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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA

Disciplina: SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE e SAÚDE –SMS


Docente: Profª Angela Mingozzi Martins dos Santos
e-mail: angela.mingozzi@gmail.com

APOSTILA 2 - MEIO AMBIENTE PARTE I


A BIODIVERSIDADE E OS PROCESSOS ECOLÓGICOS COMO SERVIÇO SUPORTE DOS
ECOSSISTEMAS À VIDA NO PLANETA TERRA

A Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada através da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de


1981, define meio ambiente como:
“o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
A seguir são apresentados alguns conceitos básicos de Biologia para a compreensão do conceito de
MEIO AMBIENTE, segundo Lei nº 6.938, 31/08/1981.
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ECOLOGIA
A palavra ecologia deriva de duas palavras gregas: oikós (=”casa”) e logos (= “estudo”), logo
significa, literalmente, o estudo da casa. Em sentido mais amplo, o termo casa pode ser considerado em um
snetido mais amplo como todo o ambiente terrestre. Assim, ecologia, passa a corresponder ao “estudo do
ambiente’. Enquanto, Ciência Ecologia, a definição assumida na disciplina será:
“ O estudo científico da distribuição e abundância de organismos e das interações que determinam a sua
distribuição e abundância ”. (Townsend/Begon/Harper – 2006)

Mas como alcançar a compreensão ecológica?


O que os ecólogos já compreendem e o que ainda não compreendem?
Como a compreensão ecológica pode ajudar a prever, manejar e controlar populações de organismos em certas circunstâncias?
E para que manejar ou controlar populações?
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“ Para os ecólogos, os organismos são realmente dignos de serem estudados somente onde eles podem
viver: nos ecossistemas naturais. Talvez as características mais fundamentais de um ambiente, que o tornam
habitável, sejam que os organismos podem tolerar as condições locais (ou condições ambientais) e que
seus recursos essenciais (ou recursos naturais) estejam disponíveis. Não podemos esperar ir muito longe
na compreensão da ecologia de qualquer espécie sem entender suas interações com as condições e os
recursos” . Entretanto, com maior intensidade, a partir do século XVII, e em particular desde o início do
século XX, o ser humano tem ocasionado impactos negativos sobre as propriedades ambientais,
acarretando a redução da Biodiversidade e de muitos Processos Ecológicos, necessários a vida no planeta.

As propriedades ambientais (1- Condições ambientais e 2- Recursos naturais) que determinam onde os
organismos podem viver, ou seja, determinam a “distribuição e abundância dos organismos e, também,
as interações entre eles, e em consequência determinam a sua distribuição e abundância na superfície
terrestre , ou seja, na biosfera.

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As propriedades ambientais dividem-se em:

1- Condições ambientais- são as características físicas e químicas do ambiente (temperatura, umidade,


pH em ambientes aquáticos; ciclos diários; ciclos anuais; frequência de eventos extremos (noites
mais frias, dias mais quentes).

Obs1: a presença de organismos sempre modifica ambiente.


Obs 2: As condições ambientais não são consumidas nem esgotadas pelos organismos, mas podem ser
modificadas pelos mesmos, criando novas condições, por exemplo: a vegetação cria microclimas e mesoclimas;
Obs 3: de modo especial desde o século XX o ser humano por meio das atividades industriais para produção de
“bens de consumo” tem ocasionado sérias alterações nas condições ambientais da Biosfera.

2- Recursos naturais - são consumidos pelos organismos no curso do seu crescimento e reprodução.

Obs1: Vegetais ou plantas verdes realizam fotossíntese (produtores) e obtém energia e materiais para o seu
crescimento e reprodução a partir da matéria inorgânica => seus recursos são: radiação solar, dióxido de carbono; água
e nutrientes minerais;
Obs2: Apenas organismos quimiossintéticos: como são algumas bactérias : obtém energia pela oxidação do metano,
íons de amônia, ácido sulfídrico ou ferro ferroso (fundo do mar), mas todos os outros organismo utilizam os corpos de
outros organismos : vivos (predadores e parasitos) ou mortos (decompositores).

São divididos em:


Recursos Naturais Renováveis
Estão nessa categoria os recursos naturais que podem ser renovados, reutilizados ou reaproveitados depois
de usados. Exemplos desse tipo de recurso são o ar, a água, vegetação e solo. Esses recursos podem ser
renovados através de ações do homem ou mesmo naturalmente.

