Você está na página 1de 251

GOVERNO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA ESTADUAL GOVERNADOR JOSÉ FRAGELLI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DIAGNÓSTICO


EDUCACIONAL

O NOSSO LEMA:

“A NOSSA MISSÃO É UTILIZAR O ESPORTE COMO


FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO PARA UMA
SOCIEDADE MAIS JUSTA”
Sumário

1 Identidade...............................................................................................................14

1.1 Da criação da escola..............................................................................................14

2 Introdução.............................................................................................................. 15

3 Justificativa............................................................................................................17

4 Referencial teórico.................................................................................................24

4.1 A função da escola pública.....................................................................................26

4.2 Conceito e concepção de escola pública.................................................................27

4.3 Conceito de conhecimento ................................................................................... 27

4.4 Concepção de mundo.............................................................................................27

4.5 Concepção de educação..........................................................................................28

4.6 O trabalho pedagógico............................................................................................28

4.7 O papel do educador.............................................................................................. 30

4.8 O papel do educando...............................................................................................31

4.9 Papel da escola....................................................................................................... 31

4.10 Feedback: educador e educando................................................................32

5 Das avaliações........................................................................................................32

5.1 Registros das avaliações internas...........................................................................33

5.2. O processo de avaliação e aprendizagem..............................................................33

5.3. Relação entre avaliação formativa e somativa.....................................................35

5.4. Conceitos de avaliação das Práticas Esportivas....................................................39

6. O planejamento......................................................................................................42

6.1 Planejamento educacional, de currículo e de ensino.............................................42


6.2 Planejamento educacional......................................................................................42

6.3 Planejamento de currículo .....................................................................................43

6.4 Planejamento educacional interdisciplinar.............................................................43

7. Conteúdo das disciplinas: base nacional comum....................................................44

8. Conteúdo das práticas esportivas............................................................................76

9. Competência cognitivas.........................................................................................85

10. Níveis e modalidades de ensino ............................................................................86

10.1 Componentes curricular........................................................................................86

10.2 A base comum curricular......................................................................................87

10.3 Atividades Práticas Esportivas.............................................................................87

11. Os objetivos e a finalidade da escola......................................................................88

12. Objetivos gerais......................................................................................................90

13. A educação em tempo integral no estado de Mato Grosso......................................92

13.1 Ensino fundamental em tempo integral.................................................................92

13.2 Objetivos da escola Ciclada ...............................................................................93

13.3 Do ciclo................................................................................................................93

14 Do ensino médio em tempo integral...................................................................94

15 Educação nacional...............................................................................................95

16 Caracterização da clientela .................................................................................96

16.1 Função social e política da escola........................................................................96

17 Da construção do PPP.............................................................................................97

17.1 A função social da escola....................................................................................97

18 Da filosofia.............................................................................................................98

19 Estrutura organizacional.........................................................................................98

19.1 Regime de ensino. ..............................................................................................98


19.2 Horário de Funcionamento..................................................................................98

19.3 Estrutura Física................................................................................................... 99

19.4 Da matriz curricular...........................................................................................101

19.5 Matriz curricular do ensino fundamental ..........................................................101

19.6 Matriz curricular do ensino Médio.....................................................................102

19.7 Do calendário escolar........................................................................................103

19.8 Da diretriz curricular do ciclo...........................................................................104

19.9 Da organização administrativa..........................................................................105

19.10 Da direção........................................................................................................107

19.2.1 Dos órgãos consultivos e deliberativos .........................................................107

19.2.3 Compete a assembleia geral...........................................................................107

20 Do conselho deliberativo da comunidade escolar.................................................107

20.1 Da finalidade do conselho deliberativo.............................................................108

20.2 Da estrutura administrativa do CDCE..............................................................108

20.3 Das atribuições do conselho deliberativo da comunidade escolar....................109

20.4 Compete ao presidente.......................................................................................112

20.5 Compete ao secretário .......................................................................................112

20.6 Compete ao tesoureiro.......................................................................................113

20.7 Do conselho fiscal..............................................................................................113

20.8 Das atribuições do conselho fiscal.....................................................................113

21 Da organização do pessoal e disciplinar...............................................................114

21.1 Atribuições do serviço de coordenação.............................................................114

21.2 Do serviço técnico administrativo da secretaria.................................................117

21.3 Do secretário (a) escolar ...................................................................................118

21.4 Direitos do secretário escolar............................................................................120


21.5 Da escrituração escolar......................................................................................120

21.6 Do arquivo escolar ............................................................................................122

22. Do corpo docente.................................................................................................123

22.1 Carga horária dos professores............................................................................122

22.2 Dos direitos do corpo docente...........................................................................127

22.3 Dos deveres do corpo docente...........................................................................127

23 Do corpo discente.................................................................................................130

23.1 Dos direitos........................................................................................................130

23.2Dos deveres........................................................................................................131

24 Do vigia................................................................................................................133

25 Da merenda...........................................................................................................134

26 Do apoio administrativo.......................................................................................134

27 Do uso do uniforme..............................................................................................135

28 Da educação física...............................................................................................135

29 Da estrutura pedagógica.......................................................................................136

30 Da diretriz curricular do ensino fundamental pautada em ciclo de formação humana, do


6º ao 9º ano ..........................................................................................................137

31 Proposta pedagógica – ensino em tempo integral................................................138

31.1 Educação Inclusiva............................................................................................138

32 Critérios e procedimentos de acompanhamento, avaliação, recuperação, promoção e


retenção. .................................................................................................................139

32.1 Acompanhamento e avaliação...........................................................................139

32.2 Instrumento e técnicas de avaliação..................................................................141

32.3 Do resultado da avaliação..................................................................................142

32.4 Da Avaliação, Classificação, Reclassificação, Progressão, Adaptação/ Suplementação,


Recuperação e Superação...............................................................142
33 Da entrega de notas e boletins..............................................................................148

33.1 Metodologia pedagógica.................................................................................. 149

33.2 Das intervenções pedagógicas...........................................................................150

33.3 Reuniões............................................................................................................151

34 Disciplinas curriculares ensino fundamental do ciclo..........................................151

34.1 Linguagens........................................................................................................154

34.2 Língua portuguesa.............................................................................................154

34.3 Língua estrangeira.............................................................................................154

34.4 Arte....................................................................................................................156

34.5 Educação física e práticas esportiva..................................................................157

34.6 Ensino religioso.................................................................................................158

34.7 Ciências físicas e biológicas..............................................................................160

34.8 História e Geografia...........................................................................................161

34.9 Conhecimentos lógicos de matemática..............................................................162

34.10 Estudos dirigidos.............................................................................................163

34.11 Projeto de vida................................................................................................164

35 Disciplinas curriculares; ensino médio................................................................165

36 Áreas de linguagens.............................................................................................169

37 Língua portuguesa................................................................................................170

38 Língua estrangeira: inglês....................................................................................171

39 Educação física.....................................................................................................172

40 Arte.......................................................................................................................173

41 Áreas ciências da natureza, matemática suas tecnologias....................................173

41.1 Biologia.............................................................................................................173

41.2 Física.................................................................................................................174
41.3Química.............................................................................................................175

41.4 Matemática.......................................................................................................177

42 Áreas de ciências humanas..................................................................................179

42.1 História..............................................................................................................179

42.2 Geografia...........................................................................................................180

42.3 Sociologia..........................................................................................................181

42.4 Filosofia.............................................................................................................182

42.5 Estudos dirigidos...............................................................................................183

42.6 Projeto de vida...................................................................................................184

42.7 Práticas esportivas.............................................................................................185

43 Dos projetos pedagógicos da escola.....................................................................188

43.1 Projeto usina de manso......................................................................................188

43.2 Projeto usina......................................................................................................189

43.3 Projeto conhecendo vila bela.............................................................................190

43.4 Projeto horta suspensa na escola.......................................................................192

43.5 Projeto formação- escola, formação docente.....................................................192

43.6 Projeto sarau literário........................................................................................197

43.7 Projeto consciência negra.................................................................................201

43.8 Projeto dia internacional da mulher..................................................................202

43.9Projeto prevenção ao uso de drogas...................................................................202

43.10 Projeto de educação física olímpiadas escolares.............................................202

43.2.1Projeto linguagem; jornal na escola................................................................203

43.2.2 Projeto mostra científica de ciências..............................................................204

43.2.3 Projeto: minha escola, eu amo cuido..............................................................204

43.2.4 Projeto folclore...............................................................................................206


43.2.5 Projeto de Literatura: Construção da Leitura e da Escrita..............................206

43.2.6 Projeto leitura na escola.................................................................................207

43.2.7 Projeto meio ambiente....................................................................................209

43.2.8 Projeto cinema na escola................................................................................210

43.2.9 Projeto saúde e higiene pessoa........................................................................211

43.2.10 Projeto teatro na escola- resgatando virtudes e valores.................................211

43.3.1 Projeto O cinema nas aulas”...........................................................................212

43.3.2 Projeto dia das mães na escola........................................................................213

43.3.3 Projeto na escola “Dia da família”. .................................................................213

44.Da escolha do livro didático.................................................................................215

45 Critérios para análise do livro didático................................................................215

46 Planos de ensino...................................................................................................217

46.1 Programação de atividades................................................................................217

46.2 Das metas propostas..........................................................................................217

47 Considerações finais.............................................................................................220

48 Da fundamentação legal.......................................................................................220

49 Da matrícula.........................................................................................................221

50 Da transferência....................................................................................................222

52 Do regimento........................................................................................................223

52.1Dos direitos do corpo docente funcionários.......................................................226

52.2 Das proibições...................................................................................................226

52.3 Das sanções.......................................................................................................227

53 Do corpo discente................................................................................................228

53.1 São direitos dos discente....................................................................................228


53.2 São deveres dos discentes observando o eca e o ofício circular do ministério público de
mato grosso..............................................................................................230

53.3 É proibido ao discente.......................................................................................231

53.4 Transgressões disciplinares-alunos, funcionários..............................................233

53.5 Das penalidades.................................................................................................234

53.6 Do desligamento do quadro de discentes..........................................................235

53.7 Disposições gerais e transitórias.......................................................................236

54 Anexos..................................................................................................................236
1. IDENTIDADE

1.1 DA CRIAÇÃO- atende alunos do 2º Ciclo -6 ano e Ensino


Médio.

A Escola Estadual Governador José Fragelli, situada à AV Agrícola


Paes de Barros, município de Cuiabá – MT, é mantida pelo Estado de Mato
Grosso, através da Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Lazer-
SEDUC Criada pelo decreto nº 891, de 22 de Março de 2017, O
GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições
que lhe confere o artigo 66, incisos III e V, da Constituição Estadual, e
considerando o que consta do processo nº 69581/2017, da secretaria de
Estado de Educação Esporte e Lazer-SEDUC, DECRETA: Art.1º Fica criada
a unidade escolar denominada Escola Estadual Governador José Fragelli,
localizada no município de Cuiabá-MT, para o ano letivo de 2017. Art. 2º da
unidade de que trata o artigo 1º oferecerá a Educação Básica em regime
Integral com foco no desenvolvimento esportivo, devendo protocolizar, no
prazo máximo de 120 dias, o processo de autorização da Escola, nos termos
da Resolução Normativa nº 002/2013, do Conselho Estadual de Educação
de Mato Grosso. Art.3º Compete Secretaria de Estado de Educação, Esporte
e Lazer tomar as providências necessárias ao funcionamento da Escola
referida no Art.1º deste Decreto. Art.4º Este Decreto entra em vigor na data
de sua publicação. Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 22 de março de 2017,196º
da Independência e 129º da República. Oferta Educação Básica em Tempo
Integral, com foco na formação esportiva, atende alunos do 2º Ciclo 6º ano
do Ensino Fundamental e Ensino Médio implantado gradativamente até o 3º
ano, em modalidade de regime integral. Com 315 vagas disponibilizadas no
ano de 2017.

14
1.2 PATRONO

JOSÉ MANUEL FONTANILLAS FRAGELLI

José Manuel Fontanillas Fragelli nascido em 31 de dezembro de 1915


em Corumbá, filho de Nicolau Fragelli e de Maria Fontanillas Fragelli foi 42º
governador de Mato Grosso, no período de 15 de março de 1971 até 15 de
março de 1975, tendo como antecessor Pedro Pedrossian e, sucessor, José
Garcia Neto.

Foi bacharel em Ciências jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito


da Universidade de São Paulo, 1938; promotor de justiça em Campo
Grande(1939/1943); secretário de justiça e Finanças (1953/1954); diretor e
professor do Colégio Osvaldo Cruz em Campo Grande; constituinte em
1947; deputado estadual (1947 a 1950); deputado estadual(1950 a 1954);
líder da oposição pela UDN (1947 a 1959); líder do governo pela UDN (1951
a 1953); deputado federal (1955- 1959); governador (1970 a 1974); senador
(1-11-80 a 31-1-870; presidente do Senado Federal (1985-1987); presidente
do Congresso Nacional (1985-1987); e presidente da República interino (28
a 30-9-1986 9 a 14-9-1986).

Foi governador de Mato Grosso na década de 70 e presidente do


Senado no período de 1985 a 1987, representante do Estado de Mato
Grosso do Sul, tendo exercido o mandato de senador no período de 1980 a
1987. Nessa época, chegou a assumir a presidência da República, no lugar
de José Sarney.

Em 1983, liderou um grupo de 15 senadores que foram ao governador


de minas Gerais, Tancredo Neves, para sugerir que ele se candidatasse a
presidente da República no pleito indireto de 1985.

Publicou diversas obras, entre elas ‘Mato Grosso. “Governador, 1970-


1974” ‘ “Mensagem à Assembleia Legislativa”. Mato Grosso. “Governo”.
“Mato “Grosso do Garimpo ao Computador; Balanço do Governador José

15
Fragelli” “ Mato Grosso. Secretaria de Governo e Coordenação econômica.
“Um Plano de Governo e sua Execução”, “A Conjuntura Nacional e o Poder
Legislativo. Palestra proferida, no dia 05/06/86, na Escola Superior de
Guerra”, O Poder Legislativo’.

Em uma homenagem ao ex-governador, o estádio “Verdão”, em


Cuiabá, recebeu seu nome em 1976.

José Fragelli faleceu na madrugada de 30 de abril de 2010, em


Aquidauana, Mato Grosso do Sul. Ele estava com 94 anos e com a saúde
fragilidade.

2. INTRODUÇÃO

Alinhamento estratégico: O projeto faz parte do Pró-Escolas/Esportes


e Lazer, um dos quatro eixos do Pró-Escolas, um programa criado e
desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação Esporte e Lazer, em
consonância com os objetivos estratégicos do governo do estado vinculados
à educação. O programa foi amplamente discutido com toda a rede pública
de mato Grosso e com os profissionais da Educação, e tem a finalidade de
promover ações para garantir a qualidade do ensino e o direito de aprender
do aluno, usando a força do esporte para atrair e garantir a permanência dos
estudantes nas escolas, com inovação no processo de ensino e formação
dos educadores e uma estrutura digna, agregados aos esforços individuais
dos profissionais de educação para produzir resultados expressivos na
aprendizagem dos alunos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Resultados Esperados: Com este projeto, espera-se mudar o cenário


da educação local, integrando a sociedade às atividades do Complexo da
arena Pantanal, otimizando a sua utilização, além de criar possibilidades e
oportunidades de ofertar uma educação esportiva com incentivos aos
talentos mato-grossenses, visando ao aumento da participação destes
jovens em grandes competições, representando o nosso Estado.

16
Indicadores de Desempenho: O resultado será medido através da
correlação entre a quantidade de alunos matriculados versus o percentual de
participação dos alunos da escola em competições nacionais e
internacionais.

Oportunidade: A Arena Pantanal (antigo Estádio Gov. José Fragelli,


ou, popularmente conhecido como “Verdão”) possui, em seu entorno vários
complexos esportivos, cujo uso pode ser aproveitado para fins educativos,
potencializando assim de grande maneira o vasto complexo ali construído
para possibilitar a formação integral de adolescentes e jovens mato-
grossenses, que num futuro próximo possam vir a despontar no cenário
nacional como exímios atletas e grandes cidadãos.

3. JUSTIFICATIVA

Além dos eventuais e rotineiros usos esportivos dos espaços da


Arena Pantanal construídos para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, o
complexo pode se constituir em um espaço educativo de excelência
acadêmica e de uma formação esportiva de alta qualidade. Ou seja, além
dos usos convencionais da arena Pantanal, a criação de uma escola
diferenciada para a comunidade, que gere diferenciais competitivos aos
alunos que ali desejarem estudar e atendendo assim ao princípio da
economicidade da Administração Pública.

O funcionamento da escola irá atender especificidades educativas e


esportivas de forma simultânea, com os alunos do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio se revezando nas atividades acadêmicas e esportivas.

Em Conformidade com a Lei 9394/96-Diretrizes e Bases da Educação


Brasileira, a Escola Estadual “Governador José Fragelli”, pela necessidade
de construir sua proposta pedagógica com a política da Secretaria de
Estadual de Educação Esporte e Lazer, através do processo democrático,

17
reuniu e discutiu com os profissionais da educação para a construção do
Projeto Político Pedagógico e a construção do Regimento Escolar.

Iniciamos a formulação deste documento, pautados na “propõe a


formação de um cidadão capaz de compreender e exercer a cidadania como
participação social e política; ser dinâmico, atuante, com ideias próprias e
comprometidas com as mudanças sociais, dentro de um espaço educativo
onde adolescentes e jovens mato-grossenses sejam formados na
perspectiva de uma excelência acadêmica e de uma formação esportiva de
alta qualidade.

Em momentos organizados nos horários destinados as aulas


atividades, a escola se programou em grandes e pequenos grupos para as
discussões e encaminhamentos das ações legais administrativas que devem
dar suporte ao pedagógico da escola.
Este documento é o começo de uma ação coletiva e, portanto,
democrática, onde tem seu registro nas páginas a seguir, demonstrando em
linguagem simples os anseios e propostas de todos os seguimentos de uma
prática educativa.
O Projeto Político Pedagógico é o processo de busca coletiva de uma
forma de organização e funcionamento da escola que contemple as
necessidades educacionais da Base Nacional Comum e das Práticas
Esportivas proposta Secretaria de Estadual de Educação Esportes e Lazer-
SEDUC MT.
O Projeto Político Pedagógico partiu dos princípios norteadores:
igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do
magistério. Estes princípios são definidos como:
● Igualdade - é a oportunidade para o acesso e permanência do
aluno na escola.
● Qualidade – sendo uma delas a qualidade formal onde a
habilidade de manejar meios, instrumentos, formas e
procedimentos diante do desenvolvimento é o grande
desafio da escola. A outra é a qualidade política, voltada
para os fins, e os valores.

18
● Liberdade – está associada ao princípio de autonomia e é
considerada também como liberdade de aprender, ensinar e
pesquisar.
● Gestão democrática – É regulamentada pela política da
Secretaria de Estado de Educação Esporte e Lazer, hoje exercida
dentro da escola, abrange as dimensões: pedagógica
administrativa e financeira, exigindo um repensar da estrutura e
do poder da escola.
● Valorização do Magistério é o princípio central do Projeto
Político Pedagógico. A qualidade do ensino ministrado na escola e
seu sucesso na missão de formar cidadãos capazes de participar
da vida socioeconômica, política e cultural do país, relacionando-
se com a formação e condições de trabalho do professor.
A construção do Projeto Político Pedagógico da escola Estadual
Governador José Fragelli criou oportunidade de um planejamento coletivo
integrado unindo os profissionais das disciplinas da Base Nacional comum e
os das Práticas Esportivas.
Em nosso PPP temos proposto novos caminhos para uma escola que
oferece Ensino em Tempo Integral, com foco na formação esportiva. Todas
as questões que envolvem o fazer pedagógico e as relações com o
currículo, o conhecimento e com a função social da escola, obriga-nos a um
pensar e uma reflexão contínua de os envolvidos nesse processo. A
humanidade vive em um momento de desenvolvimento tecnológico
acelerado e os adolescentes participam dessa metamorfose social e a
educação exerce grande influência na formação do indivíduo e acreditando
numa educação para a cidadania, que tenha em vista a qualidade de
formação do ser humano na sua totalidade. Nessa perspectiva de
transformação, predominam a reflexão e a crítica, levando em conta o
educando a conscientizar-se da responsabilidade pessoal que tem pelo
próprio comportamento e pela participação no processo educativo. “Ninguém
educa a si próprio sim a convivência com outras pessoas. Deve haver uma
relação entre educador e educando para que ocorra a transformação,

19
interagindo para aprender e ensinar”, ( FREIRE, 1980).Neste sentido as
atividades sócio- educativas assegura maior igualdade, pois o educando
enquanto sujeito do processo de ensino aprendizagem deve ser capacitado
para sua vida social, cultural e esportiva como também a capacidade de
conhecer e reconhecer através da reflexão crítica que se desenvolve no dia
a dia.
Na visão inovadora da Escola Integral tem como foco a formação do
individuo na sua totalidade quando trata dos quatro pilares da educação:
Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver e Aprender a
Ser. Nessa perspectiva da formação integral tem objetivo de transformar o
potencial do educando em competências, habilidades e capacidades. Essas
ações influenciam no desenvolvimento da autonomia com uma participação
efetiva no processo educacional.
Neste sentido o objetivo da Escola é desenvolver práticas educativas
que possibilitam o protagonismo e autonomia juvenil com pesquisas na
internet, na biblioteca, seminários, oficinas de teatro com representação do
contexto histórico, paródia e jornal escrito e falado, o contexto histórico com
os esportes oferecidos pela escola, onde terão a oportunidade de conhecer
as origens e o período histórico dos esportes por eles praticados. Dessa
forma proporciona ao educando uma maior uma maior interação entre
educandos e educador e apropriando do conhecimento. As participações
individuais e coletivas possibilitam um desenvolvimento comportamental
ético e solidário, despertando o espírito de liderança. Através da interação
do trabalho em equipe o educando aprende a criar limites organizacional
favorecendo o crescimento intelectual e social, contribuindo para alcançar os
objetivos pessoais.
Que conhecimentos serão necessários aos nossos educandos,
oriundos de uma clientela diversificada, para que possam de fato exercer a
sua cidadania, nesta sociedade tão cheia de conflitos? Conflitos estes que
estão presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no confronto das
ideias, e também do surgimento de novas concepções, das dúvidas e da

20
necessidade do diálogo entre os sujeitos aprendizes (educadores,
educandos e pais).
As perguntas serão apresentadas no decorrer deste documento, nas
linhas e nas entrelinhas de cada parágrafo, resgatando o aspecto histórico
de como cada momento foi sendo produzido e construído, pois este
documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais da
educação desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as ações
administrativas e pedagógicas no âmbito desta escola.
Nenhum projeto político pedagógico pode ser dado como pronto e
acabado, sob pena de cristalizar-se e deixar de acompanhar os movimentos
da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada, principalmente, na prática
pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos
encaminhem para uma práxis responsável e compromissada com uma
escola que precisamos para nossa comunidade.
A política educacional brasileira está calcada na gestão
democrática e como tal deve construir o planejamento de suas ações no
coletivo.
Sendo o Projeto Político Pedagógico o plano global da instituição
escolar, pode ser entendido como a sistematização de um planejamento
participativo, que será aprimorado na caminhada, que se define com a ação
educativa que estamos realizando.
O planejamento participativo é um instrumento teórico-prático capaz
de facilitar a convergência entre o refletir e o agir, no espaço escolar. Como
ferramenta capaz de vitalizar experiências educativas e instituições e de
respaldar a construção com democracia, do Projeto Político pedagógico da
Escola. Dessa maneira, constitui-se num instrumento pedagógico e político
de mudança atuando sobre as formas como indivíduos e instituições
relacionam-se entre si e com o mundo”. (Veiga, 1995 pg. 132)
O Projeto Político Pedagógico aponta o processo de busca coletiva de
uma nova forma de organização e funcionamento da escola e o Regimento
Escolar cumpre com a exigência legal para o funcionamento da Escola.

21
De acordo com a legislação vigente, a elaboração de ambos é de
competência da Escola e sua aprovação, em primeira instância, pelo
Conselho Escolar. E formado por representação de todos os seguimentos da
Escola.
O Projeto Político Pedagógico da Escola é como um situar-se no
horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo uma
direção que se deriva de resposta a um feixe de indagações tais como: que
educação se quer e que tipo de cidadão se deseja formar para a sociedade?
A direção se fará entender e propor uma organização que se fundamenta no
entendimento compartilhado dos professores, dos alunos e demais
interessados em educação?
O projeto educativo é um plano global da instituição, construído de
forma participativa, é uma tentativa, no âmbito da educação, de resgatar o
sentido humano, científico e libertador do planejamento. Pode ser entendido
como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento
participativo que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, alicerçada
pelos projetos pedagógicos: Horta suspensa na Escola, Formação Docente,
Sarau Literário, Consciência Negra, “Dia Internacional da Mulher”,
Prevenção ao uso de drogas, Olimpíada Escolar, Campeonatos escolar das
modalidades ofertadas pela escola; Língua e Cultura, Mostra cientifica,
Construção de Leitura e da Escrita, Literatura na Escola, Meio ambiente,
Cinema na Escola, Saúde e Higiene Pessoal, Teatro na Escola –
Resgatando Virtudes e Valores, Teatro, Projeto de Vida, Apoio Pedagógico
– Estudo Dirigido, O Cinema nas Aulas, Laboratório de Informática
Educacional, Dia das Mães, Dia da Família na Escola, que definem
claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar . É um instrumento
teórico-metodológico para a transformação da realidade, um elemento de
organização e de integração da atividade prática da instituição nesse
processo de transformação.

Com base no pressuposto de que cada escola busque desenvolver


seu próprio PPP e que seja obra comum de todos os membros envolvidos,
considera-se que o projeto:

22
Desenha o perfil da escola e que seus membros, ou seja, alunos,
professores e funcionários estejam envolvidos no processo educacional.

Perfil dos estudantes da Escola Estadual Governador José Fragelli


oriundos de famílias de várias comunidades e cidades da nossa região, é
assim que nos preocupamos com uma educação humanista para os
discentes, onde integram o ensino dos conteúdos da Base comum
nacional, às práticas esportivas diversificadas como um dos principais
aspectos dessa formação, tendo-a como foco e bem maior a ser
alcançado.

