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TODOS OS DIREITOS
Elaborado por:
Marcos Vinicio Bilancieri
Valmor Slomski
Valmir Leôncio da Silva
Paulo Roberto Galvão
Setembro 2015
O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
REALIZAÇÃO APOIO
Transparência e
Acesso à Informação
O que é transparência?
O que é Acesso à Informação?
O que fazer ?
Por que fazer ?
Como fazer ?
Implantação
‐ Brasil: 2011 ‐ prazo de 6 meses para
validade.
‐ Reino Unido: prazo de 5 anos.
‐ EUA e Chile: prazo de 2 anos.
MARCO LEGAL
2012
2011
2009 Lei Lei
PL de 12.527 12.527
2006 Acesso à publicaçã vigência
Portais de Informaç o (16/05)
2004 Transparêncião
a dos Estados Decreto
Portal da e Municípios Municipa
Transparência l
nº XXXX
(XX/XX)
Lei de Acesso à Informação
LEGISLAÇÃO
INSTRUMENTOS LEGAIS
Previsão na CF:
art. 5º:
Artigo 48
Instrumentos de
transparência
Planos, Orçamentos, LDO
Prestação de Contas
Parecer Prévio
RREO e RGF
Versões simplificadas desses
documentos
Artigo 49
Prestação de Contas disponível durante todo
o exercício
Lei de Acesso à Informação
Lei nº 12.527 – Lei de acesso à Informação
Aplicabilidade
Quem deve cumprir a Lei de Acesso às Informações: Entidades Públicas e
Privadas que recebam recursos públicos;
Vigência: A partir de 16 de maio de 2012;
Regra geral: A transparência; o sigilo, exceção;
Fonte: Produzidas pela entidade ou custodiadas.
Conteúdo mínimo
Programas, ações, projetos;
Resultados de inspeções, auditorias, prestação e tomada de contas;
Organograma, endereços, telefones, horário de atendimento;
Repasses ou transferências de recursos financeiros;
Receitas e Despesas
Licitações e contratos
Perguntas e Respostas mais frequentes
Lei de Acesso à Informação
Superar
Cultura Conscien Aprimorar
os Implantar
do Sigilo tizar
processos sistemas
e criar a e
Cultura capacitar de gestão eletrônicos
de da
Acesso informação
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE MÁXIMA
MUDANÇA DE PARADIGMA
REGRA
TRANSPARÊNCIA
EXCEÇÃO
SIGILO
ABRANGÊNCIA
administração direta e indireta de
todos os poderes e todos os entes
federativos.
Informação Sigilosa
• É uma informação
pública submetida
temporariamente à restrição de
acesso em razão da
segurança da sociedade e do
Estado;
Qual é a Importância do Acesso à
Informação?
Participação ativa
da sociedade nas
ações
governamentais
Democracia Prevenção
mais da
eficiente Corrupção
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
2) Presencial: Serviço de
Informação ao Cidadão.
MODALIDADES
DE ACESSO À
INFORMAÇÃO
Transparência Transparência
Ativa: Passiva:
Divulgação de Divulgação de
informações por informações
iniciativa do setor em
público, atendimento às
independente de solicitações da
solicitação sociedade.
Modalidades de ACESSO à
Informação
ç
cóp
ia
INFORMAÇÃO NA
TRANSPARÊNCIA PASSIVA
FLUXO
PRAZO
PEDIDO DE RESPOSTA
• imediatamente ;ou
INFORMAÇÃO • 20 dias (pror. +10)
FORMULÁRIO DE
REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES
Preenchimento
Obrigatório
1) Nome
2) Endereço
3) Email
4) RG
ACESSO à As
informação EXCEÇÕES
pública é a devem ser
REGRA, e o definidas e
sigilo é exceção fundamentadas
Diretrizes da LAI
Publicidade é
base e
Sigilo é
exceção
Controle Divulgação
Social da independe de
administração solicitação
pública
Desenvolvimento Utilização de
da Cultura de
Transparência tecnologias da
informação
Linguagem de fácil
compreensão
Garantir o direito
de acesso à
informação
Rapidez e Transparência e
agilidade clareza
DEVER DO ESTADO ‐ SIC
Objetivos do SIC:
DIREITO DO SOLICITANTE :
OBTER
Orientação
sobre Informações
procedimentos públicas
para acesso a primárias,
informação, e íntegras,
local da autênticas e
informação atualizadas
registros ou Também
documentos decorrentes
dos órgãos de vínculo
ou entidades com órgãos
ou entidades
DIREITO DO SOLICITANTE
UTILIZAÇÃO DA
INTERNET
Encaminhamento
de pedido On-Line:
Sistema de
E-mail Formulário
gerenciamento
(e-SIC).
