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Economia da Informação
(Seleção Adversa e Risco Moral)

Alunos: David Nunes de Medeiros e Raul Ventura Júnior


Professor: Dr. Wenner Glaucio Lopes Lucena
Disciplina: Teoria da Contabilidade

Universidade Federal da Paraíba - Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Campus I - Cidade Universitária - CEP 58.051-900 - João Pessoa/PB
Telefone: +55 (83) 3216 7285 - http://ccsa.ufpb.br/ppgcc - e-mail: ppgcc@ccsa.ufpb.br
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
Palavras-chave:

• Assimetria da informação;
• Insider trading;
• Seleção adversa;
• Risco moral;
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• A Economia da Informação é um campo de estudos da Economia, que trata
da informação como mercadoria e bem de produção.

• Nesse contexto, o foco total é a informação.

(STIGLITZ; ROTHSCHILD, 1976)


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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

TEORIA DOS TEORIA DA


JOGOS AGENCIA

ECONOMIA DA
INFORMAÇÃO

TEORIA DA
TEORIA DA
DIVULGAÇÃO
SINALIZAÇÃO
VOLUNTÁRIA
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
Quanto a teoria da divulgação voluntária: são tentativas de anular informações
assimétricas entre a firma e os agentes externos, especialmente aqueles da
comunidade de investimentos. (CAMARGOS; BARBOSA, 2005)

Quanto a teoria sinalização: é fácil ver que os agentes só sinalizarão informação


privada se a sua utilidade é maior quando sua característica é informação pública do
que quando é uma informação privada. (MACHO-STADLER; PEREZ-
CASTRILLO, 2001)
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
Quanto a teoria dos jogos: um jogo no mercado teria no mínimo dois jogadores
(jogador 1: firma e/ou gestores versus jogador 2: investidores) e o ideal seria que a
informação divulgada pelo jogador 1 fosse direcionada a todo jogador 2.
(SALLOTI; YAMAMOTO, 2005)

Quanto a teoria da agência: no corpo do arcabouço que analisa a relação entre os


participantes de uma firma (agente vs principal) onde a propriedade e o controle do
capital são destinados a indivíduos distintos, dando espaço a conflito de interesses,
onde uma das partes pode fazer uso de vantagens informacionais em benefício
próprio. (JENSEN; MECKLING, 1976)
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ASSIMETRIA DA INFORMAÇÃO
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

Assimetria Hipótese do Mercado Eficiente


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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Assimetria informacional,

É o fenômeno decorrente de problemas na distribuição de informações, de


modo que alguns agentes do mercado têm mais informações (qualitativa ou
quantitativamente) que outros agentes.

Os conceitos “insider trading” e “assimetria informacional” estão intimamente


relacionados e podem ser tratados de forma única.

(STIGLITZ; ROTHSCHILD, 1976)


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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• O mercado é eficiente no exercício do seu papel quando os preços dos valores
mobiliários refletem completamente as “informações disponíveis”. Fama (1970)
ainda afirma que pode haver eficiência se um “número eficiente” de investidores
tem acesso imediato à informação disponível.
• Fama (1970) estabeleceu as seguintes condições para a eficiência dos mercados:
 Não existir custos de transação em títulos para negociação;
 Todas as informações estarem disponíveis a todos os investidores a um custo
zero;
 Todos concordarem sobre as implicações da informação atual para o preço e
distribuições de preços futuros de cada título.
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
A Hipótese do Mercado Eficiente e a assimetria de informação interagem
inversamente.
Um mercado no qual os investidores (detentores do capital e financiadores das
firmas) não tiverem um suprimento de informações suficientes para tomar suas
decisões, certamente resultará em má precificação ou em retardamentos nos
ajustes de preços quando da divulgação de informações relevantes.
Possíveis consequências em:
• Novo projeto de investimento;
• Fusões ou aquisições;
• Lançamento de novos títulos.
(CAMARGOS; BARBOSA, 2005)
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Pode um equilíbrio competitivo não existir e quando equilíbrios existem, eles
podem ter propriedades estranhas. (STIGLITZ; ROTHSCHILD, 1976)

• A assimetria deve ser diminuída a medida que as informações são publicadas.

• Quando a informação não é completa, ocorre uma falha de mercado que resulta
em benefício de uma parte em detrimento da outra. Esse é o caso da informação
assimétrica.
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Insider é o termo usado para os controladores, administradores, gestores e demais
componentes da alta gestão de uma empresa, os quais possuem informações
privadas que podem lhes proporcionar vantagens na hora de negociar as ações da
companhia.

