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O que é a ansiedade?
Ansiedade pode ser considerada como uma emoção de alarme que se encontra associada
a sensações de angústia, tensão e insegurança que, quando são frequentes e/ou intensas
e incontroláveis, causando mal estar significativo, conduzem a patologia (doença). A
pessoa que sofre de ansiedade sente-se angustiada, ameaçada, bloqueada e pode
inclusivamente dizer ter “maus pressentimentos”, mesmo sem, muitas vezes, conseguir
identificar o motivo que está a causar esse mal estar.

A ansiedade pode provocar vários sintomas físicos como arritmia / taquicardia (alteração


no ritmo cardíaco ou do coração), vertigens ou tonturas, boca seca, dificuldade respiratória
(falta de ar), entre outros. Para além destes sintomas físicos, a ansiedade pode provocar
várias alterações psíquicas, como reações cognitivas (preocupação excessiva,
dificuldades de concentração...), comportamentais (tremores, paralisação...) e sociais
(dificuldades em falar em público, evitamento de eventos sociais...) que podem afetar a
qualidade de vida dos indivíduos. Veja mais informação em sintomas da ansiedade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ansiedade corresponde a um dos


principais problemas de saúde mental a nível mundial. Praticamente todos nós já
experienciámos ou iremos experienciar ansiedade. Trata-se de uma problemática comum,
mas à qual devemos atribuir especial atenção.

Quem pode ser afetado pela ansiedade?


A ansiedade pode atingir indivíduos de qualquer idade e sexo, inclusivamente crianças
(ansiedade infantil).

Os dados mais recentes da OMS estimam que existam cerca de 264 milhões de pessoas a
sofrer de ansiedade em todo o mundo e indicam que as perturbações de ansiedade
são mais frequentes no sexo feminino, embora também afetem homens.

Relativamente à idade, a ansiedade pode manifestar-se não só em adultos/jovens adultos,


como também em crianças e em pessoas mais idosas.

É particularmente importante estar atento aos sinais das crianças, visto que nestas,
quando ainda têm poucos meses ou anos e não conseguem exprimir de forma clara o que
estão a sentir, a ansiedade pode manifestar-se através de birras ou choro.

Que estímulos podem desencadear a


ansiedade?
Existem diversos estímulos que podem desencadear os momentos de ansiedade, tais
como problemas físicos/biológicos (ex: alterações hormonais), contexto profissional (ex:
possibilidade de desemprego) ou académico (ex: momentos de avaliação), fatores
familiares (ex: divórcio), dilemas pessoais (ex: orientação sexual), situações de infância
(ex: negligência), entre outros, como eventos decorrentes de catástrofes ou incidentes /
acidentes graves.

Cada caso é único e é importante explorar a anamnese (história de vida) da pessoa para
ser possível detetar a origem e os estímulos que fazem surgir esta emoção negativa de
modo a se conseguir intervir adequadamente.

Existe, ainda, o termo de ansiedade positiva, que está associado a períodos de


adaptação e nos motiva a agir ou a procurar mais e melhor no dia a dia. Esta não é, no
entanto, patológica, embora possa originar outros problemas, ou evoluir para patologia
ansiosa, caso o nível de intensidade aumente.

Ansiedade, Medo e Stress – o que os


distingue?
Os conceitos de ansiedade, medo e stress são frequentemente confundidos pelas suas
semelhanças. Contudo, eles não são sinónimos.

A ansiedade é uma antecipação de uma ameaça futura, uma tensão ou pressentimento


que surge sem que, muitas vezes, a própria pessoa consiga inicialmente indicar um motivo
concreto que sustente a angústia sentida.

Por outro lado, o medo consiste numa resposta emocional a uma ameaça concreta ou
objetiva, real ou percebida (ex: tenho medo de uma cobra que está no meu caminho
porque vi um documentário sobre o veneno de algumas espécies de répteis).