eletrônico
OBRIGAÇÕES MÍNIMAS DE
DIVULGAÇÃO
I ‐ registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones
das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
II ‐ registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III ‐ registros das despesas;
IV ‐ informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os
respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos
celebrados;
V ‐ dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e
obras de órgãos e entidades;
VI ‐ respostas a perguntas mais frequentes da sociedade
VII ‐ Serviços e informações públicas; e
VIII ‐ Servidores Públicos.
Menor de idade?
Estrangeiro?
PORÉM...
O INTERESSADO .... –
art. 10, §3º
DEVE EXPLICAR O MOTIVO DE
SUA SOLICITAÇÃO?
DEVE DIZER O QUE FARÁ COM A
INFORMAÇÃO OBTIDA?
DEVE SE COMPROMETER A
UTILIZAR AS
INFORMAÇÕES PARA OS
FINS DECLARADOS?
PRAZOS
OS PRAZOS SÃO
CONTADOS EM DIAS
CORRIDOS,
NÃO EM DIAS ÚTEIS!
RECURSO À DECISÃO
G Ó C SSO
DENEGATÓRIA DE ACESSO
• Casos possíveis:
I ‐ informação classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada;
RECURSO À DECISÃO
DENEGATÓRIA DE ACESSO
1- Negativa de acesso à
informação
PÚBLICA
Reservada
(5 anos)
Secreta (15
anos)
Ultra-
secreta
(25 anos)
POSSO COBRAR PELA INFORMAÇÃO ?
A divulgação de remuneração
de servidores estaria de acordo
com os princípios gerais da
LAI? Art. 8º, caput
Perguntas Frequentes:
respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
Regulamentando a LAI
Por que regulamentar a LAI no
município?
O QUE REGULAMENTAR NO
MUNICÍPIO?
Serviço de
Orientação ao Regras para
Cidadão (SIC) Recurso
Monitoramento
Classificação
Boa
Prát
ica
da LAI de Sigilo
NOVOS DESAFIOS NA ADM PÚBLICA
PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA LAI?
Mudança Recursos
cultural (cultura tecnológicos
do sigilo) compatíveis
Recursos Recursos
financeiros e humanos
orçamentários disponíveis
Gestão
documental
apropriada
Pergunta: E o Legislativo ?
Fontes:
Lei Complementar 131/09 (Lei da
Transparência)
Lei Federal 12.527/11 (Lei de Acesso
à Informação
Lei Complementar 101/00 (LRF)
Constituição Federal
Controladoria Geral da União
Decretos, Sites e outras legislações
Muito obrigado!
Custos no Setor Público
2. Passivo
◦ 2.1 Passivo Circulante
◦ 2.2 Passivo Não Circulante
3. Patrimônio Líquido
◦ 3.1 Saldo Patrimonial
SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO SUBSISTEMA FINANCEIRO‐PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
RECEITA DESPESA ATIVO NÃO
CIRCULANTE
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
(execução) (execução)
CONTAS DE RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO
SISTEMAS ESTRUTURANTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SISTEMA CONTÁBIL SISTEMAS DE GESTÃO PÚBLICA OU DE CONTROLE ANALÍTICO
A Contabilidade de Custos
No Brasil, com a Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei
Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – no
inciso IV, parágrafo 3º do Art. 50 diz textualmente
que
Conceitos Básicos
Objeto de custeio é a unidade que se deseja
mensurar e avaliar os custos.
Conceitos Básicos
Custeio direto é o método de custeio que
apropria todos os custos – fixos e
variáveis aos objetos de custeio sem
qualquer tipo de rateio.
Depreciação do Imobilizado
Para fins do Sistema de Informação de
Custos, destaca-se o subgrupo de Bens de
Uso Especial.
“Depreciação é a alocação
sistemática do valor depreciável
de ativos durante sua vida útil.”
