboreamento

O tamboreamento tem como principal vantagem a redução do tempo de


acabamento e o aumento a padronização das peças, melhorando também a vida útil.

Existem alguns tipos de equipamentos para tamboreamento como tambores rotativos


que possuem um revestimento interno e normalmente são oitavados. Máquina vibratórias que
possuem um formato em U e executam movimentos circulares e máquinas centrífugas que
permitem o uso de chips pequenos e pode ser utilizado para tamborear joias e agulhas. Um
exemplo de tambor rotativo pode ser visto na Figura 1.
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Tamboreamento
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Tamboreamento

Existem também dois tipos diferentes de mídias (chips) para se fazer o


tamboreamento, podendo ser abrasivos, que são chips em cerâmica ou resina plástica. Os
primeiros são normalmente fabricados em óxido de alumínio e são indicados para rebarbação
e limpeza de peças constituídas de materiais duros.

Os de resina plástica são fabricados em quartzo e são utilizados para o acabamento de


peças compostas por materiais moles. Os formatos mais comuns de “chips” são triângulos,
cones, pirâmides e cilindros, como vê-se na Figura 2.
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Tamboreamento
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Tamboreamento

As mídias não abrasivas são produzidas em aço inox, cerâmica ou materiais naturais.
Elas não são feitas com grãos abrasivos. Os “chips” são comprimidos contra a superfície das
peças, realizando assim o polimento, arredondamento e nivelamento da superfície. Os formatos
mais comuns são esferas, satélite, palitos, elipses e triângulos, como vê-se na Figura 3.
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USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA

JATEAMENTO
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Jateamento

Jateamento abrasivo ou decapagem com jato abrasivo ou muitas vezes


simplesmente jateamento ou decapagem mecânica é uma operação de tratamento de
superfícies que consiste em propulsionar um fluxo de material abrasivo contra uma superfície
em alta velocidade, de maneira a erodir uma superfície, tornar rugosa uma superfície lisa, dar
formas a uma superfície, remover os contaminantes de uma superfície ou martelar uma
superfície metálica. O meio propulsor mais usado é o ar comprimido. Outro meio propulsor
usado é a água.
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Jateamento

O primeiro processo de jateamento abrasivo foi patenteado pelo americano Benjamin


Chew Tilghman em 18 de Outubro de 1870 e servia para criar desenhos em pedras, sobretudo
colocação de nomes em pedras tumulares.
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Jateamento

Como método de preparação de superfícies apenas começou a ser usado a partir dos
anos 30 do século XX, tendo apenas se tornado como método padrão a partir da segunda
guerra mundial, quando a marinha americana concluiu que a pintura de um navio possuía uma
durabilidade muito maior se a superfície fosse jateada ou decapada com jacto brasivo.
O Jateamento abrasivo ou Decapagem com jacto abrasivo é o método considerado
mais eficiente e aquele que promove a melhor limpeza para posterior pintura em superfícies
metálicas. Em certo tipo de revestimento (Tintas ricas em Zinco ou Metalização) é mesmo o
único método de limpeza de superfícies admissível.
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Abrasivos

O Jateamento abrasivo ou Decapagem com jacto abrasivo pede ser executado com vários tipos
de abrasivos sob a forma granulada, os quais podem ser agrupados de acordo com a sua origem:
1. Abrasivos metálicos, que usualmente são chamados de Granalha de aço;
2.1. Abrasivos não-metálicos, os quais se sub-dividem em:
2.1. Minerais: São materiais retirados da natureza que não sofrem qualquer processamento, para
além do esmagamento e peneiramento como a Areia de sílica, Granada, Olivina e Dolomite.;
2.2.Sintéticos: São materiais transformados como o Óxido de alumínio branco ou
cinzento, Carboneto de silício, Escórias de cobre, Níquel e Ferro, Contas de vidro.
2.3. Orgânicos: São materiais de origem vegetal moídos como Caroços de azeitona, Caroços de
cereja ou casca de noz.
Outros abrasivos: Bicarbonato de sódio, Gelo seco, Plástico granulado
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Equipamento - Decapagem Manual

A decapagem manual necessita de um compressor para comprimir o ar,


ao qual se liga uma cuba de decapagem que contém o abrasivo. Da cuba de
decapagem sai a mangueira que está acoplada ao bico de decapagem, este é uma
peça construída em Carboneto de Tungstênio que direciona o fluxo e velocidade
do jacto abrasivo. Neste tipo de operação o trabalhador terá que possuir os
seguintes equipamento de proteção:
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Equipamento - Decapagem Manual

• Capacete integral com alimentação a pressão positiva de ar;


• Fato de proteção integral, o qual deverá ser em lona pesada quando se usa granalha de aço;
• Botas de proteção;
• Luvas de proteção;
• Protetores auriculares;