Por fim, o stress encontra-se associado a uma espécie de esgotamento, uma resposta do


organismo quando já não consegue aguentar uma tensão constante (ex: posso
desenvolver uma reação de stress quando estou a trabalhar durante várias semanas com
poucas horas de sono e sobre a tensão de ter de entregar um relatório importante na
empresa).
Distinguir estes conceitos (ansiedade, medo, stress) é somente relevante para se
conseguir intervir adequadamente. No entanto, o que é verdadeiramente importante,
quando sentir tensão ou temor incontroláveis, é pedir ajuda. Um/a profissional pode ajudar
a compreender o que se passa e trabalhar consigo estratégias para conseguir lidar com o
que sente e pensa, ultrapassando da melhor forma algo que, caso não seja alvo de
intervenção, pode gerar outras problemáticas do foro psicológico / psiquiátrico e/ou físico.

Tipos de ansiedade
A Ansiedade pode manifestar-se de diversas formas e devido a vários fatores.

Podemos falar de uma ansiedade positiva, que surge como forma de reação e adaptação
ao que vai acontecendo na vida do indivíduo. Nestes casos, os sintomas são leves e
motivam a pessoa a agir.

Por outro lado, quando os sintomas são severos, vão evoluindo, são frequentes e/ou
incontroláveis, causando mal estar significativo, então estamos perante um tipo
de ansiedade negativa, que origina patologias como a Perturbação de Ansiedade de
Separação, Mutismo Seletivo, Fobias, Ataques de Pânico, Perturbação de Ansiedade
Generalizada, Perturbações Obsessivas Compulsivas ou Perturbações Relacionadas com
o Trauma e Fatores de Stress (exemplo: Perturbação de Stress Pós Traumático). Cada
uma destas patologias possui características específicas e o seu diagnóstico deve ser
sempre realizado por um profissional.

Por norma, quando estamos perante uma ansiedade patológica, a pessoa apresenta os
sinais de forma crónica, necessitando de aprender a lidar com as sensações, percebendo
o que as pode provocar e como as pode minimizar.

Sinais e sintomas da ansiedade


A ansiedade pode surgir sob a forma de diversos sinais e sintomas que se podem dividir
em quatro componentes:

 Reações físicas: taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), hipertensão


(tensão alta), contração gástrica (sensação de nó no estômago), dificuldades
respiratórias (falta de ar), boca seca, sudorese (transpiração excessiva), náuseas
ou vómitos, diarreia, dor de cabeça, acufenos (zumbidos nos ouvidos) vertigens ou
tonturas, dores nas costas, sensação de aumento de temperatura (hipertermia ou
“febre emocional”), bexiga hiperativa (distúrbio neuromuscular que provoca, várias
vezes ao dia, uma vontade, instantânea e incontrolável, em
urinar), psoríase (doença crónica de pele que pode provocar, por exemplo,
manchas na pele), alopécia (queda de cabelo ou até as conhecidas “peladas”),
perda ou aumento de apetite, perda ou aumento de peso, alterações no ciclo
menstrual, unhas quebradiças, etc;

 Reações comportamentais: tremores, bloqueio ou paralisação, estado de alerta,


irritabilidade, tensão nos maxilares, alterações do tom de voz, hiperatividade
motora (ex: caminhar de um lado para o outro), roer as unhas...;

 Reações cognitivas (alterações no modo como processa a informação):


preocupação excessiva/obsessiva, pensamentos intrusivos negativos, dificuldades
de atenção e concentração, insónias (perturbações de sono, como dificuldades em
adormecer ou acordar várias vezes durante a noite), alterações de memória,
vontade de chorar; maior foco no negativo do que no positivo (pessimismo
generalizado)...;

 Reações sociais: dificuldades em iniciar ou manter uma conversa, dificuldade em


dizer “não” ou em demonstrar desacordo/desagrado, preocupação excessiva com
a opinião de terceiros, evitamento ou tentativa de passar constantemente
despercebido/a...

Quanto mais sintomas a pessoa apresentar, e quanto mais frequentes e intensos


forem, mais severa se torna a problemática, podendo gerar complicações graves,
tanto a nível físico como psíquico. Veja mais informação em Severidade da Ansiedade e
Complicações da Ansiedade.

