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Id-No.

2010908

DISJUNTOR GL 312 F3/4031/VR

INSTRUÇÕES 193 A - PT

MONTAGEM E COMISSIONAMENTO

AREVA BRASIL TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA LTDA


Av. Nossa Senhora da Piedade, 1021 – ITAJUBÁ – MG
Fone: (035) 3629.7039
ID 2010908

OBSERVAÇÕES PRELIMINARES :

1. Essas “Instruções” estão subdivididas em duas partes:


Parte 193 – A Instruções para Montagem e Ensaios de Campo
Parte 193 – B Instruções Operacionais

2. Por não ser possível incluir todas as informações sobre o equipamento,


solicitamos a gentileza de entrar em contato com o o representante autorizado
AREVA de sua região na eventualidade de informações adicionais serem
necessárias.

3. Os disjuntores AREVA série GL requerem − quando em condições normais de


operação − um número muito reduzido e longos intervalos entre manutenções.
Obediência às prescrições dessas “Instruções” garantem a confiabilidade da
afirmação acima.

4. Tanto este documento quanto o equipamento aqui descrito estão sujeitos, sem
aviso prévio, a alterações que visem melhorar seu projeto, no estrito interêsse
de seu futuro desenvolvimento.

5. As especificações dessas “Instruções” devem ser entendidas como


informações gerais sobre equipamento padrão, não sendo passíveis de
reclamações a respeito de características específicas, que, se aplicáveis, estarão
sempre definidas na documentação técnica relativa a cada fornecimento

6. Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou duplicada, por qualquer
meio, ou enviada à terceiros sem a prévia autorização por escrito da AREVA
T & D Ltda.

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SUMÁRIO

1 Instruções de Segurança
1.1 Requisitos gerais de segurança
1.2 Requisitos especiais de segurança
1.3 Manuseio do gás SF6
1.4 Transporte e manuseio do equipamento no local de instalação

2 Descrição Técnica
2.1 Dados técnicos do disjuntor
2.2 Dados técnicos do comando a mola
2.3 Informações gerais sobre o projeto, pesos e operação :
2.3.1  Disjuntor
2.3.2  Comando a mola
2.4 Plaqueta de identificação

3 Embalagem e Armazenagem
3.1 Métodos de embalagem :
3.1.1  Para transporte terrestre
3.1.2  Para transporte marítimo
3.2 Armazenagem

4 Preparação para Montagem e Instalação


4.1 Documentação
4.2 Lista de contrôle para instalação e ensaios de campo
4.3 Fornecimentos pelo cliente ou obra :

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4.3.1  Materiais
4.3.2  Ferramentas e equipamentos de movimentação horizontal e vertical
4.3.3  Equipamentos para testes e medições
4.4 Desembalagem :
4.4.1.  Estrutura suporte e polos
4.4.2.  Chassis, comando e acessórios
4.4.3  Hastes de comando e interligação
4.5 Verificação das condições de recebimento
4.5.1  Estado das embalagens e danos
4.5.2  Pressão de transporte do gás SF6

5 Instalação
5.1 Instruções Gerais
5.2 Montagem das estruturas suporte e chassis
5.3 Montagem do comando a mola no chassis
5.4 Montagem do polo central (Polo B)
5.4.1  Conexão da haste à alavanca do comando
5.4.2  Conexão da haste de comando e das hastes de ligação ao polo B
5.5 Montagem dos polos A e C :
5.5.1  Conexão das hastes aos polos A e C
5.6 Terminais de alta tensão
5.7 Ligação das partes metálicas não condutoras à terra

6 Testes
6.1 Conexões elétricas :

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6.1.1  Densímetro
6.1.2.  Verificação dos contatos do densímetro
6.1.3  Verificação dos resistores de aquecimento
6.1.4  Tensões auxiliares de comando
6.2 Sistema de gás SF6 :
6.2.1  Conexão da tubulação
6.2.2  Abastecimento do disjuntor
6.3 Teste Funcional
6.3.1 Funcionamento com comando à distância
6.3.2.  Medição dos tempos de operação do motor
6.3.3  Medição dos tempos de operação do disjuntor
6.3.4  Operação manual
6.3.5  Sistema antibombeamento
6.3.6  Operação de bloqueio via densímetro

7 Tarefas Finais

8 Inspeções, manutenções e recondicionamento

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RELAÇÃO DE FIGURAS E DESENHOS

A 2.3.1 Disjuntor GL 312/ F3/ 4031/ VR – Vista Frontal


A 2.3.2.a Comando a Mola FK 3-1 - Diagrama Esquemático
A 2.3.2.b Comando a Mola FK 3-1 – Estrutura Mecânica
A.2.3.2.c Comando a Mola FK 3-1 – Painel Elétrico
A 3.1.1.a Embalagem para transporte terrestre – Pré-Fechamento
A.3.1.1.b Embalagem Polos
A.3.1.1.c Embalagem Acessórios e Ferramentas
A 3.1.2 Embalagem para transporte marítimo
A 4.4.1 Suspensão Horizontal de um Polo
A 4.6.2 Acoplamento para abastecimento de SF6
A 5.2.a Chumbadores
A 5.2.b Montagem do chassis nas estruturas suporte
A 5.3.a Montagem do comando a mola no chassis
A 5.4.1.a Içamento de um polo para a posição vertical
A 5.4.1.b Montagem do polo B no chassis
A 5.4.3 Montagem da alavanca de acionamento e transmissões mecânicas
A 5.6 Montagem dos terminais de AT
A 6.2.1 Montagem da tubulação de gás SF6
A 6.2.2.a Curva “Pressão SF6 x Temperatura”- Pressão de enchimento 0,74 [Mpa]
A 6.2.2.b Curva “Pressão SF6 x Temperatura”- Pressão de enchimento 0,64 [Mpa]
A 6.2.2.c Curva “Pressão SF6 x Temperatura”- Pressão de enchimento 0,55 [Mpa]
A8 Ábaco “N°. de Operações x Corrente de Interrupção [KA]

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1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

1.1 Requisitos Gerais de Segurança

A instalação, testes, manutenção ou recondicionamento do equipamento descrito nestas


“Instruções” devem ser executados somente por técnicos treinados e certificados pela
AREVA. Em casos específicos, e mediante prévia autorização por escrito da AREVA,
técnicos pertencentes aos quadros de funcionários dos clientes poderão executar esse
serviço;

O disjuntor e todas as partes ativas adjacentes devem estar desenergizados e aterrados


antes do início de qualquer trabalho. Essa condição deve ser mantida até que o trabalho
termine.

Todo o pessoal envolvido na instalação, operação e manutenção deve estar


familiarizado com estas “Instruções”, com os regulamentos de segurança locais e com
as instruções relativas às ações a serem tomadas na ocorrência de acidentes. O acesso a
esses documentos deve ser livre e facilitado a qualquer momento.

Os intervalos de manutenção especificados e as instruções para recondicionamento e


substituição de partes devem ser estritamente seguidos.

Todos os operadores e técnicos com acesso ao equipamento devem ter perfeita


consciência de que partes do disjuntor podem estar submetidas a níveis perigosos de
tensão e que estarão abastecidas com gás sob pressão durante a operação. Devem ser
também alertados de que conexões e massas do comando podem se mover repentina e
abruptamente em virtude de comando(s) externo(s) ao equipamento.

