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 Identificar os tipos de créditos ajustados às demandas de mercado;

 Reconhecer o papel do crédito como instrumento de desenvolvimento do


mercado;

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• As taxa de juros média para pessoa física registrou o a oitava queda em
novembro de 2020, passando de 6,91% ao mês para 6,86% ao mês (121,71%
ao ano), de acordo com dados da Associação Nacional dos Executivos de
Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac);

• De acordo com dados do Banco Central referentes ao mês de setembro de


2020, a taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil
chegou a 3,04%, ou, em termos absolutos, 96,6 bilhões de reais;

• A instituição entende por inadimplência dívidas em atraso há mais de 90 dias;

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• Por conta das demandas por moeda já discutidas em aula anterior, os
agentes econômico buscam acesso de recursos financeiros pelos motivos
transação e precaução;

• No mercado são várias as regras que definem as condições de uso de crédito


dos brasileiros;

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1. Empréstimo pessoal:

• É considerada uma modalidade das mais comuns e concedidas por bancos,


Fintechs;

• A solicitação obedece critérios do credor, não exige a necessidade de garantias,


mas no contrato fica estabelecido prazo de quitação e taxas de juros;

• O requerente está sujeito a uma análise de crédito e se identificadas restrições, a


solicitação pode ser negada;

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1. Empréstimo pessoal:

• Segundo a Anefac, as taxas de juros em outubro para se tomar crédito pessoal


em bancos estão em 3,86% ao mês e 57,54% ao ano. Já em financeiras, os
valores variam de 6,90% ao mês e 122,71% ao ano;

• Muitos especialistas recomendam essa modalidade para trocar situações de


alto endividamento, ou para realizar alguma emergência cara, como cirurgias,
por exemplo;

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2. Crédito Consignado:
• Esse tipo de crédito é destinado a assalariados com carteira assinada, funcionários
públicos e aposentados e pensionistas do INSS, estaduais e municipais;

• O valor das parcelas é descontado diretamente do benefício ou do salário de


quem solicita o empréstimo. Sendo assim, o valor de cada parcela não pode
representar mais que 30% do seu salário;

• O crédito consignado tem como principal fonte a forma de pagamento. O


dinheiro é retirado do benefício do INSS ou salário. Assim, mesmo que o devedor
não queira pagar a parcela em determinado mês, o processo será automático

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3. Financiamento:
• Diferentemente de um empréstimo, os recursos de um financiamento devem ser
usados da forma como foram acordados em contrato, como, por exemplo,
automóveis e imóveis;

• A modalidade é oferecida tanto por bancos, quanto instituições financeiras. Segundo


a Anefac, a taxa média de juros de outubro para CDC – bancos de financiamento de
automóveis, é de 1,79% ao mês e 23,73% ao ano;

• Buscar um financiamento é, normalmente, permeado de empolgação, porque o foco


está no propósito Nesse caso, é importante listar tudo o que vem junto com o bem:
taxas voltadas para a prefeitura, como escritura, IPVA do veículo, seguro, e etc.
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4. Refinanciamento:

• É a modalidade em que o cliente já contratou uma linha de crédito e precisa


trocar por outra;

• Geralmente, a troca ocorre para substituir os juros, tornando a dívida mais


barata;

• Variações da taxa Selic, é possível que os juros fiquem menores do que o


acordado nessa contratação - como é o caso de um empréstimo tomado em
2013 (10% a.a.), a Selic esteve a 6,5% a.a. e atualmente 3,5% a.a.
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5. Empréstimos com garantias:
• Essa é a modalidade na qual o cliente oferece um bem à instituição e consegue juros
mais baixos além de prazos maiores para pagar. Esse tipo de empréstimos pode ser
vantajoso para refinanciar dívidas com juros altos;

• As taxas desse crédito e são menores, pois um bem é colocado como garantia no
contrato do empréstimos, tornando o risco da operação menor;

• A ideia dessa proteção é fazer com que o cliente não deixe de cumprir o compromisso;

• Segundo a fintech Creditas, as taxas médias de juros do empréstimo com garantia em


imóvel em outubro são de 1,32% ao mês e 17,04% ao ano;

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6. Cartão de crédito:
• Atualmente, as taxas de juros dessa modalidade estão em 11,70% ao mês e
277,26% ao ano. A primeira recomendação para utilizar o cartão de uma
maneira saudável, é focar em compras do dia a dia, mas que possam ser pagas
no curto prazo;

7. Cheque especial:
• O cheque especial é acionado no momento em que o cliente acaba com o
saldo na conta corrente. Após isso, automaticamente os juros do cheque
especial passam a ser debitados da conta, para que o correntista não deixe de
ter "dinheiro na conta."

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• A disponibilidade de crédito, a aceitabilidade pode se tornar um motor de
estímulo ao ambiente de negócios;

• O crédito capacita as pessoas mesmo com baixa disponibilidade de recursos


financeiros a adquirir veículos, imóveis, bens de consumo;

• Esse contexto é favorável para aquecimento da atividade econômica e


ampliação de oportunidades econômicas;

• Demanda agregada: D.A = (C + I + G + (X – I);

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• Conecta planos de consumo e planos de investimentos;

• Nos EUA um mecanismo de captação de recursos das cidades é a emissão de


títulos públicos municipais para financiar políticas públicas;

• Do ponto de vista da física, é algo que exerce uma força sobre outro objeto,
aumentando assim a potência colocada, como uma alavanca.

