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criativo dos membros da equipe. No “ponto de quebra”, ou seja, nos visão holística para a
inovação. É um processo
momentos em que as causas dos maiores problemas são identificadas, é
multidisciplinar com o
preciso parar e questionar como cada problema ocorre, identificando suas
propósito de entender os
causas e características. Vale notar que esta etapa requer muitas versões,
consumidores, funcionários e
devido aos questionamentos que nela vão surgindo. fornecedores no contexto onde
se encontram, discutindo e
É importante recordar que este processo é eminentemente não-linear, que
criando as soluções e
é necessário ir-e-vir no processo, uma vez que considera a complexidade
desenhando protótipos que
das relações sociais e das descobertas dos membros e sugestões de todos serão testados, gerando ao
os envolvidos. final novas soluções,
geralmente inusitadas e
inovadoras.
Em perspectiva paralela, a
adoção dos conceitos de BPM
(Business Project
Management), fornecerá o
entendimento necessário para
a compreensão da importância
de cada processo de negócios
realizado pela empresa, na
construção de valor agregado
para o cliente.
Tópicos Especiais em Administração
Sendo assim, vamos responder a perguntas feitas nos pontos de quebra que remetam a soluções de
problemas identificados pelos envolvidos e que gerem valor para o negócio. Exemplo:
Ideação: Escolha um título para sua ideia • Resuma sua ideia em uma única frase • Descreva como sua
ideia funcionaria • Nomeie as pessoas que estão envolvidas tanto em construí-la quanto em usá-la •
Explique as necessidades e as oportunidades identificadas durante a pesquisa de campo • Ilustre o valor
e o benefício para cada pessoa envolvida • Liste questões e desafios
Pergunta: O aumento de variedade de oferta de produtos seria um ponto de agregação de valor sob o ponto
de vista dos clientes? Então, como aumentar a variedade de produtos com qualidade, mitigando o
desperdício de matéria prima na bicicleta de Natan?
Seguindo o mesmo roteiro de ideação, é possível tratar os pontos de quebra, identificando aqueles que
gerariam maior valor agregado ao negócio. Esta etapa conclui a fase de ideação, permitindo que façamos a
escolha dos pontos focais de trabalho da equipe.
É neste ponto que estamos saindo dos quadrantes de analise e migrando para os quadrantes de síntese, mais
especificamente do quadrante de reenquadramento para o de criação.
A partir da escolha destes pontos de interferência, passaremos a prototipar ideias para responder as
perguntas acima. Nesta fase, usaremos os critérios norteadores para escolher e escalonar quais seriam as
ideias chave que agregariam mais valor sob o ponto de vista dos clientes. O protótipo é a tangibilização de
uma ideia, a passagem do abstrato para o físico de forma a representar a realidade - mesmo que simplificada
- e propiciar validações. É um instrumento de aprendizado sob dois aspectos:
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Tipos de protótipo:
Protótipo em Papel
O QUE SÃO: São representações de interfaces gráficas com diferentes níveis de fidelidade, desde um
wireframe desenhado à mão em pequenos pedaços de papel, para representar esquematicamente
as telas de um aplicativo de celular, até uma embalagem de sabonete com detalhes finais de texto
e cores. um protótipo em papel pode começar de maneira simplificada e ganhar complexidade ao
longo das iterações com o usuário ou com a equipe.
QUANDO USAR: Quando é necessário avaliar o fluxo de informações e a navegação de um sistema, para
explorar possibilidades de comunicação de um produto ou apenas tangibilizar a apresentação de
uma ideia a usuários, empresa ou a própria equipe de projeto. Esses testes podem acontecer em
contextos variados, desde ambiente controlados, como num laboratório de usabilidade, como em
sessões com grupos de usuários finais e potenciais consumidores.
COMO APLICAR: Como o próprio nome já diz, o resultado final deste protótipo será em papel. Pode ser
executado a mão, apenas como um rascunho de uma solução ou com auxílio de um computador,
a fim de se avaliar detalhes de uma interface, produto ou comunicar serviços.