• Insider information é a informação privada que é capaz de causar impactos


significativos nos preços e retornos das ações de uma empresa quando utilizada de
maneira indevida.

(MARTINS, 2012)
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Insider trading é o termo que denomina a utilização de informação privada na
negociação de ações e é qualificada como uma pratica ilícita em diversos
mercados (COHEN; MALLOY; POMORSKI, 2012).

• Leis que proíbem a prática de insider trading no Brasil:


Lei 6.385/1976;
Lei 6.404/1976.
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Leis que proíbem a prática de insider trading no Brasil (Lei 6.385/1976):
Uso Indevido de Informação Privilegiada (Incluído pela Lei nº 10.303, de
31.10.2001)
Art. 27-D. Utilizar informação relevante ainda não divulgada ao mercado, de
que tenha conhecimento e da qual deva manter sigilo, capaz de propiciar, para
si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio
ou de terceiro, com valores mobiliários. (Artigo incluído pela Lei nº 10.303,
de 31.10.2001).
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o
montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime. (Incluído pela
Lei nº 10.303, de 31.10.2001).
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Leis que proíbem a prática de insider trading no Brasil (Lei 6.404/1976):
No Art. 155:
§ 1º Cumpre, ademais, ao administrador de companhia aberta, guardar sigilo
sobre qualquer informação que ainda não tenha sido divulgada para
conhecimento do mercado, obtida em razão do cargo e capaz de influir de
modo ponderável na cotação de valores mobiliários, sendo-lhe vedado valer-se
da informação para obter, para si ou para outrem, vantagem mediante compra
ou venda de valores mobiliários.
§ 4º É vedada a utilização de informação relevante ainda não divulgada, por
qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso, com a finalidade de auferir
vantagem, para si ou para outrem, no mercado de valores
mobiliários. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
• Existem duas razões para combater o insider trading:
1. A primeira, de natureza econômica, está ligada à eficiência na determinação do
valor dos títulos negociados no mercado de capitais (eficiência informacional).
O pressuposto dessa razão é a ampla divulgação de informações (disclosure),
que devem ser tornadas acessíveis a todos ao mesmo tempo, sem que as
pessoas internas à firma possam utilizá-las, em proveito próprio ou de outrem,
antes de sua divulgação.
2. A segunda razão, pautada na ética, destaca que há total desequilíbrio entre a
posição ocupada pelo insider e a ocupada pelos demais participantes do
mercado, sendo eticamente condenável a realização de lucros em função única
e exclusiva do acesso e da utilização privilegiada de informações por parte do
insider.
(EIZIRIK, 1983)
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
A assimetria de informação existente no mercado de capitais pode ser mensurada
pela PIN (Probability of informed Trading), que é a probabilidade de negociação
com informação privilegiada, conforme Easley et al (1996, 2002), por meio de
dados de microestruturas deste mercado.
Premissas:
 Operações de compra e venda ocorrem por consequência das decisões de
negociadores informados ou não, para identificar assimetria de informação;
 Negociador informado é aquele que possui uma informação privada sobre o
verdadeiro valor do ativo negociado;
 Negociador desinformado é aquele que negocia apenas com informações
publicas disponíveis no mercado;
MARTINS(2012)
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO
O modelo normalmente utilizado para estimação da PIN é o de Easley, Hvidkjaer e
O’hara (2002).

Papel do modelo:
Tentar captar no mercado um sinal que indica uma negociação baseada em
informação privada, ou insider trading, considerando o impacto que essa
informação pode causar no preço das ações de uma empresa.

O EHO analisa o desequilíbrio entre os volumes de compra e venda de um ativo.

MARTINS(2012)
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ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

Publicação de informações Assimetria


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SELEÇÃO ADVERSA
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SELEÇÃO ADVERSA
• Seleção adversa é um “problema” criado pela informação assimétrica antes de a
transação ocorrer.