Recursos Naturais Não-Renováveis


São aqueles recursos naturais que não irão ser renovados em curto ou médio prazo. Podemos exemplificar
como o petróleo ou os minérios
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Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/recursos-naturais/componentes-do-ecossistema-bioticos-e-abioticos

O Que é ECOSSISTEMA?

Ecossistema é um conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem numa determinada
região e também pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.
Como já vimos ao longo do texto são considerados fatores bióticos os efeitos das várias populações de
animais, bactérias e plantas umas com as outras. Os fatores abióticos são aqueles externos como a água, o
gelo, o sol, vento entre outros. Cada ecossistema possui as suas características principais.

I_COMPONENTES BIÓTICOS DOS ECOSSITEMAS– Os Seres Autótrofos e Heterótrofos

Os componentes bióticos do ecossistema são representados pelos seres vivos que são divididos em
autótrofos e heterótrofos. Grande parte dos seres autótrofos (algas, plantas e certas bactérias) realiza a
fotossíntese através da captação da energia luminosa do sol e utilizando-a na fabricação de matéria orgânica.
Há também alguns (bem poucos) seres autótrofos que fazem quimiossíntese, podemos citar como exemplo
algumas bactérias que obtêm a energia para a vida por meio de reações químicas inorgânicas.
Grande parte dos animais, protozoários, fungos e maioria das bactérias são heterótrofos, ou seja, não
produzem o seu próprio alimento. Esses seres necessitam de substâncias orgânicas (alimento) que são
obtidos através de outros seres vivos ou dos seus produtos.
Os seres que são autótrofos fotossintetizantes além de serem capazes de produzir praticamente todo o
alimento que é consumido pelos seres heterótrofos liberam no ambiente o gás oxigênio (O2). O gás oxigênio
é utilizado na respiração pelos animais, plantas e diversos micro-organismos.
O trajeto das substâncias do ambiente abiótico para o mundo dos seres vivos e o seu retorno ao
mundo abiótico completam o que chamamos de ciclo biogeoquímico. O termo é derivado do fato de que há
um movimento cíclico de elementos que formam os organismos vivos (“bio”) e o ambiente geológico
(“geo”), onde intervêm mudanças químicas. Em qualquer ecossistema existem tais ciclos.

II-COMPONENTES ABIÓTICOS DOS ECOSSISTEMAS

Os chamados componentes abióticos de um ecossistema são representados pelos fatores físicos como a
temperatura, luminosidade, umidade, ventos entre outros e também pelos fatores químicos como a
quantidade relativa dos inúmeros elementos químicos presentes na água e também no solo.

II.1-FATORES FÍSICOS: CLIMA


Alguns fatores físicos que atuam numa determinada região da superfície da Terra constituem o que
chamamos de clima. Basicamente o clima é o resultado da ação combinada de luminosidade, temperatura,
ventos, pressão, umidade e regime de chuvas.

Clima
Um dos fatores determinantes do clima é a radiação solar que atinge a Terra. É importante destacar que além
das radiações visíveis (luz) (utilizadas pelos seres autótrofos na fotossíntese) as emanações solares também
contêm os raios infravermelhos que são responsáveis pelo aquecimento da atmosfera e do solo. Isso é o que
faz com a superfície da Terra seja favorável à vida.
A temperatura ambiental é uma condição ecológica bastante importante e decisiva para que os seres possam
viver na superfície da Terra. Os lugares que são muito quentes ou que são muito frios somente podem ser
habitados por espécies que sejam altamente adaptadas a essas condições extremas.
A temperatura afeta outros fatores climáticos como, por exemplo, a umidade relativa do ar, os ventos e a
pluviosidade (índice de chuvas) de uma região.

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II.2-FATORES QUÍMICOS

Alguns elementos químicos devem estar presentes na água e no solo para a sobrevivência dos seres vivos
seja garantida. Um exemplo disso é o fósforo na forma de fosfatos que é de extrema importância uma vez
que eles são constituintes fundamentais da matéria viva. Os elementos e os sais essenciais ao seres vivos
recebem o nome genérico de nutrientes minerais.

III- INTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS

CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES NO ECOSSISTEMA

Produtores e Consumidores

Os seres autótrofos produzem toda a matéria orgânica que é consumida como alimento pelos seres
heterótrofos. Dessa forma são chamados de produtores e os segundos são os consumidores. Num
ecossistema de campo temos as plantas de capim como os produtores, por exemplo.
Os gafanhotos que se alimentam desse capim são os chamados consumidores primários e os pássaros (que
irão comer os gafanhotos) são consumidores secundários. Uma cobra que vier a se alimentar dos pássaros é
um consumidor terciário e assim por diante.

