Disciplina: Atividades Computacionais para o Ensino Médio e Fundamental
Atividade referente à Aula de 27/11/2020
Faça a conexão da utilização do computador como auxiliar no processo de
ensino e a teoria da educação que irão utilizar em suas dissertações.
Paulo Freire foi um pioneiro no Brasil na utilização dos meios de comunicação social. A utilização de slides, do cinema, teatro, vídeo e televisão faz parte essencial do seu método de alfabetização de adultos. A sua opinião em relação ao uso da informática não poderia ser diferente. O que ele sempre sublinha, contudo, é que as poderosas ferramentas de trabalho da telemática, estão ainda restritas a um público muito pequeno; ainda não foram democratizados, aumentando a distância existente entre os jovens das classes populares e os jovens das classes médias e alta.
Durante os anos em que Paulo Freire foi secretário de educação nos
anos de 1989 a 1991 na cidade de São Paulo, ele se dedicou a mudança estrutural das escolas, com compras de cadeiras e construção de ambientes escolares, adquiriu equipamento audiovisual e computadores, isso como parte da democratização da tecnologia.
Freire fala no livro Educar para transformar e transformar para educar
que a “metodologia” é a coerência com o que se devem articular os objetivos a alcançar, é possível recriar métodos, para isso é necessário construir o caminho que leve à educação libertadora, um dos principais pressupostos para a recriação de método é separar a dicotomia entre formação técnico-científica e 1 Josenildo 1cm@gmail.com. formação humanista. colocando a tecnologia e a ciência a serviço da humanização.
[...] a formação técnico-científica de que precisamos é muito
mais do que puro treinamento ou adestramento para o uso de procedimentos tecnológicos. No fundo a educação de adultos como a educação em geral não podem prescindir do exercício de pensar criticamente a própria técnica [...] A compreensão crítica da tecnologia é a que vê nela uma intervenção crescentemente soêsticada no mundo a ser necessariamente submetida a um crivo político e ético [...] Uma ética, a serviço das gentes de sua vocação ontológica, a do ser mais e não de uma ética estreita e malvada, como a do lucro, a do mercado [...] (Freire, 2000, p. 101-102).
Referência FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação - cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000;