Entidade
Exemplo do Livro: Manual de Contabilidade Pública
Secretaria Ação Social
Fundação Lar do Adolescente
Unidade 22 - Marajó
Internação Provisória
• Hotelaria
• Atenção Integral à Saúde
• Atenção Integral à Educação
• Segurança e Disciplina
Elementos de Despesa
Despesas Orçamentárias – FLA – Unidade 22 – Marajó
o método de custeio;
RECURSOS DESPESAS DE
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO CONSUMIDOS RECEITA IRRF PERÍODO CUSTOS
•Atendimento Inicial
•Internação Provisória
Objeto de Custeio
A t enção Int eg ral Saúd e AIS 7.552,77 2.354,00 397,35 52,50 10.356,62
A t enção Int eg ral Ed ucação AIE 8.571,13 798,00 264,9 52,50 9.686,53
Fundação Lar do Adolecente ‐ Unidade 22
Mês de Janeiro de 2012
Objeto de Custeio Número Custo Total Custo Unitário
Custo Vaga 40 146.122,96 3.653,0740
Custo Dia 31 146.122,96 4.713,6439
Custo Diária ( HOT + S/D) TOTAL 875 114.334,10 130,6675
Custo (ABS + AIS) TOTAL 182 15.290,42 84,0133
Custo (ABE + AIE) TOTAL 59 16.497,47 279,6181
Resultado Econômico
• É de grande importância da mensuração do
custo de objetos de custeio.
Resultado Econômico
Receita Econômica
A receita econômica é o valor apurado a partir de
benefícios gerados à sociedade pela ação pública,
obtido por meio da multiplicação da quantidade de
serviços prestados, bens ou produtos fornecidos,
pelo custo de oportunidade, custo estimado, custo
padrão, etc. Entende-se que a receita econômica é
a receita por competência, gerada a partir dos
serviços prestados para a sociedade.
Custo de Oportunidade
É o custo objetivamente mensurável da melhor
alternativa desprezada relacionado à escolha
adotada.
Receita Econômica – Atendimento Inicial
Estado de Tapajós
Secretaria de Ação Social
Fundação Lar do Adolescente
Unidade 22 ‐ Marajó
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
Janeiro de 2012
Acumulado
Especificação No Mês Ano Anterior
Até o Mês
Receita Econômica 360.690,00 360.690,00 4.328.280,00
A CONTABILIDADE COMO
INSTRUMENTO DE PRESTAÇÃO DE
CONTAS
REFORMA POLÍTICA
E A TRANSPARÊNCIA ?
Lei 4.320/64
Pontos fortes
- Padronização de procedimentos.
- Prestação de contas
12
A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE
GESTÃO INTERNACIONAL
‐ Dar meios ao controle social;
‐ Cumprir integralmente a legislação vigente;
‐ Apoiar a tomada de decisão da administração;
‐ Apoiar o processo de tomada e prestação de contas;
‐ Compor os instrumentos de transparência da gestão fiscal;
Balanço Patrimonial
1 – Ativo 2 – Passivo
Balanço Orçamentário
Dotação Dotação Despesas Despesas Despesas Saldo da
Despesa Inicial Atualizada Empenhadas Liquidadas Pagas Dotação
Orçamentária (d) (e) (f) (g) (h) i = e-f
CORRENTE 80 90 85 70 60 5
CAPITAL 70 70 60 50 50 10
SUBTOTAL 150 160 145 130 110 15
Amortização da
Dívida/ ---- ---- ---- ---- ----
Refinanciamento
Continuação... exercício 1
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
DOTAÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS DESPESAS DESPESAS
SALDO
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INICIAL ATUALIZADA EMPENHADAS LIQUIDADAS PAGAS
(d) (e) (f) (g) (h) (i)=(e-f)
DESPESAS 60.000,00 60.000,00 44.300,00 44.200,00 20.200,00 15.700,00
DESPESAS CORRENTES 6.000,00 6.000,00 300,00 200,00 200,00 5.700,00
Pessoal e Encargos Sociais 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 -
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes 5.900,00 5.900,00 200,00 100,00 100,00 5.700,00
DESPESAS DE CAPITAL 54.000,00 54.000,00 44.000,00 44.000,00 20.000,00 10.000,00
Investimentos 54.000,00 54.000,00 44.000,00 44.000,00 20.000,00 10.000,00
RESERVA DE CONTINGÊNCIA
RESERVA DO RPPS
SUBTOTAL DAS DESPESAS (VI) 60.000,00 60.000,00 44.300,00 44.200,00 20.200,00 15.700,00
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA - - - - - -
REFINANCIAMENTO (VII)
Amortização da Dívida Interna
Amortização da Dívida Externa
SUBTOTAL COM REFINANC. 60.000,00 60.000,00 44.300,00 44.200,00 20.200,00 15.700,00
(VIII) = (VI + VII)
SUPERÁVIT (IX) - - 27.600,00 - - (27.200,00)
TOTAL (X) = (VIII + IX) 60.000,00 60.000,00 71.900,00 44.200,00 20.200,00 (11.500,00)
Continuação... exercício 1
QUESTÃO 03 – ( ) Para se identificar se houve economia na execução
da despesa, basta comparar as colunas e) “Dotação Atualizada” e f)
“Despesas empenhadas”.
