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Departamento de Engenharia
Química
Discentes: Docentes:
O relatório está organizado em 7 experiências, e em cada uma delas será apresentada os materiais
usados, os procedimentos práticos, os resultados e discussão.
1. Objectivo Geral
Análise laboratorial dos ácidos carboxílicos e seus derivados.
2. Objectivos Específicos
Observação da diferença de solubilidade dos ácidos e sais;
Utilização do papel indicador de pH;
Comparação da acidez de ácidos carboxílicos;
Composição de equações das reacções.
3. Metodologia
O presente relatorio foi elaborado com base na experiencia laboratorial e consultas em livros
didácticos, enriquecido com artigos da Internet.
Após a busca de toda a informação foi feita uma condensação onde todos os tópicos foram
resumidos e foram demonstradas apenas as informações importantes e relevantes.
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4. Resumo Teorico
Na química orgânica, ácidos carboxílicos são oxiácidos orgânicos caracterizados pela presença
do grupo carboxila.
Os nomes dos ácidos carboxílicos são obtidos retirando-se a terminação -o do nome do alcano
correspondente à cadeia mais longa no ácido e adicionando-se a terminação -oico precedido da
palavra ácido. Exemplo: ácido 2-metil-pentanoico.Muitos ácidos carboxílicos tem nomes usuais
ou que chamamos de "vulgares,"derivados de palavras latinas ou gregas,que indicam fontes
naturais. Exemplo: O ácido metanóico tambem pode ser chamado de ácido fórmico.
O ácido carboxílico mais antigo que se em registro histórico é o ácido acético (CH3COOH). Ele é
o ácido que origina o vinagre, que é uma solução aquosa entre 4% a 7% de ácido acético e é
formado pela fermentação aeróbica – na presença de oxigênio ‒ de várias bebidas alcoólicas por
ação de bactérias do gênero Acetobacter (fermentação acética), normalmente já presentes
em frutos, sucos, vinhos.
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Propriedades físicas dos ácidos carboxilícos
São moléculas trigonais planas com pontos de fusão e ebulição elevados devido a sua
dímerização por pontes de hidrogénio.
Como consequência variam de até C8, líquidos mal cheirosos e mais de C9, sólidos inodoros. O
faro dos cães resulta da capacidade em reconhecer os odores dos ácidos metabólicos.
Até C4 são bem solúveis em agua e a solubilidade vai diminuindo com o aumento da cadeia,
sendo os miores de C10 praticamente insoluveis.
Pontos de ebulição
Os pontos de ebulição e fusão são mais elevados do que nos alcoois, aldeidos e cetonas de peso
molecular comparável.
Ex.: O ácido acetico (M = 60) tem um ponto de ebulição de 118ºC, e o propano(60) tem um
ponto de ebulição de 97ºC propanaldeido (M = 58) de 49ºC.
Que os pontos de ebulição dos ácidos carboxilicos sejam mais altos se deve a que se forma
dimero, com ligação de ponte de hidrogenio, estável. O dimero contem um anel de oito (8)
membros com duas ligações ponte de hodrogenio.
Pontos de fusão
Os ácidos que contenham mais de 8 átomos de carbono geralmente são solidos, a menos que
contenham ligações duplas. A presença de ligações duplas ( especialmente as que tenham
configuração Z) numa cadeia longa impede a formação de reticulos cristalinos compactos, o
que faz com que o ponto de fusão seja mais baixo.
Ex.: Ácido estearico (ácido octadecanoico) e o ácido linoleico ( ácido (Z,Z) -9,12-
octadecadienoico) tem 18 átomos de carbono, mas o ácido esterico funde a 70ºC e o ácido
linoleico a -5ºC.
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Reactividade dos ácidos carboxilicos e seus derivados
Dos derivados de ácido, o cloreto de acila é o mais reativo pela adição-eliminação nucleofilica, e
as amidas são as menos reativa.Em geral a ordem é:
A ordem de reactividade dos derivados de ácidos esta relacionada com a basicidade dos
grupos de saida, bem como devido a eletrofilidade do carbono aciclico.
De todos os grupos de saida ( ião cloreto, carboxilato,alcoxi ou amideto – o ião cloreto é
a base mais fraca e o cloreto de acila é o composto mais reativo.
As aminas são as bases mais fortes e assim as amidas são as menos reativas.