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1.2 Requisitos Especiais de Segurança

Requisitos especiais de segurança incorporados ao texto destas “Instruções” estão


especificamente identificados como a seguir :

PERIGO ! Perigo que pode potencialmente causar ferimentos graves


ou levar à morte

CUIDADO ! Situação que pode potencialmente causar ferimentos leves


ou danos materiais

IMPORTANTE ! Observações úteis

1.3 Manuseio do Gás SF6 :

O hexafluoreto de enxofre (SF6) é um gás inodoro e incolor. Puro (ver IEC 376), não é
tóxico, não apresenta risco e, portanto, não está sujeito aos regulamentos que incidem
sobre materiais de risco. O padrão internacional de toxidade aplicável está definido na
IEC 1634.

CUIDADO ! O gás SF6 pode gerar produtos de toxidade variável


devido à sua decomposição quando submetido à ação de
arcos ou descargas elétricas.

Os subprodutos do gás SF6 podem irritar as mucosas do trato respiratório assim como
superfícies não protegidas de pele. Para prevenir tais ocorrências, todo o pessoal que
trabalhe com equipamentos isolados com gás SF6 deve observar procedimentos estritos
de segurança durante todo o tempo em que esse trabalho estiver sendo desenvolvido:

1. Beber, comer, fumar e/ou estocar alimentos em salas contendo sistemas de SF6 é
absolutamente proibido. Isto aplica-se particularmente a trabalhos de manutenção com
compartimentos de gás abertos;

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2. Partes nas proximidades do gás isolante não devem ser tocadas sem roupa e / ou
equipamentos protetores apropriados;

3. Produtos da decomposição do gás SF6 não devem ser espanados;

4. Quando se tratar de disjuntores instalados internamente, a sala onde os trabalhos


se desenvolvem deve ser bem ventilada;

5 Deve ser utilizado apenas o número mínimo necessário de pessoas;

6. Após término dos serviços os operadores envolvidos devem lavar todo o corpo,
completamente;

Os seguintes dispositivos de segurança devem ser utilizados quando for realizado


qualquer trabalho envolvendo SF6, usado ou contaminado:

 Respirador facial total (máscara de gás) ou respirador parcial e óculos de segurança


vedado à prova de gás, conforme Norma DIN EM 175;
 Roupa de proteção à prova de poeira, de material não tecido (macacão descartável);
 Luvas de borracha ou descartáveis;
 Botas de borracha ou descartáveis.

Depois do término dos trabalhos o respirador, os óculos de segurança, botas e luvas de


borracha devem ser lavados com água. Essa água deve ser coletada e descartada junto
com os macacões e demais materiais descartáveis, em local apropriado, identificado e
pré-determinado.

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1.4. Transporte e Manuseio do Equipamento no Local da Instalação :

CUIDADO ! Os polos são transportados a uma pressão de


aproximadamente 0,05 [Mpa] (0,5 [bar])

IMPORTANTE ! Todas as especificações de pressão são dadas em valores


relativos

Se manuseados inadequadamente, a porcelana dos isoladores suporte pode se romper e


causar ferimentos a pessoas e danos à propriedade. Para minimizar tal risco, nunca
movimente os pólos se a pressão interna exceder a pressão de transporte.

Os regulamentos e instruções de segurança devem ser seguidos durante todo o


transporte e operações de manuseio do equipamento. O(s) operador(es) e o pessoal de
serviço são responsáveis pela obediência a tais regulamentos e instruções.

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2. DESCRIÇÃO TÉCNICA :

2.1 Dados Técnicos do Disjuntor


Tipo GL 312 F3/4031/VR
Tensão nominal 145 KV
Corrente nominal em regime contínuo 3150 A
Frequência Nominal 60 Hz
Tensão suportável sob frequência nominal a seco - 1min-60Hz :
 Para terra 275 KV
 Através da distância de isolamento 275 KV
Tensão suportável sob impulso atmosférico – onda 1,2/ 50µs :
 Para terra 550 KV
 Através da distância de isolamento 550 KV
Corrente de interrupção sob curto circuito :
 Valor eficaz da componente CA 40 KA
 Percentagem da componente de CC 36 %
Tempo mínimo de abertura 35 ms
Fator de primeiro polo 1,5
Tensão transitória de restabelecimento :
 Valor de crista 249 KV
 Taxa de crescimento 12,0 KV/µs
Falta para linhas curtas :
 Impedância de surto 450 Ω
 Fator de crista 1,6
Corrente nominal de restabelecimento sob curto circuito 100 KA
Corrente de interrupção sob discordância de fases 10 KA
Duração nominal do curto circuito 3,0 s
Sequência nominal de operações 0-0,3s-CO-3min-CO

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CO – 15s – CO
Capacidade de interrupção de linhas em vazio 50 A
Capacidade de interrupção de cabos em vazio 160 A
Peso de SF6 por disjuntor 12 Kg

2.2. Dados Técnicos do Comando a Mola :


Tipo FK 3-1
Motor de carregamento da mola de fechamento :
 Tensão CC (disponíveis – valor gravado na placa) 125/220 Vcc
 Tensão CA (disponíveis – valor gravado na placa) 127/220 Vca
Tolerância 85% a 110% Vn
Potência (ver placa do comando) 750 W
Tempo de carregamento da mola de fechamento < 15 S
Bobinas de fechamento e abertura :
 Tensão CC (disponíveis – valor gravado na placa) 110/ 125/220 Vcc
 Tensão CA (disponíveis – valor gravado na placa) 127/ 220 Vca
 Tolerância abertura 70% a 110% Vn
 Tolerância fechamento 85% a 110% Vn
Potências :
 Bobina de fechamento 340 W
 Bobina de abertura 340 W
Duração mínima do impulso 10 ms
Contatos auxiliares :
 Corrente nominal de regime contínuo 2000 A
 Capacidade de interrupção 220 VCA 10 A
 Capacidade de interrupção 125 VCC ( L/R = 20 ms) 2,0 A
Tensão do resistor de aquecimento (disponíveis – ver plaqueta) 127 / 220 Vca
Potência 50 W

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Informações Gerais :

2.3.1 Disjuntor

Um disjuntor a SF6 (Figura A 2.3.1) consiste dos seguintes componentes principais:


polos, chassis, comandos a mola e estruturas suporte.

Cada polo consiste de um isolador suporte de porcelana, para isolar a tensão operacional
para a terra, e um isolador câmara na qual a unidade interruptora está localizada. Os
polos e a tubulação de SF6 formam um compartimento comum de gás.

Os contatos móveis das unidades interruptoras são conectadas ao comando por meio de
bielas isolantes, alavancas do carter, alavanca do comando e hastes de conexão,
instaladas no chassis.

Durante a operação de abertura um arco é formado e extinto pelo fluxo do gás SF6
dentro da unidade interruptora.

Nos disjuntores a SF6 de terceira geração, que incorporam tecnologia de duplo


movimento, a pressão de extinção requerida é gerada em uma câmara de pressão pela
própria energia do arco. O mecanismo fornece apenas a energia para o movimento do
contato e de um pistão auxiliar.

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1 – POLOS 3 x 295Kg = 885Kg

2 – CHASSIS 1 x 165Kg = 165Kg

3 – COMANDOS 3 x 120Kg = 120Kg

4 – ESTRUTURAS SUPORTE 2 x 85Kg = 170Kg

Figura A.2.3.1
Disjuntor GL 312 F3/ 4031/VR - Vista Frontal

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2.3.2 Comando a Mola :

O comando a mola está alojado em um painel de aço auto portante, protegido contra a
corrosão. As portas, flange inferior, painel traseiro, painéis laterais (removíveis) e
cobertura (removível), são fabricados em placas de aço pintadas na cor cinza medio
Munsell 6.5.

