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CONTEÚDO AULA 2
– Livre / forçado
patm
Condutos livres
ar
água sob
pressão o Interface ar-água (superfície livre) onde atua
a pressão atmosférica
Condutos livres
Rios
o Seção “quase” Plena: Canais Naturais Estuários
Circulares
Retangulares
Seção na eminência de encher: existência de uma superfície livre Ovais
Condutos fechados
interface ar-água de tamanho infinitesimal onde atua a pressão Ferradura
Etc.
atmosférica. patm Interface ar-água
Canais Artificiais
(superficíe livre)
ar Semi-circulares
Condutos abertos Retangulares
(escavados) Trapezoidais
Triangulares
EN 2104 Etc.
1
Classificação dos Condutos Livres
Rios
Canais Naturais Estuários
Circulares
Trecho em canal aberto interligando dois reservatórios
Sarjetas de drenagem de águas das ruas.
Retangulares
Ovais
Condutos fechados
Ferradura
Etc.
Canais Artificiais
Semi-circulares
Galeria de águas pluviais.
Condutos abertos Retangulares
(escavados) Trapezoidais
Triangulares
Canais naturais ou rios. EN 2104 Etc.
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Rede pública de esgotos sanitários
2
CONDUTOS FORÇADOS
Trecho de tubulação interligando dois reservatórios. Trecho que interliga a caixa d’água de uma residência ao chuveiro.
Adutora sob a Av. Carlos Botelho, São Carlos/SP Adutora, represa do Clemente/Itupararanga, Sorocaba/SP
Tipos de escoamento
critérios
Livre
• Pressão Forçado Disciplina: Hidráulica 1
3
Classificação dos escoamentos Classificação dos escoamentos
Condutos Forçados:
Regimes Escoamento Permanente e
de Escoamento Condutos Forçados:
Regimes Escoamento Permanente e
de Escoamento
Uniforme: Qcte e Vcte r Uniforme: Qcte e Vcte r
∂V ∂V
Critério: Tempo Critério: Espaço =0 Critério: Tempo Critério: Espaço =0
∂s ∂s
Uniforme Não varia no Espaço Uniforme Não varia no Espaço
Permanente V=cte Permanente
Constância dos parâmetros hidráulicosV=cte
no
Gradualmente tempo e espaço Gradualmente
Não varia c/ o tempo Variado Não varia c/ o tempo Variado
Q=cte Bruscamente Q=cte Bruscamente
Escoamento Escoamento
• Escoamento Laminar:
Laminar
As partículas descrevem trajetórias paralelas.
Escoamento
•Escoamento de Transição
Transição:
Laminar Hidraulicamento Liso; Representa a passagem do escoamento laminar
• Trajetória
Turbulento para o turbulento ou vice-versa.
Hidraulicamento Rugoso;
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•Escoamento Turbulento:
Turbulento:
As trajetórias são errantes e cuja previsão é
impossível;
24 25
4
Teorema de Bernoulli
Ver → CAPÍTULO 3. Teorema de Bernoulli
P1/γ + Z1+ V1 ² / 2g = P2/γ + Z2 + V2 ² / 2g = cte
Perda de Carga
Figura 3.1: Destaque das três formas de energias (pressão, potencial e cinética), entre
dois pontos de um escoamento e fluido em condições ideais
ideais.
→ Equação de Torricelli
Ep em 1 → transformada em Ec em 2
Figura 3.2: Destaque das três formas de energias (pressão, potencial e cinética),
entre Só que agora explicitada em termos de H
dois pontos de um escoamento e fluido em condições reais.