• Um problema de seleção adversa surge:


1. Quando o agente mantêm informação privada antes de ter iniciado uma
relação (MACHO-STADLER; PÉREZ-CASTRILLO, 2001);
2. Quando as decisões de troca de um individuo informado dependem de suas
informações privadas, de modo que elas afetam de modo adverso os
participantes não informados no mercado. (MAS-COLLELL; WHINSTON &
GREEN,1995)
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SELEÇÃO ADVERSA

(Risco Moral)
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SELEÇÃO ADVERSA
• O problema de seleção adversa refere-se a situações em que o tipo do agente
“não é observável”, de modo que um lado do mercado tem que adivinhar o tipo
ou qualidade do produto com base no comportamento do outro agente no
mercado.

• Nos mercados em que há ou se manifesta o problema de seleção adversa, podem


realizar-se muito poucas transações. Neste caso, é possível que todos possam
melhorar de situação se forem induzidos a negociar.

(MACHO-STADLER; PÉREZ-CASTRILLO, 2001)


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SELEÇÃO ADVERSA
• A informação assimétrica resulta na seleção adversa, que ocorre devido ao fato de
que produtos ou serviços de diferente qualidade serem vendidos pelo mesmo
preço, resultando em que os produtos de mais baixa qualidade vendem mais e os
de mais alta qualidade vendem menos do que deviam.

• O motivo para isto é que os compradores e vendedores não possuem a mesma


informação que lhes permita distinguir os produtos pela qualidade.
Exemplo: Mercado dos Limões.

(MACHO-STADLER; PÉREZ-CASTRILLO, 2001)


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SELEÇÃO ADVERSA
• Quanto mais carros de baixa qualidade houver no mercado, menor a qualidade
média e menor será o preço para os carros usados.
• Portanto, torna-se difícil vender um carro de boa qualidade a um preço justo (fair
price) neste mercado.
• Se os proprietários dos carros usados de boa qualidade fazem face a essa situação,
eles podem decidir que não vale a pena vender seus carros, o que diminui, ainda
mais a qualidade dos carros no mercado e o seu preço.
• Este processo pode levar a uma situação em que o mercado entra em colapso, ou
num caso mais plausível, o mercado pode encontrar um equilíbrio no qual o único
mercado viável que reste seja somente o de limões – onde são comercializados os
carros de pior qualidade.
(MACHO-STADLER; PÉREZ-CASTRILLO, 2001)
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SELEÇÃO ADVERSA
• Os vendedores podem usar “sinais” para transmitir informações sobre a qualidade
do produto aos compradores, o que reduz os problemas causados pela existência
de informação assimétrica.
Sinais: propaganda, garantias, etc.

(SPENCE, 1974)
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SELEÇÃO ADVERSA
• Recapitulando (sinalização):

Para o sinal ser informativo, apenas os agentes notadamente inseridos do grupo


populacional deve estar interessado em realizar a atividade de sinalização
(aqueles que podem realmente ganhar alguma coisa, revelando suas
características).
Portanto, é fácil ver que os agentes só sinalizarão informação privadas e a sua
utilidade é maior quando sua característica é informação pública do que
quando é uma informação privada.
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SELEÇÃO ADVERSA
• Seleção Adversa quanto a sinalização:
Toda informação sinalizada é verdadeira?
Como e quando utilizar um sinal neste caso?
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SELEÇÃO ADVERSA
• Exemplos:
1. Lojas de produtos raros como moeda, selos, móveis antigos - eles realmente
são antigos?
2. Alimentos orgânicos – eles são realmente produzidos sem agrotóxicos e
adubos químicos?
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SELEÇÃO ADVERSA
• Exemplos:
3. Empreiteiros – o material utilizado na construção de casas e residências é da
qualidade especificada no memorial descritivo?
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SELEÇÃO ADVERSA
• Exemplos:
4. Contabilidade – As informações contábeis divulgadas apresentam as
características qualitativas requeridas?

CONFIÁVEL?
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SELEÇÃO ADVERSA
• Exemplos:

Os problemas de seleção adversa tendem a ocorrer ou a existir em situações


novas, na qual, por exemplo, uma firma está lidando com um consumidor pela
primeira vez, ou no caso em que um consumidor pode estar comprando um
produto complexo pela primeira vez.
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SELEÇÃO ADVERSA
Exemplo:
• Pessoas com mais de 65 têm grande dificuldade na compra de seguro médico. A pergunta
natural que surge é: por que não aumentar o preço para igualar o risco?
Possíveis motivos:
Como o nível de preços sobe, buscarão o seguro aqueles que estão cada vez mais certo
que vão precisar deles;
por erro no check-ups médicos, simpatia dos médicos com pacientes mais velhos, é mais
fácil para o candidato avaliar os riscos envolvidos do que a companhia de seguros.
A condição médica média dos requerentes de seguro se deteriora a medida que o nível de
preço aumenta, causando uma seleção pelos que realmente necessitam do seguro.
OBS: Exemplo comparável ao caso de automóveis, em que a qualidade média dos carros
usados fornecidas caiu com uma queda correspondente no nível de preços.
(AKERLOF, 1970)
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SELEÇÃO ADVERSA
• Nos mercados onde prevalece a seleção adversa os retornos sociais e privados
diferem e, portanto, em alguns casos, a intervenção governamental pode aumentar
o bem-estar de todas as partes ou fazer com que surjam instituições privadas que
obtenham vantagens dos aumentos potenciais no bem-estar as quais beneficiam
todas as partes. (AKERLOF, 1970)
Exemplo: agências de certificação, CRM, CFC, SUSEP etc.
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SELEÇÃO ADVERSA
• O objetivo fundamental do modelo de Akerlof (1970) foi de demonstrar como o
problema de seleção adversa, devido ao problema de assimetria de informação,
pode interferir a “operação eficiente dos mercados”.
• Vejamos:
i.os indivíduos no mercado de limões compram um novo automóvel sem saber se
ele é um carro bom ou ruim. Mas eles sabem, com uma probabilidade (1-q) que
ele pode ser um limão;
ii.por hipótese, q é a proporção de carros bons e (1-q) é a proporção de limões
existente no mercado;
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SELEÇÃO ADVERSA
• Vejamos:
iii.a demanda por carros usados depende de duas variáveis – o preço dos
automóveis e da qualidade média dos carros negociados μ, assim, temos que:
Qd = q (p, μ)
Onde:
Qd = quantidade demandada;
p = preço do bem;
μ = qualidade média dos bens vendidos no mercado.
q = proporção de carros bons
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SELEÇÃO ADVERSA
O modelo de Akerlof (1970) leva a análise de problemas referentes a:
credibilidade;
reputação;
regulação de padrões de qualidade;
certificação;
sinalização;
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RISCO MORAL
• Outro problema é advindo da assimetria da informação é o Risco Moral (Moral
Hazard)

• Conforme Vasconcellos e Oliveira (2009):


“Problemas com Risco Moral dizem respeito à
impossibilidade de uma das partes ter um contrato para
monitorar todas as ações tomadas pela outra parte.”

• Conforme Pindyck e Rubinfeld (2005):


“Quando uma parte apresenta ações que não são
observadas e que podem afetar a probabilidade ou a
magnitude de um pagamento associado a um evento”.
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RISCO MORAL
• Conforme Vasconcellos e Oliveira (2009):

São comuns em contratos de prestação de serviços, em


contratos de trabalho, em contratos financeiros e em
contratos de seguro.
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RISCO MORAL
Exemplo em contrato de seguro:
Fatos:
• Uma pessoa proprietária de um carro, que caso o carro esteja assegurado: pagará
até R$ 30,00 para aumentar o resguardo do patrimônio (vantagem à seguradora);
Caso o estacionamento seja R$ 50,00, só deixará no estacionamento se o carro não
estiver assegurado.
• A pessoa fez o seguro. A seguradora, caso o carro fique no estacionamento, fez
uma estimativa de lucro de R$ 40,00, oferecendo no prêmio do seguro de R$ 30,00
a.m. de desconto.
• Pessoa: 50 – (30+30) = R$ 10,00 (benefício líquido)
• Seguradora: 40 – 30 = R$ 10,00 (benefício líquido)
(VASCONCELLOS; OLIVEIRA, 2009)
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RISCO MORAL
Exemplo em contrato de seguro:
• Podemos encontrar o Equilíbrio de Nash (Teoria dos Jogos)
Companhia de seguros
Oferece Não oferece
desconto desconto
Usa um estacionamento (10,10) (-20,40)
Pessoa Proprietária
Estaciona da rua (30,-30) (0,0)

Problema do Risco Moral: Caso a seguradora não possa observar se a pessoa está
propensa a deixar o carro na rua.
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RISCO MORAL
Exemplo em contrato de seguro:
• Podemos encontrar o Equilíbrio de Nash (Teoria dos Jogos)
Companhia de seguros
Oferece Não oferece
desconto desconto
Usa um estacionamento (10,10) (-20,40)
Pessoa Proprietária
Estaciona da rua (30,-30) (0,0)