A energia para operar o equipamento é provida por molas helicoidais de compressão,


carregadas por um motor, e transmitida aos polos por de um conjunto mecânico de
transmissões (Figura A 2.3.2 a ).

A energização das bobinas de fechamento ou abertura libera as respectivas linguetas, o


que permite que a energia armazenada nas molas execute as operações de ligamento e
desligamento. Essa energia, transmitida por uma alavanca instalada na parte posterior
do comando, aciona o conjunto de hastes instaladas no interior do chassis que, por sua
vez, a transmite às hastes internas dos polos, respectivamente contatos móveis.

Carga da Mola de Fechamento


Quando energizado por sua tensão de comando, o motor (70.01) parte imediatamente e
carrega a mola de fechamento (70.25) através do eixo de acionamento (70.04), do
volante (70.30) e da corrente de transmissão (70.26). Esta operação é finalizada quando
o rolo (70.28) do volante (70.30) encontra a lingueta de fechamento (70.05). A chave
fim-de-curso do motor (70.24) é então reposicionada e o indicador de posição da mola
(70.31) passa a indicar “mola carregada”.

Operação de Fechamento
A lingueta de fechamento (70.05) é liberada ou pela energização da bobina de ligamento
(70.06) ou pela atuação mecânica da alavanca de fechamento manual (70.07). O eixo de
ligamento (70.09) é então movimentado pela ação da mola de fechamento (70.25) ligada
ao volante (70.30). O curvilíneo (70.10), montado sobre esse eixo (70.09), gira a haste
de comando (70.11), movendo-a na direção do fechamento.

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O disjuntor é fechado pela transmissão desse movimento ao eixo principal (70.12), à


alavanca de comando (70.18) e à corrente de transmissão.

Terminado o fechamento, após giro de 60° do eixo principal (70.12), o curvilíneo de


comando (70.10) volta à sua posição original. Essa operação é feita sem impacto e com
segurança graças ao projeto específico desse componente. O indicador de posição
(70.52), acoplado ao eixo principal, passa a indicar “disjuntor fechado”. A haste de
comando (70.11) é liberada e o disjuntor é mantido na posição fechado, estando em
condições de receber comando de abertura.

A liberação de energia pela mola de fechamento serve para carregamento da mola de


abertura (70.20) e posiciona a transmissão (1.8.06) através da movimentação dos eixos
de fechamento (70.09) e principal (70.12). A energia residual permanece armazenada na
mola de ligamento (70.25).

Após o fechamento, a chave de contatos auxiliares (70.21) abre um de seus contatos no


circuito da bobina de fechamento (70.06), impedindo qualquer nova tentativa de
energização dessa bobina. Ao mesmo tempo, uma alavanca e a lingueta de fechamento
(70.05) bloqueiam qualquer nova tentativa de comando de fechamento mecânico
manual. Essa mesma chave de contatos auxiliares (70.21) fecha um de seus contatos no
circuito da bobina de abertura (70.15), permitindo a operação de abertura do
equipamento através de comando elétrico.

Recarga da Mola de Fechamento :


Quando a chave fim-de-curso do motor (70.24) é acionada, após a operação de
fechamento, o motor (70.01) é novamente energizado e inicia nova carga da mola de
fechamento (70.25).

Operação de Abertura
A lingueta de abertura (70.16) é liberada ou pela energização da bobina de abertura
(70.15) ou pelo acionamento da alavanca de comando mecânico manual (70.13).

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A ação da mola de abertura (70.20), já carregada, movimenta o eixo principal (70.12) no


sentido do desligamento. Durante o movimento de abertura um sistema de freio (70.17)
é acionado, possibilitando um término de operação sem grande impacto mecânico.

O indicador de posição (70.52) é transferido para a indicação “disjuntor aberto”. Após a


abertura, a chave de contatos auxiliares (70.21) abre um de seus contatos no circuito da
bobina de abertura (70.15), impedindo qualquer nova tentativa de energização dessa
bobina. Ao mesmo tempo, uma alavanca e a lingueta de abertura (70.16) bloqueiam
qualquer nova tentativa de comando de abertura mecânica manual. Um dos contatos é
fechado no circuito da bobina de fechamento (70.06), permitindo nova operação de
comando elétrico de fechamento do equipamento

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Figura A 2.3.2 a – Comando a Mola FK3-1 (Diagrama Esquemático)


(Disjuntor na posição “Aberto” - Mola de Ligamento Descarregada)

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LEGENDA FIG. A.2.3.2.a

1.8 Caixa de transmissão 70.15 Bobina de abertura

1.8.06 Transmissão 70.16 Lingueta de abertura

1.8.07 Eixo 70.17 Freio de abertura

2.3 Corrente 70.18 Alavanca de comando

70.01 Motor 70.19 Corrente

70.02 Transmissão 70.20 Mola de abertura

70.03 Roda dentada 70.21 Chave de contatos auxiliares

70.04 Eixo de acionamento 70.22 Rolo

70.05 Lingueta de fechamento 70.23 Alavanca

70.06 Bobina de fechamento 70.24 Chave fim-de-curso do motor

70.07 Alavanca de fechamento mecânico manual 70.25 Mola de fechamento

70.08 Botoeira de fechamento 70.26 Corrente

70.09 Eixo de ligamento 70.27 Espaçamento dentado

70.10 Curvilíneo de comando 70.28 Rolo

70.11 Haste de comando 70.30 Volante

70.12 Eixo principal 70.31 Indicador de posição das molas

70.13 Alavanca de abertura mecânica manual 70.52 Indicador “Aberto”-“Fechado”

70.14 Botoeira de abertura 70.53 Manivela de carregamento manual

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70.28 70.52
70.31

70.15

70.05
70.02

70.06
70.26 70.13

70.07

70.25

A.2.3.2.b

Estrutura Mecânica

Figuras A.2.3.2.b/c

Comando a Mola FK 3-1


5

1 3

12
11
7 6 8 9 10
A.2.3.2.c

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LEGENDA FIGs. A.2.3.2.b/c

1 Disjuntor Proteção Motor 70.02 Volante


2 Disjuntor Proteção Iluminação 70.05 Lingueta de Fechamento
3 Proteção Aquecimento 70.06 Bobina de fechamento
4 Réguas de bornes 70.13 Alavanca Mecânica Abertura
5 Soquete Iluminação Interna 70.15 Bobina de abertura
6 Botoeira “Liga” 70.25 Mola de Fechamento
7 Botoeira “Desliga” 70.26 Corrente
8 Chave “Local-Remoto” 70.28 Pino
9 Termostato 70.31 Indicador de Posição da Mola
10 Contador de Operações 70.52 Indicador de Posição Disjuntor
11 Relé antibombeamento
12 Tomada

2.4 Plaquetas de Identificação

As informações constantes das plaquetas de identificação do disjuntor e comando são as


seguintes:

Disjuntor Tipo GL312 Corrente nominal de interrupção KA


Serie .......... Pressão nominal do SF6 para extinção do arco
MPa
Tensão Nominal KV Tensão nominal da bobina de abertura V
Tensão suportável sob impulso atmosférico KV Tensão nominal da bobina de fechamento V
Tensão suportável impulso de manobra KV Tensão nominal do motor V
Freqüência nominal Hz Tensão nominal aquecimento V
Corrente nominal A Peso Total kg
Duração nominal de curto circuito S Seqüência nominal de operacão
Corrente nominal de interrupção de curto-circuito KA Ano de fabricação

Fator de primeiro pólo 1,5 Classe de temperatura °C


Corrente nom. de interrupção em oposição de fases KA Peso da carga de SF6 kg

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Mecanismo de Operação FK 3-1


Esquema Elétrico 48.125.521-XX
Ano No. Série
Motor 125 ou 220 Vcc ou Vca ( def. em projeto) +10% - 20% 8;0 A
B. Liga 125 Vcc +10% - 20% 2,5 A
B. Desliga 125 Vcc +10% - 30% 2,5 A
Aquecimento 220 Vca +10% - 10% 6,0 A
T. Carr. Mola < 15 s Massa Total 120Kg
Pn/ P1/ P2 7,4/ 6;4/ 6;1 Bar Manual de Instruções

As informações aqui especificadas referem-se ao padrão normal de gravação.