O profissional requisitado pela escola engloba ser correto e honesto,


conduzir sua vida e seu trabalho de acordo com os princípios ético-
luteranos, ter a seu favor a consideração, o apreço, a admiração e a
confiança das pessoas, bem como atitudes profissionais e dialógicas, como
busca de novos conhecimentos, pró-atividade, criatividade, organização e
responsabilidade. Igualmente é fundamental que tenha habilidade para se
relacionar com as pessoas, e por vocação gostam de trabalhar de forma
interdisciplinar a correlação entre os conteúdos de sala de aula
entrelaçados aos conteúdos da educação física teórica e prática.

Considera todos os aspectos (político, econômico, cultural e social)


de todos os membros envolvidos nesse processo, que são fatores
fundamentais de regência de comportamento.

A educação é alvo de constantes discussões políticas em épocas centrais


de eleições, sendo colocada como objeto de foco na correria em busca de votos,
mas passado esse período sempre a mesma dúvida paira no ar e nas mentes de
nossa sociedade, o que tem sido feito em favor da qualidade do ensino público
brasileiro? Dessa forma é necessário que tenhamos uma visão crítica em
relação às propostas que proliferam nos meios políticos para conseguir
conquistas eleitorais de forma que possamos fazer de nossa cidadania uma
arma eficiente de cobrança em favor de nossos direitos.

23
É pela comprovação, por Vygotsky, da existência de uma zona de
desenvolvimento potencial que desprende ou desvincula a proposta de
uma concepção distinta da ajuda pedagógica de que surge das teorias de
Piaget, pois Vygotsky traz influência direta de Piaget.

Em Vygotsky o que tem que estabelecer é a sequência que permite


o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas
aquisições, sem esperar a maduração "mecânica" e evitando que possa
pressupor as dificuldades para prosperar por não delinear um desequilíbrio
adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem
vai e a frente do desenvolvimento.

Apesar dos autores serem de complexa interpretação, percebe-se


que à medida que o educador vai tecendo sua prática, ele também vai
refletindo e aplicando essas teorias que são valiosas para resolverem
diversos males que afligem o contexto educacional. Nesse meio, é possível
utilizar as discussões mencionada na nossa Proposta Política Pedagógica
e colocar-se como condutor dessa interação do educando com o meio e
fazer desse meio um ambiente de construção para que o sujeito
desenvolva os seus aspectos cognitivos.

Na Teoria Sociocultural a inteligência é construída a partir das


relações recíprocas do homem com o meio. O meio é sempre revestido de
significados culturais. (Ex: o significado da cadeira só tem sentido quando
sabemos sua utilidade). A vivência em sociedade é essencial para a
transformação do homem como ser biológico em ser humano. É através
das relações que construímos os conceitos, portanto partindo das relações
os conceitos espontâneos são transformados em conceitos científicos.

Vygotsky, por intermédio das suas contribuições teóricas – em


relação ao desenvolvimento humano; sobre a aprendizagem e a formação
de conceitos cotidianos (espontâneos) e científicos; e sobre o papel da
sociedade e da escola na mediação como possibilidade de intervenção na

24
Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) – fornece subsídios para se
refletir sobre os processos educativos.

Consolida a escola como lugar de efetiva promoção de cultura e


construção do conhecimento. A cultura e suas variações traz benefícios
sociocultural, integralizando indivíduos de diversas regiões do nosso país,
propiciando o enlace entre as tendências culturais regionais e o
conhecimento que vem intrínseco em seus movimentos e mudanças que
são notadas ao longo do tempo na vida de quem vivência as diversidades
culturais das mais variadas regiões.

Considera a escola um ponto referencial de formação de atletas usando o


esporte como instrumento principal para formar cidadãos e fomentar o
pedagógico. A forma aplicada da educação física como instrumento de
desenvolvimento e crescimento humano dá-se nas aulas aplicadas e voltadas
para o desenvolvimento motor e a aplicação de exercícios direcionados ao
desenvolvimento e aprimoramento de habilidades especificas para as práticas
esportivas e suas especificidades, esperamos dessa forma contribuir para um
sociedade , onde seus cidadãos sejam fisicamente mais saudáveis e que além
do conhecimento , transmitido na escola adquiram hábitos saudáveis e os
acompanhem por toda a sua vida. Tendo como eixo norteador as nossas
Interações/educativas (o aluno que queremos formar) e os princípios
pedagógicos, a escola é e sempre será o lugar de construção, implantação,
avaliação e atualização do PPP. Embora seja um desafio permanente, tal
processo deve ser dinamizado de forma coletiva, colegiada, democrática e
participativa, promovendo assim a formação integral do ser humano e a
identidade da escola.
Cada escola é única, no sentido de que atende alunos com
características e necessidades próprias e nela atuam profissionais com
diferentes experiências de trabalho e de vida e diferentes percepções de
sociedade, educação, escola, aprendizagens etc. As condições de
funcionamento de cada escola também variam. Ela é um local singular de
trabalho, com seu jeito próprio de organização do espaço físico e distribuição de

25
atividades, de forma coletiva e criativa, para que seja um espaço compartilhado
de experiências.
O que nos dá o direito de ter autonomia não é ensinar o que quiser da
maneira como quiser, mas o compromisso de garantir que cada aluno aprenda o
que necessita aprender. Ter autonomia não significa desvincular-se do conjunto
de normas educacionais básicas, mas criar os melhores meios de aplicá-las,
como nos orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira.
A escola que a sociedade democrática requer é aquela capaz de programar o
seu próprio projeto político pedagógico, elaborado coletivamente, devidamente
atualizado, divulgado e avaliado por todos os interessados.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

            A Escola Estadual Governador José Fragelli, desenvolve um


trabalho ativo voltado para o compromisso de elevar a aprendizagem do
educando, para a conscientização de sua visão de mundo, para a
transformação da realidade e para definir o perfil do ser humano que
estamos ajudando a formar ,para o futuro.

O envolvimento da comunidade objetivando um trabalho


democrático, por meio de reuniões, eventos, seminários, ações itinerantes
feitas de visitas da escola as famílias e das famílias a escola, assim, leva a
comunidade e a escola a conhecerem a realidade de ambas, para assim,
nortearem as medidas que devem ser adotadas e quais os caminhos que
devem trilhar.

            Ainda, neste sentido, convém destacar que o conhecimento


prévio do aluno e a educação adquirida em sua família são considerados o
primeiro passo, o diagnóstico da clientela que atendemos.

A Escola fundamenta suas práticas pedagógicas no conhecimento


empírico, colocando em exercício métodos novos adaptados aos
tradicionais procurando adequar as necessidades e limitações ao meio

26
social, partindo de experiências num processo ativo de construção do
indivíduo e norteado no que diz alguns pensadores como: Jean Piaget,
Paulo Freire, Sócrates e outros.

Partindo do pressuposto de que o educando é um ser pensante,


crítico e formador de opiniões, capaz de exercer sua cidadania como um
ser construtivo do processo social.

               As metodologias adotadas nas salas de aulas vão sendo


renovadas pouco a pouco, pois a lousa e o canetão não são mais
suficientes, já se observa aulas inovadoras, criativas e dinâmicas, feitas de
recursos simples e paradidáticos, como: recortes, jornais, jogos, vídeos,
revistas, músicas e atividades de sondagem e de reflexão e também
promovendo atividades de língua oral e escrita, debates, apresentações de
trabalhos realizados pelos alunos e teatro, dessa forma, tende a tornar a
aula prazerosa e contribui para o despertar do conhecimento dos alunos
que é e deve ser sempre a prioridade de toda Escola.

          A Escola busca gradativamente a melhoria do ensino


aprendizagem valorizando o potencial humano, formando cidadãos críticos
e conscientes de sua missão, na tentativa de conscientizar que a educação
é o único caminho no processo de transformação do ser humano.

        Diante do exposto, os professores estão atentos para saber


dosar a aplicação das atividades, conciliando-as com a situação psico-
social dos alunos.

         Diante destas idéias e desta realidade, desenvolvemos


funções que levam o aluno e os outros integrantes do processo ensino-
aprendizagem a se integrarem num contexto de uma educação fincada na
qualidade.

27
4.1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS: A FUNÇÃO DA
ESCOLA PÚBLICA

A escola pública, em todos os níveis e modalidade da Educação


Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio), tem como função social
formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que
tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.
Buscar manter seu compromisso com a socialização do
conhecimento científico e artístico produzido pela humanidade, trabalhando
para que os alunos se apropriem destes conhecimentos, incluindo diversas
leituras da realidade humana, enquanto construção permanente. E ainda, o
papel de ajudar os alunos a terem uma compreensão mais clara das várias
linguagens utilizadas em sociedade, tendo em vista todas as formas
possíveis de inclusão social. Sob esse aspecto, as disciplinas que compõem
o currículo escolar devem ter como norte a prática da cidadania e a denúncia
das condições de exploração presentes no modelo de sociedade atual
extrapolando, assim, o currículo formal, estático e desvinculado da realidade,
pois de acordo com a parte introdutória dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN’s), a função da escola é oportunizar e fomentar situações
que proporcionem a todos igualdade de crescimento e desenvolvimento de
suas habilidades e capacidades de aprendizagem de toda diversidade de
conteúdos que se faz importante e influencie de forma positiva toda vida em
sociedade, dando condições de instrumentalização e compreensão da
realidade ao seu redor, instruindo o alunado a participar da vida em
sociedade nos aspectos sociais e políticos nas diversas situações de forma
cada vez mais efetiva.

4.2 CONCEITO E CONCEPÇÕES DE ESCOLA PÚBLICA

28
A Escola é uma instituição de ensino social, com papéis
determinados pela sociedade que mantém e reproduz as relações sociais de
produção, e é por meio dela que se pode ampliar a consciência para
transformar essas mesmas relações sociais de produção em atitudes e
exemplos para uma sociedade justa e promissora.

4.3 CONCEITO DE CONHECIMENTO

De acordo com o dicionário Aurélio, da 5°ed. 2004, conhecimento é:


1- O ato ou efeito de conhecer. 2. Informação ou noção adquirida pelos
estudos ou pela experiência. O próprio Projeto Político Pedagógico da
Escola tem como concepção de conhecimento escolar; algo significativo,
contextualizado no tempo e no espaço, político, integrado com uma visão
dialética (totalidade, contradição e movimento). O conhecimento não é
linear, portanto, complexo, privilegiando todos os aspectos que o formam.

4.4 CONCEPÇÃO DE MUNDO

Num mundo globalizado em que vivemos e que se encontra em


perpétuo movimento, sujeito as múltiplas transformações realizadas pela
sociedade. É onde ocorrem as interações humanas, caracterizadas pelas
diversas culturas e pelo conhecimento.
Nessa perspectiva a relação da educação escolar com a
concepção de mundo a pedagogia histórico-critica, defende o ensino
aprendizagem da história humana nos campos tecnológicos, das ciências
naturais e sociais, das ciências exatas e das artes e filosofia. Neste sentido o
ensino aprendizagem da experiência humana ao longo da história é o
caminho para a formação/ transformação da concepção de mundo de
educando e educadores.
Pensamos que seja necessário que o cidadão tenha como visão
de mundo o espaço onde o homem reconheça, questione e reconstrua
histórias dentro de um espaço/tempo; sua interferência e participação

29
refletem numa sociedade justa e fraterna. Contudo, concebemos o mundo
como algo dinâmico onde o conhecimento é cada vez maior, tecido em
redes, com espaços diferenciados para a sua criação.
Temos novas tecnologias, que nos assinalam mudanças de um tempo
sociocultural e histórico/político; percebemos um mundo marcado por buscas
incessantes de novos valores e novas realizações, sendo assim, a escola
insere-se nesse mundo para cumprir seu papel.

“..o homem, que não pode ser compreendido fora de suas relações
com o mundo, de vez que é um “ser-em-situação” (...) Não há, por isso mesmo,
possibilidade de dicotomizar o homem do mundo, pois que não existe um sem o
outro.” (Paulo Freire,1985).

4.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é um direito de todos, e dever do Estado e da família,


será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1998).
Deve-se assegurar a criança todos seus direitos de aprendizagens e
de desenvolvimento pleno conforme preconiza o Plano Nacional de
Educação (PNE, 2014).
Os direitos de aprendizagem devem estar orientados pelos princípios
éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como
fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
(DCN, 2013).
As aprendizagens essenciais dos alunos devem ser pautadas na
Base Nacional Comum Curricular – BNCC que tem como objetivo ser um
documento normativo que define o conjunto orgânico e progressivo das
aprendizagens.
No Estado de Mato Grosso, criou-se a Documento de referência
curricular para Mato Grosso, e tem com objetivo, orientar educadores a

30
estruturar a proposta educativa curricular nacional com abordagens
específicas para a realidade de Mato Grosso, entendendo assim, que a
educação também é proposta de particularidades regionais.
A educação deve ser repensada e melhorada a cada dia, a Escola em
Tempo Integral veio para modificar e melhorar o desempenho das Escolas
Públicas em Mato Grosso, pois, potencializa o ensino pleno do aluno,
aliando o estudo com currículo diversificado de ferramentas capazes de
promover a formação avançada do aluno.
Nossa Escola por sua vez, amplia o olhar e possibilita ainda o ensino
através do esporte, que potencializa ainda mais o engajamento dos alunos
na aprendizagem, uma vez que o esporte é caminho para o
autoconhecimento.
A educação é o processo de desenvolvimento da capacidade física,
intelectual e moral do ser humano e não consiste apenas na transmissão da
herança cultural, mas num processo de constante ruptura e de
reorganização do velho. Vida e educação estão imbricadas, sem
antecedência ou posterioridade, aos demais fenômenos como o social, o
político e o cultural. A educação pode então ser também, entendida como
elemento integrado ao processo social e histórico não permitindo seu
distanciamento da família e da sociedade.
Educação deve ser entendida e analisada numa realidade sócio
histórica especifica, portanto, provocadora de questionamentos e abrindo
perspectivas para transformação, capaz de reproduzir e minar ao mesmo
tempo as estruturas vigentes. Ultrapassando a mera reprodução de saberes
“cristalizado” e desembocando em um processo de produção e de
apropriação de conhecimento, possibilitando, assim que o cidadão torne-se
crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade. É o meio que faz a
educação e não a educação fazendo o meio.
A comunidade é que faz a escola que buscamos. Os desafios são
enormes, com certeza, a mudança não se dará por práticas isoladas. A
superação do trabalho fragmentado no interior da escola é, pois, uma

31
importantíssima meta. A escola faz parte do nosso projeto de vida. Afinal de
contas, passamos muito mais tempo na escola para sermos meros clientes
dela, não há educação e aprendizagem sem sujeito da educação e
aprendizagem.
A escola, em particular a sala de aula, é o lugar privilegiado para o
encontro do saber sistematizado com o conhecimento empírico, ambos
necessários à participação real do cidadão em atividades produtivas e
coletivas.
Assim, ter o olhar voltado para a escola e para a qualidade do
trabalho que vem sendo nela desenvolvido é o novo desafio que se coloca
para os gestores e todos os profissionais da educação. Não basta saber e
dominar bem o assunto, é preciso refletir o que se pretende a partir da
realidade do grupo, e assim poder organizar o fluxo das informações de
maneira significativa.
Devemos procurar novos instrumentos metodológicos que
propiciem sistematicamente do trabalho coletivo na instituição.

4.6 O TRABALHO PEDAGÓGICO

Refletir filosoficamente sobre a educação, uma abordagem filosófica


intrínseca da educação que precisa ser levada em consideração a realidade
em que mesma se encontra nos dias de hoje, levar em conta os processos
sociais no âmbito educacional permite que a educação tenha alguma
qualidade social e essa eficácia ultrapassando suas finalidades no
desempenho operacional. É neste sentido que o planejamento das ações
pensadas coletivamente nas perspectivas científica, política e filosófica flui
diretamente nas relações entre educação e sociedade.
O trabalho pedagógico é uma síntese que o educador faz dos apelos
da realidade, das expectativas sociais, de seus compromissos e objetivos,
das condições concretas do trabalho. Com esta temática estamos no cerne
da atuação do professor: a própria organização de sua proposta para o
trabalho.

32
É necessário um repensar na organização político-pedagógica que
permita:

(A) Trabalhar valores culturais, morais e físicos;


(B) Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;
(C) Compreender este aluno como um cidadão que deve ser um agente
transformador da sociedade, além de critico, responsável e participativo,
considerando que:
(D) Desenvolver atividades que possibilitam e estimulam: a interação, a
disciplina, as regras, os limites, a melhoria da qualidade de vida em termos
físicos, sociais, psicológicos e intelectual.

4.7 O PAPEL DO EDUCADOR

O professor tem um papel importante, pois planeja, viabiliza,


propõe, coordena e avalia o processo de realização das atividades
desenvolvidas.
Durante o desenvolvimento das atividades, o professor deve estar
atento para que, na medida do possível, seus alunos reflitam, repensem e
refaçam o que for preciso; Ele deve questionar e desafiar seus alunos para
que estes levantem dados e hipóteses, encontrando assim, formas de
realizar o que foi proposto.
Ampliar a coerência e hegemonização das práticas educativas,
através da discussão em equipe dos profissionais em busca da elaboração
de projetos integrados de acordo com a proposta pedagógica do Ensino
Integral visando oportunizar aos alunos acesso ao conhecimento
sistematizado de forma elaborada e crítica proporcionando a sua
participação efetiva no processo de transformação social e o exercício pleno
de sua cidadania.

33
4.8 O PAPEL DO EDUCANDO

O ser pensante do espaço escolar é o educando, ser social


contextualizado no tempo e no espaço, produtor da sua história e agente
transformador, protagonista da sua própria história com base nos Quatro
Pilares da Educação: Aprender a conhecer; Aprender a Fazer; Aprender a
Conviver; Aprender a Ser. Seu desenvolvimento está vinculado ao processo
de apropriação de conhecimento disponível em sua cultura. Com base neste
princípio, o papel do aluno não pode deixar de ser interativo e
corresponsável pelo trabalho desenvolvido na escola.

4.9 O PAPEL DA ESCOLA

O papel da escola é aprender a construir o conhecimento; é trocar


experiências docente/discente. É onde o aluno vivencia diferentes relações e
interações com o mundo de maneira contextualizada, sem perder de vista
sua totalidade, contradições e transformações. Através destas interações,
mediadas pelo educador, os conhecimentos significativos vão sendo
apropriados pelo educando.
Uma instituição onde, cada etapa possui seu próprio valor,
respondendo as mudanças que os educandos vivem sem perder de vista
seu compromisso político com o saber e com as transformações. É onde se
ministra ensino coletivo e esse coletivo se entende por troca de saberes.
A educação inclui a construção de conhecimentos relevantes nas
relações interdimensional para elaborar um senso crítico com os próprios
valores éticos e morais. Cabe a Escola, uma proposta pedagógica
consistente no sentido de fomentar a transformação dos conhecimentos,
promovendo um trabalho onde os alunos desenvolvam atividades de grupo,
incitando suas discussões sobre os fatos, levantando hipóteses a partir de

34
seus conhecimentos prévios e que possam adquirir uma postura de sujeito
ético, cooperativo capaz de reposicionar diante de suas sociedades em
transformação construindo conceitos pessoais.

4.10 FEEDBACK: EDUCADOR E EDUCANDO

O Feedback entre educador e educando não é um trabalho fácil, já


que envolvem emoções, atitudes, motivações, valores e, exige compromisso
e responsabilidade.
Na educação de hoje não há espaço para o tradicional educador
que, ao oprimir seu aluno o priva de seu desenvolvimento e da sua liberdade
de pensamento. Nem o profissional “bonzinho” que, sendo permissivo, não
lhe fornece, limites necessários o aprisionando à ideia de uma falsa
liberdade. O educador precisa criar estratégias equilibradas de relacionar-se
com o aluno, não maniqueístas e sim, metodologias voltadas para a sua
emoção visando naturalmente alcançar seu intelecto.
Ensinar é um processo em que – educador e educando – devem
se ajustar na mediação do conhecimento. Esse “ajuste”, é essencial
necessário para que o saber seja proveitosamente trabalhado.
A interação entre o educador/educando, base fundamental na
organização da didática pedagógica, tendo em vista que os objetivos
propostos no ensino-aprendizagem não são apenas de transmissão e
assimilação de conteúdo, mas de construção do conhecimento, aproveitando
os hábitos e habilidades adquiridas anteriormente pelo educando, aprendem
a argumentar e a defender as ideias se apoiando em fatos, conceitos,
princípios e valores.
Entendemos que o educador neste processo de ensino-
aprendizagem exerce o papel de mediador do conhecimento. Buscando
formas de acolhimento que respeitem a heterogeneidade da clientela escolar
e que levem em consideração as informações internas e externas, as
discussões e reflexões sobre o fazer pedagógico, evitando assim, o
chamado fracasso escolar. Fracasso este que acarretará danos no campo

35
moral, afetivo e social, acompanhando os alunos durante toda a sua vida,
podendo redundar em exclusão social.
Portanto, exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a
construção de uma identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza,
por um lado, pela diferenciação individual, e por outro, pela construção de
padrões de identidade coletiva.

5 DAS AVALIAÇÕES
5.1 REGISTRO DAS AVALIAÇÕES INTERNAS DA PARTE
DIVERSIFICADA

5.2 Processo de avaliação e de aprendizagem.

Ao final do bimestre, o professor da Parte Diversificada do 6º ao 9 º


ano registra no módulo GED a avaliação com base em objetivos de
aprendizagem para cada temática que deverão ser mensurados de acordo
com a participação e desempenho dos estudantes nas atividades ofertadas
pela unidade escolar. Os objetivos de aprendizagem da Parte Diversificada
foram construídos para complementar, auxiliar e fortalecer os objetivos da
Base Comum, portanto as atividades das temáticas devem estar articuladas
às ministradas nas disciplinas regulares, no decorrer do ano letivo. No
sistema, os objetivos estão parametrizados por temáticas disponíveis por
ciclo/ano para serem avaliados, conforme as orientações abaixo.

Objetivos de aprendizagem das temáticas: Introdução ao Estudo da


Química-Laboratório, Introdução ao Estudo da Física-Laboratório, Estudo
Dirigido, Projeto de Vida e Atividades Esportivas.

36
Desenvolve as atividades de projeto de vida.

Legenda:

B=Básico: para aprendizagens em construção

P=Proficiente: para aprendizagens correspondentes ao objetivo de


aprendizagem trabalhado.

A=Avançado: para aprendizagens que superaram as expectativas.

OAP=Objetivo do ano posterior.

ONT=Objetivo não trabalhado: pelos seguintes motivos (1- Infrequência do


estudante (Obs.: quando o professor fizer essa opção deve ser coerente
considerando os lançamentos de presença/falta do diário de classe) 2- Falta
de tempo para concluir o planejado 3- Planejado para o próximo bimestre 4-
Aluno transferido de unidade escolar. 5- Objetivo Trabalhado no Bimestre
Anterior).

Na finalização do Bimestre/Ano para a Parte Diversificada no


Sigeduca será gerado automaticamente o conceito de progressão:
Progressão Simples (PS), pois estudante será avaliado com os conceitos B,
P e A.

37
O professor deverá lançar o conceito do estudante no objetivo de
aprendizagem, conforme a atividade desenvolvida na temática.

Para a Parte Diversificada denominada de Atividades Esportivas e


Práticas Esportivas os registros no sistema Sigeduca das avaliações
internas dos estudantes serão feitos pelo professor atribuído na respectiva
turma (acesso liberado ao diário eletrônico), contudo, os conceitos
avaliativos devem estar em concordância com os definidos em Conselho de
Classe pela equipe de professores da modalidade esportiva que
efetivamente avaliou o estudante durante o bimestre.

A coordenação pedagógica deverá intermediar a entrega da ficha


resumo do Conselho de Classe de Atividades Esportivas e Práticas
Esportivas ao professor que fará o lançamento no sistema, contendo o nome
dos estudantes e conceitos avaliativos definidos durante o Conselho.

O processo avaliativo faz parte do processo de ensino-aprendizagem.


Devem-se buscar métodos que permitam avaliar a capacidade de aprender
e que possam revelar o potencial do aprendiz, sendo imprescindível que ela
seja contínua. Uma avaliação de caráter regulador implica uma adequada
integração entre avaliação, ensino e aprendizagem. As avaliações situam-se
em três vertentes: Diagnóstica, Formativa e Somativa.

● Diagnóstica: Identifica um ponto de partida, no tocante a caracterização


da comunidade na qual a escola está inserida, ou característica da turma e
dos alunos. Permite concretizar a ideia de que a aprendizagem integra-se
com o saber. Esse emprego partilha-se entre professores e alunos, para que
sejam identificados os ancoradouros das novas aprendizagens.
● Formativa: Surgiu na década de 1960, foi produzida através de sistemas
educativos. Questiona os tipos de conhecimentos transmitidos pela escola e
também puseram em causa as próprias formas de ensino, na necessidade
de valorizar o processo de aprendizagem do aluno. Analisa também
definições de vários autores sobre a avaliação formativa, não existindo

38
definição única, onde é possível encontrara um conjunto de pontos
convergentes.
Somativa: Tem como objetivo determinar o grau de domínio do
estudante em uma área de aprendizagem. Pode desempenhar
importante papel formativo não se entendendo como uma avaliação
final, ambas devem ser formadoras. Representa um sumário de
resultados obtidos numa situação educativa e ainda ocupa
momentos específicos, ao fim de uma fase, ciclo, ano, de um
período letivo ou uma unidade de ensino. Consiste no balanço das
aprendizagens com várias sequencias de ensino-aprendizagem
(Cardinet 1986, Cortesão 2002, Hadji 1994. Sacristan 1998).

5.3 Relação entre avaliação formativa e somativa.

Surgiu em 1960 na área de avaliação de programas com Scriven


(1967). Os conceitos de avaliação somativa e de avaliação formativa são
concepções chave para se entender o sentido pedagógico de avaliação e
ambas as modalidades de avaliação. São necessárias para se desenvolver
um produto, serviço ou pessoa, na ajuda do desenvolvimento de seu
potencial.

A avaliação para a aprendizagem é entendida como um “ciclo de


eventos” onde se considera tudo que está envolvido quando se focaliza
aquilo que os alunos estão aprendendo, para ajuda-los a continuar a
aprender.

Segundo Harlen, o feedback de informação sobre aprendizagem


ajuda a assegurar que novas experiências propostas não sejam muito
difíceis nem excessivamente fáceis para os alunos. A estes, o feedback é
eficaz para promover sua aprendizagem considerando seu envolvimento no
processo de decidir quais devem ser os próximos passo, fornecendo
evidencias a serem colhidas e interpretadas pelos docentes, o qual,
juntamente com os alunos, então decidem sobre os próximos passos. A
avaliação somativa e a formativa devem duas dimensões da avaliação e não
uma dicotomia, sendo complementares. A avaliação se funde aos processos

39
de ensino e aprendizagem, e os três caminham juntos, interagindo, parando
ou prosseguindo, mostrando-se “permanente ou contínua”.

