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1) A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP) expressa a capacidade

máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de


produção de que se dispõe em dado momento do tempo. Trata-se de um conceito teórico
com o qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade
produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de
produção. Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite
máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, quando todos os
recursos disponíveis estão empregados (todos os trabalhadores que querem trabalhar
estão empregados, não há capacidade ociosa).

2)

3) O economista francês Jean-Baptiste Say teve uma grande influência da obra de


Adam Smith, ampliando a sua aplicação para a sua realidade presente. Para ele, todo o
problema envolto na troca de mercadorias era oriundo da sua produção, popularizando a
chamada lei de Say: a oferta cria sua própria procura, ou seja, o aumento da produção
transforma-se em na fonte de renda dos trabalhadores e empresários, que seria investido
e gasto no dia a dia de cada indivíduo. A lei de Say é um dos pilares da macroeconomia
clássica, e só foi contestada em meados do século XX. De maneira diferente, Keynes se
opõe a teoria econômica clássica. Na teoria clássica, a oferta cria sua própria demanda.
Já para Keynes, o equilíbrio não pode ser definido pela relação entre a demanda e a
oferta, mas sim pela dinâmica entre oferta e demanda efetiva. A demanda efetiva
apontada por Keynes nada mais é que a parte da demanda agregada que de fato se
realiza na aquisição de bens e serviços, e não a procura potencial por esses bens ou
serviços.

4) “D”

5) Em primeira análise, monopólio e oligopólio são estruturas de mercado que


dependem do número de empresas que compõem esse mercado, do tipo do produto e se
existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. Dessa maneira, as
diferenças nesses parâmetros são os aspectos que diferenciam essas duas estruturas de
mercado. Isto posto, comecemos pelo Monopólio. O Monopólio é a estrutura de
mercado que está no outro extremo em relação a concorrência perfeita. Nessa estrutura
de mercado, uma única empresa ou empresário domina a oferta e os consumidores.
Dessa maneira, há apenas um que oferta um determinado bem ou serviço para milhares
de consumidores, não havendo concorrência ou outra opção de compra. Nesse contexto,
os consumidores podem aceitar o preço determinado pelo monopolista ou deixar de
consumir o seu produto. Dessa forma, ao ser exclusiva no mercado, a empresa
determina os preços de acordo com sua capacidade de produção: se ela aumentar a
oferta, o preço de mercado diminuirá; se reduzir a oferta, o preço aumentará. Além
disso, Para que existam monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a
entrada de novas firmas no mercado. Essas barreiras à entrada podem advir das
seguintes condições: monopólio puro ou natural (ocorre quando o mercado, por
características próprias, exige elevado volume de capital), patentes (enquanto a patente
não cai em domínio público, a empresa é a única que detém a tecnologia apropriada
para produzir aquele determinado bem) e controle de matérias-primas básicas (por
exemplo, o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio).
Outrossim, o Oligopólio é um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um
pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. No oligopólio, tanto as
quantidades ofertadas como os preços são fixados entre as empresas por meio de
conluios ou cartéis. O cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores
dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ela
pertencem. Elas podem adotar uma política de preços comum, agindo como
monopolistas (chamada de solução de monopólio). Podem ainda fazer uma concorrência
extrapreço em termos de propaganda e publicidade.

Em uma realidade globalizada e tecnológica, a vida atual se tornou muito mais


dinamizada e acelerada. Apesar das desigualdades existirem, com a maior interligação
dos mercados, as oportunidades aumentaram cada vez mais. A modernização da
indústria e de outros meios de produção proporcionou uma alta demanda de
especialização da mão de obra. Dessa maneira, a oferta de educação e cursos
especializantes aumentou cada vez mais. Com efeito, apesar de mais oportunidades com
maior ganho em diversas áreas do mercado, a exigência maior de uma mão de obra
qualificada aumenta, consequentemente, a desigualdade. Ademais, com os avanços
tecnológicos, as famílias passaram a não ter mais acesso a informação, mas também a
alimentos variados e com baixo preço devido ao crescimento do mercado agrícola no
Brasil. Portanto, na atualidade, essas mudanças estão diretamente ligadas ao oitavo
princípio da economia, no qual ressalta como o padrão de vida de um país depende da
sua capacidade de produzir Bens e Serviços.

a) No mercado de bens e serviços: Nesse tipo de mercado, a condição de equilíbrio se


dá quando a oferta agregada dos bens e serviços é igual a demanda agregada dos bens e
serviços. Por outro lado, as suas variáveis são fatores como: renda, produto nacional,
preços, consumo agregado, exportações, poupança agregada e importações.