R.
R.
Continuação... exercício 1
R.
EXERCÍCIO 2
Exercício 2
01. ( ) Os empenhos a liquidar compõem o Passivo Circulante, pois o seu
fato gerador já ocorreu.
Continuação... exercício 2
Determine:
a) O montante da despesa orçamentária:
b) O valor da variação patrimonial diminutiva:
11. ( ) Determinado gasto adicional, mesmo que represente melhoria
significativa em um ativo imobilizado, não deve ser integrado ao custo
desse ativo, mas reconhecido no resultado.
- NBCASP nº 08
MUITO OBRIGADO !
Controle Interno Nos Municípios
– Uma Ferramenta de Apoio à Gestão.
Agenda:
• 1- Conceitos Gerais:
– Gestão;
– Sistemas;
– Fraude;
– Risco;
– Controle Interno;
– Porque se implantar um Controle Interno?
– Como se implantar um Controle Interno Efetivo, Eficiente e Eficaz?
– Vantagens de se implantar um Controle Interno:
• 2- Conceitos Específicos:
• * Grifos do autor
A Tríade da Gestão
Planejamento
Gestão
Execução
Controle
Teoria de Sistemas
Características de um sistema:
Elementos
Objetivo comum:
Meio Ambiente:
6
Características de Sistemas
Exemplo: Empresa
8
Fraude
Fraude
Em direito penal, é o crime ou ofensa de
deliberadamente enganar outros com o propósito de
prejudicá-los, usualmente para obter propriedade ou
serviços dele ou dela injustamente.
Risco
A definição mais genérica de risco é que este representa um valor,
estimado ou calculado, da probabilidade da ocorrência de um fato
ou da sua gravidade. Em outras palavras, risco pode ser
considerado como a probabilidade da ocorrência de um fato.
Podemos também definir risco como a volatilidade de resultados
inesperados, normalmente relacionada a possíveis perdas ou
impactos negativos.
Fonte: BOVESPA
Controle Interno
Controle Interno
O Controle Interno na sua concepção
mais abrangente, não se caracteriza
somente pelos procedimentos de
fiscalização orçamentária, financeira e
patrimonial, mas estende-se também, as
atividades de controle prévio ou
preventivo, de orientação e avaliação de
metas e alcance de resultados.
Reflexões:
• 1- Porque se implantar um Controle
Interno?
• 3- Vantagens de se implantar um
Controle Interno:
• Questões Administrativas:
Plano Plurianual
Fonte: Galvão, Paulo Roberto Lei de Diretrizes Orçamentárias
21/24
Macro Ambiente de Gestão
Ambiente Técnico/Jurídico Ambiente Sócio/Político
LRF Necessidades ONG’S
CF Públicas
8666
4320
Opiniões
Públicas
Plano Programa
PPA LDO LOA Programas e Ações
de Governo de Metas
TCE
Oposição
Política
CV
MP Eleições Compromissos
Conselhos Políticos
Estrutura de um Departamento de Controle
Interno
Controlador
Geral
• Questões Políticas:
Como se implantar um
Controle Interno Efetivo,
Eficiente e Eficaz?
Como se implantar um
Controle Interno Efetivo,
Eficiente e Eficaz?