A dificuldade do professor segundo Perrenoud (1996) é de adotar dois


papeis distintos no processo avaliativo: O de recurso para aprendizagem
(onde os estudantes partilham suas dúvidas e dificuldades) e o de Juiz (cada
aluno pretende demonstrar o melhor desempenho possível tentando
disfarçar suas incertezas e dúvidas);

Para Carvalho as estratégias avaliativas precisam ser diversificadas,


já que a educação passou por transformações profundas. Abdicou-se dos
modelos de saberes tradicional onde o professor tornou-se um mediador do
saber e o aluno um produtor crítico do seu próprio conhecimento. O novo
século exige que a avaliação não se restrinja na mera mensuração, mas
uma tomada de decisão para o processo das ações em vários níveis, sendo:
sala de aula, currículo e avaliação.

Avaliar é uma atividade intrínseca e indissociável a qualquer tipo


de ação que vise provocar mudanças, nesse sentido, a avaliação é uma
atividade constituinte da ação educativa.
A avaliação deve ser concebida como um processo, contínuo,
sistemático, participativo, como função diagnóstica e investigativa, cujas
informações, ali expressas, propiciem o redimensionamento da ação
pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações no sentido de
avançar no entendimento e desenvolvimento do processo de aprendizagem.
Os agentes da avaliação são aqueles que são sujeitos do
processo ou parceiros do mesmo, ou seja, professores equipe técnica,
alunos, conselho escolar, pais, mães e grupos de apoio da Secretaria de
Educação. Desta forma, elimina-se o caráter subjetivo da avaliação
realizada, na maioria das vezes, solitariamente pelo educador, abrindo-se
espaço para que todos os segmentos sejam coparticipes coautores e cor
responsáveis na práxis, durante o processo ensino aprendizagem.

40
A formalização da avaliação será bimestral. Sua função prognóstica
leva em consideração todo o processo educativo, as produções dos alunos
as investigações dos educadores, o diálogo que se estabelece entre os pais,
educandos, educadores e funcionários, que serão expressos através de
notas somáticas, no caso do Ciclo de formação humano Ensino
fundamental, quando do processo de adesão aos ciclos de formação em
relatórios descritivos e individuais, sucessivamente. É preciso que, o
professor estabeleça canais de comunicação entre eles e os alunos para
que possa ouvir o que estão percebendo, dizendo, manifestando sobre o
processo de aprendizagem, onde a auto avaliação permitirá ao aluno revisar
a sua aprendizagem com auxílio, quando for necessário. A avaliação
oportunizará aos pais, professores e alunos momentos de reflexão sobre a
construção da aprendizagem, no que se refere aos aspectos cognitivos,
afetivos, de socialização; trará em si um juízo globalizado sobre o
desenvolvimento da aprendizagem, seus avanços e dificuldades, apontando
o modo de progressão do educando.

A avaliação formativa é destinada a informar a situação em que se


encontra o educando, no que se refere ao desenvolvimento de sua
aprendizagem e no alcance dos objetivos programados para o período
escolar. Deve ser contínua e sistemática, caracterizando-se um processo
permanente de reflexão e ação, constante diagnóstico, concebendo o
conhecimento com uma construção histórica, singular dos sujeitos.
A ação avaliativa é contínua e não circunstancial e reveladora de todo
o processo, não apenas de seu produto. Dentro desse processo de
avaliação formativa, podemos identificar três momentos-chave: o inicial, o
contínuo e o final. Em relação à importância do processo avaliativo, Almeida
Filho (1993), aponta-nos suas considerações acerca deste processo,

“(a) Não se trata apenas de avaliação de habilidades ou conhecimentos,


mas também, e principalmente, de avaliação de desempenho através do
uso (embora nem sempre real) da língua;

41
(b) São procedimentos mais quantitativos e holísticos (totais) do que
formas quantitativas de avaliação de pontos isolados;
(c) São tipos de avaliação que confrontam o aprendiz com situações e
tarefas autenticas ou pelo menos verossímeis, que exigem um comando
coordenado de capacidades comunicativas para fazer face ao insumo
relevante e as vezes em tempo real;
(d) “É avaliação expressa em conceitos que indicam competência e
desempenho em tarefas especificas ao invés de números que indicam
apenas grosseiramente o que o aprendiz pode ou não pode realizar.”
(Almeida Filho,1993, p. 72)

E cada um desses momentos possui uma especialidade, sendo que o


momento inicial tem uma função diagnóstica, o contínuo a de acompanhar o
processo e o final de identificar avanços alcançados e aspectos a serem
trabalhados em outro momento, constituindo-se, assim, em um momento
inicial de uma nova fase do processo, quando se tratar de ciclos.

A Escola Estadual Governador José Fragelli, com base na resolução


150/99CEE/MT, Resolução Normativa nº002/2015-CEE/MT que estabelece
normas aplicáveis a Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino e dá
outras providências que se refere a progressão parcial dos alunos do Ensino
Médio.
No período de avaliação deve-se verificar a frequência do aluno que
também deve ser acompanhada conforme o art. 24 da Lei 9.394/96.
A carga horária mínima anual será de mil e oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
A avaliação será somativa, sendo 8,0 pontos de avaliações, e
seminário, conceitos (pontualidade na entrega das atividades-trabalhos e
provas, participação, atenção, comportamento, entrosamento, cumprimentos
de tarefas) e 2,0 pontos das atividades interdisciplinares (temas ligados aos
esportes).

42
5.4 CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS
ESPORTIVAS.

● Atitudinal: saber ser; referem-se à personalidade, as ações que os


indivíduos têm abrangendo valores e normas de comportamento.

Segundo Sarabia (2000) as atitudes são diferentes das cognições


ou mesmo das crenças, visto que existe a presença da afetividade.
Atitudes são experiências subjetivas, situações com uma pessoa
que envolve avaliação, juízo de valor podendo ser expressas verbal ou não
verbal. (SARABIA, 2000)
Respeito, solidariedade, amizade, não preconceito, trabalho
coletivo/grupo, cooperação, integração, dentre outros.

● Procedimental: saber fazer; Os conteúdos de ordem procedimental estão


ligados ao “fazer”, a ação propriamente dita.

Zabala (1998) destaca que o aprendizado dos procedimentos


ocorre com a realização e na aplicação em diferentes contextos.
Para Neira (2003) as ações motoras preenchem essa categoria
de conteúdo.
Envolve: habilidades combinadas (arremessar, conduzir, driblar,
fintar); habilidades de deslocamento (andar, correr) habilidades de
estabilização (balancear, equilibrar-se, estender, flexionar); habilidades de
manipulação (lançar, levantar, pegar, pressionar, rebater, recebe).

● Conceitual: saber conhecer; os conceitos estão vinculados diretamente


aos dados/fatos, visto que os conheces requer o lançamento de um
significado sobre eles, para isso precisamos dos conceitos. (POZO,2000).
Os fatos, basicamente se referem a algo conceito: nomes, idades,
localidades, se reproduzem de forma literal. (ZABALA,1998).

43
Neira (2003) ao discutir os conteúdos conceituais na Educação
Física, afirma que esses situam-se no plano das capacidades cognitivas:
Regras, conceitos, origem, histórico, memorização, classificação,
julgamento, percepção.
Objetivo com ênfase cognitiva: identificar os papéis
desempenhados nas diversas atividades com relação ao mundo social
vivido.
Objetivo com ênfase sócia afetiva: Reconhecer a importância
das práticas esportivas como fonte de apropriação de conhecimento e
adoção de uma cultura de vida ativa, demonstrando a dimensão da ação
coletiva para o desenvolvimento das ações cotidianas.
Objetivo com ênfase físico- motora: demonstrar noções de
espaço e tempo, de forma a aplicá-las sobre as necessidades da prática
esportiva, aproximando-se do estágio específico de movimentos
culturalmente determinados, buscando a consolidação, combinação e
aperfeiçoamento dos movimentos básicos fundamentais.
Domínio cognitivo: refere-se à razão, inteligência, memória,
compreensão de informações simples até conceitos complexos (informar,
conhecer, compreender, entender, adquirir);
Domínio sócio- afetivo: referente aos valores, atitudes, normas
(cooperar, valorizar, interessar-se, aceitar)
Domínio Físico-motor: referente a capacidade física e motora
em realizar algo (desenhar, dirigir, consertar, chutar, arremessar, nadar
rebater)
As avaliações da aprendizagem tanto da Base Nacional Comum
quanto das Práticas esportivas não podem ser separadas de uma avaliação
de relação humana. Elas são distintas, mas inseparáveis. O rendimento do
aluno depende muito das condições institucionais e do projeto político
pedagógico da escola. Em ambos os casos a avaliação, numa perspectiva
dialógica (ROMÃO, 1998), destina-se à emancipação das pessoas e não à
sua punição, à inclusão e não à exclusão. Ou, de acordo com Cipriano
C.Luckesi (1998:180) “a melhoria do ciclo de vida”.

44
No cotidiano da prática docente, a avaliação tem caráter
informativo e visa fornecer elementos para a recuperação imediata,
mantendo docentes e educandos informados sobre o progresso de ambos.
Ela é considerada como parte das atividades. É através dela
que os educandos revelam, por meio de suas ações, o nível de elaboração
no seu processo de aprendizagem/desenvolvimento, norteando a
necessidade da nossa intervenção e reflexão sobre a nossa própria ação.
Sendo assim, o “erro” ou “acerto” são sinais de aprendizagem que norteiam
o fazer do ensino. Nessa concepção, as produções dos alunos se
transformam e progridem enquanto ocorre o processo de aprendizagem.
A avaliação, desta forma, é um instrumento para a formação
contínua, não somente do aluno, mas também do trabalho desenvolvido pelo
professor, portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também
é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela
mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o
olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar,
lança-se também o olhar sobre si próprio.
Compreendemos então, que a avaliação deve permear todas as
atividades da sala, principalmente na relação educador/educando e no
tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Ela deve ser
processual, possibilitando ao aluno perceber seus avanços, reconstruir seu
caminho, aprender com seus ‘erros’ e permitindo ao professor avaliar sua
prática (o que, por que e como) e replanejar sua ação.
Ter-se-á como retido, quanto à assiduidade, o aluno que não obtiver a
frequência mínima de 75% em cada disciplina, durante o período de cada
ciclo
A aprovação por aproveitamento deve considerar os seguintes
quesitos:
(No final do ano considerar-se-á aprovado o aluno que obtiver um
total de 24 pontos, ou média final igual ou superior a 6.0 seis) em cada
componente curricular no sistema seriado, Ensino médio e no sistema de
ciclo obedecerá a progressão natural de 03 anos.

45
A entrega de notas e reunião com os pais ocorrerá sempre com
avisos aos pais, através dos filhos e, os boletins serão entregues aos pais
dos alunos do ensino fundamental e aos pais dos alunos do ensino médio,
mas também ao aluno se os responsáveis não vierem.
O aluno que chegar no meio ou fim do bimestre e sem as devidas
notas, conceitos e/ou médias, não terá repetida nenhuma nota, conceito de
outro bimestre. Devendo o aluno ser submetido as avaliações (com nota de
zero a dez pontos) das disciplinas curriculares, sendo que cada professor
realizará a mesma (até quinze dias do fechamento do bimestre). A nota
obtida será lançada no sistema como média obtida.

6. O PLANEJAMENTO

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a


previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e
coordenação em fase dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e
adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio
para se programar as ações docentes, mas é também um momento de
pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação.

6.1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL, DE CURRICULO E DE


ENSINO.

Se qualquer atividade exige planejamento, a educação não foge dessa


exigência. Na área da educação temos os seguintes tipos de planejamento:

6.2 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

Consiste na tomada de decisões sobre a educação no conjunto do


desenvolvimento geral do país. A elaboração desse tipo de planejamento
requer a proposição de objetivos em longo prazo que definam uma política

46
da educação. É o realizado pelo governo Federal, através do Plano Nacional
de Educação e da Legislação vigente.

6.3 PLANEJAMENTO DE CURRICULO

O problema central do planejamento curricular é formular objetivos


educacionais a partir daqueles expressos nos guias curriculares oficiais.
Nesse sentido, a escola não deve simplesmente executar o que é prescrito
pelos órgãos oficiais. Embora o currículo seja mais ou menos determinado
em linhas gerais, cabe à escola interpretar e operacionalizar estes
currículos. A escola deve procurar adaptá-los às situações concretas,
selecionando aquelas experiências que mais poderão contribuir para
alcançar os objetivos dos educandos, de suas famílias e da comunidade.

6.4 PLANEJAMENTO DE ENSINO INTERDISCIPLINAR

Podemos dizer que o planejamento de ensino é a especificação do


planejamento de currículo. Consiste em traduzir em termos mais concretos e
operacionais o que o professor fará na sala de aula, para conduzir os alunos
a alcançar os objetivos educacionais propostos. Um planejamento de ensino
interdisciplinar deverá prever:

● Objetivos específicos estabelecidos a partir dos objetivos educacionais


interdisciplinar entre a Base Nacional Comum e as Práticas Esportivas.
● Um envolvimento de cumplicidade dos profissionais das Práticas
Esportivas e Base Nacional Comum, em regime de colaboração e interação
mutua que possibilitará o diálogo saudável e intencional nas ações
propostas.
● Um movimento recíproco entre teoria e prática no ensino aprendizagem,
que proporcione a comunicação entre a teoria e a prática.

47
Para planejar, considerando a proposta do ensino em tempo integral com
foco nas práticas esportivas, o educador deve mudar sua postura enquanto
“homem” e “professor”, rever os seus conceitos. Primeiramente é preciso
mudar a si próprio para, então, pensar em mudar os outros.

Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a


pretensão de criar novas disciplina ou saberes, mas de utilizar os
conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema
concreto ou compreender um fenômeno sob diferentes pontos de
vista. Em suma, a interdisciplinaridade tem uma função
instrumental. Trata-se de recorrer a um saber útil e utilizável para
responder às questões e aos problemas sociais
contemporâneos. (BRASIL, 2002,P. 34-36).

Planejar interdisciplinarmente significa a partir da realidade do aluno,


pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de
possibilitar a produção e internalização de conhecimentos por parte do
educando. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de
um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo
de ensino aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista
de conteúdo. Devem-se dar ênfase as atividades pedagógicas, onde o
conteúdo em sala de aula será resultado da discussão e da necessidade
manifestada a partir do conhecimento que se tem do próprio aluno, de posse
de alguns dados referentes ao conhecimento Prévio do educando, passa-se
a reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente
sistematizados. Essa forma permite que o professor e aluno avancem em
seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos.

48
7. CONTEÚDOS DAS DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL
COMUM
LINGUA PORTUGUESA: 7º ANO
● Estudos de Textos;
● Interjeição, seus usos e classificações;
● Texto e produção de sentidos;
● Frase, oração e períodos;
● Interpretação de Textos;
● Verbo (I): O Verbo e sua estrutura;
● Verbo (II): Subjuntivo e tempos do Subjuntivo;
● Ortografia;
● Advérbio;
● Produção de texto;
● Gênero textual;
● Acentuação ortográfica;
● Morfossintaxe;
● Acentuação gráfica;
● Concordância verbal;
● Verbo de ligação;
● Pronomes e coesão textual;
● Preposição;
● Combinação e Contração;
● Transitividade Verbal;
● Gênero Oral;
● Funções de Pronomes;
● Emprego do SC,SÇ,XC.

CONTEÚDOS 8º ANO:
● Interpretação de texto;
● Concordância Verbal e seu uso;

49
● Concordância Nominal e seu uso;
● Produção Textual;
● Morfossintaxe;
● Ortografia;
● Denotação e Conotação;
● Modo Interpretativo e seu uso;
● Figuras de Linguagem;
● Complemento Nominal;
● Aposto e Vocativo;
● Ortografia;
● Gênero textual;
● Uso de Recursos gráficos;
● A pontuação;
● A Conjunção; Emprego da palavra “Porque”;
● Período simples e Composto.

CONTEÚDOS 9º ANO:
● Produção de texto;
● O discurso citados nos textos jornalísticos;
● A língua em foco; frase, oração e período;
● Transitividade Verbal;
● Aposto e Vocativo;
● Pronomes;
● Orações subordinadas;
● De olho na escrita:
● O plural dos substantivos compostos;
● O plural dos adjetivos compostos;

CONTEÚDOS DE ARTE, ENSINO FUNDAMENTAL:


O que é Arte
Temas

50
● O sentido das coisas, perceber a arte na vida
● O que é Arte, a arte como sentido de libertação do sentir
● Procurando pela arte
● Renascem as ideias
● Iluminismo, neoclassicismo, romantismo, realismo, expressionismo,
dadaísmo.
● O A arte é experiência, vivência e conhecimento.
● Linguagens que se misturam repente, rep, embolada, samba de roda,
poesia de cordel.
● A proposição das linguagens. (conhecendo e potencializando o corpo,
O teatro e o jornal, Dramaturgia simultânea)
● As linguagens artísticas de nosso tempo: conexões, Arte e
matemática, Arte e literatura.
● Projeto experimental de artes; improvisação e ritmo, Criação no
reverso.
● Arte é conhecimento, conexões; Arte e língua portuguesa, Os
manifestos da arte, a tangência perfeita.
● Arte e sociedade; trabalho colaborativo.
.
CONTEÚDOS DE ARTE, 8º ANO:
A arte em sua forma, a forma em seu conteúdo.
Temas:
● Canibalismo cultural, modernismo
● Propriedades da musica, parâmetros do som
● Origens da musica
● As formas e os movimentos poéticos
● Conexões: Arte e história, poéticas e reflexões.
● Formas no teatro
● A forma da comédia
● Conexões: Arte e língua portuguesa
● A música popular brasileira e as gerações de ouvintes
● Detalhes da arte de poética de Manuel de barros

51
● O mundo que se transforma, construção de instrumentos musicais
com lixo seco.
● O som que soa do lixo, fabricação, composição e execução.
● Detalhes da arte de poetas do nosso tempo cazuza, chico Buarque,
Renato russo.

CONTEÚDOS DE ARTE 9º ANO:


O que é Arte
Temas:
● O sentido das coisas, perceber a arte na mundo.
● O que é Arte, a arte como sentido de libertação do sentir.
● Procurando pela arte
● Renascem as ideias
● Iluminismo, neoclassicismo, romantismo, realismo, expressionismo,
dadaísmo.
● A arte é experiência, vivência e conhecimento.
● Linguagens que se misturam repente, rep, embolada, samba de roda.
● A proposição das linguagens. (Conhecendo e potencializando o
corpo, O teatro e o jornal, Dramaturgia simultânea)
● As linguagens artísticas de nosso tempo: conexões, Arte e
matemática, Arte e literatura.

CONTEÚDOS DE ARTE 1º ANO:


A criação.
Temas:
● Ponto e linha
● Geometria, circunferência, círculo, esfera
● Arte é conhecimento, conexões; Arte e língua portuguesa, Os
manifestos da arte, a tangência perfeita.
● Arte e sociedade; trabalho colaborativo.
Arte rupestre
Patrimônio Material e imaterial

52
Arte e pluralidade cultural, marcas culturais
Percussão corporal.

CONTEÚDO: LINGUA INGLESA 7º ANO

● Greeting;
● Classroom language;
● Colors and shapes;
● Numbers (1to60), School objects, Alphabet
● Days of the week, month and year
● Text Comprehension
● To be (Present tense ) Affirmative Forms
● To Be (PresentTense) Negative, Interrogative Forms
● Short Answers
● Artcles definite and indefinites
● Plural of nouns
● Demonstrative pronouns (singular)
● Family members
● Numbers
● Possessive Adjetives/ Possessive Case
● Simples present tense Singular affirmative, Interrogative and negative
Forms/ Adverbs of Frequency/ Imperative and Negative Forms/
ordinalNumbers.
● To Be ( Simples Past) Affirmative, Interrogative and Negative
● Imperative: Affirmative and negative Forms
● Prepositions of time
● What times is it
● Relative pronouus (who, where)
● Prepositions of place
● There to be (Present affirmative, Interrogative and Negative
● Countries: nationalities: adjectives
● Parts of the house

53
● Places in town
● Verb there to be
● Irregular plurais
● Motion verbs
● Can (abilities): affirmative, Negative and Interrogative Forms

CONTEÚDOS: 8º ANO
1º Semestre
● Dialog and Practice;
● Translation;
● School Objects/ School Subjects/ School Commands;
● Review To Be ( Present tense) Affirmative, Negative Forms,
Interrrogative Forms.
● To Be ( Simples Past) Affirmative, Interrogative and Negative/
Prepositions of time;
● Verb to have;
● Can: affirmative, Negative and interrogative Forms; / Wh- Questions
● Definite and Indefinites Articles: A, Na, The.
● Months of the year/ Numbers
● Prepositions: in/on/ at/ under/ above.
● Somple Pasto f Regular Verbs: Affirmative, Interrogative and Nagative
forms;
● Simple Pasto of Irregular Verbs: Affirmative, Interrogative and
Negative forms/ reflexive pronouns;
● Parts of the body;
● Sports, food items, days of the week, motion verbs;
● Question words( what, when, where, what time and which);
● Free time
● Text Comprehension
● Telling the time
● Past continuous X Simple Past/ wihile/when/ wh-questions+ Simple
Past

54
● Adjectives: Superlatives forms/ wr- Questos+ Superlative Formrs
● Possessive case
● Daily routine
● Demonstrative pronouns (plural)
● Text Comprehnsion Question words
● Clothes
● Preposition of places
● Averbs of time
● Numbers up to 1000
● Adjectives
● Text Comprehension
● Comparative Phrases: as + adj. + as / more + adj. + than or adj. + -er
+ than / less + adj. + than/ which X what
● Immediate Future/ future tense

LÍNGUA INGLESA: CONEÚDOS 9º ANO


● School Objects/ school Subjects/ School Commands
● Dialog and Practice
● Translation
● Review to Be (Present tense) Affirmative,Negative, Interrogative
Forms
● To Be ( Simples Past) Affirmative, Interrogative / Prepositions of time
● Verb to have
● Can; affirmatiive and Interrogative Forms;/ wh- Questions
● Simple Pasto f Regular Verbs; affirmative, Interrgative and Negative
Forms;
● Months of the year/ Numbers
● Prepositions: in/on/ t/ under/ above
● Review of simple presente and presente progressive
● Present progressive for future plans
● Possessive adjectives
● Phrasal verbs

55
● Text comprehension
● Subject and abject pronouns
● Future with going to
● Simple past with TO BE (all formas)
● Adjectives
● Compounds of Some, any and No
● Extreme sports
● Mo, Dad, Can, Could, May would
● Simple Pastnof Irregular Verbs: affirmative, Interrogative and Negative
forms/ reflexive pronoun
● Describing cites
● Question words (what,when, where, what time and which)
● Talkingabout past activities
● Text comprehension
● Adverbs of manner
● Definite and Indefinites articles: A, An, The.
● Talking about past activities.
● Adjectives.
● Text comprehension

Língua Inglesa – Conteúdos – 1º Ano


● To be ( present/ singular/ all forms)
● To be ( affirmative, negative and interogative forms)
● School Objects/ School Subjects/ School Commands;
● Review To be ( Present tense) Affirmative, Neative forms,
Interrogative Forms.
● Past continuous Tense: Affirmative, negative and Interrogative forms.
● Simple Pasto of Regular Verbs: Affirmative Forms; wh-Questions
● Months of the year/ Numbers
● Prepositions: in/on/at/under/ above
● There is and there are simple presente tense
● Definites Articles: A, NA, The

56
● Cardinal and ordinalnumbers
● Present progressive tense
● Fase congnates
● Question words
● Imperatives
● Subjetives
● Plural of nouns
● Question words
● There was and there were
● Possessive adjetive form
● Presente progressive winth a future meanig
● Future with will
● Future with Going To.

CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA : 7º, 8º, 9º ANO


● A história dos esportes;
● Fundamentos e regras dos esportes: Atletismo; Skate; Vôlei de Praia;
Basquete Bool; Tênis de mesa; Judô; Luta Olímpica; Natação e
Xadrez.
● Relação entre a boa alimentação e desempenho físico dos atletas;
● Benefícios de uma boa alimentação e repousos regulares;
● Respeito e companheirismo dos alunos, durante as práticas
esportivas;
● Trabalho em equipe;
● Ética nos esportes;
● Nutrientes básicas para o nosso corpo: carboidratos, proteínas,
lipídeos, sais minerais, vitamina, água;
● A função de cada nutriente;
● Lutas:
● O que são lutas;
● Definição;
● Definição entre luta e arte marcial;

57
● História das artes marciais;
● História da capoeira angola;
● História da capoeira regional;
● História do jiu-jitsu no Brasil.

CONTEÚDOS DE MATEMÁTICA:
7º ANO:
● Números Inteiros;
● Explorando a ideia de número positivo e negativo;
● O conjunto de números inteiros;
● Comparação de números inteiros;
● Operações com números inteiros;
● Expressões numéricas com números inteiros;
● A representação de pares ordenados de números inteiros no plano
(coordenadas cartesianas)
● Regiões planas;
● Números Racionais;
● Identificação dos números racionais;
● O conjunto dos números racionais;
● Comparação de dois números racionais;
● Propriedades da potenciação;
● Potenciações com expoentes inteiros;
● Equações do 1º grau com uma incógnita:
● Letras no lugar de números;
● Expressões algébricas;
● Equação, incógnita e solução de ou raiz;
● Equações com duas incógnitas;
● Sistemas de duas equações do 1º grau com duas incógnitas;
● Razões;
● Proporções;
● Razões especiais;
● Regra de três simples;

58
● Outras aplicações de proporcionalidade;
● Regra de três compostas;
● Números proporcionais;
● Regra de sociedade;
● Porcentagem;
● Juros;
● Noções de estatística e probabilidade:
● Pesquisa estatística e termos relacionados a ela;
● Média aritmética;
● Probabilidade: a medida da chance de um evento acontecer;
● Outras atividades que envolvem Estatísticas e Probabilidade.