reais (alcance vertical do jato)
Ec em 1 → transformada em Ep em 2
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CONDUTOS FORÇADOS CONDUTOS FORÇADOS
Pressão e LP em Conduto Sem Escoamento Pressão e LP em Conduto COM Escoamento
=Linha Piezométrica
Escoamento: Q≠ 0
P2 /γ
P 3 /γ
Escoamento: Q≠ 0
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PERDA DE CARGA (Contínua) PERDA DE CARGA (Contínua)
Análise Dimensional Aplicada ao Escoamento Forçado Análise Dimensional Aplicada ao Escoamento Forçado
n grandezas físicas,
f V2
J =
D 2g • Generalização da FU – em termos da Vazão
f V2 Q2
2 J= = 0,0827f 5
f V f ( Q ² / A ²) D 2g D
J = = Diagrama de Moody
D 2g D 2g
ε
f = Função Re,
fV 2
Q 2 D
J= = 0,0827f 5
D 2g D Conduto forçado
Rh = D/4
Seção circular
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• Re < 2000 : Escoamento Laminar
• Tipos de escoamento ρ ⋅ V ⋅ D VD
Re = = • 2000 < Re < 4000 : Escoamento de Transição
µ ν
• Energia (Bernoulli) • Re > 4000 : Escoamento Turbulento
J = ∆H/L
V12 p1 V2 p = ∆H
+ + z 1 = 2 + 2 + z 2 + ∆H
2g γ 2g γ
Perda de carga (perda energia)
por atrito em metros Carga
L piezométrica
12111-8 Hidráulica 1
CONTEÚDO AULA 2
definição de Rh e J (m/m)
3. Uso de Tabelas (Anexo A1 e A2)
Velocidade de atrito (u*) - escoamento permante – 4. Aplicação
tensão de cisalhamento
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Velocidade de atrito
Perda de carga contínua tensões de cisalhamento Parabolóide de raio R (V máx. com r=0)
laminar turbulento
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Equação para determinar o fator de
atrito (f) no regime laminar CONDUTOS FORÇADOS
• Regimes de escoamento LAMINAR
Hagen (1839): experimentalmente – Para Re < 2000 a 2500: o escoamento se dá por filetes
paralelos “lâminas” laminar ou lamelar as partículas
descrevem movimentos paralelos ao sentido do escoamento
Poiseuille (1840): estabeleceu a equação que ficou mas a velocidade entre elas é diferente assim existe o atrito
conhecida como Hagen-Poiseulle pode ser reescrita entre essas camadas no contato entre o fluído e a parede do
conduto a velocidade é próxima a zero.
na forma adimensional
L V2
∆h = f ⋅ ⋅
D 2⋅g Fórmula de Hagen-Poiseuille
laminar turbulento
Determinação do Fator de atrito (f)
∆p L V2
=f
γ D 2g
2
Continua valendo ∆h = f ⋅ L ⋅ V f fator de atrito
D 2⋅g
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CONDUTOS FORÇADOS CONDUTOS FORÇADOS
• Regimes de escoamento TURBULENTO
Se o “filme laminar” >Laminar
ε a rugosidade não influi na turbulência não
– Para Re > 2000 a 2500 influi no valor de f Tubos Lisos
Turbulento
rugoso
δ<ε
Regime Turbulento
Hidraulicamente Rugoso O caminho
Depende só de ε/D
2. Paralelamente: análise dimensional
∆p L V2 L V2
=f ∆H = f generalizado
γ D 2g D 2g
ε
f = Função Re,
Rugosidade absoluta ε D
Rugosidade relativa ε/D
Hidraulicamente Liso
Depende só de Rey
O caminho O caminho
2. Paralelamente: análise dimensional 2. Paralelamente: análise dimensional
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O caminho O caminho
3. J. Nikuradse (1933) experimento com 3. J. Nikuradse (1933) experimento com
tubulações circulares tubulações circulares
gráfico chamado Harpa de Nikuradse gráfico chamado Harpa de Nikuradse
Regiões da Harpa de
Nikuradse
I – Re < 2.300: escoamento laminar
Ele utilizou tubos lisos cuja parede interna esteve
revestida com grãos de areia esféricos
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Regiões da Harpa de Regiões da Harpa de
Nikuradse Nikuradse
II – 2.300 < Re < 4.000 III – curva dos tubos lisos: f = F(Re)
região crítica
f não
caracterizado fórmula para lisos: f = F(Re)
f=F(ε/D)
para um tubo
com ε/D
constante,
f é constante
fórmula para rugosos: f = F(ε/D)
Escoamentos de
transição (HT)
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Harpa de Nikuradse
Distribuição
Leis de resistência
de
Leis de resistências velocidades
específicas
Esc. hidraulicamente
lisos (HL)
Escoamentos de
transição (HT) Esc.