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• A alavancagem é a utilização de determinados recursos para aproveitar
oportunidades de multiplicar seus resultados, possibilitando que você invista um
valor maior do que tem em conta;
• Como isso, a partir de um pequeno esforço torna-se possível ampliar seus ganhos;
• Entretanto, existem dois pontos que precisam ser mencionados;
• 1º ponto: é que investir alavancado exige uma margem de garantia. Isso significa
que você precisa sinalizar que, caso haja prejuízos, você tem condições de pagá-los;
• 2º ponto: O segundo ponto é que, ao mesmo tempo, em que esse recurso pode
aumentar as chances de ter bons resultados nos investimentos, ela também
proporciona o mesmo aumento nos riscos;

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• De acordo com o autor Hermano de Soto, em seu livro o “Mistério do
Capital”, a habilidade de alavancagem de pessoas e empresas pode ser um
fator de estímulo ao desenvolvimento;

• Esse cenário levaria uma economia a maior diversificação na capacidade de


gerar produtos e serviços gerando maior estabilidade;

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• Objetivos de aprendizagem:

Aplicar a analise de crédito como defesa contra a inadimplência de clientes;

Entender os fundamentos teóricos da política de concessão de crédito

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a) Aprofundamento financeiro ocorre quando:
• O crédito se expande para segmentos do mercado que não tinham acesso
anteriormente e com a intensificação dos que já tinham acesso;

• Um exemplo disso é ampliação do uso de hipotecas, cartões de crédito,


financiamento de veículos;

• Linhas de crédito se estendendo a pequenas empresas, investimentos em


países emergentes, avanços no ambiente de negócios;

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b) Melhorias estruturais normais:

• Período recente de crescimento econômico foi acompanhado de um


crescimento paralelo do crédito;

c) Movimentos estruturais excessivos:

• Esses movimentos podem causar um crescimento desorganizado do crédito,


gerando uma bolha e aumentando riscos;

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• Expansão do crédito, aperfeiçoamento das ferramentas de gestão do
crédito têm ocorrido;

• Maior fluxo de dados e informações cruzadas qualificando o processos de


tomadas de decisões;

• O detalhe é que ainda assim vivemos num mundo VUCA (volatilidade,


incerteza, complexidade e ambiguidade);

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a) Volatilidade: As mudanças que ocorrem no mundo hoje em dia são muito
rápidas, se desdobram de maneiras inesperadas, fica cada vez mais complicado
determinar causa e efeito;

b) Incerteza: dificuldade em planejar investimentos, tomar decisões e traçar


etapas de crescimento, porque esse trajeto é incerto;

c) Complexidade: decisões se tornam uma rede imensa de possibilidades, e é uma


grande responsabilidade escolher o que é certo;

d) Ambiguidade: um cenário analisado por ter várias interpretações diferentes;


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• No conceito de crédito que trabalhamos em aula anterior, vimos que essa
relação entre o tomador e o credo se baseia na confiança;

• Essa confiança parte de uma “ideia pessoal”, o credor precisa conhecer o


tomador, concede crédito aos melhores;

• Quando a situação mudava o tomador solicitava ajustes no contrato, em


relação à prazo, condições de pagamento;

• Atualmente num mundo VUCA, esse ajustes não são tão simples;

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• O processo de análise de crédito para pessoa física baseia-se na qualidade
(integridade) das informações obtidas e nas decisões decorrentes;

• Essas decisões devem ser práticas e viáveis dentro de um modelo funcional


adaptado à realidade da organização.

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• É comum no ambiente de negócios confundir sorte com habilidade de gerir os
riscos;

• Essa gestão dos riscos vem da compreensão do grau de exposição ao risco ao se


conceder o crédito e estar preparado para correr esse risco;

• A análise de crédito tem como objetivo estudar a possibilidade de


conceder crédito a uma pessoa física ou jurídica, avaliando a veracidade das
informações prestadas pela mesma, e suas condições de honrar os
compromissos financeiros;

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• Toda organização precisa definir uma zona de segurança para assumir
os riscos inerentes à operação de crédito;

• Não há garantias 100% de recebimento de todo valor concedido por


conta das diversas variáveis envolvidas e que podem gerar
inadimplências;

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• Possibilidade de perdas financeiras:

a) Não cumprimento das obrigações contratuais;

b) Desvalorização dos ativos;

c) Redução de remunerações e de ganhos esperados;

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• Essas possibilidades de perdas podem ser consequências de:

a) Deteriorização da capacidade creditícia;

b) Reestruturação de instrumentos financeiros;

c) Custos de recuperação de exposições problemáticas;

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• Identificação e avaliação de riscos relevantes;

• Avaliação do capital necessários para suportar os riscos;

• Indicadores de riscos e de capital;

• Apuração de patrimônio de referência;

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• Elaboração do plano de capital e de contingência;

• Elaboração do plano de recuperação;

• Testes de estresse para cenários extremos;

• Relatórios gerenciais;

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1. Comitê de riscos ao crédito:

• Formulação, acompanhamento e controle das políticas e metodologias ao


risco de crédito, de mercado, liquidez, operacional;

2. Comitê de auditoria:

• Avalia e se manifesta sobre todos os temas relacionados à auditoria


externa e interna;

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