Alguns organismos tem uma alimentação variada e por isso são chamados de onívoros (do latim omnis, tudo
e vorare, comer, devorar). Um exemplo de onívoro é o próprio ser humano. Uma pessoa come vegetais
(assim são consumidores primários) e também se alimenta de animais (sendo consumidor secundário e
terciário).

Decompositores

Quando os produtores e consumidores morrem se tornam alimento para algumas bactérias e fungos. Estes
fazem a decomposição da matéria orgânica dos cadáveres para conseguir obter energia e dessa forma são
conhecidos como decompositores.

Cadeias e Teias Alimentares

Num ecossistema uma certa sequência de alimentação é denominada de cadeia alimentar. No exemplo que
foi apresentado anteriormente a cadeia alimentar era composta por capim; gafanhotos; pássaros; cobras;
fungos e bactérias.
Uma cadeia alimentar completa como essa conta com três categorias de organismos que constituem os
chamados níveis tróficos. Esses níveis são o dos produtores (capim), o nível dos consumidores (gafanhotos,
pássaros, cobras) e nível dos decompositores (fungos e bactérias).
Quando as relações alimentares de um ecossistema são observadas em conjunto é possível perceber que elas
formam um intrincado esquema, teia ou rede alimentar.

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Conceito de Nicho Ecológico

A palavra “nicho” vem do italiano antigo e significa originalmente uma cavidade ou mesmo um vão onde se
coloca uma imagem ou uma estátua. Então por extensão o termo nicho passa uma noção de “ambiente
escondido” e foi exatamente isso que inspirou o termo nicho ecológico que foi criado pelo ecólogo norte-
americano C. Elton no final da década de 1920.

Nicho Ecológico A Definição de C. Elton:

“Nicho ecológico e o conjunto de relações e atividades próprias de uma espécie, ou seja, o ‘modo de vida’
único e particular que cada espécie explora no habitat”.
Esse conceito é abstrato e engloba desde a maneira pela qual uma espécie se alimenta até as suas condições
de reprodução, hábitos, inimigos naturais, tipo de moradia, estratégia de sobrevivência entre outras.

Obs: PARASITISMO

Parasitismo é uma relação desarmônica entre indivíduos de espécies diferentes, em que os


indivíduos de uma espécie, denominado parasita, vive no corpo dos indivíduos da outra espécie, ou
seja, no corpo do hospedeiro, do qual retira alimentos.

Os parasitas podem causar a morte dos hospedeiros, mas de modo geral ocasionam apenas prejuízos.

Classificação dos parasitas quanto a localização no corpo dos hospedeiros:


1- Ectoparasitas (externos): piolhos, carrapatos, mosquitos, sarna, bicho-do-pé e outros.
2- Endoparasitas (internos): protozoários, tais como: plasmódio causador da Malária; o
tripanossomo e causador da Doença de Chagas, entre outros. Os vírus causadores de várias doenças:
desde a gripe até Dengue e Febre Amarela.

SERVIÇO SUPORTE DOS ECOSSITEMAS À HUMANIDADE:

1.BIODIVERSIDADE
(fauna, flora e micro-organismos)

2.PROCESSOS ECOLÓGICOS
(fluxo de energia e ciclo da matéria)
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PROBLEMAS AMBIENTAIS

A alteração de elementos do ecossistema podem alterar completamente a vida dos seres que vivem nessa
comunidade. Sendo assim é muito importante para os componentes do ecossistema que tudo se mantenha
dentro das condições necessárias para que eles possam sobreviver.
Os componentes do ecossistema convivem entre si e das suas relações é que eles conseguem retirar os
alimentos e tudo o que precisam para sobreviver.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Quando pensamos que recursos naturais podem se esgotar nos damos conta de que não podemos
simplesmente sair usando irracionalmente o que o planeta nos oferece. Porém, durante a sua trajetória de
desenvolvimento foi exatamente o que o ser humano fez, usou os recursos naturais como a água, por
exemplo, sem pensar no amanhã. Com a ameaça de ficar sem esses recursos surgiu o conceito de
desenvolvimento sustentável na década de 1990.

Esse conceito se refere ao uso racional dos recursos de maneira que eles sejam mantidos protegidos até que
completem seu ciclo de renovação ou então que sejam usados com sabedoria para que sua vida útil seja
prolongada. A chave para compreender as ações do desenvolvimento sustentável é saber quais são os
recursos renováveis e os não-renováveis.