Dentro de um pavilhão de pintura, a operação é executada numa cabina com sistemas de


ventilação e tratamento de poeiras e reciclagem de abrasivos. Quando se pretende executar esta operação
numa estrutura ao ar livre (Ponte) ela terá que ser completamente envolvida em lona ou outro material
similar de modo a impedir a contaminação do ar e dos solos com os resíduos da operação.
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Equipamento - Decapagem Centrifuga

Na decapagem centrifuga a propulsão do abrasivo é feito com uma ou várias turbinas centrifugas
que impulsionam o abrasivo contra a superfície a tratar. Este sistema foi inventado já no século XX pela
empresa fundada por Benjamin Chew Tilghman. Este tipo de decapagem é usado em máquinas automáticas,
sobretudo em linhas de decapagem e pintura automática com primário de espera de chapas de aço.
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Jato Abrasivo úmido

Devido às restrições colocadas pelas autoridades Jateamento abrasivo ou Decapagem com jacto
abrasivo ao ar livre está proibida ou fortemente limitada. De modo a eliminar o volume de poeiras libertadas
por esta operação existem métodos de jateamento que adicionam água ao fluxo de abrasivo. Os resultados
são em tudo idênticos ao jacto abrasivo seco, possuindo, no entanto os seguintes inconvenientes.
A superfície húmida gera corrosão instantânea assim que seca, pelo que é sempre necessário
enxaguar com água doce com um inibidor de corrosão;
• Obriga à utilização de meios de contenção da água usada e seu tratamento, de modo a impedir a
contaminação do ambiente;
• Não é adequada a sua utilização em estruturas com formas pronunciadas de modo a evitar a acumulação
de abrasivo e água em zonas de difícil acesso.
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Outras aplicações

Jateamento abrasivo ou Decapagem com jacto abrasivo é também usado para:


• Em moldes para a indústria de plásticos para criar texturas na superfície das peças;
• Acabamento de superfícies de vidro;
• Criação de desenhos em pedras;
• Inscrições tumulares;
• Limpeza e superfícies com massas lubrificantes compactas (Usando gelo seco como abrasivo);
• Limpeza de calcário aderido a revestimento de piscinas (Usando contas de vidro como abrasivo);
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USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA

REMOÇÃO QUIMICA
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Química
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Remoção Química
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Remoção Química
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Remoção Química
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Remoção Química
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USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA

REMOÇÃO ELETROQUIMICA
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Química
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Remoção Química
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Remoção Química
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Remoção Química
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USINAGEM COM FERRAMENTA DE GEOMETRIA DEFINIDA

REMOÇÃO TERMICA
ELETROEROSÃO
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – INTRODUÇÃO

A eletroerosão baseia-se na destruição de partículas metálicas por meio de descargas


elétricas. Na usinagem por eletro-erosão, a peça permanece submersa em um líquido e,
portanto, há rápida dissipação do calor gerado no processo. Na eletroerosão não existe força
de corte, pois não há contato entre a ferramenta e a peça. Por isso não se formam as tensões
comuns dos processos convencionais de usinagem. Uma das vantagens é a automatização das
máquinas, que permite a obtenção de estreitos limites de tolerância.
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Remoção Térmica Eletroerosão – INTRODUÇÃO

No processo, é possível um controle rigoroso da ação da ferramenta sobre a peça


usinada, devido a um servomecanismo que reage rapidamente às pequenas variações de
intensidade de corrente. Neste artigo vamos conhecer sobre os processos de eletro-erosão por
Penetração e a Fio, suas características, materiais usinados que compreendem em sua grande
maioria peças de difícil usinabilidade, ferramentas utilizadas, dispositivos, suas aplicações,
bem como, algumas curiosidades.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – DEFINIÇÃO

A eletroerosão é um processo baseado na remoção de material por meio de


descargas elétricas que ocorrem entre um eletrodo e uma peça através de um líquido
dielétrico (EDM – Eletrical Discharge Machining) . É indicado na usinagem de formas complexas
em materiais condutores elétricos, especialmente de alta dureza, difíceis de serem usinados
por processos tradicionais de usinagem . Esse processo garante a produção de superfícies de
alta qualidade, praticamente sem distorções e sem alterações microestruturais, já os processos
tradicionais de usinagem geram calor e tensões na superfície usinada, produzem enormes
cavacos e afetam as características estruturais da peça.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – DEFINIÇÃO

Na usinagem por eletroerosão, a peça permanece submersa em um líquido


(dielétrico), tendo uma rápida dissipação do calor gerado no processo. Na eletroerosão não
existe força de corte, pois não há contato entre a ferramenta e a peça. Por isso não se formam
as tensões comuns dos processos convencionais de usinagem. Este processo permite a
obtenção de estreitos limites de tolerância, em virtude da automatização das máquinas.
Possibilita um controle rigoroso da ação da ferramenta sobre a peça usinada, decorrente de
um servomecanismo que reage rapidamente às pequenas variações de intensidade de
corrente
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Remoção Térmica Eletroerosão – PRINCIPIOS DO PROCESSO