CONTEÚDOS DO 8º ANO:
● Conjuntos numéricos;
● Comparação e operações com número reis;
● Desigualdades em R;
● Expressões algébricas e variável;
● Resolução de exercícios e problemas com expressões algébricas;
● Cálculo algébrico;
● Expressões algébricas inteiras;
● Monômios;
● Polinômios;
● Equações e sistemas de equações;
● Equações do 1º grau com umas incógnitas;
● Sistemas de duas equações do 1º grau com duas incógnitas;
● Ângulos, triângulos e quadriláteros;
● Ângulos opostos pelo vértice;
● Ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma reta transversal;
● Soma das medidas dos ângulos inteiros de um triângulo;
● Polígonos;
● Estatística e probabilidade;
● Metodologias de tendências central;

59
● Probabilidade.
CONTEÚDOS DE MATEMÁTICA 9º ANO:
● Grandezas Proporcionais
● Ética no esporte
● Grandezas Proporcionais;
● Equações Algébricas;
● Efeitos Magnus;
● Equações Algébricas
● Relações Geométricas entre Figuras Planas;
● Representação Gráfica e Média Aritmética;
● Conjuntos Numéricos
● Relações Geométricas entre Figuras Planas.

CONTEÚDO DE MATEMÁTICA 1º ANO:


● Estatística – Analise de dados
● Porcentagem
● Construção de gráficos de frequência relativas.
● Conjuntos
● Funções
● Função Polinomial
● Função exponencial.
● Progressões
● Progressão Aritmética P.A.
● Progressão Geométrica P.G.

CONTEÚDO INTRODUÇÃO A FÍSICA 7º ANO:


● Conceitos iniciais de Física;
● Algarismo significativo;
● Operações com algarismo;
● Sistema internacional de unidades;
● Conversão de unidades;

60
● Conceitos de matéria e corpo;
● Conceitos: tempo, posição, trajetória, referencial, movimento,
repouso, ponto material e distância percorrida;
● Cinemática;
● Velocidade escolar média e instantânea;
● Aceleração escalar média e instantânea;
● Movimento retilíneo uniforme (MRU); Função horária.

CONTEÚDO : INTRODUÇÃO A FÍSICA 8º


● Dinâmica: Introdução á dinâmica;
● Conceito de Força
● Natureza da força
● Força Resultante
● Leis de Newton
● Força peso
● Força normal
● Força de tração Força elástica
● Força de atrito
● Sistema geocêntrico
● Sistema heliocêntrico
● Leis de Kepler
● Lei da gravitação universal.

CONTEÚDOS: INTRODUÇÃO A FISICA 9º ANO:


● Conceitos iniciais de cinemática
● Energias e suas modalidades
● Termometria e calorimetria
● Hidrostática.

CONTEÚDOS DE FÍSICA 1º ANO


CINEMÁTICA:

61
● Notação científica;
● Movimento retilíneo uniforme (MRU) Função horária;
● Gráficos do MRU;
● Movimento uniformemente variado (MRU) Funções da velocidade;
● Gráficas do MRU;
● Lançamento: vertical, oblíquo e horizontal;
● Vetores;
● Dinâmica;
● Introdução á dinâmica;
● Conceito de força;
● Natureza da força;
● Força Resultante;
● Leis de Newton;
● Força peso;
● Força normal;
● Força de tração;
● Força elástica;
● Força de atrito;
● Força de resistência do ar;
● Aplicações das leis de Newton;
● Trabalho e Potência de uma força:
● Trabalho de uma força constante e variável;
● Propriedade gráfica do trabalho;
● Potencia;
● Rendimento;
● Energia mecânica;
● Energia cinética Energia potencial gravitacional;
● Energia potencial elástica;
● Conservação da energia mecânica;
● Impulso, quântico de movimento e colisão:
● Impulso de uma força;
● Propriedade gráfica do impulso;

62
● Qualidade de movimento;
● Teorema do impulso;
● Colisão inelástica.

CONTEÚDO DE QUIMICA 1º ANO:


● Introdução ao estudo da química.
● Unidades de medidas.
● Matéria e energia.
● Sistemas, substâncias puras e misturas.
● Propriedades e transformação da matéria.
● Modelos atômicos e características dos átomos.
● Tabela Periódica.
● Ligações químicas
● Estrutura molecular e propriedades dos materiais
● Balanceamento de equações e reações químicas
● Estrutura molecular e propriedades dos materiais
● Balanceamento de equações e reações químicas.
● Mol
● Gases e suas transformações.

CONTEÚDO DE CIÊNCIAS 7º ANO

● Introdução à Biologia;
● Os seres vivos mais simples;
● Protistas e fungos;
● Diversidade dos animais;
● Invertebrado I;
● Invertebrados II;
● Peixes, anfíbios e répteis;
● Aves e mamíferos;
● Diversidade das plantas;

63
● Órgãos vegetativos das plantas;
● Órgãos reprodutores das angiospermas;
● Biosfera;
● As relações ecológicas;

CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 8º ANO


● O corpo humano e a sua nutrição;
● O conhecimento do corpo humano;
● Alimentos e Nutrição;
● A digestão e a absorção dos alimentos;
● Sistema Cardiovascular;
● Respiração e excreção: equilíbrio químico do organismo;
● Sistema nervoso e desenvolvimento;
● Os sentidos;
● Hormônios e desenvolvimento;
● Movimento e crescimento;
● Puberdade e gestação;
● Os experimentos de Mendel;
● As leis de Mendel e a meiose.

CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 9º ANO

● Materiais: propriedades e constituição;


● Os átomos e sua estrutura;
● Poucos elementos, muitas substâncias e misturas;
● Transformações químicas na obtenção de materiais;
● Transformações químicas na obtenção;
● Os movimentos e suas causas;
● Calor; transferências e consequências;
● Ondas;
● Luz;

64
CONTEÚDO DE BIOLOGIA 1º ANO
● A identidade da vida- Características da vida;
● Os níveis de estudos da vida;
● As substâncias da vida: água, sais, açúcares e gorduras;
● Nutrição alimentar nos esportes;
● As substâncias da vida: proteínas e ácidos nucleicos;
● Ecologia: a vida em um nível mais amplo-;
● Conceitos fundamentais em Ecologia;
● Pirâmide alimentar;
● Energia e matéria nos ecossistemas;
● Populações e comunidades;
● As interações biológicas na comunidade;
● Os biomas no mundo e a fitogeografia do Brasil;
● O ser humano e seu impacto sobre o ambiente;
● Desenvolvimento sustentável e preservação da diversidade;
● Biologia celular: a vida no nível microscópico;
● A célula, unidade fundamental dos seres vivos;
● As membranas celulares e as trocas com o meio;
● O citoplasma- onde as reações acontecem
● Os seres vivos e a energia- fermentação, respiração e fotossíntese;
● O núcleo celular;
● Divisão celular;
● A troca da vida no planeta terra;

Conteúdo de história 7º Ano;


● Introdução á História dos esportes;
● Alta Idade Média;
● Os Bárbaros;
● Império Bizantino;

65
● Sistema Feudalismo;
● Formação e características gerais do Feudalismo;
● A Igreja Medieval;
● Produção cultural na Idade Média;
● As Cruzadas;
● O Estado Moderno;
● História do Esporte: história do estado governador José Fragelli,
história do Aecin Tocantins, do Palácio das Artes Marciais;
● Humanismo e Renascimento;
● Reforma e Contrarreforma;
● Lutero;
● Calvinismo;
● História dos esportes: Natação; Xadrez; Judô; atletismo;
● Absolutismo;
● Mercantilismo;
● Barroco;
● Mais, Astecas, Incas;
● Espanha e suas colônias na américa;
● Os povos que habitavam o atual território do brasil;
● História dos esportes: luta Olímpica; Vôlei de Praia; Tênis de Mesa; e
Basquete Bool;
● Múltiplas Civilizações Africanas;
● Sociedade poder da África Subsaariana;

● Gana; Mali; e Songai;


● Os portugueses organizaram suas colônias na América;
● O pau-brasil;
● As sesmarias;
● Das capitanias ao governador Geral;
● Açúcar e escravidão no Brasil Colonial;

66
● Navio negreiro; História dos esportes; Skate; Futsal.

CONTEÚDOS DE HISTÓRIA 8º ANO


● Introdução à História dos esportes;

● A marcha da colonização na América portuguesa;

● Os soldados, s bandeirantes e os jesuítas;

● A sociedade mineradora e a corrida do ouro;

● Africanos no Brasil: dominação e resistência;

● História do Esporte: história do Estádio Governador José Fragelli,


história do Ginásio Aecin Tocantins e do Palácio das Artes
Marciais;

● Revolução Industrial: pioneirismo inglês;

● Indústrias e mudanças socioeconômicas;

● Iluminismo;

● A formação dos Estados Unidos da América;

● História dos esportes: Atletismo; Natação; Xadrez; Judô;

● Revolução Francesa;

● A Era Napoleônica;

● Independências: Haiti, América espanhola;

● A emancipação política do Brasil;

● História dos esportes: Luta Olímpica; Vôlei de Praia; Tênis;


Basquete;

● O reinado de D.Pedro II: modernização e imigração;

● Abolição e República;

● História dos esportes: Skate e Futsal;

CONTEÚDO DE HISTÓRIA 9º ANO

67
● A segunda revolução industrial

● As mudanças de comportamentos na vida cotidiana com o auxílio de


máquinas;

● Imperialismo: conceito;

● Imperialismo na África;

● Imperialismo na Ásia;

● Teorias Racistas;

● O desenvolvimento do capitalismo;

● Dominação e resistência;

● Industrialização.

● Primeira guerra mundial

● Revolução russa.

● Jogos Olímpicos em tempos de conflito

● A política de alianças;

● O desenvolvimento do conflito;
● O desfecho;
● Revolução: na teoria a na prática;
● A Rússia czarista: industrialização e desigualdade social;
● Da guerra externa à revolução socialista;
● A implantação do socialismo na Rússia.
● Primeira república
● Esporte no Brasil no início do século XX
● Oligarquias no poder;
● Indústria e operários na Primeira República;
● A Guerra de Canudos;
● A Guerra do Contestado;
● O cangaço;
● Revolta da Vacina;
● Revolta da Chibata:

68
● O movimento operário.
● Jogos Olímpicos durante a Segunda Guerra
● A Grande Depressão;
● O Fascismo;
● O Nazismo;
● Movimentos fascistas em outros países;
● A Segunda Guerra Mundial;
● A Era Vargas;
● Governos: Provisório, constitucional e o Estado Novo.

Conteúdos de História:1º ano


● Pré-história
● A corporeidade dos povos primitivos;
● O lúdico, primeiras manifestações do corpo.
● Pré-história – um conceito discutível;
● Divisão da Pré-história: Paleolítico e Neolítico
● Os primeiros habitantes da terra;
● Os hominídeos;
● O domínio do fogo;
● Revolução Agrícola;
● Revolução Urbana.
● Cidades: passado e presente
● Rituais e jogos das primeiras civilizações.
● Mesopotâmia;
● Sumérios, Acádios, Amoritas, Assírios e Caldeus;
● África antiga: Egito e Núbia;
● Hebreus, Fenícios e Persas;
● A invenção do alfabeto.
● Antiguidade Clássica
● Os Jogos Olímpicos
● O mundo grego e a democracia;
● A civilização cretense;

69
● A civilização micênica;
● Atenas e Esparta;
● Cultura, religião e arte grega;
● Deuses e heróis;
● Guerras Greco-pérsicas ou Médicas;
● Guerra do Peloponeso;
● Os macedônios;
● O helenismo.
● Os jogos romanos.
● Roma Antiga: origens e povoadores;
● A monarquia: organização política e social;
● A República: expansão territorial e crise político-social;
● O Império: apogeu e declínio de Roma;
● Religião: do politeísmo ao Deus único cristão;
● Cultura romana: organização, praticidade e grandeza.

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA 7º ANO


● O território brasileiro e a sua formação;
● Paisagens naturais brasileiras;
● Temas para construção da vocação esportiva (conhecendo o esporte:
Suas origens e suas especificidades);
● Regionalizações do Brasil;
● Região Centro-Oeste;
● Região Nordeste
● Região Norte;
● Região Sudeste;
● Região Sul;
● Tema transversal: A produção de alimentos e a nutrição esportiva;
● Os povos indígenas no Brasil;
● A diversidade cultural e a imigração;
● Dinâmica populacional e urbanização no Brasil;
● Indústria e produção de energia;

70
● Trabalhar e viver no campo;
● A circulação e os transportes;
● Tema: a matemática no esporte, espaço geográfico;

CONTEÚDO DE GEOGRAFIA 8º ANO

● Regionalizações do mundo e blocos econômicos;


● Globalização e exclusão social;
● Urbanização e meio ambiente;
● Quadro físico e recursos naturais da América;
● Os povos pré-colombianos;
● Da América Colonial à América Independente;
● Tema: conhecendo o esporte; suas origens especificidades no espaço
geográfico;
● América do Norte: superpotência e seus vizinhos;
● Américas: Central e do Sul;
● Produção de alimentos e nutrição no esporte;
● Quadro físico e recursos naturais da África;
● África: do período colonial à globalização;
● Oceania e polos;

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA 9º ANO

● O mundo bipolar da Guerra Fria;


● Mundo pós-Guerra Fria;
● Tratados internacionais sobre meio ambiente;
● Tema transversal: Conhecendo o Esporte: suas origens e suas
especificidades (produção de alimentos no pós-guerra);
● Israel e Palestina: um longo conflito;
● África: conflitos contemporâneos;
● Primavera Árabe e crise na Ucrânia;
● Quadro físico e recursos naturais da Europa;

71
● União Europeia: formação e perspectivas;
● Rússia e Turquia: a transição euro- asiática;
● Produção de alimentos e a melhoria na nutrição dos atletas;
● Quadro físico e recursos naturais da Ásia: China, Japão e os Tigres
Asiáticos;
● Índia, Paquistão e Iraque;

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA 1º ANO


● Histórica da Cartografia;
● Orientação e localização;
● Representação da superfície terrestre, projeções cartográficas;
● Escala dos mapas;
● Tecnologias aplicadas à Cartografia;
● Tema: Conhecendo o esporte: Suas origens e suas especificidades
(as origens dos esportes nos espaços geográficos dos continentes)
● Elementos de Geografia e formação das grandes estruturas do relevo;
● Solos; Hidrografia; Clima e Mudanças globais;
● Climas e formações vegetais;
● Dinâmica populacional;
● Situação da mulher no mundo atual;
● Migrações e movimentos populacionais;
● Urbanização e questões socioambientais urbanas;
● Sociedade e ambiente: convivência possível?;
● Tema: produção de alimentos e Nutrição alimentar melhorando a
resistência física dos atletas;
● Relações de trabalho e atividades econômicas;
● Recursos naturais e fontes de energia;
● Processo: de industrialização e atividade industrial;
● Setor terciário;

CONTEÙDOS DE SOCIOLOGIA 1º ANO

72
● A chegada dos “tempos modernos”: contextualização histórica e sua
importância para o surgimento da Sociologia;
● Surgimento das cidades e o processo de industrialização;
● Mobilidade social e novas sociabilidades;
● As grandes navegações e o contato com alteridade distante;
● Revolução Industrial;
● Revolução Francesa; Iluminismo;
● A importância da Razão e da Ciência nos Tempos Modernos.
● Saber sobre o que está perto:
● Sociologia e a crítica do tempo presente
● Da Europa do século XIX ao Brasil do século XXI.-
● Sociologia e cinema.
● O apito da fábrica:
● Na linha de montagem; Émile Durkheim;
● Solidariedade e coesão;
● Direito e anomia; Ética e mercado.
● Tempo é dinheiro
● A máquina de alimentar;
● Max Weber; Os caminhos da racionalidade;
● Os caminhos da racionalidade;
● As máquinas modernas; - O tempo mudou?;
● Mudanças e resistências;
● O protestantismo e o “espírito” do capitalismo;
● O mundo desencantado.
● Trabalhadores, uni-vos!
● Comunista por engano; Karl Marx;
● Da cooperação à propriedade privada;
● As classes sociais; Teoria e prática.
● Introdução da Parte III – Que país é este?
● Brasil, mostra a tua cara! Caras e caras;
● A mancha nacional; tudo virando urbano;
● As muitas famílias; outros brasis...

73
● Quem faz e como se faz o Brasil?
● A Sociologia e o mundo do trabalho;
● Começamos mal ou o passado nos condena?;
● Trabalho livre: libertos e imigrantes;
● Trabalhadores do Brasil!;
● E as mulheres? E as crianças?
● Desigualdades de várias ordens: Brasil, país das desigualdades?;
● Oportunidades iguais, condições iguais?;
● Onde estão e como vão as mulheres no Brasil;
● Todos iguais ou muito diferentes?;
● Negro na pele ou negro no sangue?;
● Raça e racismo na legislação brasileira;
● A geografia da fome.

CONTEÚDOS D ENSINO RELIGIOSO 7º e 8º ANO


● As Religiões do Mundo.
● Somos diferentes.
● Quem é o outro ( amizade).
● Ajudando-nos uns aos outros.
● Construindo a cultura da paz.
● A paz nas Tradições religiosas.
● A palavra sagrada, narrativas e
● Livros
● As formas de revelação do transcendente no espaço sagrado.
● O sagrado na natureza.
● O sagrado em meu coração.
● Símbolo e vida
● O mundo que temos e o mundo que queremos.

CONTEÚDO DE ENSINO RELIGIOSO 9º ANO


● O sentido da palavra religião.
● Classificação das religiões.

74
● Elementos constitutivos da
● Religião;
● Crescendo assumindo compromissos.
● Ritos de passagem
● Gestos e palavras nas tradições religiosas.
● As respostas elaboradas para vida além morte pelas tradições
religiosas.
● A verdade que orienta o fiel
● Através de mitos, crenças e das
● Doutrinas: Hinduismo, Budismo,Cristianismo, Islamismo
● Espiritismo, Confucionismo, Xintoísmo.
● Conteúdos de ensino religioso
● Ensino Religioso o que é?
● Objetivo e formas de avaliação do
● O que é religiosidade.
● Nossa concepção do transcendente.
● Podemos conhecer a Deus.
● Deus imanente e transcendente.
● Experiência Religiosa e Mudança de Atitude.

CONTEÚDOS DE FILOSOFIA 1º ANO


● Atitude filosófica
● O que é filosofia?
● Origem da Filosofia
● Mito e filosofia;
● Períodos da filosofia
● Filosofia grega e seus períodos
● Traços gerais da filosofia ocidental (Patrística, Medieval,
Renascentista, Moderna, Iluminista e Contemporânea)
● Os vários sentidos da palavra razão
● A razão na filosofia contemporânea
● A busca da verdade

75
● Ignorância e verdade
● Buscando a verdade
● A preocupação com o conhecimento

CONTEÚDO DE PROJETO DE VIDA.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 7º e 8º ANO

● Introdução ao Projeto de Vida


● Dimensões da vida humana:
● Viver em sociedade: (responsabilidades, direitos, deveres, valores,
ética), Atividade produtiva: importância do trabalho/formação
profissional, Experiência subjetiva: como uma lida com conflitos,
êxitos, fracassos, pressão.
● Função da Educação na Sociedade:
● Aprender a conhecer (saberes que nos permitem conhecer o
mundo);
● Aprender a fazer (possibilitar surgimento de novas aptidões e
estímulo às habilidades existentes);
● Aprender a conviver (aprender a viver juntos e estabelecer relações
de interdependência) e aprender a ser (preparar indivíduo para ter
pensamentos autônomos e críticos).
● Elaboração de um contrato de convivência com a turma.
● Quem sou eu?
● Conteúdos: Identificar as características de sua personalidade, a
partir do conceito de autoconhecimento. Pensando sobre a
importância da cultura para construção da nossa identidade, a
partir da leitura do texto:
● Os Nacirema de Horace Miner, escrito em 1973. E da relação entre
cultura e identidade nacional.
● Conhecendo os Esportes – Tema Gerador

76
● A partir do filme Invictus (2009) apresentar um novo esporte aos
estudantes e possibilitar que compreendam a importância da
história para local que o mesmo ocupará em uma sociedade. Deste
modo, mostrar a possibilidade do esporte atuar como um elemento
aglutinador das pessoas.
● Desenvolvendo nos estudantes senso de coletividade, capacidade
de cooperação. - Além de pensar sobre questões importantes em
nossa sociedade e em suas ações a partir do debate dos seguintes
temas: Preconceito, Preconceito Racial, --Segregação, Raça e
Racismo pensados em relação à realidade brasileira.
● Como eu me vejo?
● Construir e valorar positivamente a si próprio, partindo do conceito
de autoconhecimento. Discutir a partir do filme: Dumbo (1941) a
importância da aceitação.
● Que lugares eu ocupo?
● Conhecer a si mesmo e a realidade na qual se insere,
possibilitando que o educando pense sobre dados relativos à
história e vida pessoal. Situá-los sobre o seu papel no ambiente
escolar bem como, das implicações em relação à busca por tornar-
se um atleta.
● De onde venho e para onde quero ir?
● Relacionar a sua história de vida aos seus sonhos, completando o
sentido do tema anterior, motivar o aluno a partir dos relativos à
história e vida pessoal possa projetar o seu futuro. O filme Up –
Altas Aventuras (2009) será utilizado como recurso de ensino para
demonstrar aos alunos a importância dos sonhos e como devemos
projetar nossa vida para realiza-los.
● Quem está comigo?
● Colocar-se no lugar do outro (reciprocidade), reconhecendo limites
e possibilidades de sua atuação, pensando nos seguintes
contextos: familiar, social e cultural.
● Para onde minha vida deve me levar?

77
● Conteúdos: Integrar a sua experiência biográfica projetando-a no
futuro considerando os seguintes contextos: familiar, social e
cultural.
● O que são valores?
● Compreender e estabelecer valores para a convivência social,
abordando a construção da identidade e o desenvolvimento de
uma autonomia sócio moral.
● Pensar sobre ética e sua importância para o convívio bem como,
como ela se aplica ao contexto esportivo.
● Assistir o filme O Clube do Imperador (2002) avaliando como as
nossas ações na adolescência ajudam a moldar nosso
comportamento na vida adulta.
● Como eu devo agir?
● Estabelecer relações equilibradas e construtivas, a partir do
conceito de identidade e o desenvolvimento de uma autonomia
sócio moral.
● Quais são as 7 regras básicas?
● Relacionar valores e atitudes e respeitar, valorizar regras e cultivar
bons hábitos. -Incentivando-os a praticar as 7 Regras Básicas para
a Convivência Social.
● Como devo lidar com as pessoas que me cercam?
● Articular objetivos e interesses próprios ao do outro tolerar e
respeitar as diferenças individuais, formas de vida e crenças
individuais.
● Reforçando a necessidade das 7 regras básicas de convivência
social.
● O que é caráter?
● Desenvolver atitude de compromisso com o trabalho coletivo,
elucidando os Pilares para a Formação do Caráter.
● Compreender como as nossas ações influenciam na forma como
somos vistos pelos outros e por consequência no tratamento que

78
recebemos das pessoas que nos cercam no filme Detona Ralph
(2012).
● Definindo minhas regras
● Compreender e estabelecer valores para a convivência social
explorando os -Pilares para a Formação do Caráter.
● Valores Humanos
● Compreender e estabelecer valores para a convivência social.
● Conhecendo os Pilares da Educação
● Sistematizar os pilares formadores da educação e sua importância
● Valorizar e respeitar posições diferentes das suas. Tratar oposição
como outra forma de pensar e ver as coisas, fatos e ter opiniões.
Intercambiar opiniões e considerar o ponto de vista dos outros
interlocutores com a intenção de encontrar o entendimento
● Adquirir informações e saber comparar os diversos pontos de vista
sobre a realidade com a finalidade de entendê-la e comprometer-se
em melhorá-la.
● Os Pilares da Educação: SER
● Enxergar a presença e a importância de cada ser humano no
mundo, considerando os 4 pilares para a educação.

CONTEÚDOS: PROJETO DE VIDA 9º e1º ANO


● Aborda temas que estimulam a criação do ambiente reflexivo
fundamental para o desenvolvimento do autoconhecimento que
deverá levar o estudante ao reconhecimento de si próprio, das
suas forças e das limitações a serem superadas; da autoconfiança
e da autodeterminação como
● Base da autodisciplina e do autor regulação.
● Quem sou eu?
● Espelho, espelho meu. Como eu me vejo;
● Que lugares eu ocupo?
● De onde eu venho?
● Minhas fontes de significado e sentido da vida;

79
● Eu e meus talentos no palco da vida;
● Minhas virtudes e aquilo que não é legal, mas que eu posso
melhorar.
● Explora temas e conteúdo que contribuem para o desenvolvimento
da capacidade do estudante
● Para analisar, julgar e tomar decisões baseadas em valores
considerados universais que o ajudarão a ampliar a sua
capacidade de conviver através da construção e da preservação de
relacionamentos mais harmônicos e duradouros pautados na
convivência, no respeito e no diálogo.
● Eu, meus amigos e o mundo;
● Relações de companheirismo;
● A arte de dialogar;
● Respeito é bom e todos gostam;
● Todos nós temos dias bons e ruins;
● Os valores na convivência;
● Ética e moral são coisas da filosofia?
● A vida em paz e o “o melhor mundo do mundo”.
● Refere-se à responsabilidade pessoal e às atitudes do estudante
frente às diversas situações, dimensões e circunstâncias concretas
da sua vida.
● Viver entre gerações;
● Resolução de conflitos;
● Organização da vida e das coisas começa em mim;
● Eu sou o penso, como, falo e faço;
● Jovem voluntário;
● Preconceito, a arma criada por nossa mente.
● Concentra-se nas competências e habilidades necessárias à
formação humana, no desenvolvimento dos potenciais para viver,
conviver, conhecer e produzir na sociedade contemporânea.
● A vida é um projeto;
● Razão sensível e encantamento do mundo;

80
● Sensibilidade, percepção e manifestações artísticas;
● Decisão: o que precisa ser feito!
● Capacidade de realizar algo;
● Avalie-se constantemente;
● É preciso saber sobre o saber;
● Autovalorização;
● Sociedade do afeto e da sustentabilidade;
● Sou o sujeito da minha própria vida;
● Mantenha a esperança sempre viva.