As informações gravadas nas plaquetas, que são rebitadas nas portas dos comandos de
cada disjuntor, serão sempre aquelas constantes dos desenhos e documentos técnicos
aprovados pelo cliente.

3 EMBALAGEM E ESTOCAGEM :

Os cilindros de gás SF6 necessários para a primeira carga do disjuntor são enviados em
caixa de madeira fechada, fixada no engradado da embalagem do chassis e comando.

CUIDADO ! Manuseio inadequado dos volumes recebidos poderá resultar


em sérios danos ou acidentes.Siga as instruções e marcas das
embalagens

3.1 Tipos de Embalagem

3.1.1 Transporte Terrestre (Rodovia ou Ferrovia)

Para um disjuntor completo:

QTD TIPO CONTEÚDO


01 Engradado de madeira, reforçado Polos (03)
01 Engradado de madeira, reforçado Chassis + comandos acoplados (01)
Estruturas suporte (02 colunas)
Caixa com cilindro de gás SF6 (01)
Caixa de acessórios (01)
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Estruturas Gás SF6 Chassis Comando


Acessórios
Suporte

Figura A 3.1.1.a - Embalagem para Transporte Terrestre (Pré-Fechamento)

Figura A 3.1.1.b - Embalagem Polos Fig.A 3.1.1.c – Acessórios e Ferramentas

Um romaneio, que identifica dimensões, quantidades e conteúdo de todos volumes,


acompanha cada embarque. A conferência no recebimento deve ser feita com base nas
informações desse romaneio.

3.1.2 Transporte Marítimo

São utilizadas embalagens similares àquelas para transporte terrestre, exceto pela
mudança de engradados reforçados de madeira para caixas reforçadas de madeira,
totalmente fechadas e com as marcações apropriadas para esse tipo de transporte.

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3.2 Armazenagem

As embalagens são apropriadas para um tempo limitado de armazenagem. Portanto, os


seguintes pontos devem ser observados:
 O período máximo de armazenagem ao tempo deve ser de 4 meses da data de
embarque;
 O período máximo de armazenagem em galpão seco deve ser de 6 meses da data de
embarque;
 Disjuntores não embalados podem ser armazenados indefinidamente em galpões
secos; ao tempo ou sob uma cobertura protetora, se o comando estiver em posição
em pé e se a resistência de aquecimento estiver ligada, para evitar condensação e
corrosão.

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4 Preparação para Montagem e Instalação

4.1 Documentação

Os seguintes documentos devem estar disponíveis no local da instalação


 Romaneio de Embarque;
 Instruções de Montagem e Manutenção;
 Lista de Controle para Instalação e Ensaios de Campo;
 Documentação Técnica do Fornecimento (emitida em caráter certificado);
 Certificado de Testes de Rotina.

4.2 Lista de Controle

Os procedimentos da “Lista de Controle para Instalação e Ensaios de Campo”, anexa,


asseguram que todas as ações preliminares que garantem segurança e confiabilidade ao
equipamento sejam executadas e documentadas. Está incluída neste manual como folha
específica e pode ser encontrada na sequência deste capitulo. Os seguintes
procedimentos gerais devem ser observados em relação a essa “Lista”.

 Todas as informações gerais (cliente, subestação, tipo, ano,etc) devem ser


preenchidas;.
 Cada disjuntor deve ter sua própria “Lista de Controle” e ter nela anotado seu
número de série;
 Todos os procedimentos especificados na “Lista de Controle” devem ser plenamente
executados
 Todos os valores medidos devem ser registrados nos campos apropriados.

Cópia da “Lista de Controle” prenchida deve ser datada, assinada e enviada para
AREVA Brasil Transmissão & Distribuição de Energia – A/C Departamento de
Fabricação-BAT - Av. Nossa Senhora da Piedade, 1021 - 37504-358 – Itajubá – MG.

IMPORTANTE ! A validade dos termos de garantia poderá ser reconsiderada


caso cópia dessa “Lista” não tiver sido enviada para
o fabricante.

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Lista de Controle para Instalação e Ensaios de Campo

Dados do Disjuntor
Tipo: Serie No.
Cliente:
Subestação
Instalação
No. Operação a Executar Seç 4
1 As instruções de segurança foram lidas e compreendidas 1
2 Os materiais fornecidos pelo cliente foram conferidos e estão completos 4.3
3 Os romaneios foram conferidos e os materiais recebidos estão corretos 4.4
4 As embalagens não estão danificadas 4.5.1
5 Números de serie dos pólos foram verificados e estão corretos 4.5.1
6 As estruturas suporte, o chassis, comando e hastes de acionamento estão corretos 4.5.1
7 A pressão de transporte do gás SF6 em cada polo foi verificada e está correta 4.5.2
8 As estruturas suporte foram niveladas, ancoradas e torqueadas 5.2
9 O torque de fixação do comando ao chassis foi conferido e está correto 5.2
10 O chassis está montado e nivelado corretamente 5.2
11 Os polos estão montados, nivelados, fixados e torqueados corretamente 5.4
12 A alavanca de conexão do comando ao carter do polo B está montada e ajustada 5.4.2
13 As hastes de ligação estão conectadas corretamente à alavanca do pólo B 5.4.3
14 As tubulações de SF6 estão conectadas e corretamente torqueadas 6.2.1
15 As hastes interligando os polos A e C à alavanca do carter do polo B estão 5.5.1
montadas
16 Os terminais de AT foram limpos, lubrificados, montados e torqueados 5.6
17 As ligações de aterramento estão conectadas tanto às massas quanto ao ponto de 5.7
terra

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Ensaios de Campo
Tipo: Serie No.
Cliente:
Subestação
No Operação a ser executada Seção Val
4
1 A conexão do densímetro foi verificada e está correta 6.1.1
2 As resistências de aquecimento estão montadas e funcionando corretamente 6.1.3
3 Os circuitos auxiliares externos estão conectados conf. esquema elétrico 6.1.4
4 Os circuitos auxiliares estão energizados nas faixas de tensão especificadas 6.1.4
5 O nivelamento geral do disjuntor está conferido e correto 5.2
6 A carga de gás SF6 foi completada até a à pressão nominal 6.2.2
7 As juntas da tubulação de SF6 foram inspecionadas c/ detector de vazamento 6.2.2
8 Cinco operações de “fecha-abre” foram executadas pelo comando remoto 6.3.1
9 O tempo de carregamento do motor foi medido com tensão nominal 6.3.2
10 Os tempo de fechamento (ms) foram medidos 6.3.3 A
B
C
11 O sincronismo entre os polos (fechamento) foi medido 6.3.3 A
B
C
12 O sincronismo entre os polos (abertura) foi medido A
B
C
13 A operação do sistema antibombeamento foi testada e está correta 6.3.5
14 Os contados do densímetro foram testados e estão corretos 6.3.6
15 Os equipamentos e instrumentos de teste e medição foram removido 6.4

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4.3 Materiais e Equipamentos a Serem Fornecidos pelo Cliente

4.3.1 Materiais

 Fundações conforme instruções dos desenhos aprovados;


 Cabos para aterramento das massas do disjuntor;
 Cabos para interligação das tensões de comando e controle;
 Estruturas suporte e parafusaria de fixação ( quando não fornecidas pela AREVA);
 Conectores de AT ( entrada e saída ).