• C) Capacitar os servidores:
Vantagens de se implantar
um Controle Interno:
• A) Para os Gestores (Prefeitos,
Presidentes de Câmaras, Presidentes e
Superintendentes de Órgãos da
administração Indireta etc.):
Vantagens de se implantar
um Controle Interno:
• C) Para a Sociedade:
Gabinete do Prefeito
Sistema de
Controle Interno
Secretaria “A” Secretaria “B” Secretaria “C” Secretaria “D” Secretaria “N”
Atribuições
• As Unidades de Controle Interno, para atingir as finalidades básicas, devem desempenhar, no mínimo, o
seguinte conjunto de atividades essenciais:
• a) a avaliação do cumprimento das metas previstas no âmbito da entidade, que visa a comprovar a
conformidade da sua execução;
• b) a avaliação da execução das ações de governo que visa a comprovar o nível de execução das
metas, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento;
• e) o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres do respectivo ente federado,
que visa a aferir a sua consistência e a adequação;
• f) a avaliação das renúncias de receitas que visa avaliar o resultado da efetiva política de anistia,
remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de
alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
Técnicas do Sistema de
Controle Interno
• Técnicas de Auditoria;
• Auditoria de Gestão;
• Auditoria de Sistemas;
• Instauração de Auditoria;
• Planejamento de Auditoria;
• Matriz de Planejamento de Auditoria;
• Projeto de Auditoria;
• Execução de Auditoria;
• Relatório de Auditoria;
• Acompanhamento de Auditoria;
• Técnica de Inspeção;
• Técnica de Fiscalização;
• Processos de Contas;
• Técnica de Avaliação de Resultados;
Mapa de Risco
• Face ao desequilíbrio entre a quantidade
de ações de controle possíveis e a
escassez de recursos humanos e
materiais para executar tais ações, torna-
se necessária a utilização de uma
metodologia para definir o risco de cada
atividade, de modo se atinja a eficiência
ao direcionar os recursos do Controle
Interno existentes para as ações
diagnosticadas com maior risco.
Materialidade, Relevância e
Criticidade
• As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos
trabalhos de controle são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis
apresentam-se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas
variáveis são:
• a) Materialidade;
• b) Relevância; e
• c) Criticidade.
• A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros
alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema,
área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização.
Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.
• A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma
determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.
• A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a
auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-
se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos
pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização.
A amostragem nas ações
de controle
• O método de amostragem é aplicado como forma de viabilizar a realização de
ações de controle em situações onde o objeto alvo da ação se apresenta em
grandes quantidades e/ou se distribui de maneira bastante pulverizada. A
amostragem é também aplicada em função da necessidade de obtenção de
informações em tempo hábil, em casos em que a ação na sua totalidade se
torna impraticável.
• A amostragem tem como objetivo conhecer as características de interesse de
uma determinada população a partir de uma parcela representativa. É um
método utilizado quando se necessita obter informações sobre um ou mais
aspectos de um grupo de elementos (população) considerado grande ou
numeroso, observando apenas uma parte do mesmo (amostra). As informações
obtidas dessa parte somente poderão ser utilizadas de forma a concluir algo a
respeito do grupo, como um todo caso esta seja representativa.
• A representatividade é uma característica fundamental para a amostra, que
depende da forma de seleção e do tamanho da amostra. Potencialmente, a
amostra obtém essa característica quando ela é tomada ao acaso. Para uma
amostra ser considerada representativa de uma população, ela deve possuir as
características de todos os elementos da mesma, bem como ter, conhecida a
probabilidade de ocorrência de cada elemento na sua seleção.
• Obrigado!
Constituição Federal
Constituição Federal
Constituição Federal
• Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
• I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
• II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
• III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres da União;
• IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
• § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
Lei de Responsabilidade Fiscal
LRF
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares
dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão
Fiscal, assinado pelo:
Lei 8.666/93
Constituição do Estado de
São Paulo
• Artigo 32 - A fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial do
Estado, das entidades da administração
direta e indireta e das fundações instituídas
ou mantidas pelo Poder Público, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação de subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pela Assembléia
Legislativa, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada
Poder.
Constituição do Estado de
São Paulo
• Artigo 35 - Os Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
• I - avaliar o cumprimento das metas previstas no
plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos do Estado;
• II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados
quanto à eficácia e eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração estadual, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;
Constituição do Estado de
São Paulo
• Artigo 35 - ...
• III – exercer o controle sobre o deferimento de
vantagens e a forma de calcular qualquer parcela
integrante do subsídio, vencimento ou salário de
seus membros ou servidores;
• IV - exercer o controle das operações de crédito,
avais e garantias, bem como dos direitos e haveres
do Estado;
• V - apoiar o controle externo, no exercício de sua
missão institucional.
Constituição do Estado de
São Paulo
• Artigo 35 - ...
• § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade,
ilegalidade ou ofensa aos princípios do art. 37 da
Constituição Federal, dela darão ciência ao Tribunal
de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade
solidária.
• § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação
ou entidade sindical é parte legítima para, na forma
da lei, denunciar irregularidades ao Tribunal de
Contas ou à Assembleia Legislativa.
Constituição do Estado de
São Paulo