8 CONTEÚDOS DAS PRÁTICAS ESPORTIVAS


CONTEÚDOS DO FUTSAL MASCULINO E FEMININO
● Avaliação Física: Avaliação da Composição Corporal e Avaliação
Funcional;
● Desenvolvimento das capacidades físicas: resistência, força e
velocidade;
● Desenvolvimento das capacidades motoras;
● Desenvolvimento das competências técnicas individuais da
modalidade: Fundamentos técnicos;
● Desenvolvimento das competências táticas coletivas;
● Sistema tático defensivo e ofensivo;
● Treinamento de situações de jogo: 1X1; 2X2; 2X1; 3X3; 3X2; 4X3
e 5X4 (goleiro de linha);
● Hábitos alimentares Saudáveis e Alimentação dos Atletas;
● Dar manutenção ao desenvolvimento das capacidades físicas:
resistência, força e velocidade;
● Dar manutenção ao desenvolvimento das competências técnicas
individuais da modalidade: Fundamentos técnicos (jogos de linha
e goleiros);
● Aprofundar o desenvolvimento das competências táticas
coletivas: Sistema tático defensivo e ofensivo;

81
● Treinamento de situações de jogo: 1X1; 2X2; 2X1; 3x3; 3X2; 4X3 e
5X4 (goleiro-linha);
● Participação de competições oficiais;
● Hábitos alimentares Saudáveis e Alimentação dos Atletas.

CONTEÚDO DE NATAÇÃO
● Flutuação;
● Deslize com e sem impulsão;
● Técnicas educativas de Pernada braçada-crawl;
● Submerso;
● Educativos de viradas;
● Educativos de Saídas;
● Chegadas;
● Saída olímpica e simples;
● Fortalecimento e resistência (paraquedas);
● Propulsão com pé de pato;
● Posição de cabeça, braços e pernas;
● Flutuação;
● Deslize com e sem impulsão;
● Técnicas, educativos de Pernada e braçada- Peito;
● Submerso, filipina simples e com ondulação;
● Educativos de saídas;
● Saída olímpica e simples;
● Virada olímpica e simples;
● Fortalecimentos resistência (paraquedas);
● Propulsão com pé de pato;
● Flutuação ventral;
● Deslize com e sem impulsão ventral;
● Técnicas, educacionais de Pernada e braçada- Costas;
● Submerso simples e com ondulalação, puxadas;
● Educativos de Viradas;
● Educativos de Saídas;

82
● Chegadas;
● Saída olímpica e simples;
● Virada olímpica e simples;
● Flutuação ventral;
● Deslize com e sem ventral;
● Técnicas, educativa: Golfinhadas de Pernadas e Borboleta;
● Submerso simples e ondulação;
● Educativo de Viradas;
● Educativos de Saída;
● Chegada;
● Saída olímpica Saída Simples;
● Fortalecimento e resistência (paraquedas);
● Propulsão com pé de pato;
● Posição de cabeça, braços e pernas.

CONTEÚDO DE XADREZ

● História do xadrez
● Conhecimento do tabuleiro; Pré-xadrez;
● Bispo, torre, dama, rei, peão, cavalo
● Noções de Xeque
● Noções de xeque-Mate
● Noções de ataque
● Noções de captura
● Exercícios
● Promoção do peão
● Captura Em Passant
● Roque
● Tipos de empates
● Regras dos 50 lances
● Afogado
● Repetição

83
● História de Stamma
● Notação Algébrica
● Conhecendo uma Súmula
● Mates elementares
● Com peças menores
● Com peças pesadas
● Tática elementar
● Ataque duplo
● Ganho de material
● Xeque descoberto
● Xeque duplo
● Exercícios
● Definição de abertura
● Relações com centro
● Ponto f7 na abertura
● Desenvolvimento
● Iniciativa
● Tempo
● Espaço
● Dignais debilitadas
● Casas fracas
● Noções básicas
● Oposições
● Regra do quadrado
● Mate de philidor
● Sacrifício da dama
● Noções elementares
● Estruturas típicas
● Mate do corredor
● Mate de bispo e torre
● Mate de duas torres
● Mate de bispo e dama

84
● Mate de torre e dama
● Mate de dama e cavalo
● Noções de estratégia
● Diagonais abertas
● Colunas abertas
● Posto avançado
● Estrutura de peões
● Exercício Físico
● Maioria de peões
● Peões dobrados
● Peões atrasados
● Peões Isolados
● Planejamentos
● Segurança dos reis
● Ataque e Contra-ataque
● Roque lados opostos
● Bispo x Cavalo
● Bispo x Bispo
● Finais de torres
● Cavalo x Cavalo
● Finais de Damas

CONTEÚDO DE ATLETISMO
● Conhecimento histórico do atletismo;
● Identificação de aptidão física para a prática do atletismo;
● Desenvolvimento das capacidades motoras;
● Incentivo de hábitos alimentares saudáveis para jovens atletas;
● Desenvolvimento das competências técnicas da modalidade;
● Exercícios de força;
● Exercícios agilidade;
● Exercícios de resistência;
● Exercícios localizados;

85
● Participação em competições;
● Desenvolvimento das competências técnicas da modalidade;
● Exercícios de força;
● Exercícios agilidade;
● Exercícios de resistência;
● Exercícios localizados
● Avaliação física: composição corporal e testes físicos;
● Intensificação do desenvolvimento; competências técnicas e motoras;
● Exercícios de força;
● Exercícios agilidade;
● Exercícios de resistência;
● Exercícios localizados
● Participação em competições.

CONTEÚDO DE VÔLEI DE PRAIA

● Hist. do vôlei de areia


● Regras
● Fundamento saque
● Fundamento toque
● Fundamento manchete
● Treinamento físico
● Hist. do vôlei de areia
● Regras
● Fundamento saque
● Fundamento toque
● Fundamento manchete
● Treinamento físico
● Fundamento saque
● Fundamento toque
● Fundamento manchete
● Fundamento cortada

86
● Fundamento bloqueio
● Treinamento físico
● Treinamento tático
● Estrat. Sistema de jogo
● Fundamento saque
● Fundamento toque
● Fundamento manchete
● Fundamento cortada
● Fundamento bloqueio
● Treinamento físico
● Treinamento tático
● Estrat. sistema de jogo

CONTÚDO DE JUDÔ
● História do judô
● Vestimentas usada para as práticas do judô;
● Termos usados durante as aulas
● Verbalização correta dos nomes: noções sobre higiene e
comportamento;
● Desenvolvimento das técnicas de Judô;
● Desenvolvimento e acompanhamento das aulas práticas e teóricas
treinamento semanal dos fundamentos técnicos.
● Lutas recreativas;
● Acompanhamento em amistoso competições;
● Iniciação ao:
● Histórico de acordo com a faixa etária;
● As técnicas de chão ( seizá)
● As técnicas em pé (tatê)
● Aos números contados em outro idioma (japonês);
● Através de aulas práticas vivenciarem lutas;
● Exposição e execução de golpes;
● Ouchi-Gari, kouchi- Gari;

87
● Deashibarai;
● Kossotogaki, Kossotogari;
● Obi-Goshi;
● Honkessagatami (imobilização)
● Handori;
● Auchi-komi;
● Zempo-kae-temi, Sae-ko-Mi;
● Jita Kioei, tae-Otochi;
● Hanei- Gochi, Ukemis;
● Yoko-Ukemi, Ushiro-ukemi;
● Maeo-Ukemi;
● Osoto-gari, Ossototoshi;
● Ouchi-gari, Kouchi-gari;
● Deashibari;
● Kossotogaki, Kossotogari;
● Obi-goshi;
● Honkessagatami (mobilização).

CONTEÚDO DE TENIS DE MESA

● A história do jogo de tênis de mesa e seus principais fundamentos;


● Regras do tênis de mesa;
● Fundamentos básicos e técnicas do tênis de mesa;
● Aplicação das técnicas e fundamentos de jogo;

CONTEÚDOS DE BASQUETEBOL
● Desenvolvimento Específicos do Basquetebol:
● Desenvolvimento motor;
● Atividades recreativas;
● Jogos Pré desportivos;
● Iniciação ao basquetebol;
● Fundamentos (manejo corpo, manejo de bola)

88
● Drible, passo, arremesso;
● Fundamentos táticos;
● Toque/ Defesa coletiva;
● Jogo Transição;
● Fundamentos Táticos;
● Ataque/ defesa, zona e individual;

9. COMPETÊNCIAS COGNITIVAS

Primeiro devemos definir competência como um conjunto de


características pessoais de um indivíduo que resulta num desempenho
superior numa determinada situação (Boyatzis,1982; Spencer & Spencer,
1993), e é avaliada em termos de comportamentos e resultados. A noção de
competência surge desta forma, inseparável da ação e do contexto,
fundamentada na lógica da situação.
Devemos identificar as competências cognitivas (hard skills) e
comportamentais (soft skills) que são mais bem avaliadas na atividade
profissional.
As competências cognitivas compreendem competências
técnicas (contabilidade, planejamento, etc..) e apreciativa, raciocínio
analítico, sendo possivelmente influenciadas pelo coeficiente de inteligência
do indivíduo. Enquanto as competências comportamentais compreendem
competências pessoais (inteligência emocional), interpessoais (capacidade
de trabalhar com os outros) e organizacionais (eficiência, liderança), que
estão mais ligadas ao comportamento pessoal e à gestão de relações entre
pessoas.
A aquisição de competências cognitivas compreende
competência de ser entendida como um processo individualizado acorda em

89
trajetória pessoal e envolvendo esferas distintas, frutos das vivências e
experiências de cada um.
A competência pessoal identifica a capacidade de interação, de
aceitação do outro, fazendo florescer a autoestima, a autoconfiança e a
autodeterminação que se apresentam como fatores determinantes para o
desenvolvimento de um projeto de vida, principalmente se ele é dirigido para
a mudança- buscamos colocar em evidência o pilar da aprendizagem,
denominado aprender a ser.
A competência técnica engloba o saber trabalhar em grupos, a
criatividade, a organização e a cooperação, muito próprias do aprender a
conviver. Mas que, associadas à capacidade de domínio dos conteúdos
abordados, de articulação de conhecimentos entre as diversas áreas, de
sistematização dos referenciais indispensáveis para as respostas aos
problemas da pratica social concreta, buscando tornar evidente a
possibilidade do aprender a fazer. Não mais como aquisição de instrumentos
técnicos, mas como capacidade de problematização e de busca de solução
para a transformação de uma realidade concreta.

10. NIVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

A escola oferta Educação em Tempo Integral, com foco na formação


esportiva, o Ensino Fundamental na modalidade de Ciclo de Formação
Humana e Ensino Médio modalidade regular.
A escola atualmente não atende a Educação Infantil, Educação de Jovens
e Adultos, Educação Quilombola, Educação de Campo e Educação
Indígena.
A escola atende estudantes da Educação Básica Ensino Fundamental
a partir do 2º ciclo 6º ao 3º ciclo e Ensino Médio com disciplinas da Base
Nacional Comum.
As atividades diversificadas da BNC: Estudos Dirigidos; Práticas de
Laboratório (Introdução aos estudos de Física e Química); Projeto de Vida e

90
Atividades de Convivência. Nas atividades esportivas: ofertas de Basquete,
Atletismo, Skate, Tênis de mesa, Xadrez, Futsal, Luta Olímpica, Judô,
Natação, Ginástica rítmica e Vôlei de Praia.

10.1 COMPONENTES CURRICULARES

O currículo da Educação Integral em Tempo Integral da Escola


Governador José Fragelli comtempla uma matriz que atende todos os
componentes curriculares da base nacional comum do Ensino Fundamental
e Ensino Médio. Neste contexto, as matrizes curriculares estão organizadas
em componentes curriculares da base nacional comum por área de
conhecimento e por temáticas na parte diversificada com foco na formação
esportiva.

A Escola de Educação Integral “Gov. José Fragelli” é uma proposta


inovadora de ensino, portanto as demandas passam a ser organizadas por
vários profissionais da educação. Quando não há articulação entre eles para
planejar as propostas em conjunto, pode haver maior dificuldade dos
estudantes em se organizar para cumprir todas as tarefas. (DAVIS et
al.,2012). Portanto, para que haja êxito nesta proposta curricular o trabalho
interdisciplinar entre as áreas de conhecimento é primordial.

Para o Ensino Fundamental a parte diversificada contempla as


temáticas: Esporte, estudo aplicado de matemática e português, eletiva,
protagonismo, iniciação científica e avaliação semanal. Para o ensino Médio,
a parte diversificada contempla as temáticas: Esporte, estudo orientado,
eletiva, avaliação semanal, projeto de vida e prática experimental.

Tanto a base comum como a base diversifica atuam em conjunto para


forma uma formação integral para o aluno, e a prática esportiva por sua vez,
potencializa os valores esportivos e morais do aluno.

10.2. A BASE COMUM CURRICULAR

91
A Base Nacional Comum Curricular é um conjunto de orientações que
deverão nortear os currículos das escolas públicas e privadas de Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. A Base
estabelecerá direitos e objetivos de aprendizagem, isto é, o que se considera
indispensável que todo estudante saiba após completar a Educação Básica.
Fará isso estabelecendo os conteúdos essenciais que deverão ser
ensinados em todas as escolas, assim como as competências e as
habilidades que deverão ser adquiridas (BRASIL 2017).

10.3 ATIVIDADES/PRÁTICAS ESPORTIVAS

A vocação da Escola Estadual Governador José Fragelli, está


centralizada no esporte. Por sua essência, é sabido que o mesmo contribui
para a desenvolvimento integral do cidadão. O espaço educativo disponível
para a escola propiciará aos adolescentes e jovens, uma formação na
perspectiva de uma excelência acadêmica e de uma formação esportiva de
alta qualidade. Desta forma, é oportunizado aos estudantes se destacarem
em modalidades coletivas e individuais. Os estudantes irão praticar
atividades físicas e desportivas diariamente, seguindo um modelo de
treinamento adequado para cada faixa etária, de acordo com o conceito de
Atividades Desportivas de Longo Prazo, e em consonância com o Comitê
Olímpico Brasileiro (COB), organizador dos Jogos Escolares Nacionais.

As temáticas de iniciação ao estudo de química / física e o laboratório


de química serão desenvolvidos por meio de um projeto de ensino, pesquisa
e iniciação científica.

As temáticas que englobam Ensino, Iniciação Científica e o incentivo


a Pesquisa foram adicionadas na matriz curricular para oportunizar aos
professores e estudantes momentos que permitam a aplicação da pesquisa
à prática de esporte. Essas temáticas devem permitir ao estudante
habilidades e competências para seleção de metodologias científicas mais

92
adequados para diferentes tipos de pesquisa, assim como, de protocolos de
coleta, organização e tabulação de dados.

Os estudantes deverão ao fim da educação básica conhecer os


componentes necessários para elaboração de projetos científicos, e ainda,
propor soluções para problemas vivenciadas dentro e fora do ambiente
escolar. Desse modo, cabe ao professor apresentar temas e/ou questões
que funcionem como fio condutor da pesquisa, estimulando os estudantes a
estudar sobre assuntos interligados diretamente ou indiretamente com as
atividades e práticas esportivas.

As ações e projetos de pesquisas devem ser desenvolvidas em


consonância com estudo dirigido e Projeto de Vida, envolvendo conteúdo de
um ou mais componentes curriculares e/ou temáticas, podendo extrapolar
para áreas de conhecimento, com vistas ao aprofundamento e à
investigação organizada sobre os fatos, fenômenos e procedimentos.

As atividades de Projeto de Iniciação Científica poderão ser


desenvolvidas nos laboratórios e nos mais variados espaços do contexto
escolar que possam contribuir para o pleno desenvolvimento da pesquisa
científica. As atividades de cunho científico devem permitir a interface com o
mundo esportivo da sociedade contemporânea, com as tecnologias voltadas
a prática de esporte, a sustentabilidade, a economia solidária e criativa, ao
meio ambiente, entre outras temáticas presentes no contexto do estudante.

A apresentação/divulgação das pesquisas para a comunidade escolar


poderá ser realizada em feiras científicas, nível escolar, estadual e/ou
nacional, ou ainda, por meio de produção e publicação de artigos, entre
outras possibilidades. Neste contexto, o Projeto Iniciação Científica não se
restringe à acumulação de experiências individuais, mas sim ao resgate do
sentido maior da ideia de ensinar, aprender e disseminar as experiências.

11. DOS OBJETIVOS E FINALIDADE

93
Sua finalidade é:

● Definir sua proposta pedagógica de modo a garantir a participação


efetiva da comunidade escolar no planejamento e encaminhamento das
decisões necessárias à melhoria do ensino;

● Ministrar um ensino significativo e de qualidade, capaz de atender


a comunidade escolar no processo de integração e transformação da vida;

● Desenvolver mecanismos eficientes para a construção dos


conhecimentos necessários para a compreensão da ação crítica
transformadora.

Esta visão requer uma proposta de escola que envolva toda a


comunidade escolar, tendo como desafio comum à formação de um novo
cidadão, promovendo o seu acesso ao conhecimento sistematizado e, a
partir deste, a produção de novos conhecimentos que contribuirão na
formação de um homem consciente e participativo na sociedade em que
está inserido.

A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Estado de


Mato Grosso compreende que a Educação Integral em Tempo Integral
possibilitará às escolas estaduais criarem iniciativas transformadoras, por
meio de projetos e atividades que possibilitem ao estudante a vivência
prática do currículo ofertado com atividades inovadoras, melhorando a
qualidade da educação.

Deste sentido, pretende completar a formação do Ensino


Fundamental, integrando o jovem ao seu universo com iniciativa crítica e
reflexiva. E para esta pessoa em construção que a escola reforça e dirige
seus propósitos e projetos, através do trabalho consciente que une currículo
e ética, que procura pensar nas dimensões humanas e plurais, despertando
no jovem a sensibilidade para atender a necessidade de pensar a Justiça, a
Igualdade, a Liberdade, a Humanidade, a Solidariedade, como valores
universais que levam ao diálogo e que buscam a dignidade humana.

94
12. OBJETIVOS GERAIS

Oportunizar ao aluno seu desenvolvimento cognitivo e afetivo,


mediando a construção do conhecimento científico, para que o aluno
desenvolva seu próprio conhecimento, capacitando-o para ser um cidadão
crítico, competente e comprometido com as mudanças sócias-políticas e
culturais do mundo em que vive.

A Escola Estadual Governador José Fragelli tem por objetivos, com


base nas Constituições Federal e Estadual, nas Diretrizes e Base da
Educação Nacional e esses objetivos tem por finalidade proporcionar aos
alunos as condições necessárias ao seu desenvolvimento pessoal de
maneira que o aluno:

● Utilize os conhecimentos adquiridos, analise crítica e criativamente


a realidade, participando dela de maneira coerente com os princípios
democráticos, assumindo de maneira responsável seu papel como membro
da família, da comunidade e da sociedade;

● Adquira independência intelectual através da apropriação do saber


sistematizado conscientizando-se de que um conjunto de ideias e de valores
sempre permeia a execução de suas atividades, sejam elas quais forem;

● Participe do meio como agente de transformação social pela


descoberta de resposta adequada às exigências da época, colaborando para
a construção de uma sociedade mais justa e fraterna;

● Construir, aplicar e monitorar novos instrumentos avaliativos no processo


de ensino-aprendizagem, de modo que esse processo desenvolva novas
tecnologias educacionais capazes de melhorar o desempenho dos
estudantes na Escola, tanto no que concerne a aprendizagem formal
quanto à esportiva.

● Valorize a paz e repudie qualquer forma de violência;

95
● Familiarize-se com as grandes discussões no campo da política
social;

● Analisem de maneira crítica os valores incitados pela cultura de


consumo;

● Sensibilize-se para atitudes de solidariedade;

● Compreenda a importância do diálogo entre a família;

● Analise a questão da fome em tempos de globalização;

● Compreenda a importância da ética na vida profissional;

● Respeite a diversidade religiosa;

● Respeite as diferenças de gênero e a diversidade sexual;

● Compreenda o seu papel no processo de transformação política.

● A escola busque formas de interação entre escola e a comunidade


integrando-a no processo de Ensino-aprendizagem;

● Propiciar à comunidade escolar condições para o desenvolvimento


de sua autonomia entendida como a capacidade de posicionar-se diante da
realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios e participando da
gestão de ações coletivas;

● Valorizar as diversas culturas presentes na comunidade escolar;

● Oportunizar a todos que integram a comunidade escolar, a


valorização de si próprio enquanto ser humano pleno de dignidade;

● Contribuir para a formação de cidadãos conscientes de suas


responsabilidades com o meio ambiente, capazes de atitudes de proteção e
conservação para a melhoria do mesmo;

● Articular conhecimentos, atitudes, aptidões, comportamentos e


práticas pessoais que possam ser aplicados e compartilhados com a

96
sociedade em geral, favorecendo assim, o desenvolvimento da autonomia,
ao mesmo tempo em que atende a objetivos sociais;

● Criar possibilidades na formação de opiniões a respeito das


mensagens transmitidas pela mídia, pela família e pelas demais instituições
da sociedade, possibilitando ao educando desenvolver atitudes coerentes
com os valores que ele próprio eleger como seus;

● Garantir ao educando sólida formação cultural, que favoreça o


desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, competências e atitudes,
que irão contribuir significativamente tanto para inserção no mercado de
trabalho, quanto para a formação de uma consciência individual e coletiva
dos significados e contradições presentes no mundo em que vive com
possibilidades de transformação;

● Buscar a efetivação de uma escola pública, através de ações que


permitam torná-la cada vez mais autônoma, crítica, participativa,
transformadora e de qualidade;

● Compreender a importância da ética na vida profissional;

● Promover intercâmbio de experiências com a comunidade através


de uma educação aberta à realidade

● Compreender o papel da juventude no processo de transformação


política.

13. A EDUCAÇÃO INTEGRAL NO ESTADO DE MATO


GROSSO.

13.1- ENSINO FUNDAMENTAL EM TEMPO INTEGRAL

97
No organograma publicado no DOE 26947 de 25 de janeiro de
2017, pelo Decreto nº 828, foi criado na SUEB o Núcleo de Educação
Integral.

Em consonância com o plano de governo, e conforme previsto


na legislação, em 2016 o Estado de Mato Grosso passa a ofertar Ensino
fundamental em tempo integral.

Para o Ensino Fundamental a parte diversificada contempla as


temáticas Introdução ao Estudo da Física, Introdução ao Estudo da Química,
Estudo Dirigido, Projeto de Vida e Atividades Esportivas,

O Ensino Fundamental, segunda etapa da Educação Básica, com


duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá
por objetivo a formação básica do cidadão, tendo como formação básica os
preceitos da Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

13.2 OBJETIVOS DA ESCOLA CICLADA

O Ciclo de Formação Humana é uma maneira de organizar a escola


que privilegia a continuidade da trajetória escolar do aluno, o fluxo da
experiência, respeitando seu processo de desenvolvimento e aprendizagem
(características, ritmo, interesses, história de vida, etc.) e com ele
interagindo, pautado num projeto coletivo.

A mudança de uma escola seriada para uma escola Ciclada justifica-


se pela necessidade imperiosa que a atual conjuntura político-econômico-
social tem colocado, exigindo um novo paradigma de escola e educação que
atenda às reais necessidades da população, contemplando as novas
relações entre desenvolvimento e democracia.

A Escola Ciclada pretende operacionalizar uma visão de totalidade no


que se refere ao Ensino Fundamental, mediante:

98
● A consolidação da permanência bem sucedida dos alunos na
escola;

● A transformação da escola num espaço propício à aprendizagem


de todos, sem provocar uma autoestima baixa, sentimento de desvalia e
outros sentimentos gerados pelos atos de classificar, reprovar e excluir as
pessoas;

● Garantir aos educandos o direito constitucional à continuidade e


terminalidade dos estudos escolares.

13.3. DO CICLO

A proposta de Ciclos de Formação representa uma ruptura com


paradigmas arcaicos. Assim necessitamos trabalhar incisivamente em prol
da coerência das discussões, dos argumentos e das inferências deles
extraídas.

Nesse sentido, acabar com a classificação é condição necessária


para melhorar o ensino e recolocar a avaliação no seu devido lugar, mas não
suficiente, pois isto não assegura a aprendizagem. Eliminar a reprovação é
apenas “zerar”, tirar a avaliação tradicional como entulho, como entrave.
Ajuda, porém, em si nada significa se não houver efetivo compromisso com
a aprendizagem de todos.

14. DO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL:

O Projeto de Educação em Tempo Integral para o Ensino Médio


em Mato Grosso iniciou em 2016, com financiamento do Estado. Para 2017,
esta oferta foi ampliada em virtude do financiamento disponibilizado pelo

99
MEC por meio do Programa de Fomento à Implementação de Escolas em
tempo Integral (Portaria 1.145/2016/MEC).

A Escola Governador José Fragelli foi criada pelo decreto nº


891 e mantida pelo Estado.

A sua matriz curricular tem 1800 horas possui uma Base


Curricular Nacional e uma Parte Diversificada que contempla entre outros
componentes: o Projeto de Vida, bem como a Parte Diversificada.

Projeto de Vida é uma disciplina que visa dar apoio na construção da


identidade do adolescente, buscando a aquisição, ampliação e consolidação
de valores e princípios necessários à vida pessoal, social e produtiva, bem
como o fomento à responsabilidade pessoal, deste;

Estudo Dirigido tem o objetivo de ensinar o jovem a estudar, suprir


as defasagens e dificuldades de aprendizagem do discente, apoiando e
orientando o aluno em seu estudo diário;

Laboratório de Química as atividades são desenvolvidas nos


laboratórios e em sala e em outros espaços, as atividades são vinculadas ao
mundo esportivo da sociedade contemporânea, com as tecnologias voltadas
a Prática de esporte, a sustentabilidade, a economia solidária e criativa, ao
meio ambiente, entre outras temáticas presentes no contexto do estudante;

Práticas Esportivas a vocação da Escola Estadual Governador José


Fragelli, está centralizada no esporte. Por sua essência, é sabido que o
mesmo contribui para a desenvolvimento integral do cidadão. O espaço
educativo disponível para a escola propiciará aos adolescentes e jovens,
uma formação na perspectiva de uma excelência acadêmica e de uma
formação esportiva de alta qualidade. Desta forma, é oportunizado aos
estudantes se destacarem em modalidades coletivas e individuais. Os
estudantes irão praticar atividades físicas e desportivas diariamente,
seguindo um modelo de treinamento adequado para cada faixa etária, de
acordo com o conceito de Atividades Desportivas de Longo Prazo, e em

100
consonância com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), organizador dos
Jogos Escolares Nacionais.

Os estudantes permanecem em tempo integral na escola, tendo


garantido 03 refeições. Os professores têm carga horária de 40 horas e sua
atribuição é necessariamente entre a base comum e a diversificada, visando
a interação do currículo.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração de


três anos trabalha a Educação Geral denominada de Ensino Médio regular
em Tempo Integral tendo como formação básica os preceitos da Lei 9394/96
de Diretrizes e Bases da Educação.

15. EDUCAÇÃO NACIONAL

● A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos


no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

● A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,


para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;

● O aperfeiçoamento /; do educando como pessoa humana, incluindo


a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.