4.3.2 Ferramentas e Equipamentos para Movimentação

 Guindauto com altura e capacidade adequadas à carga a ser movimentada;


 Cintas e acessórios de capacidade suficiente para os pesos informados nessas
Instruções;
 Conjunto de chaves de torque com capacidades de 10 a 400 Nm
 Conjunto de chaves soquete hexagonais, variando até o tamanho métrico 36 mm;
 Escova de fios de aço inox

IMPORTANTE ! Para altura padrão de isolamento (2300 mm acima


da extremidade superior aterrada), a altura requerida
para o guindauto é de 6 m.

4.3.3 Equipamentos de Teste e Medições

 Multímetro
 Detector de vazamento de SF6
 Oscilógrafo para medida de tempos e sincronismo

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4.3.4 Materiais indiretos e suprimentos

Graxa Molykote BR2 Plus para lubrificar roscas e parafusos;


Graxa Silicone SF3377 para lubrificar superfícies de contato, juntas e vedações;
Loctite Tipo 242 (azul) para fixar parafusos e roscas

4.4 Desembalagem

Os volumes constituintes do fornecimento, especificados no Romaneio de Materiais,


devem ser conferidos quanto à quantidade e integridade física. Qualquer avaria ou falta
deve ser documentada e comunicada de imediato ao fabricante.

4.4.1 Estruturas Suporte, Chassis e Polos

PERIGO ! Manuseio inadequado pode resultar em sérios danos ou ferimentos


causados por queda de cargas.

 Use cintas de capacidade suficiente para suportar as cargas que serão


movimentadas;
 Suspenda o chassis usando duas cintas, dois prendedores e a apoie em caibros de
madeira;
 Suspenda um polo por vez usando dois apoios ou duas cintas ( ver Fig. A.4.4.1);
 Apoie os polos sempre em dois calços de madeira e os calce para que não rolem

Figura A 4.4.1 – Suspensão Horizontal do Polo

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4.4.2 Chassis, Comando e Acessórios

 Desembalar e verificar o estado físico do chassis, comando, garrafas de SF6 e


acessórios;
 Retirar da embalagem as estruturas suporte;
 Conferir as quantidades de peças, comparando-as com o Romaneio.

4.4.3 Hastes de Comando

As hastes dos comandos ( presas às alavancas com fita tipo Hellermann) estão fixadas
na parte interna do chassis.

4.5 Verificação das Condições de Recebimento

4.5.1 Condição das Embalagens e Danos

IMPORTANTE ! Verifique todos os componentes rotulados para se certificar


de que eles tenham o número de série do disjuntor.

O número de série pode ser verificado nos seguintes pontos


 Em cada polo, no flange inferior do isolador suporte de porcelana;
 Nas plaquetas de identificação, rebitadas na porta do comando.

4.5.2 Pressão de transporte do SF6

O valor da pressão de transporte dos polos com gás SF6 (0,05 Mpa = 0,5 bar) deve ser
verificado no recebimento do equipamento no almoxarifado ou na obra. Deve-se
proceder da seguinte maneira:

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 A capa plástica (1.8.39) do acoplamento de reabastecimento (1.8.31) de SF6 deve


ser retirada;
 A válvula (1.8.38) de verificação deve ser pressionada ligeiramente;
 Deverá ser audível o som de escape de gás.
Caso o som de escape de gás não seja audível, abasteça o polo com 0,1 MPa e verifique
a possível existência de vazamentos utilizando um detector de vazamentos para gás
SF6.

1.8.11 - Carter
1.8.11
1.8.31 1.8.31 - Acoplamento

1.8.38 1.8.38 - Válvula


1.8.39 1.8.39 – Capa protetora

Figura A 4.6.2: Acoplamento da tubulação de SF6 nos pólo.

5 Instalação
5.1 Instruções Gerais

 A alavanca de operação do comando é fixada com um composto apropriado;


 Os polos são despachados na posição aberta;
 comando é embalado na posição aberto, com as molas de ligamento e desligamento
descarregadas;
 conjunto da lingueta de abertura é fixado para embarque por meio de um cabo
amarrado;
 Os polos são abastecidos com SF6, com pressão de 0,05 Mpa, para transporte;
 adesivo Loctite242 (azul) deve ser usado sempre que mencionado “parafuso e
adesivo de fixação”;
 Nessas “Instruções”, o lado do disjuntor onde o comando está fixado será referido
como “frente”;

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CUIDADO ! Parafusos, porcas, pinos, etc, que não tenham a necessária


resistência, podem falhar durante a montagem, teste de
campo ou operação e causar sérios danos e ferimentos.

Usar somente elementos de fixação especificados ou fornecidos com disjuntor;


Apertar sempre os elementos de fixação com o torque indicado e com torquímetro
calibrado;
Lubrificar a rosca dos parafusos como e quando especificado.

PERIGO ! Manuseio impróprio pode resultar em sérios danos ou


ferimentos causados por queda de cargas

Não se deve, sob quaisquer hipóteses, permanecer sob cargas suspensas;

5.2 Montagem das Estruturas Suporte e do Chassis

CUIDADO ! O comprimento útil da rosca dos chumbadores deve estar de


acordo com o comprimento mostrado na Figura A 5.2.a

 Coloque duas porcas de ajuste (4.3) em cada chumbador (Figura A 5.2.a);


 Alinhe os chumbadores (4.1) horizontalmente um com o outro;
 Instale as estruturas suporte (4.0) nos chumbadores e fixe-as com as porcas (4.3) e
arruelas (4.4);
 Deixe um espaçamento de alguns milímetros para ajuste e nivelamento
posteriores.

Figura A 5.2 a – Ancoragem das Estruturas Suporte

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LEGENDA DA FIG. A.5.2.a

4.0 – Estrutura suporte 4.3 – Porcas M24


2
4.1 – Chumbadores M24 ( aço, Rp 0,2 > 220 N/mm ) 4.4 - Arruelas
4.2 - Fundação

Instale o chassis nas estruturas suporte;


Fixe-o com os parafusos [602], porcas [603], arruelas lisas [604], e de pressão [605];
Aperte os parafusos com um torque de 400 Nm (Fig. A 5.2 b);
Alinhe o chassis (2.0) nas direções longitudinal e transversal;
Nivele as estruturas e o chassis com auxílio de um nível e das porcas (4.3) dos
chumbadores (4.1);
Aperte e fixe as porcas com um torque de 250 Nm.

Figura A 5.2.a - Montagem do Chassis nas Estruturas Suporte

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LEGENDA DA FIG. A.5.2.a

2.0 - Chassis 603 - Porca M20 A2-70 - 8 unidades


4.0 Estruturas Suporte 604 - Arruelas lisas Ø 21 - 16 unidades
602 – Parafusos M20 x 60 8.8 – 8 unidades 604 - Arruelas de pressão Ø 21 - 16 unidades

5.3 Montagem do Comando a Mola :

OS COMANDOS FK3-1 SÃO FORNECIDOS JÁ FIXADOS NO CHASSIS.