Modelo de volume
O QUE É: São representações de um produto que pode variar os níveis de fidelidade. desde baixa -
com poucos detalhes - até alta, com a aparência do produto final podendo ainda apresentar
textura e detalhes (como botões deslizantes), mas ainda não funcional.
QUANDO USAR: Quando se deseja tangibilizar uma ideia e tirá-la do âmbito conceitual,
transformando algo concreto para que possa ser validado. um modelo volumétrico permite a
visualização tridimensional de um conceito, estimulando a obtenção de críticas de usuários e
seu consequente refinamento. Além disso, auxilia na “venda” do projeto para escalões
superiores na empresa, de modo a viabilizar a sua produção.
COMO APLICAR: Pode ser construído com materiais simples (como papel, cartolina, massa de
modelar etc.) ou ser mais elaborado, composto por diversos materiais e pintado para simular
a cor e acabamento do produto a ser fabricado.
Encenação
O QUE É: É uma simulação improvisada de uma situação, que pode representar desde a interação de
uma pessoa com uma máquina até um simples diálogo entre pessoas para encenar aspectos
de um serviço.
QUANDO USAR: Quando se deseja testar uma interação para construir e detalhar as etapas, e
melhorar a experiência.
COMO APLICAR: Seleciona-se um grupo ou apenas duas pessoas para participar da encenação. O
importante é que haja um diálogo e que cada participante se permita improvisar e agir da
maneira mais natural possível. A cada um dos “atores” selecionados é determinado um papel
que pode ser, por exemplo, o de um atendente de call center registrando uma reclamação com
um cliente insatisfeito. Ou, ainda, pode-se utilizar objetos para delimitar uma experiência, um
cenário, de forma que haja atuação e interação não somente entre atores, mas também entre
os objetos. Como em um teatro a encenação não tem limites, deve-se usar a imaginação!
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Storyboard
O QUE É: uma representação visual de uma história através de quadros estáticos, compostos por
desenhos, colagens, fotografias ou qualquer outra técnica disponível.
COMO USAR: Para comunicar uma ideia a terceiros ou para visualizar o encadeamento de uma
solução, com o objetivo de se detectar aspectos em aberto no produto ou refinar um serviço final.
COMO APLICAR: Primeiro, é preciso ter uma ideia bem definida do que comunicar e testar. Com
base nisso, deve-se elaborar um roteiro por escrito e, em seguida, separar a história em seções levando
em conta os cenários, atores e enquadramento que serão usados para representar o que se deseja.
Finalmente, escolhe-se a técnica de representação gráfica disponível ou mais adequada para o
objetivo, podendo o resultado final ser impresso ou digital. O importante é representar visualmente
o que se deseja comunicar.
Protótipo de Serviços
COMO USAR: Quando se deseja simular os aspectos abstratos dos serviços, de forma a validar o
entendimento e as sensações em cada ponto de contato. Serviços são experiências fluidas e dinâmicas,
que se desenrolam ao longo de um período de tempo, através de uma sequência de eventos e,
portanto, deve-se projetar cada elemento e gerenciar as interações dos usuários a fim de desenhar
uma solução encantadora.
Protótipos permitem que você compartilhe sua ideia com outras pessoas e discuta como refiná-la. É
possível prototipar praticamente qualquer coisa. Escolha a forma que mais se adequa a sua ideia na
lista acima. Não precisa fazer tudo. Basta escolher aquela que mais se ajusta ao caso que você quer
estudar.
ISSO PROPORCIONA Uma representação tangível da sua ideia, que você pode compartilhar e usar
para aprender.
TENHA EM MENTE Mantenha um “estacionamento” para questões que surgem enquanto você
constrói os protótipos. Revisite-as e responda conforme desenvolver a ideia. Documente a evolução
de seu protótipo ao longo do tempo conforme faz mudanças e melhora sua resolução.
LEMBRE: Prototipar não é acertar de primeira: os melhores protótipos mudam muito com o tempo.
Atividade
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