Causas da ansiedade
Como já foi anteriormente mencionado, a ansiedade pode surgir por diversos fatores e
nem sempre a pessoa consegue identificar o motivo que origina a angústia ou insegurança
que sente. Este mal estar pode ser provocado por estímulos endógenos (internos) ou
exógenos (externos).

Os fatores endógenos estão associados a questões biológicas, à própria herança


genética (hereditária) do indivíduo ou a alterações do organismo (ex: alterações hormonais
ou desenvolvimento de doenças).

Por outro lado, os fatores exógenos encontram-se ligados aos eventos que vão ocorrendo
ao longo da vida e que podem ser de ordem pessoal (ex: dúvidas sobre religião,
orientação sexual, estilo de vida...), familiar (ex: conflitos, morte...), relacional (ex: divórcio,
recasamento...), profissional (ex: possibilidade de desemprego ou de promoção) e social
(ex: alterações no estatuto socioeconómico).

O que consumimos (comemos, bebemos) pode, também, influenciar episódios ou


perturbações de ansiedade, particularmente no caso de substâncias que alteram a
consciência, como o caso de consumo de bebidas alcoólicas ou outro tipo de drogas.

É importante destacar que raramente existe um único fator responsável pela ansiedade.
São, geralmente, vários os estímulos que se vão interligando e vão criando um quadro
clínico propício às reações ansiosas.

Quando surge a ansiedade?


A ansiedade pode ocorrer em qualquer momento do dia, dependendo do estímulo que a
desencadeia.

Certos episódios podem ser desencadeados por elementos surpresa no dia a dia, como
um desacato no trânsito. Situações pontuais, como este exemplo da condução, podem
gerar pensamentos intrusivos/negativos e frequentes sensações desagradáveis que, por
sua vez, podem desencadear crises ou perturbações de ansiedade a longo prazo.

Episódios de ansiedade ao acordar ou ao adormecer são, igualmente, comuns.

O início e o final do dia são momentos favoráveis à reflexão e, por isso mesmo, podem
provocar sensações de preocupação excessiva com o que pode acontecer no futuro, com
ou sem motivo concreto ou racional. Pode também acontecer que, devido a uma noite mal
dormida, a pessoa se sinta tensa ao despertar ou ainda se recorde de pesadelos ocorridos
durante a noite, acordando com sensações de desassossego, dores no peito, falta de ar...

Diagnóstico da ansiedade
Para se realizar um diagnóstico é necessário recolher uma boa anamnese (história de
vida) e explorar os momentos em que a pessoa afirma sentir o mal estar associado à
ansiedade. Podem ser realizados testes psicológicos e exames físicos para auxiliar o
processo e, também, despistar outras doenças.

O diagnóstico deve ser sempre realizado por um/a profissional de saúde,


preferencialmente da área da saúde mental (psicólogo/a ou psiquiatra).

Deve ser efetuado, ainda, um diagnóstico diferencial, uma vez que a ansiedade (ou
perturbações associadas) pode ser confundida, ou até ocorrer juntamente (situação
designada de comorbilidade), com outras patologias do foro físico ou mental, como o caso
da perturbação depressiva.

Severidade da ansiedade
A ansiedade pode ser sentida em diferentes graus, podendo ser adaptativa ou
patológica.

Quando a ansiedade é uma resposta associada a períodos de adaptação, com sintomas


leves, que motiva a agir, planeando e executando algo, então pode ser considerada
como positiva.

Por outro lado, estamos perante ansiedade patológica quando os sintomas evoluem e


possuem uma severidade elevada, são frequentes e/ou incontroláveis e causam mal estar
significativo a nível físico, cognitivo, comportamental ou social.

Existem escalas/testes que ajudam a perceber o grau de severidade do problema.


Contudo, é através das queixas que a pessoa apresenta, e das consequências que os
sintomas provocam, que o diagnóstico de perturbação de ansiedade é realizado, assim
como é avaliada a sua gravidade.