Parte IV

16 CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA

A clientela é na maioria das regiões do entorno da escola e alguns


bairros mais distantes da escola tais como; pedregal, tijucal, Dr Fabio, Santa
Amália, Santa Izabel e zona rural e de alguns municípios da baixada
cuiabana; Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do

101
Livramento, Poconé e muitos residem nas proximidades da Escola
Governador José Fragelli (arena Pantanal).

16.1- FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DA ESCOLA

A Função de Projeto Social “Arena Pantanal” está distribuída entre os


docentes das temáticas Práticas Esportivas, para atendimento da
comunidade externa. Compreendem-se por Regência, as horas/aulas
ministradas a partir das áreas de conhecimento, envolvendo temáticas
diversas entre os conteúdos dos componentes curriculares de uma ou mais
áreas do conhecimento, contempladas no Projeto Político Pedagógico.

Oferecer um espaço para formação do cidadão a partir da aquisição


de competências básicas, éticas e críticas para atuar de forma consciente do
mundo do trabalho e na sociedade enquanto sujeito da educação.

O Projeto de Vida, são aulas ministradas que envolvem a reflexão


sobre valores sobre valores, no Esporte e na Vida. Promoção de atitudes
fundamentais.

17. DA CONSTRUÇÃO DO PPP

No ano de 2017 a Escola Estadual Governador José Fragelli iniciou a


discussão acerca do projeto político-pedagógico junto à comunidade escolar,
buscando conscientizar a todos sobre a importância do PPP.

No entanto as dificuldades eram muitas dadas o seu


desconhecimento estrutural, mesmo assim a comunidade participou, mesmo
que timidamente. Conseguimos organizar a equipe e passamos a utilizar os
horários das aulas atividades e nas reuniões de estudos do Projeto
Formação Docente, discutindo com todo o grupo a questão central de toda

102
proposta pedagógica, ou seja, a definição da Função Social da escola
pública.

Os estudos prosseguiram, discutindo-se sempre coletivamente,


encaminhando-se os Planejamentos Estratégicos, para dar continuidade das
discussões em torno da orientação teórico-metodológica adotada pela
escola.

Foram pontos de discussão os seguintes temas: a importância do


diagnóstico na elaboração do PPP; instrumentos e definição da participação
de cada segmento.

● Os questionários eram voltados para as seguintes indagações:

1. O que você espera da escola?

2. Que atividades você gostaria que fossem desenvolvidas na escola?

3. Quais as suas responsabilidades para com a escola?

17.1 A função social da escola:

A Escola deve ser um lugar capaz de construir um ambiente


educacional de qualidade, e isso deve ser pautado tanto pela Escola quando
pela família e toda a sociedade, uma vez que todos têm um papel nesse
processo.
Nesse sentido, a Escola acredita que a família e a sociedade tem um
papel fundamental no processo educacional, e esses atores juntos são
capazes de transformar a realidade local e posteriormente toda a sociedade,
uma vez que os alunos tornam-se cidadãos conscientes e ativos na
comunidade.
Assim, a Escola deve garantir espaço de reflexão para um trabalho
transformador. A proposta é estudar a própria prática por meio da ação-
reflexão-ação (espaço para trocar ideias e teorias, registrar práticas,

103
dúvidas, descobertas, hipóteses). Estes espaços devem ser organizados nos
sentidos de podermos dar continuidade ao processo.

O Projeto Político Pedagógico nesse sentido, deve ser pensando e


aprovado pelos pais ou responsável complementar etc.: Ainda entendemos
como necessário para a construção do PPP, definirmos:

● A Filosofia da escola, metas e ações;


● A Visão de Homem, Mundo, Sociedade e Educação;
● A Escola que temos (real) — e a que querem (ideal).
● Capacitação de estudo sobre:
● Lei de Diretrizes e Bases;
● Sistema Estadual de Ensino;
18. DA FILOSOFIA

A Escola Estadual Governador José Fragelli propõe a formação de


um cidadão capaz de compreender e exercer a cidadania como participação
social e política; ser dinâmico, atuante, com ideias próprias e comprometidas
com as mudanças sociais, dentro de um espaço educativo onde
adolescentes e jovens mato-grossenses sejam formados na perspectiva de
uma excelência acadêmica e de uma formação esportiva de alta qualidade.

Para a Escola, ser cidadão é ter direito a vida, ter direito a escolhas,
liberdade, igualdade perante a lei, ter acesso a seus direitos, e também fazer
parte ativa da sua sociedade.

Exercer a cidadania é antes de tudo ter direito aos seus direitos civis,
políticos e sociais, e após isso, agir intencionalmente de forma efetiva e
positiva o na sociedade.

Com intuito de valorizar a cultura do esporte educacional, para o


desenvolvimento pessoal do cidadão, a Escola acredita que o ensino aliado
às práticas esportivas possibilitará uma aprendizagem mais efetiva, uma vez
que o esporte potencializa o senso crítico e reflexivo do aluno.

104
Considerado o aluno como protagonista, a mediação através do esporte
permitirá o conhecimento global do educando, pois o esporte se insere em
todos os contextos da sociedade, permitindo que ele tenha o prazer de
conhecer e descobrir novos conhecimentos.

O esporte assim apresenta-se como um papel fundamental na formação


cultural do caráter dos alunos, produzindo assim, cidadãos mais
responsáveis e compromissados com a sociedade.

A Escola tem sua cultura descrita pelas suas normas, valores, significados,
rituais, formas de pensamento, constituidores da própria cultura, que não é
estática, pois, está em constante modificação e aprimoramento.

Ela atua como um padrão cultural, não apenas de repetição de


comportamentos, mas de desenvolvimento mesmo de raciocínios para a
solução dos diferentes problemas e para a convivência.

A cultura na escola perpassa todas as ações do cotidiano escolar, seja


na influência sobre os seus ritos ou sobre a sua linguagem, seja na
determinação das suas formas de organização e de gestão, seja na
constituição dos sistemas curriculares.

Assim, a concepção da cultura adotada na Escola é a do


desenvolvimento das ações e dos comportamentos dos estudantes, que
por sua vez são moldados e alinhados com a proposta educacional da
Escola.

19 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
19.1REGIME DE ENSINO

Regime de Ensino: EE Governador José Fragelli funciona em regime


de tempo integral: 6º° ao 9° ano — Escola Ciclada, Ensino Fundamental; e
do 1° ao 3º ano Ensino Médio, em regime de tempo integral.

105
19.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

● Ensino fundamental regime integral: 07:00 as 17:30

● Ensino Médio Integral Ensino: das 07:00 às 18:30

19.3 ESTRUTURA FÍSICA-

Estrutura Física Administrativa e Pedagógica:

A Escola possui: diretoria, secretária, bibliotecas, laboratório de


informática, laboratório de ciências, sala de professores, cantina, cozinha,
coordenação pedagógica, 10 salas de aula, quadra coberta, área livre,
banheiro para professores e funcionários e 02 banheiros para alunos.

A Escola possui um quadro de pessoal composto de:

● 25 professores, sendo 13 da base comum e 12 das práticas


esportivas
● 02 coordenadores
● 01 diretor
● 01 Professor integrador (coordenador de esportes)
● 01 secretário
● 06 manutenções de infraestrutura / nutrição
● 03 manutenções de infraestrutura / vigia
● 08 manutenções de infraestrutura / limpeza
● 03 técnicos administrativo escolar
● 06 manutenções de infraestrutura

Possui alguns equipamentos, além dos mobiliários padronizados e


necessários para funcionamento, como:

Aparelhos de ar condicionado central


● 02 aparelhos de televisão
● 02 geladeiras
● 01 bebedouros fixo de 200lts

106
● 01 bebedouros fixo de 100lts
● 20 armários de aço
● 04 projetores Data Show
● 45 computadores
● 04 impressoras
● 01 caixa de som acústicas.
A Escola Estadual Governador José Fragelli rege sua Estrutura
Organizacional administrativas referente ao pessoal administrativo e
pedagógica, referente a coordenação e docentes dentro dos princípios
básicos da Lei n°50 de 01/10/1998.

Esta unidade educacional, objetivando atender sua atividade, funciona


com a seguinte estrutura administrativa:

● Direção
● Coordenação Pedagógica
● Corpo Docente
● Corpo Discente
● Secretaria
● Serviços Auxiliares
● Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar
● Conselho de pais
● Grêmio estudantil

A ESTRUTURA FÍSCA DA ESCOLA TEM ALGUMAS


PRIORIDADES PARA SEU BOM FUNCIONAMENTO E
ATENDIMENTO AO ALUNADO:

● Uma piscina de porte menor; para atender aos discentes na


iniciação em natação.
● De três quadras de esportes, para atender as modalidades de
quadra.
● Construção de uma pista de atletismo.
● Adequação do refeitório, para lanches do período matutino e
vespertino, no piso 01 da Arena Pantanal, conforme projeto.
● Instalação do laboratório de informática.
● Implantação e implementação do laboratório de Ciências.
● As bibliotecas de imobiliários e de climatização de seus
ambientes.
● A modalidade de ginástica olímpica, necessita de um espaço
adequado a sua prática.

107
● Abertura de salas de aulas, com lousa, em quantidade suficiente
para atender, separadamente cada turma, em sua sala
especifica.
Exemplos: 10 turmas; 10 salas.

11 turmas, 11 salas, e assim por diante.

● Armários guarda roupas para os alunos guardar seus pertences.


● Seiscentos colchonetes, multifuncionais, para a modalidade
esportiva e descanso dos alunos.

19.4 DA MATRIZ CURRICULAR

19.5 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Segue abaixo os Componentes Curriculares do Ensino


Fundamental, que norteiam o aprendizado dos alunos do 7º ao 9º
ano, os componentes são divididos em 09 disciplinas da base
comum e 07 disciplinas da base diversificada.

ENSINO FUNDAMENTAL

COMPONENTES CURRICULARES

Língua Portuguesa
Língua Inglesa
Educação Física
BASE COMUM Arte
Matemática
Ciência
Geografia
História
Ensino Religioso
BASE Esporte
DIVERSIFICAD Est. Apl. Português
A Est. Apl. Matemática

108
Eletiva
Protagonismo
Iniciação Científica
Avaliação Semanal

Segue abaixo os Componentes Curriculares do Ensino Médio,


que norteiam o aprendizado dos alunos do 1º ao 3º ano do Ensino
Médio, os componentes são divididos em 12 disciplinas da base
comum e 06 disciplinas da base diversificada.
ENSINO MÉDIO
 
Componentes curriculares
 
  Língua Portuguesa
BASE COMUM Língua Inglesa
  Educação Física
  Arte
  Matemática
  Química
  Física
  Biologia
  Geografia
  História
  Sociologia
  Filosofia
Esporte
Estudo Orientado
BASE
Eletiva
DIVERSIFICAD
Avaliação Semanal
A
Projeto de Vida
Prática Experimental

Abaixo são descritos as disciplinas da base comum por cada componente


curricular, nela está descrito todos os conteúdos que são abordados dentro
da disciplina.

109
A matriz curricular no ciclo de formação humana, as áreas do
conhecimento são tratadas na dimensão globalizada interdisciplinar, estando,
portanto, agrupados e subordinados os aspectos disciplinares da Lei 9.394/96,
art.26, áreas da Base Nacional Comum: Linguagens, Ciências Naturais e
Matemática, Ciências Humanas e Sociais. O ciclo de formação humana é
composto de três fases, cada fase deve garantir ao educando uma carga horária
mínima de mil e seiscentas horas perfazendo um total de duas mil e
quatrocentas horas.

Apresentando Linguagens, Códigos e suas tecnologias (Língua


Portuguesa, Educação Física e Arte), Ciências da Natureza, Matemática e suas
tecnologias, Ciências Humanas e suas tecnologias (História, Geografia e Ensino
Religioso) em sua composição curricular, com carga horária de 1600 horas
aulas.

19.7 DO CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar foi elaborado de acordo com a legislação vigente


pela equipe gestora, CDCE e demais profissionais da escola, que fixará os dias,
letivos de trabalho escolar na escola. O início e o término do ano letivo serão
fixados pela Seduc.

O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais,


inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino,
sem com isso reduzir o número de horas letivas previstas em lei.

A educação básica, no nível fundamental, será organizada de acordo com


as seguintes regras comuns: a carga horária mínima anual é de mil e seiscentas
horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

O Calendário Escolar, elaborado antes do início do ano escolar, integra o


Plano Escolar, contendo no mínimo:

110
● Dias de efetivo trabalho escolar, recesso e férias, feriados;

● Previsão mensal de dias de efetivo trabalho escolar; Período de


planejamento do Plano Escolar;

● Divisão dos dias de efetivo trabalho escolar em bimestres;

● Cronograma de reuniões para fins pedagógicos:

● Reuniões de Conselho de Classe;

● Reuniões de Alunos, Pais e Mestres;

A Escola encerra o ano escolar após ter cumprido o estabelecido no


Calendário Escolar homologado.

Quando, por qualquer causa, estima-se a ocorrência de “déficit” quer


em relação ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, quer em relação à
carga horária, a Escola efetua a devida reposição.

As aulas somente são suspensas em decorrência de situações que


justifiquem tal medida, sendo respostas para o devido cumprimento dos
mínimos legais fixados.

19.8 DA DIRETRIZ CURRICULAR DO CICLO

A Escola Ciclada deverá estabelecer relação entre a Educação


Fundamental e os seguintes elementos:

As áreas de conhecimento são tratadas na Dimensão Globalizada,


como um todo, partindo de situações reais e concretas, estas por si se
constituem totalidades interdisciplinares, dentro das quais estão agrupados e
subordinados os aspectos disciplinares.

Cada Ciclo é composto de 03 (três) fases de 200 (duzentos) dias


letivos cada uma, perfazendo um total de 600(seiscentos) dias letivos por
Ciclo.

111
Cada fase deve garantir ao educando uma carga horária mínima
equivalente a 1600 (mil e seiscentas) horas, perfazendo ao final do Ciclo,
4800 (quatro mil e oitocentas) horas.

Outros Projetos de Complemento Curricular serão elaborados pela


unidade escolar, de acordo com a sua realidade e necessidade, com carga
horária definida por ela, conforme possibilidades financeiras da SEDUC e
cargos disponíveis.

Os Temas Transversais ou Contemporâneos (drogas, sexualidade,


trânsito, consumo, ética, etc.). Não serão componentes isolados no currículo,
estarão sendo desenvolvidos com os componentes da Matriz Curricular. A
Educação Ambiental e a Orientação para o Trabalho, em todos os ciclos,
serão contempladas em todas as áreas de conhecimento.

Além de ser um tema transversal, a EA-Educação Ambiental está


presente em nosso cotidiano, a Escola está inserida em um Estádio-Arena
que foi projetado para atender todas as demandas socioambientais, e que já
ganhou prêmio Internacional descrito como “The Americas Property Awards
2010”, por seu projeto arquitetônico amplo, essencialmente comprometido
com a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental.

Nessa perspectiva, a Escola abordará em seus componentes


curriculares questões emergentes para a discussão de problemas que
abordem essa temática, organizando projetos e ações multidisciplinares
entre os professores, não só na perspectiva teórica e sim na prática, tendo
como porto de partida a estrutura externa da Arena Pantanal.

Para propor a diversidade cultural e inclusão de alunos nossa Escola


adequará sua proposta para que todos os alunos aqui incluídos possam
realizar todas as atividades satisfatoriamente, todos que tiverem a

112
necessidade de profissional especializado terão acesso mediante liberação
da Secretaria de Educação de Mato Grosso.

Para valorizar a história e cultura afro-brasileira e indígena a Escola


integrará na sua proposta pedagógica o ensino dessas temáticas através de
aulas expositivas, debates e seminários que tragam a reflexão e iniciativas
de valorização ao povo afro-brasileira e indígena conforme descreve a Lei
10639/2003.

Os recursos tecnológicos (calculadoras, computadores, softwares


educacionais, etc.), representam novas formas de comunicação e
conhecimento e também são ferramentas para o desenvolvimento de
habilidades que serão trabalhados e utilizados por todos os componentes da
Base Curricular.

Fica assegurado que todos os educadores deverão ter habilitação


profissional condizente com a área do currículo em que atuam, trabalhando
com quantas turmas forem necessários para complemento de carga horária
tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio.

19.9 DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

113
A administração da Escola Estadual Governador José Fragelli é
constituída pelos seguintes órgãos.

● Gestores (diretor, coordenador, secretário);


● Órgãos consultivos e deliberativos da unidade escolar.

A administração da unidade escolar será exercida pelo diretor,


em consonância com as deliberações do Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar, respeitadas as disposições legais.

Os diretores das escolas públicas estaduais e da rede que compõem


a Gestão Democrática deverão ser eleitos pela comunidade escolar de
ensino, mediante votação direta, conforme rege a Lei de Gestão.

Entende-se por comunidade escolar, para efeito desta lei, o conjunto


de alunos, pais ou responsáveis por alunos, os profissionais da educação
em efetivo exercício no estabelecimento de ensino.

19.10 DA DIREÇÃO

São atribuições da direção escolar:

Representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento;

Coordenar, em consonância com o Conselho Deliberativo da Comunidade


Escolar, a elaboração, a execução e a avaliação do Projeto Político Pedagógico
e do Plano de Desenvolvimento Estratégico da Escola observado as Políticas
Públicas da Secretaria de Estado de Educação, e outros processos de
planejamento;

Coordenar a reformulação do Projeto Político Pedagógico da Escola,


assegurando a unidade e o cumprimento do currículo e do calendário escolar;

114
● Manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando, em
conjunto com todos os segmentos da comunidade escolar, pela sua
conservação;

● Dar conhecimento à comunidade escolar das diretrizes e normas


emitidas pelos órgãos do sistema de ensino;

● Submeter ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar para


exame e parecer, no prazo regulamentado, a prestação de contas dos
recursos financeiros repassados à unidade escolar;

● Divulgar a comunidade escolar a movimentação financeira da


escola;

● Apresentar anualmente, à Secretaria de Estado de Educação e à


Comunidade Escolar, a avaliação do cumprimento das metas
estabelecidas no Plano de Desenvolvimento da Escola, avaliação interna
da escola e as propostas que visem à melhoria da qualidade do ensino e
o alcance das metas estabelecidas;

● Coordenar o processo de avaliação das ações pedagógicas e


técnico administrativo-financeiras desenvolvidas na escola;

● Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente.

19.2 .1 DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS E DELIBERATIVOS

São órgãos consultivos e deliberativos da unidade escolar:

● Assembleia Geral;

● O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;

● O Conselho Fiscal.

● Conselho de pais.

115
● Grêmio estudantil.

19.2.2 COMPETEM À ASSEMBLEIA GERAL

● Conhecer o balanço financeiro e o relatório sobre o exercício findo,


deliberando sobre os mesmos;

● Eleger os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes;

● Avaliar anualmente os resultados alcançados pela escola e o


desempenho do CDCE;

● Definir o processo de escolha dos membros do CDCE e do


Conselho Fiscal.

20 DO CONSELHO DELIBERATIVO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar da Escola Estadual


Governador José Fragelli, criada pelo decreto nº891,de 22de março de 2017
Situada à AV Agrícola Paes de Barros, município de Cuiabá , Estado de
Mato Grosso, é mantida pelo Estado de Mato Grosso através da secretaria
Estadual de Educação, Esporte e Lazer-SEDUC , artigo 66, incisos III e V,
da Constituição Estadual, e considerando o que consta do processo nº
69581/2017, da secretaria de Esporte e Lazer-SEDUC, DECRETO: Art.1º
Fica criada a unidade escolar Escola Estadual Governador José Fragelli. Art.
2º a unidade de que trata o artigo 1º com duração indeterminada, em
consonância com a Lei N°. 7040, de 1°’de outubro de 1 998, bem como o
inciso VI do Art. 206 da Constituição Federal, que estabelecem Gestão
Democrática do Ensino Público Estadual, adotando o sistema seletivo para
escolha dos dirigentes dos Estabelecimentos de Ensino e a criação dos

116
Conselhos Deliberativos da Comunidade Escolar nas Unidades de Ensino e
reger-se-á pelo presente Estatuto.

O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar é um organismo


deliberativo e consultivo das diretrizes e linhas gerais desenvolvidas na
Unidade Escolar e constitui-se de Profissionais da Educação Básica, pais e
alunos, em mandato de 02 (dois) anos, constituído em Assembleia Geral.

20.1 DA FINALIDADE DO CONSELHO DELIBERATIVO DA


COMUNIDADE ESCOLAR

O Conselho da Escola eleito e constituído por membros da


comunidade, escolhidos democraticamente, dos vários segmentos, discute
meios de melhorar o nível de aprendizado e de convivência na escola. No
sentido de melhor diagnosticar a situação real, colhe-se dados para obter
uma visão geral da situação da escola e qual a maneira de trabalhar os
resultados de forma mais objetiva. Constatou-se que a escola precisava
investir em projetos simples e práticos que pudessem atrair mais a
comunidade escolar para o âmbito da escola.

Essa sempre de portas abertas, procura ser o epicentro de uma


transformação radical, onde os alunos comecem a frequentar e viver a
escola fora de seus horários de aula, como participantes de atividades
extraclasses. E com o apoio e o engajamento crescente dos pais e da
comunidade, a escola passou a oferecer atividades extracurriculares.

20.2 DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CDCE

O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar deverá ser


constituído paritariamente por Profissionais da Educação Básica, pais e
alunos, composto por 16(dezesseis) membros, 50% (cinquenta por cento)
devem ser constituídos de representantes do segmento escola e 50%

117
(cinquenta por cento) de representantes da Comunidade, sendo o Diretor da
Escola, membro nato do Conselho.

Os membros eleitos para o Conselho Deliberativo deverão ter


residência fixa em Cuiabá ou Várzea Grande e primar pelos princípios de
liberdade, adesão e expressão, sem quaisquer discriminações.

A eleição de seus membros deverá acontecer 30(trinta) dias antes da


eleição do diretor, e seu mandato será de 02(dois) anos, com direito à
reeleição de apenas um período.

Os representantes do Conselho Deliberativo serão eleitos em


Assembleia Geral de cada segmento da Comunidade Escolar, vencendo por
maioria simples.

O presidente do Conselho, o secretário e o tesoureiro serão


escolhidos entre seus membros. É vedado ao diretor ocupar o cargo de
presidente do Conselho.

20.3 DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DELIBERATIVO DA


COMUNIDADE ESCOLAR

● Criar e garantir mecanismos de participação da comunidade


Escolar na definição do Plano de Desenvolvimento Estratégico e do PPP,
e demais processos de planejamento no âmbito da comunidade escolar;

● Eleger o presidente, bem como o secretário e o tesoureiro;

● Interagir junto à escola como instrumento de transformação,


promovendo o bem-estar da Comunidade do ponto de vista Educativo,
Cultural e Social;

● Participar da elaboração, acompanhamento e da avaliação


do Plano de Desenvolvimento Estratégico da escola;

118
● Participar da elaboração, acompanhamento e da avaliação
do PPP da escola;

● Participar na’ ’elaboração e aprovação do calendário


escolar, do regimento escolar e da matriz curricular, levando em conta as
normativas vigentes;

● Conhecer e deliberar sobre o processo e resultados da


avaliação externa e interna do funcionamento da escola, propondo planos
que visem à melhoria do ensino;

● Deliberar, quando convocado, sobre problemas de


rendimento escolar, indisciplina e infrações;

● Propor medidas que visem equacionar a relação idade-série,


observando as possibilidades da unidade de ensino;

● Analisar o desempenho dos profissionais da Unidade


Escolar, tendo assessoria de uma equipe habilitada na área e sugerindo
medidas que favoreçam a superação das deficiências, quando for o caso;

● Acompanhar o processo de distribuição de turmas e ou


aulas da unidade escolar;

● Apresentar no final de cada ano letivo à Secretaria Estadual


de Educação, o plano de expansão de atendimento da escola do Bairro e
imediações, com base nos dados cadastrais coletados durante o ano
letivo e na capacidade física, material e humana da Unidade Escolar;

● Avaliar as instâncias internas, pedagógica e administrativa,


o Estágio Probatório dos servidores lotados na Unidade Escolar, de
acordo com as normas constitucionais;

● Analisar planilhas e orçamentos para a realização de


reparos, reformas e ampliações no prédio escolar, acompanhando sua
execução;

119
● Deliberar sobre a contratação de serviços e aquisição de
bens para a escola, observando a aplicação da legislação vigente quando
a fonte de recursos for de natureza pública;

● Deliberar sobre propostas de convênios com o Poder


público ou instituições não governamentais;

● Acompanhar e fiscalizar a folha de pagamento dos


profissionais da educação da unidade escolar;

● Divulgar bimestralmente as atividades realizadas pelo


Conselho;

● Analisar, aprovar, acompanhar e avaliar os projetos a serem


desenvolvidos pela escola;

● Elaborar e executar o orçamento anual da Unidade Escolar;

● Deliberar sobre a aplicação e movimentação dos recursos


financeiros repassados para a Unidade Escolar;

● Encaminhar ao Conselho Fiscal o balanço e o relatório antes


de submetê-los à apreciação da assembleia geral;

● Encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente,


solicitação fundamentada de sindicância ou processo disciplinar
administrativo para o fim de destituição de diretor, mediante decisão da
maioria absoluta do Conselho Deliberativo;

● Prestar contas dos recursos que forem repassados à


unidade escolar:

a) Quando se tratar de recursos públicos, ao Conselho Fiscal, ao Fundo


Estadual de Educação e ao Tribunal de Contas;

b) Quando se tratar de recursos de outras fontes, ao Conselho Fiscal e à


Assembleia Geral.

120
20.4 COMPETE AO PRESIDENTE

● Representar o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar em


juízo e fora dele;

● Convocar a Assembleia Geral e as reuniões do Conselho


Deliberativo da Comunidade Escolar e o Conselho Fiscal;

● Presidir a Assembleia Geral e as reuniões do Conselho


Deliberativo da Comunidade Escolar;

● Autorizar pagamento e assinar cheques, em conjunto com o


tesoureiro e o diretor da escola.

20.5 COMPETEM AO SECRETÁRIO

● Auxiliar o presidente em suas funções;

● Preparar o expediente do Conselho Deliberativo da Comunidade


Escolar;

● Organizar o relatório anual do Conselho Deliberativo da


Comunidade Escolar;

● Secretariar a Assembleia Geral e as reuniões do Conselho


Deliberativo da Comunidade Escolar;

● Manter em dia os registros.