Atitudes Sustentáveis
Para quem pensa que é simples estabelecer um desenvolvimento sustentável apenas dando preferência ao
uso de recursos renováveis temos que alertar que mesmo esses recursos quando usados em larga escala
podem trazer consequências de escassez. Mesmo que a água, por exemplo, seja um recurso renovável não
quer dizer que podemos usá-la sem pensar no amanhã. Se a demanda de uso for muito maior do que a
capacidade de renovação do recurso ele acabará em algum momento.

A estratégia mais assertiva é usar os recursos com o máximo de moderação observando o tempo de
renovação que cada um demanda bem como a possibilidade de substituição dos recursos naturais não-
renováveis. O petróleo precisa dar lugar para outro tipo de recurso na indústria como um todo uma vez que
em algum tempo não haverá mais disponibilidade do mesmo. Ser sustentável é muito mais do que plantar
árvores, o desenvolvimento sustentável é aquele que é planejado de acordo com os tipos e quantidades de
recursos que se tem disponível.

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Ecossistema: a unidade ecológica
O ecossistema é a unidade de estudo em ecologia. É composto por parte biótica (componentes vivos:
plantas, animais e micróbios), representada pela comunidade, e uma parte abiótica ou biótopo
(componentes não vivos: como o ar, a água, o solo e minerais), que inclui todos os fatores físicos e químicos
do ambiente. Estes componentes interagem através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e
entre estes e os demais elementos de seu ambiente. Assim, os ecossistemas podem ser pequenos, como uma
lagoa, ou muito grandes, como a Floresta amazônica. Independentemente de seu tamanho, em todos eles
ocorre um intercâmbio de matéria e energia.
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Populações: são grupos de organismos
(indivíduos) da mesma espécie, que vivem
numa determinada área.
Comunidade biótica: é o conjunto de
populações de determinada área.
Ecossistema: quando consideramos a
comunidade junto com os fatores não
biológicos do meio ambiente (abióticos);
Biosfera: é o conjunto de todos os
ecossistemas do planeta.
Obs: Tanto as populações como as
comunidades e os ecossistemas estão
sujeitos a mecanismos homeostáticos
(“estabilidade”) delicados que controlam e
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS: mantém vários tipos de equilíbrios na
natureza.

Ecossistema ou Sistema Ecológico = complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de micro-


organismos (componentes bióticos) e o meio inorgânico (componentes abióticos), com o qual interagem
como unidade funcional.

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Quando se fala em ecossistemas e biomas, tratamos de conjuntos. Embora distintos nos seus elementos e
abrangência, podem se sobrepor, interceder e se completar.
Como é difícil determinar os limites de um ecossistema, convenciona-se adotar distinções para a compreensão e
possibilidade de investigação científica. Assim, temos, inicialmente, uma separação entre os meios aquáticos e
terrestres. Então, ecossistemas aquáticos serão os lagos, naturais ou artificiais (represas), os mangues, os rios,
mares e oceanos. Os ecossistemas terrestres serão as florestas, as dunas, os desertos, as tundras, as montanhas,
as pradarias e pastagens.
O bioma, na definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o "conjunto de vida (vegetal e
animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com
condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade
biológica própria". Em outras palavras, ele pode ser definido como uma grande área de vida formada por um
complexo de ecossistemas com características homogêneas.
Muitas vezes, o termo "bioma" é utilizado como sinônimo de "ecossistema" mas, diferente do ecossistema, à
classificação de bioma interessa mais o meio físico (a fisionomia da área, principalmente da vegetação) que as
interações que nele ocorrem. O perfil do local e a dimensão também importam na classificação: um ecossistema
qualquer só será considerado um bioma se suas dimensões forem de grande escala.
Por exemplo, existe o bioma da Mata Atlântica e, dentro dele, ecossistemas como a floresta ombrófila densa,
a mata de araucária, os campos de altitude, a restinga e os manguezais.
Um bioma é definido por um tipo principal de vegetação (embora num mesmo bioma possam existir diversos
tipos de vegetação) e também de animais típicos, embora estes não influam tanto na definição. Os biomas
brasileiros são a Amazônia, o Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, o Pampa e o Pantanal.

Fonte: https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma/

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Na Biosfera, os ecossistemas podem ser terrestres ou aquáticos, e apresentam diferenças nas condições
ambientais e na disponibilidade dos recursos ambientais (renováveis e não renováveis) que atenderão ou
não as necessidades de cada espécie e a aptidão de cada indivíduo dessas espécies. Assim, na biosfera
existem fatores bióticos e fatores abióticos que serão mais favoráveis ou menos favoráveis a sobrevivência
do indivíduo de uma espécie, ou mesmo a todos os indivíduos de uma espécie, podendo ocasionar a sua
extinção. Logo, define-se:
Fatores abióticos: fatores físicos e químicos existentes no ambiente que afetam a vida dos organismos, ou
seja, aqueles fatores que caracterizam as propriedades físico-química da biosfera.
Fatores bióticos: aqueles provocados por seres vivos que afetam direta ou diretamente oureos seres vivos.