A ansiedade, quando patológica, consiste numa das problemáticas mentais mais comuns
na sociedade e, dependendo da sua severidade, pode ser altamente incapacitante. De
acordo com a OMS, as perturbações de ansiedade são classificadas como o 6º fator que
mais origina a perda de saúde não fatal e são uma das 10 principais causas de Anos
Vividos com Incapacidade (YLD – Years Lived with Disability).

A problemática da ansiedade pode, inclusivamente, tornar-se crónica, tornando-se parte


do funcionamento da pessoa e causando-lhe incapacidade elevada nos mais variados
contextos do seu dia a dia. Um destes casos é a Perturbação de Ansiedade
Generalizada, que geralmente acompanha a pessoa ao longo de toda a sua vida, embora
com flutuações na gravidade dos sintomas. Nestes casos, a pessoa que sofre de
ansiedade, crónica e incapacitante de alguma forma, pode e deve ser ajudada, através de
tratamento e de estratégias adequadas às suas características.

Complicações da ansiedade
A ansiedade pode ser sentida em diversos níveis e possuir diferentes graus de severidade.

É importante intervir o mais precocemente possível, de modo a ajudar a pessoa a


compreender o que lhe está a acontecer, assim como o motivo, e ajudá-la a lidar com os
sintomas, tentando diminui-los.

Quando os sinais de ansiedade são ignorados ou o problema não é alvo de tratamento, a


situação pode evoluir, chegando a níveis de gravidade que podem ser prejudiciais não só
para a saúde mental mas também para a saúde física.

Entre as diversas complicações que podem surgir, derivadas de ansiedade, podemos


destacar:

 Perturbações de Ansiedade, Ataques de Pânico, Perturbações Obsessivo-


Compulsivas, Fobias;
 Depressão;
 Dependências de álcool e outras drogas;
 Problemas relacionais que vão afetar os diversos contextos de vida (familiares,
profissionais e sociais);
 Problemas financeiros;
 Diminuição do sistema imunitário com consequente maior probabilidade de
desenvolvimento de infeções;
 Maior probabilidade de existência de doenças respiratórias, cardiovasculares (que
afetam o sistema circulatório – coração, cérebro e artérias, podendo causar, por
exemplo, Acidentes Vasculares Cerebrais – AVC) e metabólicas (dificuldades no
processamento de certos alimentos ou substâncias);
 Suicídio – a ansiedade consiste num fator de risco ao nível do suicídio, não só
devido ao sofrimento causado diretamente pelos sintomas mas também pelas
restantes complicações que a ansiedade patológica pode causar na pessoa.

Tratamento da ansiedade
Como vimos até ao momento, a ansiedade pode manifestar-se de diversas formas e a sua
etiologia (origem) pode ser variada. Por isso mesmo, não existe um único caminho para
controlar a ansiedade, mas sim vários que devem ser avaliados mediante as
características evidenciadas em cada caso.
Por vezes, alterações nos hábitos do dia a dia permitem-nos lidar melhor com a ansiedade
e podem minimizar ou conduzir ao desaparecimento do problema. Em outros casos, o
combate à ansiedade passa por uma intervenção mais especializada.

A psicoterapia ou acompanhamento psicológico pode ajudar numa melhor compreensão


do problema e na forma como este é encarado, promovendo ainda a aquisição e o treino
de estratégias para minimizar os sintomas que a pessoa apresenta.

Paralelamente, pode ser necessário o recurso a medicamentos (ou remédios),


particularmente ansiolíticos ou benzodiazepinas (comummente designados calmantes),
com o intuito de diminuir a sintomatologia no momento, principalmente nos casos mais
agudos. Contudo, as benzodiazepinas possuem um risco elevado de dependência, pelo
que o seu uso deve ser controlado e sempre mediante prescrição médica. Deve ainda ser
destacado, e seguindo as indicações da Direção Geral de Saúde (GDS), que a
farmacoterapia não deve ser encarada como uma solução por si só, visto que não aborda
a origem do problema, apenas atua ao nível dos sintomas no momento e não dota a
pessoa de ferramentas para lidar com as situações ansiogénicas (que induzem
ansiedade). Assim sendo, nos casos em que a medicação é necessária, e prescrita, esta
deve ser, idealmente, complementada com psicoterapia (terapia combinada:
psicoterapia + farmacoterapia).