20.6 COMPETEM AO TESOUREIRO

● Arrecadar a receita da Unidade Escolar;

121
● Fazer a escrituração da receita e despesa, nos termos das
instruções que forem baixadas pela Secretaria de Estado de Educação e as
do Tribunal de Contas;

● Apresentar, mensalmente, o relatório com o demonstrativo da


receita e despesa da escola, ao Conselho Deliberativo da Comunidade
Escolar;

● Efetuar pagamentos autorizados pelo CDCE;

● Manter em ordem e sob sua supervisão os livros, documentos e


serviços contábeis do CDCE;

● Assinar cheques juntamente com o presidente do conselho e


diretor da escola.

20.7-DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal é composto por 03 (três) membros efetivos e 03


(três) suplentes escolhidos anualmente pela Assembleia Geral Ordinária,
dentre os membros da Comunidade Escolar.

É vedada a eleição de aluno para o Conselho Fiscal, salvo se maior


de 21(vinte e um) anos.

20.8 DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO FISCAL

● Examinar os documentos contábeis da Unidade Escolar, a situação


do Conselho e os valores em depósitos;

122
● Apresentar à Assembleia Geral Ordinária parecer sobre as Contas
do Conselho, no exercício em que servir;

● Apontar à Assembleia Geral as irregularidades que constar,


sugerindo as medidas que reputar úteis ao conselho;

● Convocar a Assembleia Geral Ordinária, se o Presidente do


Conselho retardar por mais de um mês a sua convocação.

O CDCE tem a finalidade de contribuir para o êxito dos objetivos


fundamentais da Escola. É constituído pelo Presidente, Tesoureiro,
Secretário e membros representantes, em proporção paritária, de todos os
segmentos, ou seja, professores, alunos, pais, funcionários, sendo todos
escolhidos em Assembleia Geral.

21 DA ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL E DISCIPLINAR

21.1. ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO DE COORDENAÇÃO

Os critérios estabelecidos para participação no processo de escolha,


través do processo seletivo, atuação e avaliação do Profissional da
Educação Básica que exerça a função de Coordenador Pedagógico na
Unidade Escolar, conforme especifica são:

Elaborar e atualizar o PPP e o Regimento Escolar interno sempre que


se fizer necessário.

Ser professor efetivo ou em regime de contrato temporário servidor na


função de professor com formação de Licenciatura Plena, aptos para exercer
o cargo.

123
a) Deverá ser mediador na formação continuada (sala de professor);

b) Cabe ao coordenador pedagógico na unidade escolar cumprir o regime


de dedicação exclusiva de 40 horas semanais de modo que contemple
os turnos de funcionamento

O processo de escolha será realizado após o encerramento de atribuição de


classes e/ ou aulas da Primeira Etapa da Unidade Escolar, e o profissional
escolhido poderá, conforme avaliação anual e positiva a sua permanência no
cargo, exercer a função por um período de 02 (dois) anos com uma
recondução ao cargo ao final se for o caso.

É preciso entender cada vez mais o papel deste importante ator na


rotina escolar, para que ele atue de fato movimentando o grupo para o
avanço das práticas pedagógicas. É recorrente os casos em que o
coordenador não consegue organizar sua rotina de trabalho de modo a focar
nas ações pedagógicas prioritárias, se perdendo no dia a dia da escola,
envolvido principalmente em problemas de indisciplina. Os avanços nos
resultados educacionais são melhores alcançados quando se compreende o
verdadeiro papel deste profissional na educação. O coordenador deverá
articular com todos os professores ações interdisciplinares para o
fortalecimento do currículo de forma integrada, boas práticas pedagógicas,
otimizar tempo e explorar todos os espaços para o desenvolvimento de
atividades diferenciadas e inovadoras. Cabe aos coordenadores
pedagógicos, além de orientar, proporcionar momentos de formação de
Educação Integral em Tempo Integral, disponibilizando materiais didáticos,
incentivando ao estudo e pesquisa para o fortalecimento do trabalho
docente. Para garantir o desenvolvimento pedagógico na escola de
Educação Integral em Tempo Integral, os coordenadores deverão garantir o
atendimento individual aos professores, bem como acompanhar
semanalmente o planejamento e desenvolvimento dos docentes em sala de
aula. Os coordenadores devem orientar e acompanhar o desenvolvimento
do estudo dirigido e do Projeto de Vida Plano para que essas aulas
aconteçam de forma coerente com a proposta.

124
Cabe aos coordenadores pedagógicos, orientar, aproximar e envolver
os pais e/ou responsáveis na vida escolar dos estudantes, colocando-os a
par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos.

● Investigar o processo de construção de conhecimento e


desenvolvimento do educando;
● Criar estratégias de atendimento educacionais complementares e
integradas às atividades desenvolvidas na turma;
● Proporcionar diferentes vivências visando o resgate da autoestima,
a integração no ambiente escolar e a construção dos conhecimentos onde
os alunos apresentam dificuldades:
● Participar das reuniões pedagógicas planejando, junto com os
demais professores, as intervenções necessárias a cada grupo de alunos,
bem como as reuniões com pais e conselho de classe;
● Coordenar o planejamento e a execução das ações pedagógicas,
incluindo o ato disciplinar;
● Articular a elaboração participativa do Projeto Pedagógico da
Escola;
● Coordenar, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico na
Unidade Escolar;
● Acompanhar o processo de implantação das diretrizes da
aprendizagem e ao currículo, orientando e intervindo junto aos professores e
alunos quando solicitado e/ou necessário;
● Coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenho dos
alunos, fazendo as intervenções necessárias;
● Desenvolver, coordenar e acompanhar sessões de estudos e
outras atividades pedagógicas nos horários de hora-atividade;
● Analisar/avaliar junto aos professores as causas da evasão e
repetência propondo ações para superação;
● Propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de
professores e técnicos, visando à melhoria de desempenho profissional;
● Manter atualizado o fluxo de informação entre a Unidade Escolar e
a Secretaria de Estado de Educação;

125
● Manter a disciplina na escola, acompanhando os atos e ações dos
alunos, bem como fazer as intervenções pedagógicas, antes da punição,
propriamente dita;
● Coordenar a utilização plena dos recursos da Sala de Recursos
Audiovisuais pelos professores, onde não houver um técnico em multimeios
didáticos;
● Propor e incentivar a realização de palestras, encontros e similares
com alunos, pais e professores sobre temas relevantes para a educação;
● Propor, em articulação com a Direção, projetos que visem à
melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar dos alunos;
● Divulgar e analisar junto à comunidade escolar, documentos e
diretrizes emanadas pela Secretaria de Estado de Educação e pelo
Conselho Estadual de educação, buscando adequá-los na unidade escolar,
atendendo às peculiaridades regionais.

A Coordenação Pedagógica tem por objetivo garantir a unidade do


planejamento e a eficácia de sua execução, proporcionando condições para
a participação efetiva de todos: docentes, discente, técnicos, apoios,
unificando-os em torno dos objetivos da Escola.

21.2. DO SERVIÇO TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA SECRETARIA

A Secretaria Escolar é o órgão responsável por todas as atividades


administrativo serviço de escrituração de livros, fichários, arquivos,
correspondências oficiais, preservando-os à aprovação e assinatura da
Escola, submetendo-os à aprovação e assinatura conjunta com o Diretor,
quando necessários.

Os serviços da Secretaria serão coordenados pelo Secretário e


supervisionados pelo Diretor e Conselho Deliberativo da Comunidade
Escolar.

126
Os documentos da Secretaria da Escola não poderão ser retirados da
mesma sem a devida autorização do secretário e Diretor sob pena quem o
fizer, responderá administrativamente.

A Secretaria é dirigida por uma pessoa hábil e idônea possuindo o


curso de Ensino Superior.

Na ausência do mesmo, por tempo determinado, a direção


providenciará a sua substituição por outro funcionário, igualmente habilitado.

21.3- DO (A) SECRETÁRIO (A) ESCOLAR

O serviço de secretaria será executado por um técnico administrativo


efetivo, indicado pela Direção da Escola, referendada pelo Conselho
Deliberativo da Comunidade Escolar e nomeado pelo Secretário de Estado
de Educação.

São competências do secretário:

● A responsabilidade básica de planejamento, organização,


coordenação, controle e avaliação de todas as atividades pertinentes à
secretaria e sua execução;

● Participar da elaboração do Plano de Desenvolvimento Escolar;

● Participar juntamente com os técnicos administrativos


educacionais, da programação das atividades da secretaria, mantendo-a
articulada com as demais programações da escola;

● Atribuir tarefas aos técnicos administrativos educacionais,


orientando e controlando as atividades de registros e escrituração,
assegurando o cumprimento de normas e prazos relativos ao
processamento de dados determinados pelos órgãos competentes;

127
● Verificar a regularidade da documentação referente à matrícula,
adaptação, transferência de alunos, encaminhando os casos especiais à
deliberação do diretor (a);
● Atender, providenciar o levantamento e encaminhamento aos
órgãos competentes de dados e informações educacionais;
● Preparar a escala de férias e gozo de licença dos servidores da
escola submetendo à deliberação do Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar;
● Elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e
instruções relativas às atividades;
● Divulgar portarias, decretos, editais e outros dispositivos legais de
interesse da comunidade escolar;
● Manter a equipe informada e devidamente atualizada;
● Participar das ações de capacitações coordenadas pelos órgãos
competentes;
● Participar de capacitações e fazer o repasse;
● Fortalecer a prática aprimorando o seu desempenho profissional;
● Elaborar relatórios das atividades da Secretaria e colaborar na
elaboração do relatório anual da escola;
● Cumprir e fazer cumprir as determinações do diretor (a), do
Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar e dos órgãos competentes;
● Assinar, juntamente com o diretor (a), todos os documentos
escolares destinados aos alunos;
● Facilitar e prestar todas as solicitações aos representantes da
Secretaria de Estado de Educação e do Conselho Estadual de Educação
sobre o exame de livros, escrituração e documentação relativa à vida
escolar dos alunos e vida funcional dos servidores e, fornecer-lhes todos
os elementos que necessitarem para seus relatórios, nos prazos devidos;
● Redigir as correspondências oficiais da escola;
● Dialogar com o diretor (a), sobre assunto que diga respeito à
melhoria do andamento do seu serviço;

128
● Não permitir a presença de pessoas estranhas ao serviço da
secretaria;
● Tomar as providências necessárias para manter a atualização dos
serviços pertinentes ao estabelecimento;
● Promover com o coletivo da escola reuniões para esclarecimento
dos diários de classe;
● Orientar e acompanhar o preenchimento dos diários de classe;
● Assegurar em dia a documentação do aluno;
● Fazer a distribuição de serviços aos técnicos administrativos
educacionais;
● Articular-se com os demais setores da escola;
● Fazer a ligação entre o administrativo e o técnico pedagógico;
● Tabular os dados dos rendimentos escolares, em conformidade ao
processo de recuperação e no final de cada ano letivo.

Os documentos da Secretaria da Escola não poderão ser retirados da


mesma sem a devida autorização do secretário e Diretor. Os que
desrespeitarem essa norma, responderão administrativamente pelo ato.
O cargo de secretário escolar será indicação do diretor (a) da escola e
deverá ser apreciado e aprovado pelos Profissionais da Educação desta
unidade escolar e Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar.

21.4- DIREITOS DO SECRETÁRIO ESCOLAR:

● Ser tratado e respeitado por toda a Comunidade Escolar, como


profissional da Educação e como pessoa humana;
● Gozar suas férias regulamentares conforme o que lhe confere o
Estatuto do Servidor Público Estadual;
● Utilizar-se dos recursos disponíveis da Escola para execução dos
objetivos do seu trabalho;
● Opinar sobre os encaminhamentos dos serviços técnicos —
administrativos da Escola, visando a melhoria do processo ensino —
aprendizagem;

129
● Deliberar sobre as questões referentes à organização dos serviços
administrativos da Secretaria Escolar.

20.5. DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

A escrituração da documentação escolar é efetuada em livros


próprios, sem nenhuma rasura.
Constituí documentos de Escrituração Escolar:

● Livro de Registro de Matrículas, onde serão registrados os nomes,


datas e locais de nascimento, filiação, sexo de cada aluno matriculado;
● Livro de Ocorrências, onde serão lavrados todos os atos ocorridos
dentro da Unidade Escolar;
● Livro “Termo de Visitas”, que servirá para o registro de assuntos
abordados por ocasião da visita, devendo ser escriturado pelo visitante;

● Livro de Registro de Reuniões de Pais e Mestres, com a finalidade


de registrar a presença dos pais nas reuniões;

● Livro de Transferências, que será destinado ao registro de


transferências expedidas pela Escola;

● Livro de Ponto, destinado ao registro da assiduidade, faltas e


observações relativas aos funcionários da educação desta unidade escolar;

● Livro “Ata de Resultados Finais”, para o registro de todos os


resultados finais, notas e carga horária dos alunos, onde constarão ainda os
termos: aprovado, reprovado, desistente ou transferido de cada série
existente no Estabelecimento Ensino;

● Livro Ata de Reuniões Pedagógicas e Administrativas, para o


registro das reuniões realizadas no Estabelecimento de Ensino;

130
● Livro Ata de Processos Especiais, onde serão registrados os
resultados de provas especiais aplicadas com o objetivo de progressão do
aluno;

● Livro de Reuniões do Conselho Deliberativo da Comunidade


Escolar, onde serão registradas todas as ações deliberadas pelo CDCE;

● Livro de tombamento do Patrimônio Público.

É competência do Secretário da Escola manter em ordem todos os


Livros de Escrituração da Unidade Escolar, sendo que nos mesmos, deverá
conter o termo de abertura e encerramento visitados pelo Diretor.

20.6- DO ARQUIVO ESCOLAR

O arquivo escolar é o conjunto ordenado dos papéis que documentam


e comprovam o registro Sistemático dos fatos relativos à Vida Escolar
individual de cada aluno e coletiva do Estabelecimento Escolar.

O arquivo escolar se subdivide em dois tipos:

● Ativo - Contém os documentos dos alunos matriculados no ano em


curso, bem como dos profissionais que trabalham na Escola;

● Passivo - Contém toda documentação dos alunos que estudaram na


Escola, bem como dos profissionais que não fazem mais parte do
quadro da Escola.

É de inteira responsabilidade da Direção e do Secretário da Escola a


conservação de toda e qualquer documentação atinente à vida Escolar de
aluno e dos profissionais desta unidade escolar.

Serão guardados nos arquivos Ativo e Passivo:

131
a) Pasta dos alunos contendo toda sua documentação sem rasura e com
assinatura do Diretor e Secretário;

b) Pasta A — Z, sobre correspondências recebidas, expedidas, leis,


decretos, portarias, resoluções, pareceres, estatísticas Escolares.

c) Pasta de funcionários contendo toda a sua documentação sem rasuras.

O manuseio e responsabilidade pelo conteúdo do arquivo escolar


ficarão a cargo do pessoal de secretaria, sob o acompanhamento e
responsabilidade do secretário escolar.

22- DO CORPO DOCENTE

22.1 CARGA HORÁRIA DOS PROFESSORES

Os professores lotados na escola “Gov. José Fragelli” com a carga


horária em regime de 40 horas semanais, atribuídas de acordo com a matriz
curricular e por disciplina/temática/ e ou função, devendo ser cumpridas na
unidade escolar. Para atender o montante de 40 horas semanais os
professores serão atribuídos, em turmas do Ensino Fundamental e Médio,
com a seguinte projeção:

1. Língua Portuguesa: 2(dois) professores Licenciatura Plena em Letras: 20h


regência, 10h adicionais/atividade de convivência e 10h para hora- atividade;

2. Língua Inglesa:1(um) professor Licenciatura Plena em Letras/Inglês,


sendo: 20h regência, 10h adicionais/ atividade de convivência e 10h para
hora - atividade;

3. Arte: 1(um) professor Licenciatura Plena em Artes, 10h regência, 12h


estudo dirigido (Linguagens), 8h adicionais/atividade de convivência e 10h
para hora- atividade;

132
4. Educação Física:1(um) professor Licenciatura Plenas em Educação
Física: 10h regência, 20h na função de Integrador Curricular; 5h
adicionais/atividade de convivência e 5h para hora- atividade

5. História: 1(um) professor Licenciatura Plena em História: 21h regência,


09h de atividades de convivência e 10h para hora -atividade;

6. História:1 (um) professor Licenciatura Plena em História: 7h regência, 13h


Projeto de Vida, 10h atividades de convivência e 10h para hora atividade;

7. Geografia: 1(um) professor Licenciatura Plena em Geografia: 20h


regência, 08h adicionais, 02 atividades de convivência e 10h para hora-
atividade;

8. Filosofia e Ensino Religioso: 1(um) professor Licenciatura Plena em


Filosofia: 10h regência BNC (02h de Filosofia e 08h de Ensino
Religioso/Ensino Fundamental), 12h de Estudo Dirigido (Ciências Humanas)
e 08h de atividade de convivência e 10h para hora - atividade.

9. Sociologia: 1(um) professor Licenciatura Plenas em Sociologia: 02h de


regência BNC, 21h de Projeto de Vida, 07h adicionais/atividades de
convivência e 10h para hora- atividade;

10. Ciências da Natureza (EF) e Biologia (EM): 1(um) professor Licenciatura


Plena em Ciências Biológicas ou Biologia: 20h de Regência (16h de
Ciências/EF, 04h de Biologia/EM), 10h adicionais de atividade de
convivência e 10h para hora- atividade;

11. Química: 1(um) professor Licenciatura Plena em Química: 22h de


Regência (4h de Química/EM, 8h de Introdução ao estudo de Química/EF),
2h de Laboratório de Química e 8h de estudo dirigido), 8h adicionais de
atividades de convivência e 10h para hora- atividade;

12. Matemática: 2 (dois) professores Licenciatura Plena em Matemática: 20h


regência, 10h adicionais/atividade de convivência e 10h para hora- atividade.

133
13. Física: 1(um) professor Licenciatura Plena em Física: 22h de regência
(6h de Física no Ensino Médio, 08h de Introdução ao estudo de Física no
Ensino Fundamental), 8h de Estudo Dirigido, 6h adicionais de atividades de
convivência e 10h para hora-atividade.

14. Atividades Esportivas: serão atribuídos 12 (doze) professores da área da


Educação Física, com 40 h, sendo atribuídos da seguinte forma:

a. 04 (quatro) professores com: 20h de regência (esportiva),10 horas


adicionais/atividades de convivência e 10h para horas atividades,

b. 08 (oito) professores: com 10h de regência, 10h de Projeto Social Arena


Pantanal),15h adicionais/atividades de convivência, 5h de hora- atividade.

Alguns profissionais atribuídos na temática “Atividades Esportivas”


terão sua carga horária complementada com o Projeto Social “Arena
Pantanal”, totalizando 40h semanais.

Para atender às necessidades do horário de almoço, lanche,


intervalos, acompanhamento das práticas esportivas e outras atividades de
convivência estão disponível a função “Atividades de Convivência”. Nesta
função, poderá ser atribuído até 15h semanais para um professor de
qualquer área de conhecimento.

Entende-se por “Atividades de Convivência” as situações de


interação e respeito mútuo nos momentos de intervalos, almoço, descanso,
lanche, atividades/práticas esportivas e outras situações em que o professor
lotado nesta função, seja solicitado para acompanhar e zelar pelos alunos.

Para que estes momentos sejam educativos e contínuos podem ser


desenvolvidas atividades por meio de um Projeto de Ensino único
envolvendo todos os professores da unidade escolar com os temas
alimentação saudável, higiene pessoal e boa convivência, integrando as
atividades da base comum com estes momentos proporcionando assim
aprendizagem contínua.

134
A Função de Projeto Social “Arena Pantanal” está distribuída entre
os docentes da temática Práticas Esportivas, para atendimento da
comunidade externa.

Compreende-se por Regência, as horas/aulas ministradas a partir das


áreas de conhecimento, envolvendo temáticas diversas entre os conteúdos
dos componentes curriculares de uma ou mais áreas do conhecimento,
contempladas no Projeto Político Pedagógico. Compreende-se por Hora
atividade, aquela destinada à preparação e avaliação do trabalho didático, à
colaboração com a administração da escola, às reuniões pedagógicas, à
articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, de acordo
com a proposta pedagógica da escola (Lei Complementar Nº 50/98, Art. 38,
parágrafo 1º). Por ser uma escola de Educação Integral em Tempo Integral,
deve-se organizar o horário para oportunizar momentos de planejamento
coletivo, por área de conhecimento e Parte Diversificada. Compreende-se
por Projeto de Vida, aulas ministradas que envolve a reflexão sobre valores
e a promoção de atitudes fundamentais no Esporte e na Vida.

Os professores atribuídos nessa temática devem construir um


planejamento coletivo que tenha como finalidade envolver os estudantes no
processo de aquisição dos seus sonhos e objetivos. O Estudo Dirigido
integra a Parte Diversificada do Currículo, os professores atribuídos nesta
temática deverão permitir que o aluno desenvolva técnicas de estudo e
leitura. Os professores durante estas aulas deverão trabalhar as defasagem
e dificuldades de aprendizagem dos estudantes diagnosticados através das
avaliações internas aplicadas pelos professores regentes.

São atribuições especificas do professor:

● Participar da formulação de políticas educacionais nos diversos


âmbitos do Sistema Público de Educação Básica;
● Elaborar planos, programas e projetos educacionais no âmbito de
sua atuação;

135
● Participar da elaboração do Plano Político Pedagógico;
● Controlar e avaliar o rendimento escolar;
● Executar tarefa de recuperação de alunos;
● Desenvolver pesquisa educacional;
● Participar de ações administrativas e das interações educativas
com a Comunidade;
● Registrar todas as atividades e rendimento Escolar dos alunos.
● Elaborar e executar o seu plano de aula tomando como referência
esse Projeto;
● Atender a proposta pedagógica da escola;
● Aprimorar os seus conhecimentos através da participação em
capacitações e demais formas de reuniões promovidas pela escola e demais
órgãos da secretaria de educação do estado;
● Garantir a formação continuada e o seu enriquecimento
profissional;
● Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a
apreensão do conhecimento, atitudes e habilidades pelo aluno, preservando
sempre o respeito mútuo;
● Trabalhar em grupo;
● Dinamizar atividades, pesquisas, teatros.
● Respeitar a individualidade das pessoas;
● Contribuir no âmbito escolar, para que não ocorra tratamento
discriminatório de cor, raça, sexo, religião, classe social, portadores de
deficiência e de outras habilidades;
● Dinamizar atividades de classe e extraclasse;
● Valorização do ser humano;
● Atualizado manter os diários de classe; conforme a Legislação
vigente.
● Facilitar as atividades desenvolvidas na secretaria da escola
(expedição de documentos);
● Assegurar instrumentos diversificados de avaliação;
● Participar de processos avaliativos;

136
● Cumprir a carga horária das horas atividades, conforme a
Legislação vigente;
● Participar de estudos;
● Contribuir para o bom funcionamento da escola;
● Respeitar o horário de funcionamento da escola;
● Primar pela pontualidade e assiduidade.

22.2- DOS DIREITOS DO CORPO DOCENTE

O professor tem direito a ser respeitado, valorizado, prestigiado e


orientado no desempenho de suas funções.

Os direitos do pessoal docentes consubstanciam-se na Lei


Complementar N°. 50, de 1° de outubro de 1998, Estatuto do funcionalismo
público do estado de Mato Grosso e Regimento Escolar, respeitando a
natureza jurídica de situação funcional.

22.3- DOS DEVERES DO CORPO DOCENTE

LEI COMPLEMENTAR Nº 04, DE 15 DE OUTUBRO DE 1990.


Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores públicos da administração Direta,
das Autarquias e das Funções Públicas Estaduais.

Atendimento da unidade escolar:

Os professores deverão cumprir 40 horas semanais, distribuídas


preferencialmente em 8 horas diárias de acordo com a atribuição, com
direito a 01 ou 02 horas de almoço, assim, a organização da escala será
realizada pela coordenação pedagógica.

137
A coordenação pedagógica deverá organizar por grupo e escala de
trabalho os professores com carga horária de atividades de convivência,
para atendimento de estudantes no horário de almoço e intervalos, bem
como do início ao fim das atividades/práticas esportivas. Caso o professor
de Estudo Dirigido solicite à coordenação pedagógica auxílio para
desenvolvimento de atividades no atendimento de estudantes com
defasagem/dificuldade de aprendizagem, o coordenador (a), sempre que
possível, deverá reorganizar o professor da área, com carga horária de
atividades de convivência, para acompanhar o Estudo Dirigido.

Aos integrantes do grupo dos Profissionais da Educação Básica no


desempenho de suas atividades, além dos deveres comuns aos funcionários
públicos civis do Estado, cumpre:

● Preservar as finalidades da Educação Nacional inspirada


nos princípios de liberdade e no ideal de solidariedade humana;

● Promover e ou participar das atividades educacionais,


sociais e culturais, escolares e extraescolares em benefício dos alunos e
da coletividade a que serve a escola;

● Esforçar-se em prol da educação integral do aluno,


utilizando processo que acompanhe o avanço cientifico e tecnológico e
sugerindo também medidas tendentes ao aperfeiçoamento dos serviços
educacionais;

● Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e


pontualidade, executando as tarefas com zelo e presteza;

● Fornece elementos para permanente atualização de seus


assentamentos junto aos órgãos de Administração;

● Assegurar o desenvolvimento do censo crítico e da


consciência política do educando;

138
● Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e
comprometer- se com a eficácia do seu aprendizado;

● Comprometer-se com aprimoramento pessoal e profissional


através da atualização e aperfeiçoamento dos conhecimentos, assim
como da observância aos princípios morais e éticos;

● Conforme lei federal, é expressamente proibido fumar dentro


do ambiente escolar; sob pena da lei.

● Manter em dia registro, escriturações e documentação


inerente à função desenvolvida e à vida profissional;

● Preservar os princípios democráticos da participação, da


cooperação, do diálogo, do respeito à liberdade e da justiça social;

● Participar dos encontros para Planejamentos,


acompanhados pela coordenação, onde os professores da mesma área
trabalharão em conjunto. Esses encontros acontecerão nas horas
atividade e /ou janelas;

● Solicitar os materiais didáticos e audiovisuais com


antecedência às pessoas responsáveis. Obs. Não será entregue
material paradidático ao aluno; material não será entregue a aluno.

● Ler todas as circulares, avisos e comunicados;

● Comunicar à coordenação escolar sobre as faltas dos


alunos para que sejam tomadas as devidas providências;

● Zelar pela conservação da escola e dos materiais didáticos;

● Manter seus diários de classe em dia (anotando,


diariamente, frequência atividades realizadas);

● Deixar os quadros limpos para o próximo professor que vai


dar aulas;

139
● Observar e seguir horários de entrada e saída de aula.