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A DISTRIBUIÇÃO ATUAL DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA (escala espacial) RESULTA DE
UM PROCESSO NO TEMPO (escala temporal), OU SEJA, DA HISTÓRIA DE CADA ESPÉCIE
DESDE SUA ORIGEM NO PLANETA ATÉ O MOMENTO ATUAL. A ÁREA DA CIÊNCIA
BIOLÓGICA QUE ESTUDA ESSA DINÂMICA DENOMINA-SE BIOGEOGRAFIA.

tempo http://www.ib.usp.br/~silvionihei/biogeografia.htm

O que é Biogeografia?

Biogeografia é a área da ciência biológica que estuda a distribuição dos seres vivos no espaço e através
do tempo. Assim, estuda-se a distribuição da vida com base em sua dinâmica na escala espacial e temporal
no planeta Terra. (Entender a forma como os organismos estão distribuídos no planeta - "por que os
organismos estão onde estão?" - é estudar o seu padrão de distribuição). O botânico De Candolle dividiu a

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Biogeografia em duas sub-áreas:
1-Biogeografia Ecológica
Estuda como os processos ecológicos que ocorrem a curto prazo atuam sobre o padrão de distribuição dos
organismos;Analisa a distribuição dos seres vivos em função de suas adaptações às condições atuais do
meio.
2-Biogeografia Histórica
Estuda como os processos ecológicos que ocorrem a longo prazo atuam sobre o padrão de distribuição dos
organismos; Explica a distribuição dos seres vivos em função de fatores históricos.
ENTRETANTO, como "ecologia" e "história" têm desempenhado papéis lado a lado desde sempre, é óbvio
que elas estão indissoluvelmente "amarradas" uma à outra. Sendo assim, tal divisão (e oposição) tem
imposto mais obstáculos que benefícios ao desenvolvimento da ciência biogeográfica (Morrone, 1993, 2004;
Crisci, 2001).
Diversos são os fatores que influenciaram e têm influenciado o modo como os organismos estão
distribuídos no planeta: tectônica de placas, soerguimentos, estreitamento/ alargamento do leito de um rio,
glaciações, fisionomias vegetacionais, clima, umidade, correntes marinhas, etc. Sendo assim, torna-se
extremamente difícil estabelecer uma linha divisória entre o que seria um fator "ecológico"ou "histórico".

PROCESSOS ESPAÇO-TEMPORAIS DOS PROCESSO ESPAÇO-TEMPORAIS DO


SERES VIVOS (FATORES BIÓTICOS ): PLANETA (FATORES ABIÓTICOS):
Extinção, dispersão e vicariância. tectônica de placas, alterações no nível do
mar, ciclos glaciais, etc.
Alguns biomas brasileiros:

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Biomas:

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RECORDANDO

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Livro mec
De onde vem a energia que flui na Terra?

O carvão e o petróleo são fontes de energia utilizadas pelos seres humanos para cozinhar, aquecer, mover
máquinas e etc. as quedas d’água também constituem fontes de energia; delas se obtém a eletricidade
utilizada para iluminação, para mover máquinas, para aquecimento e outras aplicações.
A energia pode ser proveniente de numerosas fontes e pode manifestar-se de muitas formas diferentes.
Verifica-se através da história que o ser humano procura incessantemente novas fontes de energia e novas
formas de utilizá-las: desde a descoberta do fogo, passando pela invenção da máquina a vapor, pela bomba
atômica.
A energia que utilizamos na Terra tem sua origem no Sol.
Da energia que chega do Sol, cerca de 30 % volta quase imediatamente ao espaço, refletida pela atmosfera,
as águas e mesmo pelo solo, que funcionam como “espelhos”.
Quase metade da energia que chega a Terra, cerca de 47 %, é gasta para aquecer o ar e a superfície do
planeta. Todo o restante é absorvido pelas águas, com uma parcela muito pequena que é absorvida pelas
plantas.

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A energia solar absorvida pelas águas provoca a evaporação de mais de um trilhão de toneladas por dia.