AS INSTRUÇÕES A SEGUIR SÓ SE APLICAM QUANDO ESSES
COMANDOS FOREM FORNECIDOS DESMONTADOS

PERIGO ! Nunca carregue a mola ou opere o comando a menos que ele


esteja mecanicamente ligado aos polos. Operações sem carga
podem resultar em danos para o mecanismo e em ferimentos
a pessoas próximas
 Fixe firmemente os suportes do comando (2.100) à estrutura do chassis usando os
parafusos, porcas e arruelas fornecidos com o equipamento (Figura A 5.3 a);
 Apoie o comando (3.0) em suportes adequados, em frente ao chassis;
 Remova as tampas laterais do armário do comando;
 Remova sua tampa superior;
 Verifique os indicadores de “Mola Descarregada” e “Comando Aberto”;
 Suspenda o comando usando duas cintas presas às espigas laterais (Figura A 5.3 a);
 Introduza cuidadosamente a alavanca do comando na abertura frontal do chassis;
 Fixe o comando - Parafusos M16 x 80 [615], porcas M16 [607], arruelas [608] (Fig
A 5.3 a);
 Aperte primeiro os parafusos superiores do comando e depois os de baixo - torque
de 202 Nm;
 Aperte os parafusos nos suportes com um torque de 83 Nm;
 Remova a fixação de transporte (amarrada) da trava de abertura;
 Recoloque a cobertura superior e as tampas laterais do painel do comando;

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Figura A 5.3.a - Montagem do Comando a Mola no Chassis

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LEGENDA DA FIG. A.5.3.a

Qtd Componente Qtd Componente


01 2.0 - Chassis 04 2.611 – Arruelas Φ17 A2-70
02 2.100 – Suportes do comando 01 3.0 – Comando
04 2.609 – Parafusos M12 x 25 A2-70 04 607 – Porcas M16 A2-70
04 2.610 _ Porcas M12 A2-70 04 608 – Arruelas Φ17 A2-70
04 615 – Parafusos M16 x 80 A2-70

5.4 Montagem do Polo Central ( Polo B)

 Retirar as tampas (2.600) no chassis, soltando dois parafusos M8 x 20 (2800) -


Figura A 5.4.1 b;
 Conectar a cinta de suspensão aos parafusos tipo olhal (que já devem estar
instalados na tampa da flange superior do polo) ou apertar a laçada da cinta em
volta desse flange - Figura A 5.4.1 a;
 Suspender lentamente o pólo apoiado na base do carter inferior;
 Suspender o polo para a posição adequada sobre a estrutura do chassis;
 Posicioná-lo, girando-o, sobre a abertura superior central do chassis –
Figura A 5.4.1 b;
 Abaixá-lo cuidadosamente até que o eixo do carter esteja dentro da estrutura do
chassis;
 Retornar o giro à posição de montagem e a abaixar até que fique uma folga de
apenas 2mm entre o flange e a estrutura do chassis;

IMPORTANTE ! Introduza os parafusos [606 - M16 x 50 A2-70] e as arruelas


por baixo e fixe o polo apertando-os somente com auxílio
dos dedos

Deixar o polo suspenso pela cinta até o alinhamento final e não apertar ainda os
parafusos com o torque especificado.

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CUIDADO ! Quando baixar o polo certifique-se da posição para evitar


danos tanto na conexão de enchimento de SF6 quanto no
eixo ranhurado.

Figura A 5.4.1 a – Elevação de um Polo para a Posição Vertical

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Figura A 5.4.1 b – Montagem do Polo B no Chassis

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LEGENDA DAS FIGS. A5.4.1.a/ b

Qtd Componente Qtd Componente


01 1.0 - Polo Central ( Polo B) 06 2.802 – Arruelas Φ8.4 A2-70
01 2.0 – Chassis 12 606 – Parafusos M16 x 50 A2-70
03 2.600 – Tampas 12 607 – Porcas M16 A2-70
06 2.800 – Parafusos M8 x 20 A2-70 24 608 – Arruelas Φ17 A2-70
06 2.801 – Porcas M8 x A2-70

5.4.1 Conexão da Haste à Alavanca do Comando

 Lubrificar o pino de acoplamento (16 x 28) [106] com Molykote BR2 Plus -
Figura A 5.4.3;
 Introduzir a haste (2.3) na alavanca do comando (3.2) e introduzir o pino de
acoplamento [106].;
 Travar o pino de acoplamento [106] usando um parafuso [612] revestido com
adesivo de fixação, bucha [107] e arruela [613], e apertar com torque de 10 Nm.

5.4.2 Conexão das Hastes de Comando e das Hastes de Ligação ao Polo B

 Introduzir a haste de ligação para o polo A [201] pela abertura à esquerda e a


haste de ligação para o polo C [201] pela abertura à direita do chassis;
 Montar a alavanca [102] do polo B e apertar com parafuso [614] revestido com
adesivo de fixação e uma arruela [108]. Torquear o parafuso [614] com 49 Nm -
Figura A 5.4.3;
 Certificar-se de que a alavanca esteja de acordo o polo correspondente (ver a
marca estampada) e esteja na posição especificada (de acordo com a marcação:
><);
 Lubrificar o pino de acoplamento (16 x 68) [106] com Molykote BR2 Plus;
 Introduzir a haste de comando (2.3) e a haste de ligação para o polo A (2.01) na
extremidade inferior da alavanca [102] do polo B;

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ATENÇÃO ! É possível que os furos da alavanca e das hastes de ligação e


comando não estejam alinhados. Nesse caso, movimente
o polo B até que o pino de acoplamento possa ser facilmente
introduzido.

 Conectar as hastes de ligação e comando à alavanca, introduzindo o pino de


acoplamento [106];
 Travar o pino de acoplamento [106] usando um parafuso [612] revestido com
adesivo de fixação, bucha [107],e arruela [613].orquear o parafuso [612] com
10Nm;
 Apertar as quatro fixações parafusadas entre o polo B e chassis com torque de 202
Nm.
 Cada fixação deve ser feita com parafuso [606], porca [607] e arruelas [608];
 Ligar a haste de ligação para o polo C [2.01] na extremidade superior da alavanca do
polo B[102];
 Travar o pino de acoplamento [106] usando um parafuso [612] revestido com
adesivo de fixação, bucha [107]e arruela [613]. Apertar o parafuso [612] com um

torque de 10 N.m.
A A

101
101
102

Polo A Polo B Polo C

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Figura A 5.4.3: Montagem da Haste de Comando e das Hastes de Conexão

LEGENDA DA FIG. A 5.4.3

Qtd Componente Qtd Componente


02 2.01 – Hastes de Conexão 05 107 – Buchas
01 2.3 – Haste de comando 03 108 – Arruelas
01 3.2 – Alavanca do comando a mola 05 612 - Parafusos M16 x 16 A2-70
02 101 – Alavancas dos polos A e C 05 613 - Arruelas Φ6.4 A2
01 102 – Alavanca do polo B 03 614 - Parafusos M10 x 25 A2-70
03 105 – Pinos de Acoplamento (16x 47) 02 106 – Pinos de Acoplamento (16 x 68)

5.5 Montagem dos Polos A e C

 Posicionar o polo A no chassis como descrito na Seção 5.4.1 e ligá-lo como na


Seção 5.5.1;
 Posicionar o polo C no chassis como descrito na Seção 5.4.1 e ligá-lo como na
Seção 5.5.1.