Para além da psicoterapia combinada com a farmacoterapia clássica associada a


benzodiazepinas, outros suplementos têm vindo a ser estudados para atacar a ansiedade.

Défices (falhas) de vitaminas do complexo B têm vindo a ser associados a depressão e


ansiedade. Nestes casos, quando existe défice de vitamina b, a toma destes suplementos
revela-se eficaz no combate aos sintomas da ansiedade e da depressão. No entanto,
estudos recentes indicam que na população geral (sem défice de vitamina b), os
suplementos deste complexo não produzem efeitos significativos, pelo que só devem ser
tomados quando prescritos pelo/a médico/a e no caso de existir efetivamente défice dessa
vitamina.

Como já vimos, problemas no sono podem ser um sintoma de ansiedade e podem,


também, ser fatores de manutenção da ansiedade, visto que noites mal dormidas originam
sensações de tensão e irritabilidade. Neste sentido, a melatonina pode ajudar.
A melatonina é um antioxidante que o nosso corpo produz durante a noite e nos ajuda a
desfrutar de uma noite tranquila. Alterações nos níveis de melatonina podem causar
perturbações no sono que vão, consequentemente, gerar ansiedade. Assim, nos casos em
que existem efetivamente insónias, a toma de melatonina pode agir contra a ansiedade
atacando esse sintoma específico.

Saiba, aqui, tudo sobre insónias.

Veja mais informação sobre substâncias, alimentos e técnicas que podem ajudar a
combater a ansiedade em Estratégias para prevenir / lidar com a ansiedade.

Estratégias para prevenir / lidar com a


ansiedade
Existem alguns comportamentos e atitudes simples que podem ser colocados em prática
no sentido de prevenir ou de lidar com a ansiedade.

Deixamos-lhe as seguintes dicas que pode fazer no seu dia a dia:

 Dedique tempo a atividades que lhe proporcionem prazer (ex: ler um livro,


desenhar/pintar, ouvir música relaxante, ...);

 Foque-se no que o seu dia teve de positivo;

 Desfrute de momentos de descanso ao longo do dia e de um sono


suficientemente reparador;

 Crie um momento diário de reflexão e relaxamento, onde, num local em que se


sinta confortável, possa escutar música, de olhos fechados, enquanto se foca na
sua respiração, por exemplo.

 A meditação e o mindfulness (“atenção plena” – técnica associada a meditação,


onde existe o foco no momento presente, no “aqui e agora”, que tenta promover
uma vida mais pacífica e satisfatória) têm vindo a ser cada vez mais validados
como possíveis estratégias complementares no tratamento da ansiedade e na
prevenção de sintomas ansiosas;

 Adote, dentro do possível, um estilo de vida não sedentário, com exercícios


físicos adequados às suas caraterísticas pessoais. Alguns exercícios não
tradicionais têm vindo a ser cada vez mais utilizados para prevenir ou ajudar a
combater a ansiedade, como a prática de: Yoga – treino das posturas do corpo, do
controlo da respiração e da meditação; Pilates – foca-se na estabilidade, no
equilíbrio, promovendo a força muscular, a melhoria das posturas corporais e o
controlo da respiração. Ressalva-se, contudo, que tanto a prática de yoga como a
de pilates não devem ser encaradas como uma estratégia isolada, mas sim como
complementos ao tratamento, nos casos patológicos.

 Prefira alimentos ricos em ómega 3 (como salmão, atum, frutos secos...),


alimentos que contenham vitaminas do complexo b (como arroz e pão integral,
aveia, espinafres...) e que promovam sensações de calma, como chá de extrato
de camomila; Por outro lado, evite, substâncias como a cafeína (café, chá preto...),
alimentos ou bebidas ricos em açúcar ou bebidas alcoólicas;

 Não esconda ou ignore o que está a sentir. Peça ajuda, invista em si. Um/a
profissional pode ajudar!

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