Toda essa água, evaporada continuamente, volta para a superfície da Terra sob a forma de chuva. Esse
contínuo “evaporar-chover” é denominado “Ciclo da Água”.
São as chuvas que alimentam os rios e é graças a esse suprimento contínuo que se pode aproveitar a energia
das quedas d’água.

A energia solar absorvida pelas plantas, apesar de ser uma pequena parcela da energia solar que chega à
Terra, é fundamental para os seres vivos.
A maioria das plantas possui pigmentos verdes, as clorofilas, que absorvem energia luminosa. Com essa
energia e também com gás carbônico, águas e outras substâncias, a planta produz materiais orgânicos e
libera oxigênio. Esse processo é denominado fotossíntese.
Assim na fotossíntese a energia solar, transforma-se em energia química, que fica armazenada nos materiais
orgânicos, muitos dos quais constituem os alimentos (açúcares, gorduras, proteínas). Parte desses materiais
entra na constituição dos seres vivos e outra parte fornece a energia necessária às suas atividades:
crescimento, reprodução, etc. Esse processo de liberação de energia chama-se respiração.

oxigênio
Material orgânico gás carbônico + água + energia

Livro MEC

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BASES DA BIOENERGÉTICA

A luz visível excita moléculas e remove elétrons energizados, que podem liberar a energia captada.
É por meio da fotossíntese , que a energia luminosa é convertida em energia química de compostos
orgânicos, podendo ser estocada para uso posterior.

Os compostos orgânicos podem ser armazenados ou degradados na respiração celular aeróbia,


liberando a energia necessária para as atividades da célula.

Gás carbônico e água são os reagentes necessários à síntese de glicose.

Na respiração celular aeróbia, a energia armazenada na glicose é liberada e pode ser utilizada na
realização do trabalho celular.

A célula pode transferir a energia par ao ATP (adenosina trifosfato ou trifosfato de adenosina).
Na realização de trabalho celular, a energia vem da hidrólise do ATP, que resulta em ADP (adenosina
difosfato ou difosfato de adenosina) e fosfato inorgânico (Pi).

O ciclo ATP-ADP é o elo entre os processos de obtenção de energia (como a respiração celular aeróbia)
e os que consomem, no trabalho celular.

A incorporação de um fosfato inorgânico ao ADP com armazenamento de energia, chama-se


fotofosforilação, e quando vem da degradação de compostos orgânicos, com consumo de oxigênio,
trata-se da fosforilação oxidativa.

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Composição da Atmosfera
https://planetabiologia.com/a-atmosfera-terrestre-composicao-camadas-e-gases/

O Sol parte inicial: https://www.youtube.com/watch?v=zMunvP1pJL4

O Sol parte inicial: https://www.youtube.com/watch?v=E5ZX11Dc3t4

O Sol parte 1 : https://www.youtube.com/watch?v=nAdj9an6N24

O Sol parte 2 : https://www.youtube.com/watch?v=u1ozsJaLnWU

O Sol parte 3 : https://www.youtube.com/watch?v=NxsBvK7AcgI

Se o Sol apagasse? : https://www.youtube.com/watch?v=lq5yieSHS6g

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Ecologia : a vida no Planeta

ECOSSISTEMA

“ Complexo de comunidades de plantas, animais e micro-organismos e do ambiente não vivo interagindo


como uma unidade funcional” .

Obs: Os humanos são uma parte integral dos ecossistemas.

Os ecossistemas fornecem uma variedade de benefícios para as pessoas:


1- Serviços de produção ou aprovisionamento
2- Serviços de regulação
3- Serviços culturais
4- Serviços de suporte

fonte: World Resources Institute 2003 - Ecossistema e bem-estar humano: estrutura para uma avaliação
www.millenniumassessment.org/documents/document.63.aspx.pdf

Necessidades humanas básicas do ser humano: psicobiológico, psicossociais e psicoespirituais

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Leitura complementar
http://www.abifina.org.br/revista_facto_home.php?edicao=56

ESPECIAL ABIFINA
Energia e sustentabilidade: o desafio do século XXI
A necessidade de combater o aquecimento global tem levado os países a uma intensa busca por fontes alternativas e
limpas de energia. O Brasil se destaca por 42,3% de sua matriz energéticaser de fontes renováveis e deve elevar o
percentual para 85% em 2021, segundo o Ministério de Minas e Energia, se tornando exemplo para o mundo.Em
média, esse tipo de geração corresponde a 13% da energia produzida em países industrializados e 6% nas nações em
desenvolvimento. A vantagem brasileira está na abundância de recursos naturais, que lhe permitirá diversificar a
matriz de forma sustentável.

