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A fármacodinâmica realiza o estudo quantitativo dos efeitos biológicos e terapêutico das drogas,
completando assim a tarefa da fármacocinética que por sua vez analisa absorção, a distribuição,
o metabolismo e a excreção dos fármacos.
Esses estudos demonstram o efeito terapêutico esperado da droga, e, quando possível, o seu
mecanismo de ação. As especificações farmacodinâmica, além disso, pesquisam as respostas dos
principais sistemas do corpo afim de revelar efeitos de outra natureza o mesmo tóxico visando
principalmente:
• Efeitos adversos potenciais
• Tecidos particularmente atingidos
• Sistemas metabólicos de interesse em cada problema
Junto com a farmacocinética, a fármacodinâmica também fornece informações adequadas para
o tratamento das intoxicações pelas drogas.
As ações e efeitos das drogas dependem de todos os aspectos que envolvem o seu uso, desde
a forma de apresentação até eliminação, motivo pelo qual o percurso do medicamento no
organismo pode subi dividir-se em três fases: farmacêutica, fármacocinética e farmacodinâmica.
As drogas não criam funções do órgão ou sistema sobre o qual atua. Elas apenas
modificam as funções prezes tente.
Na estimulação provocam um aumento de atividade das células atingidas. Como por
exemplo, a cafeína estimula a atividade cerebral, a acetilcolina estimula o sistema
nervoso parasimpático e a adrenalina o sistema simpático.
Na depressão, observa-se diminuição da atividade das células atingidas pela droga.
Atropina, por exemplo deprime atividade das células enervados por nervos colinérgicos,
e os barbitúricos deprimem o sistema nervoso.
Na irrigação, a droga atua sobre a nutrição, crescimento e morfologia dos tecidos vivos.
Os diversos graus de irrigação podem ir desde moderada ação até inflamação, corrosão
e necrose. Os purgativos por exemplo, irritam as células da mucosa intestinal, estimulando
o peristaltismo e provocando evacuações.
As drogas anti-infecciosas se destinam a destruição ou neutralização de organismos
patógeno, do tipo de bactérias, fungos e vírus.
Ainda a respeito de tipos de ação das drogas encontram-se as seguintes expressões:
ação local ou tópica, quando exercida no ponto de aplicação; ação geral ou sistêmica,
quando a droga se distribuem por todo organismo e agem diversos órgãos; ações
primárias e secundárias; reversível e irreversíveis; ação eletiva ou seletiva, quando a
droga age predominantemente em determinado órgão, apesar de distribuída por todo
organismo.
No estudo farmacodinâmico de cada droga procura-se investigar o mecanismo de ação
intimo e especifico, em todos os níveis possíveis desde o tecidual, até o bioquímico e
molecular.
Existem várias determinantes para que um medicamento atinja seu proposito quando
prescrito, mesmo que por vezes possamos agir intuitivamente, precisamos sempre observar
os estados de vigília ou sono profundo, pois alguns medicamentos podem não surtir o
mesmo efeito, a posição do corpo, deitado ou em pé, pode influenciar na tensão arterial
de certos pacientes, geriátricos, por exemplo, com atenção especial para a hipotensão
postural ou ortostática.
1. Fatores Mecanicistas
a. De administração
b. De disposição
c. Farmacodinâmicos
d. Clínicos
2. Fatores fisiológicos
a. Fatores de administração
• Via e método de administração
• Dose e regime posológico
• Forma farmacêutica
b. Fatores de disposição da droga que incluem:
• Distribuição
• Metabolismo
• Excreção
c. Fatores Clínicos incluem:
• Variáveis do ambiente
• Efeitos psicológicos
• Falta de precisão no diagnostico
• Doenças simultâneas
• Recaídas
• Interações entre drogas
d. O grande grupo de fatores fisiológicos inclui:
• Raça
• Sexo
• Idade
• Peso
• Posição do corpo
• pH urinário
• Farmacogenética
• Gravidez
• Menopausa
• Estado de nutrição
• Estados patológicos
• Temperatura
• Velocidade do fluxo sanguíneo
A prescrição Médica
A receita ou prescrição é uma ordem escrita com letra legível em vernáculo do médico, veterinário
ou dentista para seus pacientes. A receita constitui sempre um documento cercado de
responsabilidade sobre vários aspectos. O aspecto clinico, isto é a espécie de medicamento, sua
indicação e posologia. A receita pelo seu conteúdo, pode deixar transparecer a doença de que
é acometido o paciente.
Em segundo lugar a receita pode conter medicamentos com posologia exagerada, acima das
permitidas pelos códigos farmacêuticos que pode levar aos pacientes a uma intoxicação.
Em terceiro lugar existem receitas que necessitam de controle, e o farmacêutico desempenha seu
importante papel com sua leitura atenta no que tange a nomenclatura do medicamento, suas
quantidades, dosagens e posologia, sua relação com a faixa etária e identidade do paciente
bem como a autenticidade da assinatura do médico para evitar possíveis erros.