Problema do Risco Moral: A seguradora, por não poder observar a pessoa, será
encorajada a não oferecer o desconto. A eficiência do mercado é perdida pela falta
de monitoramente da seguradora.
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RISCO MORAL e SELEÇÃO ADVERSA


Varian (2003),
• O problema do risco moral é atrelado ao Problema de Ação Oculta, isto é, uma
situação em que um lado do mercado não pode observar as ações do outro.
• O problema da seleção adversa é relacionado a Informação Oculta, ou seja,
refere-se à situação em que um lado do mercado não pode observar a qualidade dos
bens no outro lado do mercado.

•Lustosa (2004) informa que o risco moral não se origina de características


desconhecidas por alguém desprivilegiado, já que isso é seleção adversa, mas se
origina pela assimetria informacional advinda de potencias comportamentos
oportunistas, implícitos e não evidenciados por outra parte, após a execução de um
contrato.
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Teoria da Agência

Empresa

Acionista Gestor
(Principal) (Agente)

Conflitos de Assimetria de
interesses informações
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Estrutura de Propriedade
• Estrutura de Propriedade Pulverizada

Acionistas x Executivos

• Concentração Acionária
Acionistas Majoritários x Acionistas Minoritários
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Problema do Agente-Principal
• De acordo com Jensen e Meckling (1976, p. 308), a relação de agência pode ser
definida como “um contrato no qual uma ou mais pessoas (principal) empregam outra
pessoa (o agente) para desempenhar alguma tarefa a seu favor, envolvendo delegação
de autoridade para a tomada de decisão pelo agente”.

• A teoria prevê, que nem sempre o agente agirá no melhor interesse do principal.

• Como resultado, haverá um problema crítico entre ambos, conhecido como problema
do agente-principal.
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Conflito de Interesses
Remuneração

Focados em: Serviços Focados em:


o Decisões Financeiras o Decisões Empresarias
o Alocação de Recursos o Domínio do negócio
o Carteiras de máximo retorno. o Conhecimento de gestão
o Estratégia e operações.

1. Decisões que maximizam a riqueza dos acionistas


2. Decisões que maximizam os interesses dos gestores
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Exemplos de Problemas do Agente-Principal


•Problemas que podem advir das decisões discricionária dos agentes:
 Realização de gastos desnecessários ou “pet projetcts”: São mordomias projetos que
só satisfazem desejos pessoais. Quando divulgados os gastos nesses, conforme Yermack
(2005) existe desvalorização das ações.
Ex.: Escritórios demasiadamente sofisticados, jatos corporativos desnecessários.
Criação de barreiras para sua substituição

Criação de barreiras para sua substituição: Com o apego aos benefícios os agentes
podem criar meios para não perderem os seus cargos:
Ex.: Investimentos em áreas em que o executivo é especialista, mesmo não trazendo
benefícios para a empresa. Evitar reorganizações jurídicas. Projetos com payback
mais curtos. Demissão de executivos talentosos (que poderiam ameaçar cargos).
(SILVEIRA, 2010)
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Exemplos de Problemas do Agente-Principal


•Problemas que podem advir das decisões discricionária dos agentes:

 Estabelecimento de remuneração abusiva para si próprios: Quando o poder de


decisão de remuneração está atrelado ao executivo.

 Dedicação de esforço pessoal insuficiente à gestão da companhia: Diminuição da


dedicação à companhia para aumentar as perspectiva de carreira.
Ex.: Participação do executivo em vários conselhos, entidades ou eventos, promovendo
sua imagem, e diminuindo sua dedicação na supervisão diária.

 Venda da produção, ativos, ou títulos da companhia abaixo do preço de mercado


para outras empresas das quais são acionistas: Ocasionando a expropriação de riqueza
dos demais investidores.
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MECANISMOS DE CONTROLE DO RISCO


MORAL
• Podem existir mecanismos na tentativa de minimizar o risco moral, como,
conforme Gomes e Diniz (2006), na criação de algum esquema de incentivos ou
controles que façam ou induzam o agente a se esforçar nos objetivos do pirncipal,
onde o mecanismo foi desenvolvido no âmbito do Principal-Agente.