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5.5.1 Ligação das Hastes aos Polos A e C

 Montar as alavancas dos polos A e C [101] e apertar usando um parafuso [614]


revestido com adesivo de fixaçã, buchas [107], e arruelas [613]. Torquear o parafuso
[614] com 49 Nm;
 Assegurar-se de que as marcações de fábrica das alavancas estejam de acordo com o
polo (veja a marca estampada) e que as alavancas estejam na posição especificada
(de acordo com a marca >< );
 Lubrificar os pinos de acoplamento (16 x 47) [105] com Molykote BR2 Plus;
 Introduzir as hastes nas alavancas [101] e posicioná-las com os pinos de
acoplamento [105];

ATENÇÃO ! É possível que os furos das alavancas e das hastes de ligação


não estejam alinhados. Nesse caso, movimente os polos até
que o pino de acoplamento de cada um possa ser facilmente
introduzido

 Travar os pinos de acoplamento [105] usando um parafuso [612] revestido com


adesivo de fixação, buchas [107], e arruelas [613]. Torquear o parafuso com 10 Nm.
 Torquear os parafusos de fixação [606] dos polos com 202 Nm.

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5.6 Terminais de Alta Tensão

 Antes de parafusar o terminal (a) à flange do polo (b) suas superfícies devem ser
bem escovadas com uma escova de arame de aço inox;
 Limpar as superfícies com um pano limpo e aplicar uma leve camada de vaselina
neutra;
 Se forem usados terminais de cobre, de preferência esses terminais devem ser
estanhados;
 Apertar os terminais com os parafusos M16 x 65 A2-70, com um torque de 202
Nm.
 Colocar uma arruela sob o parafuso e outra sob a porca.

Figura A 5.6 - Montagem dos Terminais de Alta Tensão

5.7 Ligação das Partes Metálicas não condutoras à Terra

Conecte os pontos de aterramento do chassis e estruturas suporte ao sistema de terra da


instalação. Essa operação deverá seguir rigorosamente as normas de aterramento
aplicáveis e/ou previstas em projeto.

6 Ensaios de Campo do Disjuntor

PERIGO ! Siga as seguintes instruções de segurança dadas na Seção 1.


Certifique-se de que o disjuntor está isolado do sistema de
alta tensão e está adequadamente aterrado

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6.1 Conexões Elétricas

6.1.1 Densímetro

Ligar os cabos do densímetro aos bornes do comando através do prensa cabos fornecido
para esse fim. A ligação deve obedecer as instruções do diagrama esquemático
aprovado.
OBS: Nos casos em que o comando é despachado já montado no chassis, essa ligação já
vem executada de fábrica.

6.1.2 Verificação dos Contatos do Densímetro

Para evitar eventuais vazamentos descontrolados de gás SF6, o teste de funcionamento


dos contatos e/ou pontos de operacão do densímetro é feito com apenas a tubulação de
gás SF6 abastecida. Essa operação é realizada com auxílio das válvulas instaladas nos
carters dos polos – Fig. A 4.6.2.

Encher a tubulação de gás SF6 até a pressão nominal (ponto preto no campo verde do
mostrador do densímetro).
Verificação do ponto de alarme :
 Abaixar a pressão do gás SF6 até que o valor de alarme seja atingido
 Verificar o ponto operacional nos contatos 1 e 2 usando um multímetro.
Verificação do ponto de desligamento:
 Reduzir ainda mais a pressão do gás SF6 até que o valor de desligamento seja
atingido
 Verificar o ponto operacional nos contatos 3 e 4 usando um multímetro.

IMPORTANTE ! O densímetro é compensado quanto à temperatura, i.e.,


a temperatura ambiente não afeta nem a indicação nem
os contatos de alarme

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6.1.3 Verificação dos Resistores de Aquecimento

 Medir a resistência dos resistores de aquecimento (anticondensação) nos terminais


de alimentação;
 Verificar o valor medido contra o valor de referência do relatório de testes de rotina;
 Anotar os valores lidos na “Lista de Controle”.

6.1.4 Tensões Auxiliares de Comando

PERIGO ! Antes de instalar os cabos de comando e controle certifique-se


de que o disjuntor não esteja energizado

CUIDADO ! Assim que o disjuntor de proteção do motor for ligado,


o motor iniciará automaticamente a carga da mola de fechamento

 Antes de ligar o disjuntor de proteção do motor e aplicar tensão ao comando,


certifique-se de que não há objetos ou contato pessoal com a área do sistema de
carregamento;
 Após alimentação do circuito de anticondensação, os resistores de aquecimento não
mais devem ser tocados para evitar queimaduras na pele e/ou roupa;
 Todos os cabos de comando e controle devem ser conectados ao interior do
comando de acordo com o diagrama esquemático aprovado para cada fornecimento.

6.2 Sistema de Gás SF6

6.2.1 Conexão da Tubulação

 Remover as tampas protetoras da tubulação do SF6 e das conexões dos pólos - Fig
A.6.2.1 – Peças 2.2.18, 1.8.31;
 Ligar a tubulação aos três polos com auxílio de duas chaves e apertar com um
torque de 30 Nm - Figura A 6.2.1 (usar duas chaves para essa operação);
 Verificar as juntas quanto à vedação, e, se necessário, reapertar com o mesmo torque
acima - Figura A 6.2.1. ( usar duas chaves).

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Figura A 6.2.1: Montagem da Tubulação de SF6

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LEGENDA DA FIG. A 6.2.1

Cod. Componente Cod. Componente


1.8.31 Conexão de SF6 2.209 O’ring (12,37 x 2,62)
2.02 Bloco de distribuição de SF6 2.210 O’ring (10,82 x 1,78)
2.04 Densímetro 2.211 Conexão de gás SF6 no bloco de distrib.
2.103 Tubulação 2.218 Conexão de SF6 na tubulação
2.201 Tubulação de gás – Polo A 2.219 Conexão c/ rosca interna
2..202 Tubulação de gás – Polo B 2.232 Bucha
2..203 Tubulação de gás – Polo C 2.233 O’ring (7,3 x 2,4)
2.206 Bucha 2.991 O’ring

6.2.2 Abastecimento do Disjuntor com Gás SF6

PERIGO ! Transporte e manuseio inadequados que causem danos aos


pólos podem ocasionar sua explosão quando abastecidos à
pressão nominal.

 Efetuar uma inspeção visual dos polos antes de encher o disjuntor;


 Não abasteça polos com suspeita de danos físicos que possam ter sido causados
durante o transporte ou manuseio na montagem;
 Durante todo (re)abastecimento com gás SF6 todo o pessoal não envolvido na
operação deve estar protegido em um local abrigado e à distancia suficiente do
equipamento (mínimo 40 m).

CUIDADO ! Durante o (re)abastecimento, a válvula de redução


de pressão do dispositivo de enchimento não deve estar
ajustada acima de 1,1 vezes a pressão nominal prescrita.
Se esta pressão for excedida, o dispositivo de alívio de pressão
do disjuntor pode vir a atuar.

IMPORTANTE ! A pressão nominal de abastecimento (pe) está especificada


na placa de identificação do equipamento, instalada na porta
do comando a mola

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 Se a placa de identificação for perdida, o valor de pressão nominal de abastecimento


pode ser verificado no visor do densímetro (ponto preto, no fim do campo verde do
mostrador);
 Se houver qualquer dúvida sobre a qualidade do gás SF6 (uso cilindros não selados,
por exemplo), o ponto de orvalho do gás deve ser verificado como descrito na Parte
B dessas “Instruções”.
 Limpar sempre a mangueira de enchimento antes de qualquer operação de
abastecimento;
 O densímetro pode ser verificado em relação às curvas de pressão
(Fig. A 6.2.2 a – c) usando um manômetro de teste e um termômetro.
 Ligar a mangueira do dispositivo de enchimento (cilindro de SF6 com válvula de
redução de pressão ou carrinho de gás) à conexão (tipo Dilo, DN 8) do bloco de
distribuição do densímetro;
 Abastecer o disjuntor até o valor de pressão nominal;
 Depois de um período de equalização da temperatura, de aproximadamente 01 hora,
verificar novamente a pressão de gás SF6 com o manômetro padrão, e corrigí-la, se
necessário;
 Verificar todos os pontos de vedação da tubulação de gás SF6 usando um detector
de vazamento.