Especial
Energia e sustentabilidade: o desafio do século XXI
A necessidade de combater o aquecimento global tem levado os países a uma intensa busca por fontes alternativas e
limpas de energia.
O Brasil se destaca por 42,3% de sua matriz energética ser de fontes renováveis e deve elevar o percentual para 85%
em 2021, segundo o Ministério de Minas e Energia, se tornando exemplo para o mundo. Em média, esse tipo de
geração corresponde a 13% da energia produzida em países industrializados e 6% nas nações em desenvolvimento. A
vantagem brasileira está na abundância de recursos naturais, que lhe permitirá diversificar a matriz de forma
sustentável.
No Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2020, o governo brasileiro assume que a sustentabilidade é a guia
mestra para a expansão das atividades de geração de energia elétrica, necessárias ao crescimento
econômico do País. A estratégia para o setor toma por base as negociações internacionais sobre as mudanças
do clima, estabelecidas na Conferência de Copenhague (COP-15), que se traduziu em âmbito nacional na Lei
12.187/09, que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima. O arcabouço legal estabeleceu a meta
de redução de 36,1% a 38,9% das emissões de gases de efeito estufa projetadas para 2020.
Para se chegar a esse objetivo, de acordo com o PDE, a aposta do governo é "no aumento da eficiência energética,
no incremento do parque instalado de hidroeletricidade e fontes alternativas de energia elétrica como eólica, biomassa
e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), além da avaliação das áreas de expansão da cana necessárias para o
aumento do volume de biocombustíveis e consequente substituição de combustíveis fósseis".
Fontes renováveis
As opções de geração de energia no País apresentam vantagens e limitações. A energia hidráulica é a forma
mais utilizada no Brasil em função da natureza e quantidade de rios existentes no território nacional, que abriga mais
de mil empreendimentos desse tipo. As correntes de água que formam rios possuem um elevado potencial energético,
pois, uma vez represadas e aproveitadas em usinas hidrelétricas, geram energia considerada renovável e limpa. Apesar
disso, o represamento dos rios, com formação de grandes áreas alagadas, impacta no ciclo de vida das espécies e
obriga populações ribeirinhas a migrarem para outros locais.
Já a energia eólica é gerada em áreas abertas, varridas por ventos que movimentam grandes hélices para gerar energia
elétrica de forma limpa e inesgotável, constituindo-se, porém, em uma forma ainda pouco
utilizada. No Brasil, o governo federal incentivou o segmento a partir de 2002, pelo Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia (Proinfa). Atualmente, o País possui parques eólicos nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul.
Por ter baixo custo e devido aos incentivos governamentais, as fontes geradoras de energia eólica devem apresentar
um crescimento significativo nos próximos anos. No entanto, é uma boa opção apenas como fonte complementar, já
que enfrenta limitações como a intermitência dos ventos, além de provocar impacto visual e sonoro.
Outra fonte de energia limpa e renovável é a solar, que não polui nem promove impactos ambientais, servindo para
gerar calor ou eletricidade. Porém, é pouco explorada em função do elevado custo de implantação.
Energia fóssil
Formados há milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo, os combustíveis fósseis
provocam poluição e contribuem para o aumento do efeito estufa. Isso ocorre principalmente nos casos dos derivados
de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.
Apesar das desvantagens, os combustíveis fósseis ainda são amplamente utilizados na geração de energia no mundo.
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O Brasil deve assumir um papel mais relevante no mercado global no segmento, atuando como exportador líquido de
petróleo e derivados, a partir da exploração do pré-sal. Segundo o PDE, nos próximos dez anos o País duplicará a
produção nacional de petróleo e gás natural, atingindo cerca da metade desse quantitativo até 2020. No entanto, terá de
enfrentar o desafio da exploração em profundidade e da logística para escoar a produção pelo distante caminho dos
campos até a costa.
Biomassa
A biomassa é feita a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos - como esterco, restos de
alimentos e resíduos agrícolas -, do que resulta o gás metano, usado para gerar energia. Também fazem parte deste
grupo produtos obtidos por processos de fermentação ou reações químicas, como é o caso do álcool etílico e do
biodiesel. Enquanto o álcool etílico pode ser obtido de diversas formas de biomassa - como a cana
de açúcar -, o biodiesel é um combustível formado por ésteres de ácidos graxos, obtidos comumente a partir da reação
química de lipídios com um álcool na presença de catalisador (reação de transesterificação).A biomassa representa um
mercado promissor no Brasil, neste momento de expansão da frota de veículos flex-fuel e de competitividade do preço
do etanol hidratado em relação à gasolina. Em 2010, a participação da biomassa na matriz energética
brasileira foi de 31%, sendo 17,7% de produtos da cana, 9,5% de lenha e 3,8% de outros resíduos. O Ministério de
Minas e Energia prevê que a biomassa deve passar de 35% de participação em 2020.
Entre suas vantagens, a energia da biomassa apresenta baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de
resíduos e é menos poluente que outras formas de energia, como a obtida de combustíveis fósseis.
"A fusão nuclear é uma forma absolutamente limpa, segura,inesgotável e barata de se produzir energia nuclear"
Tecnologia nuclear
A energia nuclear hoje utilizada é aquela liberada através da desintegração do núcleo do átomo de urânio, quando
ocorre a fissão nuclear pelo "bombardeio" do núcleo deste elemento com um nêutron. Essa forma de energia não é
considerada limpa, pois gera lixo radioativo. Mas a tecnologia está sendo superada pelas pesquisas relacionadas à
fusão nuclear, que ocorre quando dois ou mais núcleos de um mesmo elemento se fundem e formam outro elemento,
liberando energia.
À frente do desenvolvimento está o projeto Reator Termonuclear Experimental Internacional (Iter), conduzido pela
União Europeia e outros seis países. A unidade experimental Iter foi instalada em Caradache, França, com o objetivo
de desenvolver a tecnologia de materiais necessária para atingir a fase de viabilidade comercial de reatores a fusão
termonuclear. A fusão nuclear é uma forma limpa, segura, inesgotável e barata de se produzir energia.
O projeto Iter começará a operar em 2019, utilizando o deutério e o lítio como combustíveis primários da fusão
nuclear. Dessa forma, os países que tiverem reservas do mineral lítio, ou dominarem a produção do combustível para
esses reatores, desempenharão papel semelhante ao que hoje apresentam as nações produtoras de petróleo. Segundo a
Agência de Energia Nuclear de Paris, para que se diminua a emissão dos gases do efeito estufa, é necessário que a
energia nuclear seja responsável por 20% de toda a produção mundial. Até o momento, ela só corresponde a 6%, e
assim mesmo usando tecnologia de fissão do átomo de urânio.
O Brasil, embora não participe diretamente do projeto Iter, teve participação indireta no projeto por deter 98% das
reservas mundiais do nióbio usado na fabricação de supercondutores, necessários ao reator de fusão nuclear. Além
disso, o Brasil forma o seleto grupo de países que têm reservas de lítio exploradas e industrializadas comercialmente,
ao lado de EUA, China e Rússia. Isso confere ao País um relevante, estratégico e promissor papel na futura produção
de energia através do processo de fusão nuclear. Também destaca o País nas aplicações já existentes em baterias de
íon lítio, que estão viabilizando os carros elétricos, e nos acumuladores de energia com baterias
de lítio, que terão papel relevante em conjunto com as fontes intermitentes (eólica e solar).