Avaliação de desempenho Individual (ADI) Acordo de Resultado (AR)

• Conforme o resultado encontrado pelo referido trabalho, podem ser de bastante


valia na mitigação do problema da Ação Oculta por parte dos funcionários
públicos.
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MECANISMOS DE CONTROLE DO RISCO


MORAL
1) Geração de informações:
O monitoramento é uma das formas dos acionistas amenizarem o problema
de agência. Através do levantamento de informação por meio de um maior
monitoramento das atividades dos agentes, tal como através de auditorias
frequentes.
Problemas do método:
 Os custos de verificação são elevados (custo de agência)
2) Regulamentação do governo:
Os governos têm normas para, de forma coercitiva, forçar as entidades a
aderirem a princípios de contabilidades e padrões que facilitam a verificação dos
resultados.
Ex.: Leis contra fraudes (Leis n.º 6.385/76 e 6.404/76)
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MECANISMOS DE CONTROLE DO RISCO


MORAL
3) Certificação (Sinalização)
É um conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente
da relação comercial, com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que
determinado produto ou serviço está em conformidade com os requisitos
especificados.
Ex.: Nos EUA, no mercado agropecuário, no controle da saúde do gado.
 Vendedor tem informações se o gado tem doença, ou não (seleção adversa).
 O governo obriga a certificação e a garantia de pagamento de custos após compra
pelo vendedor.
 O risco moral poderá surgir do comprador (descuido após compra).
(PINDYCK e RUBINFELD, 2005)
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MECANISMOS DE CONTROLE DO RISCO


MORAL
4) Contratos mais amarrados (teoria do contrato)

• A elaboração e assinatura de contratos, onde todas as regras do jogo sejam


expostas, na tentativa de proteger os acionistas.
• Contratos bem elaborados é uma grande ferramenta que os acionistas (principais)
têm para garantir que os executivos (agentes) executem uma boa gestão dos recursos
e façam com que esses recursos voltem para as mão dos acionistas.
Problema do método:
 A limitação técnica de um contrato para antever todas as contingências futuras da
empresa.
(SHEIFER e VISHNY, 1997)
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Mecanismos de Governança

• Conselho de Administração
• Sistema de Remuneração
• Estrutura de Propriedade

• Proteção legal aos investidores


• Possibilidade de aquisição hostil e grau de
competição no mercado de produtos
• Fiscalização dos agentes de mercado
• Estrutura de capital
(SILVEIRA, 2010)
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Conselho de Administração
• Considerado o principal mecanismo de governança;
• Representa o interesse de todos os acionistas, monitorando os executivos a seu
favor;
• Escolhem e supervisionam a diretoria executiva;
• Tomam decisões de investimento e captação de recursos.

Um Conselho de Administração ativo, independente e bem informado é


considerado um elemento essencial para um sistema de governança efetivo.
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Sistema de Remuneração

• O montante e a forma de remuneração dos executivos podem determinar o grau de


alinhamento de seus interesses aos dos acionistas;
• Constitui um mecanismo-chave de governança;
• A remuneração executiva é o incentivo que premia ou pune em razão de desempenho
apresentado pela empresa;
• Pode ser dividida em direta e indireta.
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Sistema de Remuneração
Estrutura da Forma de Remuneração das Empresas listadas na BM&FBOVESPA , 2012.

10%

35%
Somente Fixa
Fixa e Variável
Fixa e por Ações
Fixa, Variável e por Ações
49%
6%
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Sistema de Remuneração
• Segundo Rosseti e Andrade (2011), a remuneração deverá seguir as seguintes práticas:
Existência de comitê de remuneração, constituído por conselheiros independentes.
Conselheiros remunerados por ações da corporação.
Remuneração de executivos:
Vinculada a desempenho projetado.
Alinhada ao interesse dos acionistas (metas definidas de retorno e criação de
valor).
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Estrutura de Propriedade
• Concentradas
• Pode gerar maior monitoramento e cobrança de desempenho dos executivos;
• Podem levar a decisões prejudiciais em relação aos minoritários

• Dispersas
• Resultar em companhias com administração mais profissional e ações mais
líquidas;
• Podem dar margem a um poder excessivo nas mãos dos executivos.
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Proteção Legal aos Investidores


• De acordo com pesquisas internacionais, situações de conflito de interesses
tendem a causar menos danos em ambientes com melhor proteção aos
investidores.
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Possibilidade de Aquisição Hostil e Grau de