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Figura A 6.2.2 a - Curva de pressão do SF6 para pe = 0,74 Mpa e Ponto de Alarme
= 0.64 MPa

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Figura A 6.2.2 b - Curva de pressão do SF6 para pe = 0,64 Mpa e Ponto de Alarme
= 0,54 Mpa

Figura A 6.2.2 c - Curva de pressão do SF6 - pe = 0,55 Mpa e Alarme = 0,45 MPa
(-35°C)
Curva Denominação Curva Denominação
1 Curva de pressão Nominal 3 Curva de pressão de Interrupção
2 Curva de pressão do Alarme 4 Curva de Liquefação do SF6

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6.3 Teste Funcional

PERIGO ! Siga as prescrições de segurança na Seção 1 dessas Instruções;


Nunca opere o disjuntor quando a pressão do gás SF6 estiver
abaixo do valor de interrupção (área vermelha do mostrador
do densímetro)

CUIDADO ! As bobinas de ligamento e desligamento não podem


ser mantidas continuamente sob tensão sob o risco de se
queimarem. Sua alimentação deve ser feita sempre
através dos bornes terminais especificados nos esquemáticos
aprovados.

6.3.1 Teste de Funcionamento

Executar preliminarmente cinco operações de fechamento e cinco de abertura à


distância.

6.3.2 Medição dos tempos de operação do motor

 O motor recarrega a mola de fechamento depois de cada ligamento;


 Quando a carga é completada, o circuito do motor é interrompido por sua chave fim-
de-curso;
 O indicador de posição da mola passa a indicar “Mola Carregada”;
 Medir o tempo de carregamento do motor depois de cada operação de fechamento;
 Comparar o tempo medido com o valor de referência do relatório de testes de rotina;
 Anotar os valores lidos na “Lista de Controle”.

6.3.3 Medição dos Tempos de Operação

Tempo de Fechamento: É o tempo entre o início do pulso de fechamento até o toque dos
contactos;
Tempo de Abertura: É o tempo entre o início do pulso de abertura até a separação dos
contatos;

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 Conectar aos polos os terminais de teste para medição dos tempos de operação;
 Ligar os aparelhos de medida;
 Executar uma operação de fechamento e uma operação de abertura;
 Medir os tempos de operação;
 Comparar os tempos medidos com os valores de referência do relatório de testes de
rotina;
 Anotar os valores medidos na folha da “Lista de Controle”.

6.3.4 Operação Manual

As alavancas de operação manual são bloqueadas por uma placa e um parafusos de


bloqueio para evitar operação acidental
Folgar os parafusos de bloqueio aproximadamente uma volta completa e mover a placa
de bloqueio para baixo e para a esquerda;
Executar uma operação de fechamento e uma de abertura usando o mecanismo de
operação manual;
Fechar a placa de bloqueio e fixá-la novamente com os parafusos de bloqueio,

CUIDADO ! A operação mecânica manual desconsidera todos os bloqueios


elétricos.Verifique sempre a pressão de gás SF6 antes
de qualquer operação manual.

6.3.5 Sistema Antibombeamento


 O sistema antibombeamento garante que, em situações em os que os comandos de
fechamento e abertura sejam operados ao mesmo tempo, o comando de abertura
sempre prevaleça sobre o de fechamento.
 A verificação dessa operação, deve iniciar-se com o disjuntor a partir da posição
“Aberto”;
 Mantendo pressionado a botoeira “Abre”, pressione, ao mesmo tempo, a botoeira
“Fecha”;
 O disjuntor deverá executar apenas uma operação de fechamento e uma de abertura.
 Para o próximo passo do teste, deve-se partir com o disjuntor na posição “Fechado”;
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 Mantendo pressionada a botoeira de “Fecha”, pressione, ao mesmo tempo, a


botoeira de “Abre”;
 O disjuntor deverá executar apenas uma operação de abertura;
 O sistema antibombeamento estará automaticamente ativado ao fim desses testes.

6.3.6 Bloqueio Funcional

 Interligar (curto-circuitar) os contatos do densímetro na régua de bornes terminais;


 Executar um comando de fechamento e um de abertura;
 Se o disjuntor estiver operando corretamente, ele não vai executar qualquer
operação;
 Remover a interligação (curto-circuito) na barra de terminais.

7 Tarefas Finais

 Remover do equipamento todos os aparelhos de teste e medida;


 Limpar o local da montagem;
 O disjuntor estará liberado para serviço.

7.1 Instruções para a Solução de Problemas do Sistema de Controle


Se os comandos de operação estão lentos ou não atuam, deve-se proceder como a
seguir:
 Verificar o estado de carregamento da mola;
 Medir a tensão do sistema de comando e controle;
 Verificar eventuais interrupções nos circuitos de comando e controle;
 Verificar o valor de pressão do gás SF6;
 Verificar o aperto das conexões nas réguas de bornes terminais;
 Verificar se as ligações estão de acordo com o diagrama esquemático; corrigir, se
necessário;
 Verificar as bobinas e substituí-las, se defeituosas;
 Verificar e eliminar a causa de qualquer sobrecarga;

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 Verificar todos os contactores do circuito defeituoso e os substituir, se for


necessário;
 Substituir o densímetro caso qualquer defeito seja detectado nesse componente.

8 Inspeções, Manutenções e Recondicionamento

Inspeções: São aconselháveis serem feitas sempre que programadas


manutenções/inspeções das subestações onde o equipamento esteja instalado, porém não
mais do que após 03 anos, em situações de operação normal do sistema e instalação do
disjuntor em atmosferas que não possam ser classificadas como agressivas;

Manutenções: Depois de 12 e 24 anos de serviço em condições de operação normal do


sistema e instalação do disjuntor em atmosferas que não possam ser classificadas como
agressivas;

Recondicionamento: Depois de 2.000 operações com corrente nominal ou depois de


operação do somatório de correntes conforme Figura A 8.

CUIDADO ! Condições de operação especiais, tais como manobra de


reatores, de bancos de capacitores, cabos ou linhas em
vazio ou de pequenas correntes indutivas requerem
intervalo menor entre manutenções.

IMPORTANTE ! Os intervalos de tempo acima foram determinados com


base em valores empíricos determinados por muitos anos
de experiência de campo.
Normas e regulamentos regionalmente aplicáveis
podem especificar intervalos mais curtos

A manutenção de disjuntores deve ser executada apenas por pessoal qualificado, como
descrito na Seção 1.1. Treinamentos específicos poderão ser ministrados em nossa
fábrica. Nosso pessoal de atendimento na área onde o equipamento encontra-se
instalado pode ser contactado para que coordene esse atendimento ou, se necessário,
requisite nosso pessoal técnico para prestar qualquer atendimento especial.

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A substituição dos contatos sujeitos a arco é necessária se determinado valor de corrente


total for atingido (valor efetivo de corrente de interrupção de curto-circuito ).

A Figura 8 mostra a relação entre o número de manobras sob condições normais de


operação e a corrente de interrupção.

Figura A 8 – No. permissível de operações CO (n) em função da corrente de


ruptura (I/kA)

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