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A RELIGIÃO DO CÉREBRO

O livro

Início: 15/4/2020

Todos os fenômenos básicos das nossas faculdades mentais como consciências emoções
personalidade efetividade sentimentos religiosos e experiências místicas outras dentais de
verão primeiro passar por todas as vias neurais nosso sistema nervoso tendo cérebro como
sede antes de se atualizar em nossa consciência

Todos os fenômenos básicos de nossas faculdades mentais - consciência, emoções,


personalidade, sentimentos religiosos e experiências místicas - deverão passar pelo nosso
sistema nervoso, tendo cérebro como sede antes de se instalarem em nossa consciência.
Ou seja, tudo acontece na mente.

Já dizia George Washington primeiro presidente dos Estados Unidos “a religião é tão
necessária à razão como a razão é necessária à religião, uma não poderia existir sem a
outra.

Segunda a teologia, a fé, como resposta intelectual afirmativa a revelação, é também um


instrumento de conhecimento da verdade, superior a nossa limitada razão ou raciocínio. Ela
é uma sabedoria revelada pelo Espírito, e não pela razão.
E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria
humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos
príncipes deste mundo, que se aniquilam;
Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos
para nossa glória;

1 Coríntios 2:4-7

Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as
profundezas de Deus.
Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?
Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que
pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.

1 Coríntios 2:10-12

Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de
Cristo.

1 Coríntios 2:16
A teologia representa a fé como razão perfeita, plena, completa e consumada, uma
racionalidade culminante e Suprema, particularíssima e transracional, situando-se acima da
razão humana. A fé é ausência de dúvida, é uma abertura para o sobrenatural enquanto a
razão se fecha apenas em torno do natural.

Todo ser humano possui três tipos básicos de conhecimento: o olho da Carne, o olho da
mente e o olho da contemplação. O olho da Carne seria o empirismo (rotina, conhecimentos
adquiridos pela prática) da ciência; o olho da mente seria o conhecimento racional e lógico e
o olho da contemplação ou gnose (conhecimento superior, conhecimento interno) é o olho
do conhecimento espiritual.

Einstein já dizia: “a ciência sem religião é paralítica, a religião sem ciência é cega.” Já dizia
também Alfred Noyes: “o que é Ciência senão pura religião procurado por toda parte os
verdadeiros mandamentos?”

CAPÍTULO 01

COMO VEMOS NOSSO CÉREBRO

A capacidade de falar, planejar, pensar, de fazer ciência, rezar e ter uma religião e entrar em
contato com a divindade isso tudo fazemos por meio do cérebro.

Ah meu ver, o cérebro é uma obra de arte. Para mim, a arte é a contribuição do homem
como co-criador para melhorar a matéria e a natureza tanto no sentido estético quando de
belo e de bom.

CÉREBRO NA ANTIGUIDADE

ao tempo de Alcmeon, e depois dele, muitos filósofos gregos continuaram a considerar o


coração o órgão mais importante do corpo sede da alma e responsável por todas as
funções mentais, responsabilizando deuses e Demônios pela saúde e pelas doenças.

Hipócrates, 400 anos antes de Cristo, já faz importante referência a epilepsia, convulsões,
paralisias e outras infecções do sistema nervoso, afirmando que o cérebro é o centro
controlador do organismo e do corpo. Foi ele o primeiro a rejeitar a ideia de que a epilepsia
e as convulsões, então conhecidas como “doenças sagradas” ocorria por influência de
deuses ou demônios, alegando que apenas charlatões religiosos confiavam nessas teorias
a fim de encobrir sua ignorância. Ou seja, ignorância não deve ser utilizada como
ferramentas de oposição aos novos conhecimentos. pelo contrário temos que ter humildade
de reconhecer que não sabemos de tudo e só assim estaremos abertos a aprender e
absorver os conhecimentos que ao longo do tempo vão se formando. novas descobertas
são feitas todos os dias e muito daquilo que nós conhecemos são colocados à prova e
muitas vezes contrariados. Não devemos ter conhecimento de estimação, se o que
sabemos hoje não condiz com a realidade nova descoberta, então devemos abandonar
esse conhecimento e caminharmos em direção ao novo conhecimento. Muitas vezes
pensamos conhecer algo mas na verdade só o que fazemos é reproduzir a ignorância da
realidade aprendida. Devemos analisar nossas mentes para vermos quais são os
fundamentos de cada crença ou conhecimento que temos. Então paremos para analisar o
que temos em nossas mentes, pois o que temos dentro das nossas cabeças são o que
determinarão nossas emoções, atitude e consequentemente nosso futuro. É importante
dizer que têm coisas que são inquestionáveis, tipo: a Existência de Deus é um fato, mas
neste caso podemos questionar a forma que nos ensinaram sobre esta existência. Será que
aquele outro religioso que acredita em Deus está errado? Ou ele só vê esse mesmo Deus
que eu vejo, porém sob uma perspectiva diferente? Essa perspectiva diferente anula a
existência deste Deus? Essa perspectiva diferente anula qualquer possibilidade de
relacionamento e de experiência com o Divino?

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