Competição no Mercado de Produtos
• Receio dos executivos de perderem seus empregos em decorrência de uma aquisição
hostil da companhia;

• Esperam-se ineficiência menores nas empresas que enfrentam forte concorrência nos
seus mercados.
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Fiscalização dos Agentes de Mercado


• Um dos principais benefícios decorrentes de um maior nível de transparência
(disclosure) da empresa é a análise externa da gestão;

• A maior fiscalização exercida pelo mercado (analistas de ações, agências


classificadoras de risco, auditores independentes) pode aumentar a pressão para
que as decisões gerenciais sejam tomadas visando maximizar o valor da empresa.
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Estrutura de Capital
• Pode reduzir o potencial para destruição de valor decorrente do desalinhamento de
interesses entre executivos e acionistas;

• O endividamento obrigaria os administradores a distribuírem regularmente fluxos de


caixa aos credores e acionistas;

• O endividamento pode exercer um efeito motivacional relevante, já que o aumento do


risco de falência da organização induziria os executivos a abandonarem políticas
benéficas do ponto de vista pessoal.
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Custos de Agência
• Com o intuito de alinhar os interesses, Jensen e Meckling (1976) listam os seguintes
custos de agência:
Custos de criação e estruturação de contratos entre o principal e o gestor;

Gastos de monitoramento das atividades do agente pelo principal;

Custos com sistemas complexos de informações gerenciais;


Perdas residuais, decorrentes da diminuição da riqueza do principal por
divergências entre as decisões do agente e as decisões que maximizariam a riqueza
do principal.
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DISCLOSURE E TRANSPARÊNCIA
• É necessário que as empresas divulguem tanto as informações “positivas” como
também as “negativas”;

• A transparência permite que usuários da informação não tomem decisões


enviesadas.

Segundo Verrecchia (2001), o investidor racional interpreta a informação não divulgada como
uma informação não favorável.

(LIMA, 2007)
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APRESENTAÇÃO DO ARTIGO

COSTELLO, Anna M. Mitigating incentive conflicts in inter-firm relationships: Evidence


from long-term supply contracts. Journal of Accounting and Economics, v. 56, n. 1, p. 19-
39, 2013.
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OBJETIVO
• Analisar se a assimetria da informação são determinantes
importantes nos contratos a longo prazo ou curto prazo.
Desenvolver e testar previsões sobre como os contratos de fornecimento são
estruturados para minimizar os custos associados à assimetria de informações
que estão relacionados aos compradores e fornecedores.
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RELEVÂNCIA
• Realizar uma análise empírica , analisando a natureza dos contratos entre uma
empresa e seus fornecedores e clientes, tomando como base a literatura teórica de
seleção adversa e risco moral, com os atrito existentes entre os compradores e
fornecedores em contratos de fornecimento.

• Os contratos divulgados proporcionam um ambiente rico de análise empírica,


devido a quantidade significativa de detalhes sobre a transação.
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VARIÁVEIS
• Em cada contrato foram analisados as seguintes variáveis das empresa:
 “CEP”s dos compradores e fornecedores;
Descrições dos produtos;
Duração do contrato;
Requisitos de investimento inicial;
Requisitos de certificação e auditoria;
Garantias de produtos
Requisitos de Garantia
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COLETA DE DADOS
• O presente estudo utiliza os seguintes dados:
Contratos de fornecimento junto a SEC no período de janeiro de 1996 a
maio de 2010 de 852 contratos entre 1.471 empresas únicas
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RESULTADOS
• Estão demonstrados nas tabelas que serão expostas a seguir
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A Tabela 1 descreve a tabela de frequência de empresas de acordo com as suas atividades


econômicas.

Na amostra da pesquisa destacam-se empresas de segmento da atividade química, como também na


exploração de equipamentos elétricos e eletrônicos.
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A Tabela 2 é segmentada pelo painel A, B e C, contendo análise da estatística descritiva


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A Tabela 2 é segmentada pelo painel A, B e C, contendo análise da estatística descritiva


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Equação retratando a assimetria informacional com a duração do contrato

Equação retratando a assimetria informacional com cláusulas financeiras


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A Tabela 3 demonstra o impacto da especificidade de ativos e assimetria de informação sobre


a duração do contrato
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A Tabela 4 demonstra o impacto da especificidade de ativos e assimetria de informação no


uso de aliança (acordo)
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A Tabela 5 demonstra o impacto da qualidade do relatório financeiro no uso de aliança


