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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Gabriela Silva Bonugli

RELATÓRIO 7: CIRCUITOS BÁSICOS DE AMPLIFICADORES


OPERACIONAIS
DISCIPLINA DE CIRCUITOS E DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

Santa Maria, RS
2020
INTRODUÇÃO
Circuitos elétricos estão intimamente ligados à engenharia mecânica, sendo assim,
o conhecimento deles de grande importância. Neste relatório foi simulado um circuito,
que podemos dizer, simples, para conseguirmos ver na prática, a teoria que nos foi
passada sobre resistores, fontes, voltímetros, circuitos com amplificadores
operacionais, sendo eles inversor, não inversor e amplificador seguidor (buffer).

OBJETIVO
Comprovar, em ambiente de simulação (PSIM), as relações de ganho das
configurações básicas de ampops e verificar se elas se mantêm em altas frequências,
verificar a ocorrência do curto-circuito virtual e terra virtual e analisar a operação dos
circuitos básicos com Amp-Op.

PROCEDIMENTO TEÓRICO
Tabela 1 – Iremos considerar a utilização do Amp-Op LM741, que possui valores
típicos descritos na tabela abaixo.

PROCEDIMENTO PRÁTICO
CIRCUITO 1:
Utilizando os parâmetros Ri= 10 kΩ, Rf= 100 kΩ, e na entrada utilizar um sinal
senoidal com Vp= 0,5V e f= 1kHz, simulamos o circuito baseado no circuito inversor
disponibilizado na proposta da tarefa.
Figura 1 – Circuito proposto na tarefa.

Figura 2 – Circuito simulado no PSIM.


Fonte: elaborado pelo autor.
Foi proposto, portanto calcular o ganho do amplificador com base no conceito
de curto virtual, assim como o erro associado.
Calculando o fator de realimentação (β):
Ri 10 k
β= = =0,0909
Rf + Ri 10 k+ 100 k

Calculando ganho em malha fechada ( A v):


Curto virtual:
−Rf −100 k
A v= = =−10
Ri 10 k
Ganho real:
A 200 k
A v= = =10,994
1+ βA 1+(0,0909∗200 k )
Calculando o erro associado:
1
E= =0,000055
βA
E após simularmos o circuito, encontramos a seguinte curva de saída.

Figura 3 – Curvas resultantes da simulação do circuito da figura 2.

Com isso vemos que realmente ocorreu amplificação do sinal de entrada do


circuito em relação ao sinal de saída.
Após, foi proposto fazer a alteração da frequência da fonte de corrente
alternada de 1kHz para 1MHz.

Figura 4 – Curvas resultantes da simulação após a alteração da frequência.

Comportamento ocorre como o esperado, aumentando a nossa frequência,


diminuímos o seu comprimento de onda assim como a sua amplitude, uma vez que
ambos são inversamente proporcionais à frequência.
Em seguida nos foi proposto alterarmos o amplificador operacional de real para
ideal.
Figura 5 – Curvas resultantes da simulação após a alteração do amplificador
operacional.

A diferença como observada é mínima, o que podemos considerar dentro do


erro esperado entre o real e ideal.

CIRCUITO 2:
Utilizando os parâmetros R1= 10 kΩ, R2= 100 kΩ, e na entrada utilizar um sinal
senoidal com Vp= 0,5V e f= 1kHz, simulamos o circuito baseado no circuito não
inversor disponibilizado na proposta da tarefa.
Figura 6 – Circuito proposto na tarefa.

Figura 7 – Circuito simulado no PSIM.

Considerando um amplificador operacional ideal, o conceito de curto virtual se


aplica e assim segue a equação (considerando A infinito):
R2 100 k
A v =1+ =1+ =11
R1 10 k
Figura 8 – Curvas resultantes da simulação do circuito da figura 7.

Porém se considerarmos A infinito, as tensões de entrada mudam assim como a


equação de forma que pode ser analisado abaixo.
Figura 9 – Curvas resultantes da simulação do circuito da figura 7 com
voltímetro para visualizarmos a tensão de entrada.

Assim podemos calcular o Av novamente:


A 11
A v= = =5,5
1+ βA 1+(0,0909∗11)

Com isso, vemos com o gráfico resultante da simulação non PSIM, que o valor
de saída Vo é igual ao valor calculado de A v.
Após, nos foi pedido para alterarmos o amplificador operacional de real para
ideal.
Figura 10 – Curvas resultantes da simulação após a troca de amplificador
operacional.

Analisamos, vemos que mesmo alterando o amplificador operacional, não há


mudança na amplitude de onda, nem o comprimento de onda.
Seguindo do pedido de alterarmos a frequência de 1kHz para 1MHz da fonte de
corrente alternada e conferirmos, pelo amplificador operacional real, seu
comportamento.
Figura 11 – Curvas resultantes da simulação com a alteração da frequência.
Com essa plotagem, conseguimos concluir que ao alterarmos a frequência da
fonta CA, a amplitude e comprimento de onda não se alteram, ficando com as mesmas
características da figura 8.

CONCLUSÃO
O experimento de simulação contribuiu de forma muito significativa ao
aprendizado, uma vez que, além de melhorar a fixação do conteúdo abordado, os
resultados foram os esperados de acordo com a teoria.
BIBLIOGRAFIA
BOYLESTAD, Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 8ª ed., 2004.
Slides fornecidos pelo Prof. Dr. Lucas Scherer para o entendimento da aula.

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