5. Materiais e reagentes
Tubos de ensaio
Provetas graduadas de 25-100 ml
Bico de gás
Banho Maria
Conta-gotas
Espátulas
Ácidos: fórmico, acético, oxálico,
benzoico
Álcoois: etólico, butílico, amílico
Soluções diluídas de: HCl, NaOH,
〖NaHCO3〗_2, 〖FeCl〗_3,〖CoCl〗_2,
〖Pb(CH〗_3 COO),〖CuSO〗_4
Solução de NaCl saturada
Água destilada
H_2 〖SO〗_4 concentrado
〖HNO〗_3 concentrado
NaOH a 2N
Ureia cristalina
Papel indicador de pH
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Factores de riscos e os cuidados para cada reagentes usado nas experiencias
Manuseio e armazenamento
Armazene com área seca e fria, sob protecção à luz do sol. Separe de materiais
combustiveis , organicos ou oxidantes. Mantenha a temperatura ambiente bem fresca
(10ºC) pois o aumento da pressão do vapor pode causar a ruptra do recipiente . A área
de estocagem dever ser o piso resistente a corrosão dos ácidos e a fiação eléctrica
também deve ser protegida. Recipientes deste material são perigosos quando vazios
pois eles conêm residuos do produto (vapores, liquidos) estoque na área amarela
rajada do almoxarifado.
Nota: Cuidado! Nunca adicionar água à este produto, o ácido deve ser adicionado,
cuidadosamente à água e o béquer deve estar em banho de gelo.
Contato com os olhos: Lave imediatamente os olhos com agua corrente durante 15
minutos, levantando as palpebras para permitir a maxima remoção do produto. Após
estes cuidados encaminhe imediatamente ao medico oftalmologista.
Contato com a pele: Retire rapidamente as roupas e calçados contaminados e
lave as partes atingidas com água corrente em abundancia durante 15 minutos.
Encaminhe ao médico.
Inalação: Remova o acidentado para área não contaminada e arejada e
administre oxigênio se disponivel, sob mascara facial ou cateter nasal. Aplique
manobras de ressuscitação em caso de parada respiratória. Encaminhe
imediatamente ao hospital mais proximo.
Ingestão: Nunca de nada pela boca a pessoas inconscientes ou em estado
convulsivo. Devido ao forte poder de corrosão e perfuração do ácido nitrico, os
vômitos são contra indicados. O acidentado consciente pode ingerir agua,
sempre aos poucos para não induzir vômitos. Não administrar bicarbonato de
sodio ou tentar neutralizar o ácido. Encaminhar ao medico informando as
caracteristicas do produto.
Quais ações devem ser evitadas: Nao induzir ao vomito.
Descrição breve dos principais sintomas e efeitos: O Acido Nitrico e muito
corrosivo para pele, olhos, aparelho digestivo e trato respiratório.
Proteção ao prestador de socorros: Utilize os equipamentos de proteção
individual indicados.
Informações ao médico: Na inalação de vapores contendo oxidos de nitrogenio
pode ocorrer edema pulmonar tardiamente, mesmo apos a remissão dos sintomas
irritativos de vias aereas superiores, o que requer observação medica prolongada.
Administrar corticosteroide e antibiotico. A neutralização gastrica pode ser
promovida por hidroxido de magnesio. Lavagens gastricas devem ser realizadas
por pessoal experiente. Considere o risco de perfuração gastrintestinal. Avalie a
função renal.
Precauções pessoais
Remoção de fontes de ignição: Remover fontes de ignição e evitar o contato
com metais pois produz gás inflamavel.
Controle de poeira: Não aplicável. Produto liquido.
Prevenção de inalação e contato com pele, mucosas e olhos: Utilizar oculos
de segurança, botas, mascara especifica para ácidos e luvas adequadas. Isolar a
area num raio minimo de 50 metros e manter afastados os curiosos.
Manuseio e armazenamento
Coloque em frasco muito bem fechado. Estoque em local frio, seco e ventilado londe de
fontes de ignição. Estoque longe de materiais reactivos, combustivéis e da luz solar.
Estoque em área vermelha rajada do almoxarifado.
MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Contato com os olhos: Enxaguar abundantemente com água, mantendo a
palpebra aberta.Consultar um oftalmologista se necessario.
Contato com a pele: Lavar abundantemente com agua. Tirar a roupa
contaminada. Consultar um médico.
Inalação: Exposição ao ar fresco.
Ingestão: Fazer a vitima beber água imediatamente (dois copos no maximo).
Consultar um médico.
Sintomas e efeitos mais importantes: Efeitos irritantes, tosse, respiracao
superficial, agitação, espasmos, nausea, vômitos, colapso, colapso circulatório.
O seguinte diz respeito a oxalatos em geral: nauseas e vômitos apos ingestão.
Irritação das mucosas, tosse e dispneia apos a inalação. Efeito sistemico:
diminuição do nivel de calcio no sangue, efeito toxico nos rins e alterações
cardiovasculares.
Experiencias
Isto porque o ácido oxálico tem dois valores de pKa, um que lhe faz ter o carácter mais
ácido entre os ácidos carboxílicos acima referidos e também o ácido menos forte.
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Resultados e discussão
As soluções dos ácidos carboxílicos insolúveis em água dissolvem-se em solução
aquosa de hidróxido de sódio e de bicarbonato de sódio, com uma acidez relativa devido
a solução de água destilada quando adicionada a solução inicial, e os carboxilatos de
metais formados são solúveis em agua, mas insolúveis em solventes não polares. E
algumas destas soluções possuem uma notável coloração, com precipitados cristalizados
no fundo do recipiente, e minúsculas bolhas em sublimação.