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Saúde ambiental em nível municipal (local)
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/saude_ambiental/index.php?p=69
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O campo da Saúde Ambiental no Sistema Único de Saúde (SUS) foi idealizado a partir da ECO 92 e
compreende a participação do setor saúde na formulação de políticas públicas e as correspondentes ações
relacionadas aos fatores ambientais que interferem na saúde humana.
Várias áreas de governo fazem interface importante com questões de saúde ambiental tais como as que
tratam, na área econômica, de projetos de desenvolvimento, de programas e projetos de outros setores, como
Meio Ambiente, Saneamento Ambiental, Educação, Urbanismo, Ciência e Tecnologia, Trabalho,
Agricultura, Indústria e Comércio, Transportes, Justiça, Infra-estrutura, entre outros. No conjunto, podem
promover reflexões e ações que contribuam para a Promoção da Saúde.

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A Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental (DVISAM) está voltada para:

 o estudo da influência das questões ambientais na saúde da população;


 o desenvolvimento de ações de prevenção e controle da exposição das pessoas à contaminantes
ambientais ou às situações de desastres;
 o monitoramento da saúde das pessoas expostas;
 a participação em grupos técnicos e fóruns intersetoriais no âmbito da interface da saúde com as
questões ambientais.

DEFINIÇÃO:

http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/subsi_miolo.pdf
2007
Saúde ambiental

O campo da saúde ambiental compreende a área da saúde pública, afeita ao conhecimento científico e à
formulação de políticas públicas e às correspondentes intervenções (ações) relacionadas à interação entre
a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam e
influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser humano sob o ponto de vista da
sustentabilidade.

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