Numa tubulação pode
hidraulicamente
ocorrer quaisquer um
rugosos (HR)
destes
δ = 11,6 υ / µ ∗
Reynolds de rugosidade
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• fórmula para laminar: f = 64/Re
Laminar
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APÊNDICE – TABELA A1
APÊNDICE – TABELA A2
Fonte: Porto, R. M. (1998)
0,125
ε
-16
2500
8 6
64 5,74
f = + 9,5ln + 0,9
−
Re 3,7D Re Re
ε (mm)
MATERIAL Rugosidade Absoluta Equivalente
Aplicação
Aço rebitado novo 1a3
Aço rebitado em uso 6
Aço galvanizado, com costura 0,15 a 0,20
Aço galvanizado, sem costura 0,06 a 0,15
Ferro forjado 0,05
Ferro fundido novo 0,25 a 0,50
Ferro fundido com leve oxidação 0,30
Ferro fundido velho 3a5
Ferro fundido centrifugado 0,05
Ferro fundido em uso com cimento centrifugado 0,10
Ferro fundido com revestimento asfáltico 0,12 a 0,20
Ferro fundido oxidado 1 a 1,5
Cimento amianto novo 0,025
Concreto centrifugado novo 0,16
Concreto armado liso, vários anos de uso 0,20 a 0,30
Concreto com acabamento normal 1a3
Concreto protendido Freyssinet 0,04
Cobre, latão, aço revestido de epóxi, PVC, plásticos em geral, tubos extrudados
0,0015 a 0,010
16
L V2
∆h = f ⋅ ⋅
Exercício Aplicação 1 D 2⋅g Exercício Aplicação 1
• Qual a vazão que passa através da tubulação de aço comercial de • Qual a vazão que passa através da tubulação de aço comercial de
150 mm de diâmetro mostrada na figura? Dado: ε = 0,05 mm e T=20º 150 mm de diâmetro mostrada na figura? Dado: ε = 0,05 mm e T=20º
1,5 m 1,5 m
0,3 m 0,3 m
Q→ 150 mm Q→ 150 mm
90 m 90 m
Formas de resolver: diagrama de Moody ou Tabelas A1 ou A2 ou fórmula explícita Formas de resolver: diagrama de Moody (ou Tabelas A1 ou A2 ou fórmula explícita)
Resp.. Q = 26,51L/s
Resp
Diagrama de Moody
(Aula 1) Resumo das propriedades físicas da água
SI de unidades
APÊNDICE – TABELA A1
APÊNDICE – TABELA A2
Fonte: Porto, R. M. (1998)
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Exercício 2.36 - Livro Porto (2006)
Fórmula explícita (Swamee,1993)
2.36 Determine o valor da vazão QB, e a carga de pressão no ponto B, sabendo que o
Equação geral válida para escoamento laminar, reservatório 1 abastece o reservatório 2 e que as perdas de carga unitárias nas duas
turbulento liso, de transição e turbulento rugoso tubulações são iguais. Material: aço soldado revestido com cimento centrifugado.
Despreza as perdas localizadas e as cargas cinéticas.
0,125
8 ε 6
-16
64 5,74 2500
f = + 9,5 ln + 0,9
−
Re 3,7D Re Re
MATERIAL
ε (mm)
Rugosidade Absoluta Equivalente
Aço comercial novo 0,045
Aço laminado novo 0,04 a 0,10
Aço soldado novo 0,05 a 0,10
Fonte: Porto, R. M. (1998)
• Desafio – Aula 2
Fonte: Porto, R. M. (1998)
Q=6,36L/s
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• Obrigada!
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