Experiência 3: Reacção de eserificação. Formação dos ésteres dos ácidos
carboxílicos
Procedimentos
Resultados e discussão
A medida que os tubos aqueciam, podia se notar uma espécie de evaporação no tubo da
solução de acetato de etila que continha o ácido sulfúrico.
Após o arrefecimento dos tubos, observou-se uma diferença entre os volumes das
soluções dos tubos; o volume da solução que continha ácido sulfúrico, para além da
solução de acetato de etila, diminuiu, ao passo que o da solução do tubo que não
continha ácido sulfúrico não alterou. Neste caso, pôde se constatar que o ácido
sulfúrico, actuando como um catalisador, diminuiu o ponto de ebulição da solução a que
estava contido.
Pôde, também, se sentir uma diferença entre os cheiros das soluções. A solução que
continha ácido sulfúrico apresentava um cheiro característico.
Quando se adicionou colreto de sódio nos tubos, pode se verificar que os volumes dos
ésteres formados nos tubos eram comparativamente iguais.
Experiência 4: Hidrólise dos ésteres
Procedimentos
C H 3 COOC 2 H 5 + H 2 O ⟶ C H 3 COO C 2 H 5
(l) (aq)
Procedimentos
Primeiro transferiu-se em três tubos de ensaio 1 ml das soluções de ácidos fórmico,
acético e benzóico preparadas na experiência 1.
De seguida, adicionou-se a cada uma das soluções 3 gotas de: cloreto de Ferro (III),
Fe Cl3 ; cloreto de Cobalto ,CoCl 2 ; e acetato de Chumbo , Pb¿ ¿ .
Nesta experiencia optou-se por trabalhar com soluções de ácidos carboxílicos tratados
(misturados) com água, são as soluções escolhidas para adicionar, FeCl 3, CoCl 2, Pb(C
H 3COO¿2 . Estes processos de tratar ácidos com cloretos, e compostos organometálicos
levam a oxidação de ácidos carboxílicos como acontece com o cloreto de tionilo e
também do lugar ao uso de reações de Grignard na presença de um organo metálico.
Ácido fórmico → Mistura homogénea, que muda de cor à medida que arrefece, de
laranja claro para uma solução meio que incolor.
Procedimentos
Deitou-se num tubo de ensaio uma espátula de ureia cristalina e adicionou-se uma gota
de água destilada para preparar a solução concentrada de ureia;
¿¿
Resultados e discussão
2¿
Ureia Amónia Biureto
Biureto Ácido cianúrico
C 2 H 5 N 3 O 2 +C 3 H 3 N 3 O 3 + H 2 O ∆ C 2 H 5 N 3 O 2 +C 3 H 3 N 3 O 3 ↓
(s ) ( s) (aq) (s )
→
C 2 H 5 N 3 O2 + NaO H (aq )
(aq)
O 4 (aq)
+ CuS
Resultados e discussão
Quando aquece-se a ureia ela funde-se e liberta um gás, qual?
O gás que se liberta no aquecimento da ureia é o gás amónia.
Observou-se que o biureto e o ácido cianúrico não se formam no mesmo tempo; o
biureto se forma primeiro numa temperatura que varia de 130ºC à 150ºC, enquanto o
ácido cianúrico só se forma com a partir dos 180ºC.
Na reação do biureto, o NaOH “a solução ficou quente”, presente em solução, conduz a
cadeia peptídica a um desarranjo em sua estrutura tridimensional. Os íões Cu 2+ presentes
em solução, originados do sulfato de cobre, formam um complexo com os aminoácidos,
estabelecendo interações com os átomos de nitrogênio da cadeia peptídica. Esse
complexo formado confere uma coloração púrpura característica a solução.
Conclusão
Durante o decurso da aula laboratorial foi possível aplicar os conhecimentos aprendidos
no tema “Ácidos Carboxílicos”, proporcionando uma visão mais clara que as aulas
teóricas não conseguiram abrangir.
O trabalho foi importante para o grupo pois melhorou as capacidades de pesquisa,
captação e síntese de informação.
Referência Bibliográfica
Atkins, P.W.(2012). Princípios de química, questionando a vida moderna e o meio
ambiente,Porto Alegre .(5ª ed).Blackwell, A.D.(1997). IUPAC, Compêndio de
Terminologia Química, Oxford.( 2ª ed)
Solomons, T. W. Graham(2012). Fryhle Craig B. Química Orgânica, LTC. (10º ed)
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/franciscogm/materiais/Fun__es_org_ni
cas.pd;
http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de
%20Leitura/conteudos/SL_funcoes_organicas.pdf;
Fonte: http://www.superquimica.com.br/