(acordo)

As regressões 3 e 4 estão demonstradas na


tabela 5.
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CONCLUSÃO
• A importância relativa da informação contábil em contratos não-financeiros;
• Convênios são usados em 47% dos contratos de amostra, isto é, em contrate com
os acordos de empréstimos privados que quase sempre dependem de cláusulas
financeiras;
• A dependência menor de cláusulas financeiras sugere que, em muitos casos, outros
mecanismos contratuais ou baseados no mercado ajudam a mitigar os problemas de
agência neste cenário.
•Os convênios são mais propensos a serem utilizados nos contratos de fornecimento
quando a assimetria da informação e especificidade de ativos são elevados.
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CONCLUSÃO
• Cláusulas financeiras podem ser utilizadas como substitutos de contratos de curto
prazo;
• As restrições são impostas a aliança, tanto para o comprador e para o fornecedor ,
o que sugere que ambas as partes têm incentivos para se comportar de forma
oportunista;
• Clausulas financeiras são usadas para monitorar a qualidade do produto e a saúde
financeira das partes;
•Os compradores e fornecedores são menos propensos a usar cláusulas financeiras e
mais propensos a usar instrumentos contratuais alternativos quando eles estão
contratando com uma contraparte privada, sugerindo que as demonstrações
financeiras das empresas privadas são vistas como menos confiável.
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REFERÊNCIAS:
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Journal of Economics, n. 84, n. 3, p. 488-500, ago 1970.
CAMARGOS, M. A.; BARBOSA, F. V. Eficiência informacional do mercado de capitais brasileiro pós-Plano
Real: um estudo de eventos dos anúncios de fusões e aquisições. R. Adm., São Paulo, v.41, n.1, p.43-58, 2006.
COHEN, L.; MALLOY, C.; POMORSKI, L. Decoding inider information. The Journal of Finance, v. 67, n.3,
p. 1009-1043, 2012.
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contracts. Journal of Accounting and Economics, v.56, n. 1, p. 19-39, 2013.
EIZIRIK, N. Insider trading e responsabilidade de administrador de companhia aberta. Revista de Direito
Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro, São Paulo, v.22, n.50, p.42-56, abr./jun. 1983.
FAMA, E. F. Efficient Capital Markets: A Review of Theory and Empirical. The Journal of Finance, New
York, V. 25, n. 2, p. 383-417, 1970.
GOMES, Fábio Augusto Reis Gomes; DINIZ, Tiago Cançado Diniz. Impactos de Seleção Adversa e Risco
Moral sobre a Contratação e o Desempenho dos Servidores Públicos: uma análise do Estado de Minas Gerais.
In: 30º Encontro da ANPAD. Bahia. 2006.
JENSEN, Michael C.; MECKLING, William H. Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs and
Ownership Structure. Journal of Financial Economics, October, 1976, V. 3, No. 4, pp. 305-360.
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REFERÊNCIAS:
LUSTOSA, Eliane. Escândalos Corporativos e Boas Praticas de Governança. Revista RI, Rio de Janeiro, julho
2004, n. 77, p. 17-18.
MACHO-STADLER, I.; PÉREZ-CASTRILLO, J. D. An introduction to the economics of information. 2. ed.
Oxford: Oxford Unviersity Press, 2001.
MARTINS, O. S. Relações entre a assimetria de informação e as caraterísticas das empresas no mercado
acionário brasileiro. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis), Programa Mutiinstitucional e Inter-Regional
de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, João Pessoa, 2012.
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6ª ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2005.
SHLEIFER, A.; VISHNY, R. W. A survey of corporate governance. The Journal of Finance, Jun. 1997, p. 737–
783.
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da; Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
SPENCE, A. M. Competitive and Optimal Responses to Signals: An Analysis of Efficiency and Distribution,
Journal of Economic Theory, 7, p. 296-332, 1974.
STIGLITZ, J.; ROTHSCHILD, M. Equilibrium in Competitive Insurance Markets: An Essay on the Economics
of Imperfect Information. The Quarterly Journal of Economics, v. 90, n. 4, p. 629-649, 1976.
VARIAN, Hal R.. Microeconomia: Princípios Básicos, Uma Abordagem Moderna. 7ª ed. Elsevier. Rio de
Janeiro. Elsevier. 2006.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de Microeconomia.
2. ed. São Paulo. Atlas, 2009.

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