b) No mercado monetário: Nesse tipo de mercado, a condição de equilíbrio se dá


quando a oferta de moeda no mercado é exatamente igual a demanda de moeda que se
apresenta na realidade. Já suas variáveis são fatores como a taxa de juros e o estoque de
moeda.

c) No mercado de títulos: Nesse tipo de mercado, a condição de equilíbrio se dá quando


a oferta de títulos é igual a demanda de títulos. Sua variável característica é o preço dos
títulos.

d) No mercado de trabalho: Nesse tipo de mercado, a condição de equilíbrio se dá


quando a oferta de mão de obra é igual a demanda de mão de obra. Suas variáveis
características são o nível de emprego e a taxa de salários monetários.

e) No mercado de divisas: Nesse tipo de mercado, a condição de equilíbrio se dá quando


a oferta de divisas é igual a demanda de divisas. A única variável desse tipo de mercado
é a taxa de câmbio.
b) Mostre as características de cada estrutura de mercado e o modo como o preço é
fixado em cada uma delas:

Em primeira análise, monopólio e oligopólio são estruturas de mercado que dependem


do número de empresas que compõem esse mercado, do tipo do produto e se existem ou
não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. Dessa maneira, as diferenças
nesses parâmetros são os aspectos que diferenciam essas duas estruturas de mercado.
Isto posto, comecemos pelo Monopólio. O Monopólio é a estrutura de mercado que está
no outro extremo em relação a concorrência perfeita. Nessa estrutura de mercado, uma
única empresa ou empresário domina a oferta e os consumidores. Dessa maneira, há
apenas um que oferta um determinado bem ou serviço para milhares de consumidores,
não havendo concorrência ou outra opção de compra. Nesse contexto, os consumidores
podem aceitar o preço determinado pelo monopolista ou deixar de consumir o seu
produto. Dessa forma, ao ser exclusiva no mercado, a empresa determina os preços de
acordo com sua capacidade de produção: se ela aumentar a oferta, o preço de mercado
diminuirá; se reduzir a oferta, o preço aumentará. Além disso, Para que existam
monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a entrada de novas firmas
no mercado. Essas barreiras à entrada podem advir das seguintes condições: monopólio
puro ou natural (ocorre quando o mercado, por características próprias, exige elevado
volume de capital), patentes (enquanto a patente não cai em domínio público, a
empresa é a única que detém a tecnologia apropriada para produzir aquele determinado
bem) e controle de matérias-primas básicas (por exemplo, o controle das minas de
bauxita pelas empresas produtoras de alumínio). Outrossim, o Oligopólio é um tipo de
estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que
dominam a oferta de mercado. No oligopólio, tanto as quantidades ofertadas como os
preços são fixados entre as empresas por meio de conluios ou cartéis. O cartel é uma
organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor que determina a
política de preços para todas as empresas que a ela pertencem. Elas podem adotar uma
política de preços comum, agindo como monopolistas (chamada de solução de
monopólio). Podem ainda fazer uma concorrência extrapreço em termos de propaganda
e publicidade. Por fim, tem-se a concorrência perfeita. Nessa estrutura de mercado,
diversas empresas competem para oferecerem um determinado bem ou serviço, tendo o
seu preço fixado pelo mercado.

O economista francês Jean-Baptiste Say teve uma grande influência da obra de Adam
Smith, ampliando a sua aplicação para a sua realidade presente. Para ele, todo o
problema envolto na troca de mercadorias era oriundo da sua produção, popularizando a
chamada lei de Say: a oferta cria sua própria procura, ou seja, o aumento da produção
transforma-se em na fonte de renda dos trabalhadores e empresários, que seria investido
e gasto no dia a dia de cada indivíduo. A lei de Say é um dos pilares da macroeconomia
clássica, e só foi contestada em meados do século XX. De maneira diferente, Keynes se
opõe a teoria econômica clássica. Na teoria clássica, a oferta cria sua própria demanda.
Já para Keynes, o equilíbrio não pode ser definido pela relação entre a demanda e a
oferta, mas sim pela dinâmica entre oferta e demanda efetiva. A demanda efetiva
apontada por Keynes nada mais é que a parte da demanda agregada que de fato se
realiza na aquisição de bens e serviços, e não a procura potencial por esses bens ou
serviços.

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