Para que o processo de eletroerosão ocorra é necessário que a peça a ser usinada e a
ferramenta sejam bons condutores elétricos
A peça a ser usinada e o eletrodo (ferramenta que produz a erosão), ambos de
materiais diferentes, são mergulhados num recipiente que contém um fluido dielétrico. Esse
fluído deve ser capaz de atender os requisitos de alta viscosidade e alta resistência elétrica,
também deve atuar como isolante, refrigerante e como um meio de lavagem para remover os
subprodutos metálicos da área de trabalho. Em geral, são utilizados como dielétrico o óleo
mineral e o querosene.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – PRINCIPIOS DO PROCESSO

Peça e eletrodo são ligados, por meio de cabos, a uma fonte de corrente contínua,
onde o eletrodo tem polaridade positiva e a peça, polaridade negativa. Um dos cabos é
conectado a um interruptor, que aciona e interrompe o fornecimento de energia elétrica para
o sistema, conforme a figura 1.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – PRINCIPIOS DO PROCESSO

Quando o interruptor é ligado, forma-se uma tensão elétrica entre o eletrodo e a


peça. Inicialmente não há passagem de corrente, em virtude do dielétrico atuar como isolante.
O dielétrico passa a atuar como condutor quando o espaço entre a peça e a ferramenta é
diminuída até uma distância determinada, formando uma “ponte” de íons entre o eletrodo e a
peça. Produz-se, então, uma centelha que superaquece a superfície do material dentro do
campo de descarga, fundindo-a. Estima-se que a temperatura na região da centelha pode
variar entre 2500 °C e 50000 °C.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – PRINCIPIOS DO PROCESSO

O processo de erosão ocorre na peça e no eletrodo, simultaneamente. É possível


controlar a erosão de modo que se obtenha até 99,5% de erosão na peça e 0,5% no eletrodo,
por meio de ajustes convenientes da máquina.
O eletrodo e a peça são posicionados de tal forma que haja uma distância mínima na
qual é produzida a centelha, chamada de gap (do inglês gap = folga), dependendo da
intensidade da corrente aplicada. O tamanho desse gap determina a rugosidade da peça, ou
seja, com um gap alto, o tempo de usinagem é menor, mas a rugosidade é maior. Já um gap
mais baixo implica maior tempo de usinagem e menor rugosidade de superfície.
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – PRINCIPIOS DO PROCESSO

Após um determinado intervalo de tempo, controlados por comandos eletrônicos


(medidos em microssegundos), o fornecimento de corrente é interrompido pelo afastamento
do eletrodo. O ciclo recomeça com a reaproximação do eletrodo até a distância gap,
provocando uma nova descarga. Descargas sucessivas fazem a usinagem da peça, sua
frequência podendo chegar até 200 mil ciclos por segundo
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Remoção Térmica Eletroerosão – Eletroerosão por penetração

O processo mais comum de eletroerosão baseia-se na penetração do eletrodo na


peça. Esse processo de usinagem é utilizado em peças que seriam difíceis de serem
trabalhadas pelos processos convencionais, devido à complexidade de trabalho e pela dureza
das mesmas. É aplicada em ferramentaria, para usinagem de estampos para forjaria, em
coquilha e, em grande parte, em usinagem de pastilhas de metal duro
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Remoção Térmica Eletroerosão – Eletroerosão a fio

O processo de usinagem por eletroerosão a fio é semelhante ao da eletroerosão por


penetração. Diferem-se pela forma que são usinados, enquanto que no processo por
penetração usa-se um eletrodo, o processo a fio utiliza um fio, visto que o fio é o próprio
eletrodo, onde ocorre a passagem de corrente elétrica.
Um fio de latão ionizado (eletricamente carregado) atravessa a peça submersa em
água desionizada, em movimentos constantes, provocando descargas elétricas entre o fio e a
peça, resultando no corte do material. Para permitir a passagem do fio, é feito um pequeno
orifício no material a ser usinado. Conforme a figura. 2
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – Eletroerosão a fio


1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – Eletroerosão a fio

O processo permite o corte de perfis complexos e com exatidão, sendo o corte


programado por computador.
Em alguns equipamentos, um ploter, isto é, um traçador gráfico, possibilita a
conferência da execução do programa pela máquina.
Atualmente, esse processo é bastante usado na indústria para a confecção de placas
de guia, porta-punções e matrizes (ferramentas de corte, dobra e repuxo).
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem

Remoção Térmica Eletroerosão – Eletroerosão a fio

A vantagem da usinagem por eletroerosão a fio é que as operações são controladas


por computador, possibilitando que o operador atenda diversas máquinas ao mesmo tempo.
Obtêm-se peças com superfícies de alta qualidade, praticamente sem distorções ou alterações
microestruturais.
Essa usinagem é aplicada na confecção de matrizes para estampas de corte, fieiras
para trefilação e a fabricação de metal duro
1. Processos de manufatura por remoção de material – usinagem
"O sucesso é a soma de
pequenos esforços repetidos dia
após dia".-
Robert Collier

Prof. Eng. Esp. Igor H. Pereira


ihpereira@outlook.com

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