● Melhorar o processo de ensino aprendizagem;

23 DO CORPO DISCENTE

23.1. DOS DIREITOS

Conforme o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente,


criado através da Lei 8.069 de 13 de julho de 1.990, no seu Capítulo IV,
Toda Criança tem Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer.
A criança e o adolescente têm direito à educação visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
● Igualdade de condições para o acesso e permanência à
escola pública e gratuita próxima de sua residência.
● Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
● Ser respeitado na sua condição de ser humano e não sofrer
qualquer forma de discriminação, em decorrência de diferenças
físicas, étnicas, credo, sexo, ideologia, preferências político-
partidárias ou outras;
● Participar das aulas e demais atividades sociais, cívicas e
recreativas promovidas pela escola;
● Participar da ação educativa inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana;
● Conhecer o presente regimento e PPP, solicitando sempre
que necessárias informações sobre o mesmo;
● Ser informado no início das atividades escolares, a respeito
das disciplinas referentes ao sistema de avaliação adotado pela
escola;

140
● Apresentar as dificuldades encontradas na aprendizagem
aos respectivos professores, buscando ajuda e orientação;
● Receber livro didático que for ofertado pelo governo federal;
● Solicitar esclarecimento, oralmente ou por escrito sobre o
resultado de avaliação ou revisão de provas dentro do prazo
estabelecido de 48 (quarenta e oito) horas;
● Justificar faltas, dentro do prazo estabelecido;
● Fazer uso do livro didático em sala de aula;
● Participar da avaliação global da escola;
● Tomar conhecimento, no prazo determinado, dos resultados
obtidos em suas avaliações;
● Requerer e fazer avaliações, sempre que venha a perdê-las
por motivo de doença, luto, casamento, convocação para atividades
cívicas ou jurídicas e impedimentos por motivos religiosos, desde
que apresente justificativa por escrito;

● Usufruir com igualdade de direito das instalações e materiais


da escola mediante autorização do setor responsável;

● Receber adequada orientação para o bom desempenho das


atividades escolares;

23.1 DOS DEVERES

● Respeitar e cumprir as normas regimentais da escola;

● Comparecer assíduo e pontual a todas as atividades


curriculares;

● Zelar pela conservação do prédio, mobiliário, equipamento,


responsabilizando-se pelos danos causados individualmente ou em
grupo ressarcindo o erário público quando constatado a
responsabilidade do fato;

141
● Zelar pelos materiais didáticos, inclusive o livro didático;

● Cooperar na manutenção da ordem e higiene do ambiente


escolar;

● Ter adequado comportamento social, concorrendo para o


bom nome da escola;

● Tratar com cordialidade e respeito à direção, professores,


funcionários e demais colegas;

● Apresentar-se adequadamente uniformizado (a escola


poderá estar adquirindo, dentro das possibilidades, uniformes aos
alunos comprovadamente carentes);

● Participar de todas às atividades e avaliações desenvolvidas


pela escola, com o objetivo específico do processo ensino
aprendizagem;

● Mostrar aos pais ou responsáveis todas as comunicações


enviadas pela escola;

● Caso ocorra atraso procurar a equipe gestora a fim de


justificar o incidente;

● Realizar sempre as atividades solicitadas (na sala ou em


casa);

● Incentivar os colegas para que participem das aulas e zelar


pela organização dentro da sala de aula, para uma efetiva
construção do conhecimento;

● Em caso de necessidade de saída antecipada procurar a


equipe gestora, para que sejam tomadas as medidas cabíveis;

● Comparecer a escola com caderno, lápis, borracha, caneta,


livros didáticos e demais pertences do material pedagógico exigido
pela escola;

142
● Comparecer nas práticas esportivas com calçados e
vestimentas adequadas que permitam conforto e segurança durante
as aulas.

24 DO VIGIA

“ Vigilância, cujas principais atividades são: fazer a vigilância das


áreas internas e externas das unidades escolares, comunicar ao diretor das
unidades escolar todas as situações de risco à integridade física das
pessoas e do patrimônio público”LC.206/2004

● Acatar as determinações da Direção e do Conselho Deliberativo da


Comunidade Escolar;

● Estar atento para que as dependências da escola não sejam


danificadas, se acaso ocorrer algum dano à Unidade Escolar no seu horário
de trabalho, o vigia responderá administrativamente, de acordo com
legislação vigente.

● Estar sempre atento e vigilante para evitar a entrada e/ou


permanência de pessoas, em horário indevido, na Unidade Escolar;

● Patrulhar cuidadosamente toda a área sob a sua vigilância;

● Cumprir o horário de trabalho determinado pela Direção e o


Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;

● Verificar se todas as dependências estão trancadas à chave;

● Impedir a entrada e a permanência dentro da Escola, de pessoas


desordeiras e desajustadas socialmente, que atentem contra moral e os
bons costumes.

● Não se ausentar, sob nenhuma possibilidade, da Unidade Escolar


em seu turno, não desguarnecendo, assim, a escola.

143
25- DA MERENDA ESCOLAR

A merenda escolar fica a cargo da nutrição escolar, no que tange a


sua preparação e distribuição.

São atribuições da nutrição escolar:

● Zelar pela limpeza e asseio da cozinha;

● Estar em dia com a carteira de saúde;

● Estar vestido adequadamente conforme exigência da Vigilância


Sanitária;

● Preparar convenientemente a merenda e fazer a distribuição da


mesma;

● Tratar com educação e respeito os alunos;

● Apresentar-se com o máximo de asseio, usando traje adequado;

● Acatar as determinações da Direção, Secretário e Conselho


Deliberativo da Comunidade Escolar;

● Incentivar os alunos pelo interesse à merenda;

● Cumprir o horário de trabalho estabelecido pela Lei Vigente.

26 Do Apoio Administrativo.

● Zelar pela limpeza e asseio das dependências da escola;

● Limpar e manter conservada a escola durante os períodos de


funcionamento;

144
● Acatar e executar as ordens recebidas do Secretário, Direção,
Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;

● Zelar pela conservação dos móveis e utensílios da escola;

● Usar adequadamente os materiais destinados à limpeza da escola;

● Tratar com respeito os alunos, pais, professores e funcionários,


bem como todo cidadão que necessitar ser atendido por esta comunidade
escolar;

● Cumprir o horário de trabalho determinado pela Direção, Secretário


e Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar.

27 DO USO DO UNIFORME

O uso do uniforme foi aprovado pelo CDCE e em Assembleia Geral


da Comunidade, avaliado como de máxima importância para identificação
escolar do aluno e segurança sendo composto de:

● Modelo Padrão: Camiseta de malha com logotipo da escola; calça


ou bermudão jeans azul ou preto (escuros), inclusive aos alunos
formandos, nono ano Ensino Fundamental e terceiro ano Ensino
Médio e em qualquer situação toda e qualquer modificação na
estrutura do uniforme deverá passar, obrigatoriamente, por apreciação
e aprovação da Equipe Gestora. O uso de saia (comprimento abaixo
dos joelhos) pelas pessoas do sexo feminino somente serão
permitidos por exigências motivos religiosos e ou doutrinas,
devidamente informados pelos pais ou responsável.

28 DA EDUCAÇÃO FÍSICA

O aluno deverá comparecer nos horários de Educação Física


estabelecidos, e com roupas adequadas à prática desportivas, tais como:

145
● Bermuda em tecido maleável para facilitar os movimentos.

● Camiseta da escola com o logotipo (a mesma de uso diário) e


tênis.

● Cumprir o horário determinado exceto quando apresentar


atestados médicos.

● Não causar confusão com os colegas, zelando pela coesão da


equipe de trabalho e estudo;

● Participar das atividades físicas oferecidas pela escola;

● Não participar das atividades físicas sem calçado adequado para a


prática esportiva que o mesmo participa ou seja.

29 DA ESTRUTURA PEDAGÓGICA- CURRICULO

A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Estado de


Mato Grosso compreende que a Educação Integral em Tempo Integral
possibilitará às escolas estaduais criarem iniciativas transformadoras, por
meio de projetos e atividades que possibilitem ao estudante a vivência
prática do currículo ofertado com atividades inovadoras, melhorando a
qualidade da educação

O currículo da Escola Estadual Governador José Fragelli é dinâmico e


flexível comtemplando base nacional comum e parte diversificada com foco
na formação esportiva. Nesta perspectiva, é necessário se pensar em
Educação Integral em Tempo Integral, na superação de alguns “paradigmas”
que, muitos entendem como ser integral. O “permanecer” por um tempo
maior na escola, não deve ser presunção apenas, de ensinar integralmente.
Não é somente a permanência do estudante na escola por um longo tempo
diário, que vai garantir sua cidadania e o desfrute de um ensino integral.
Para que se alcance bons resultados no processo Ensino/Aprendizagem, o

146
envolvimento de toda a Comunidade Escolar na busca incessante por
excelência, deve ser o objetivo e a meta de todos

O Currículo é sempre uma construção sociocultural que revela seu


compromisso com os sujeitos, com a prática social, com a história, com a
sociedade e com cultura.

O currículo, núcleo da educação escolar, é uma prática social, cuja


função socializadora e cultural, desenvolvida nos meandros da instituição
formadora, deve assegurar aos membros da sociedade a compreensão e
aquisição da experiência social e historicamente acumulada e culturalmente
organizada. Nessa direção, o currículo se constitui não só nas oportunidades
que a escola provê para seus alunos, mas, igualmente, no modo pelo qual
os educandos vivem essas oportunidades, no sentido de ampliar sua
concepção de mundo, sociedade, homem.

O currículo extrapola o “fazer” pedagógico, abrangendo elementos


como grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. E necessário
resgatar os saberes que o aluno traz de seu cotidiano e aliá-lo ao objeto do
conhecimento, e não trabalha-lo de forma superficial e desvinculado da
realidade.

Entendemos que a escola tem como ponto de partida, em sua


estrutura e organização curricular, os conhecimentos que o educando já
possui, ampliando-os e organizando-os rumo à apropriação do
conhecimento historicamente acumulado, num processo de elaboração de
conceitos, possibilitando que o educando se perceba enquanto sujeito
histórico/social.

Baseado nos conceitos e objetivos (saber, saber fazer, saber ser) o


currículo busca uma visão de totalidade, contradição e movimento, sendo
flexível e contextualizado no tempo/espaço por meio das áreas do
conhecimento.

147
30 DA DIRETRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
PAUTADA EM CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA, DO 6° AO 9° ANO.

Os estudos no campo da Sociolinguística trouxeram uma contribuição


inestimável, ao defender que todas as realizações linguísticas são
igualmente válidas, evidenciando o caráter heterogêneo da língua.

A Língua passa a ser vista então como uma realização que varia em
todas as comunidades e segmentos sociais. Cada variedade tem sua norma,
isto é, o seu modelo consagrado pelo uso e a norma dita “culta” ou “padrão”
é tão somente aquela que, por ser oriunda de um grupo de maior prestígio
social e econômico, é tomada como modelo para ensino.

É fundamental colocarmos em foco a discussão sobre a linguagem


como atividade constituidora de sujeitos e por eles constituída. O ser
humano se faz, historicamente, através da linguagem. As perspectivas de
ampliação de suas possibilidades, nesta área, estão intrinsecamente ligadas
à educação, no sentido amplo, cabendo à escola parte substancial no
desenvolvimento desse processo contínuo.

31-DA PROPOSTA PEDAGÓGICA – ENSINO EM TEMPO INTEGRAL

A matrícula de estudante regular terá como parâmetro a idade de


matrícula de estudante a partir da terceira fase do segundo ciclo sexto ano
sempre observando a equidade em relação idade serie, verificando para
estudante com deficiência a idade a ser completada até 31 de dezembro do
ano vigente preferencialmente conforme o edital, todos os estudantes devem
ser matriculados em todos os componentes curriculares que compõe a
matriz curricular. Poderão se matricular nesta escola estudantes que
atendam os parâmetros acima apresentados e que tenham disponibilidade
de tempo para frequência integral. Coordenadoria do Ensino Fundamental,

148
através do e-mail SUEB.FUNDAMENTAL@seduc.mt.gov.br e verificar a
possibilidade de abertura de regra de exceção.

31 .1 - Educação Inclusiva

“O artigo 208 da Constituição Federal de 1988, inciso III, garante


“atendimento educacional especializado” na rede regular de ensino”. A Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96, considera em seu
artigo 58 a Educação Especial como “Modalidade escolar”. Portanto, a
escola inclusiva deve ser modificada para ser capaz de acolher qualquer
aluno, indiferente de sua cor, raça religião, aptidão física ou cognitiva, e de
propiciar-lhe uma educação de qualidade.

A Educação Especial, como modalidade transversal da Educação


Básica, ao perpassar todas as etapas e modalidades de ensino, deve-se
constituir como parte integrante da educação regular, visando favorecer o
processo de escolarização dos alunos com deficiência, com transtornos
globais de desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.
Pauta-se nos princípios éticos, políticos e estéticos que fundamentam a
educação, de modo a assegurar aos que apresentam necessidades
educacionais especiais:

• A preservação da dignidade humana e a observância do direito de cada


aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida
social;

• A busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a


valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas
necessidades educacionais especiais, no processo de ensino e
aprendizagem, como base para a constituição e a ampliação de valores,
atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;

• O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de


participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o
cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos.

149
Dessa forma, tanto a Escola Estadual José Fragelli, quanto às demais
unidades escolares do sistema de ensino de Mato Grosso, deverão
organizar o seu Projeto Político Pedagógico, sobretudo sua prática/atuação
Pedagógica, em consonância com a Resolução Normativa 001/2012-
CEE/MT, que fixa normas para oferta da Educação Especial na Educação
Básica do Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso, (Capítulo III,
artigos 12 e 13), garantindo a formação pedagógica a todos os professores,
para esse atendimento e para o desenvolvimento de práticas coletivas de
educação inclusiva. Entende-se por educação inclusiva aquela que se
fundamenta no respeito à diversidade humana e organiza-se em todos os
aspectos: administrativo, estrutural, arquitetônico, material e pedagógico,
para favorecer a aprendizagem de todos os alunos.

Nesse sentido, a Escola assegura a promoção e o exercício pleno e


equitativo dos direitos fundamentais do estude com deficiência no interior da
unidade, promovendo assim o respeito e promoção a dignidade da pessoa
humana conforme a legislação vigente.

A inclusão dos alunos na prática esportiva é realizada para a


promoção da inclusão e não da competição, para isso, os professores
asseguram atividades diferenciadas que promovam a integração de todos os
alunos, prezando sempre a cooperação da competição.

32. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO,


AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO, PROMOÇÃO E RETENÇÃO.

32.1. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO.

O processo de avaliação do ensino e aprendizagem disciplina o


acompanhamento e a verificação do desempenho escolar do aluno em
relação aos objetivos propostos, bem como, o perfil desejado, devendo ser
realizado de forma contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos

150
qualitativos sobre os quantitativos (Art. 24, LDB 9.394/96), na proposta da
Escola Integral em Tempo Integral o acompanhamento do desempenho é de
competência do Estudo Dirigido.

O Estudo Dirigido tem por objetivo de ensinar o jovem a estudar,


suprir as defasagens e dificuldades de aprendizagem do discente, apoiando
e orientando o aluno em seu estudo diário. As aulas de Estudo dirigidos são
ministradas por meio de técnicas diferenciadas que tornem os estudos de
conteúdos mais significativos aos estudantes, facilitando o processo de
ensino- aprendizagem, tendo como objetivos:

● Diagnosticar dificuldades de aprendizagem, tendo em vista a


recuperação do aluno e replanejamento dos trabalhos escolares;

● Possibilitar ao aluno um auto avaliação sobre seu rendimento


escolar, de modo a interessá-lo em seu próprio progresso aperfeiçoamento;

● Obter informações para decidir sobre a promoção do aluno e


reorganização das classes;

● Servir ao professor como elemento de reflexão contínua sobre a


prática educativa.

● A avaliação será diagnóstica, sendo realizada por meio da


observação diária e da sondagem.

● A verificação do desempenho escolar, a recuperação, a promoção


e a retenção dos alunos levarão em conta:

● A avaliação de todos os trabalhos realizados pelo aluno, sob a


orientação do professor e provas adequadas, de acordo com a natureza da
disciplina, além da observação constante do aluno pelo docente, em
especial nas aulas práticas e o esforço pessoal e atitude do aluno;

● Análise e registro do desenvolvimento da turma a partir dos


objetivos propostos para o bimestre, os quais são elaborados pelos
professores e socializados com a coordenação pedagógica, nas reuniões

151
pedagógicas, a fim de formular encaminhamentos a serem implementados a
partir dali;

● Análise individual do desenvolvimento de cada aluno, feita no


conselho de classe, em relação aos objetivos do bimestre, registrada através
de planilhas específicas, que serão construídas diariamente pelo grupo
docente, esse conselho é realizado ao final de cada bimestre com todos os
professores da turma e coordenação.

32.2. INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

A escola se utilizará dos seguintes instrumentos e técnicas de


avaliação:

● Observação e registro das Atividades diárias, tais como: a


participação, as opiniões, as atitudes, a responsabilidade, a organização e
as habilidades cognitivas;

● Provas, testes e trabalhos que permitam perceber os avanços ou


dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo. Deve se fundamentar em
questões de compreensão e raciocínio e não memorização;

● Entrevistas e conversas informais, buscando estabelecer uma


comunicação entre os alunos para que possam perceber os avanços no
processo;

● Auto avaliação como meio de reflexão sobre o seu


desenvolvimento intelectual, favorecendo uma análise crítica de seu
desempenho. Expressar por escrito ou oralmente;

● Discussão coletiva;

● Uso de imagens e gravuras para reflexão coletiva;

152
● Conselho de classe;

Todos os trabalhos, pesquisas, exercícios e atividades aplicadas


servirão para indicar os avanços e dificuldades dos alunos e os professores
se utilizarão desses dados para basearem a extensão do aprendizado.

32.3. DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO

O resultado do desempenho do aluno será registrado no caderno de


campo do professor e depois transcritos em fichas, sob forma de relatório,
semestralmente. Será fornecido e discutido com os pais ou responsáveis,
nos atendimentos individuais, uma ficha contendo o desempenho do aluno.
Isso será feito bimestralmente, onde os resultados das avaliações serão
expressos em sínteses avaliativas através de menções:

32.4 Da Avaliação, Classificação, Reclassificação,


Progressão, Adaptação/ Suplementação, Recuperação e
Superação

Art. 57 - A avaliação deverá subsidiar permanentemente o professor


no exercício da sua atividade, orientando as retomadas necessárias na
Prática Pedagógica.

Parágrafo único - No primeiro ano do Ensino Fundamental, marco


inicial da alfabetização da criança, cabe ao professor acompanhar
cotidianamente a sua aprendizagem criando alternativas metodológicas
àquelas que apresentarem maiores dificuldades.

Art. 58 - A avaliação da aprendizagem deverá ser diagnóstica,


formativa e contínua, de forma a garantir o processo de apropriação de
conhecimentos.

153
§ 1º - A aprovação está condicionada ao mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) de frequência, em relação ao cômputo do total de horas
letivas, exceto na Educação Infantil.

§ 2º - A forma de avaliação da aprendizagem deverá constar no PPP


e estar regulamentada no regimento escolar, respeitados os critérios
estabelecidos na legislação vigente e normas emanadas pelo Sistema
Estadual de Ensino.

§ 3º - Os registros elaborados durante o processo de avaliação


deverão conter indicações descritivas sobre os diferentes aspectos do
desenvolvimento e da aprendizagem do educando.

Art. 59 - Recuperação é uma estratégia de intervenção deliberada no


processo educativo, desenvolvido pela Unidade Escolar, como oportunidade
de aprendizagem que leve os educandos ao desempenho esperado,
observando-se obrigatoriamente os seguintes critérios:

I. Recuperação contínua e paralela ao processo de


aprendizagem do período letivo, oportunizando a
aprendizagem e situações de superação aos educandos que
permanecerem com dificuldades;

II. Identificação de cada educando com aproveitamento


insuficiente referente a conhecimentos, competências,
habilidades e conteúdos não assimilados;

III. Estabelecimento de estratégias metodológicas pelo professor


e provimento de meios para sua execução pelo Coordenador
Pedagógico e pelo Diretor da Unidade Escolar;

IV. Registro dos novos resultados, após a avaliação, substituindo


os anteriormente anotados nos registros escolares.

154
Art. 60 - Recuperação contínua compreende o trabalho pedagógico
realizado no dia a dia da sala de aula, constituída de intervenções pontuais e
imediatas, levantadas através da avaliação diagnóstica e sistemática do
desempenho do educando.

Art. 61 - Recuperação paralela destinada aos educandos que


apresentem dificuldades de aprendizagem não superadas no cotidiano
escolar e necessitem de um trabalho mais direcionado, em paralelo às aulas
regulares, com duração variável em decorrência da avaliação diagnóstica.

Art. 62 - As atividades de recuperação paralela serão desenvolvidas


fora do horário regular de aulas, podendo ocorrer no mesmo turno de
funcionamento da turma, após o término das aulas regulares, em turno
diverso ou aos sábados.

Art. 63 - Os resultados das atividades de recuperação paralela


incorporarão a avaliação bimestral/semestral/trimestral do educando,
substituindo a nota do educando, em qualquer tempo do ano letivo em curso,
quando esta for inferior àquela obtida nas atividades de recuperação.

Art. 64 - Nas escolas organizadas em ciclo de formação humana os


estudos de recuperação serão desenvolvidos pelo professor regente e ou
articulador.

Art. 65 - Classificação é o posicionamento do educando em etapa


organizada sob a forma de série, ano, fase, período semestral, alternância,
ciclo, período de estudo, grupo não seriado ou outra forma adotada pela
escola.

Art. 66 - A classificação do educando, em qualquer etapa, série, ano


ou fase, exceto a primeira do Ensino Fundamental, será feita:

I. Por promoção, para educandos que cursaram, com


aproveitamento, a série, ano ou fase anterior ou outra forma
de organização adotada pela própria escola;

155
II. Por transferência, para educandos procedentes de outras
escolas, mediante apreciação do Histórico Escolar em que se
consigne o aproveitamento curricular quanto aos
componentes da Base Nacional Comum;

III. Por avaliação, independentemente de escolarização formal


anterior ou quando for comprovadamente impossível a
recuperação dos registros escolares, realizada pela
instituição receptora, para situá-lo na etapa, série, ano, ciclo,
período ou fase adequada.

Parágrafo único - Para a classificação deverão ser verificados os


conhecimentos da Base Nacional Comum do currículo.

Art. 67 - Reclassificação do educando é seu reposicionamento em


série, ano, fase, ciclo, período, série ou outra forma de organização adotada
pela escola, diferente daquela indicada no seu histórico escolar, exceto no
último ano do Ensino Médio, vedado o princípio do retrocesso.

Art. 68 - A reclassificação de educando será permitida no Sistema


Estadual de Ensino, mediante processo formal de avaliação realizado pelo
Conselho de Classe ou similar e, no caso dos primeiros anos do Ensino
Fundamental ou equivalente, com o(a) Professor(a) unidocente, sendo que
em ambas as situações o processo será orientado e acompanhado pelo(a)
Coordenador(a) Pedagógico/Supervisor Pedagógico(a), antes do início do 2º
bimestre ou período avaliativo.

§ 1º - A reclassificação tomará por base as normas curriculares gerais


e transversais, cuja sequência será preservada, levando-se em conta, na
avaliação o grau de maturidade, competências e habilidades mínimas para
prosseguimento de estudos subsequentes.

§ 2º - O resultado da avaliação, justificativa e procedimentos deverão


ser registrados em atas individuais, em Livros de Processos Especiais, da
qual será extraída súmula assinada pela Equipe Gestora, pelo Conselho de

156
Classe e Professores envolvidos, e deverá ser arquivada na pasta individual
do educando, juntamente com os demais documentos que fundamentam a
reclassificação do educando, assegurando-se anotação no histórico escolar.

Art. 69 - Os procedimentos de classificação e reclassificação devem


ser adotados por todas as Unidades Escolares atendendo a legislação
vigente.

Art. 70 - A adaptação de estudos, sob forma de suplementação, será


exigida toda vez que o currículo a ser desenvolvido pelo educando na
Unidade Escolar de destino seja diferente do cursado no estabelecimento de
origem.

Art. 71 - Ocorrerá suplementação quando o estudo de áreas de


conhecimento, disciplinas ou componentes da base nacional comum não foi
realizado pelo educando na escola de origem, e não estiver contemplado em
pelo menos uma fase, ano, ciclo, série ou período no curso da escola de
destino.

Parágrafo único - A suplementação de estudos implica na


obrigatoriedade de o educando cursar a área de conhecimento, disciplina ou
componente curricular, com apuração da assiduidade e avaliação da
aprendizagem, na forma legal exigida, assegurados horários não
coincidentes com os demais estudos.

Art. 72 - A realização da adaptação confere ao educando o direito de


conclusão dos estudos realizados na área de conhecimento, componente
curricular ou disciplina, devendo seu registro constar obrigatoriamente do
Histórico Escolar.

§ 1º - O resultado da avaliação e procedimentos adotados nessa


adaptação constarão da Ata de Resultados Especiais, com arquivo na pasta
individual do educando.

157
§ 2º - A adaptação far-se-á, no máximo, em uma área de
conhecimento ou 05 (cinco) componentes curriculares ou disciplinas,
independentemente da Base Nacional Comum ou Parte Diversificada.

§ 3º - Se o número de adaptação necessária for superior ao


estabelecido no parágrafo anterior, o educando permanecerá na série, ano,
fase, ciclo ou período anterior, porém dispensado das disciplinas ou
componentes curriculares em que já tenha obtido aprovação.

Art. 73 – Será sempre garantida matricula ao educando que


apresentar situação de progressão parcial, mesmo em Unidades Escolares
que não contemplarem em seu Regimento tal condição.

Art. 74 - A progressão parcial dar-se-á no Sistema Estadual de


Ensino, em Unidades de Ensino de Educação Básica que ofereçam o regime
de progressão regular, de forma sequencial, observando-se o seguinte:

I. A matrícula por progressão parcial será admitida a partir da 2ª


série ou correspondente do Ensino Fundamental quando a
oferta for por disciplina/áreas de conhecimento;

II. Os estudos de disciplinas/áreas de conhecimento em que o


educando não obteve aprovação poderão ser realizados em
qualquer turno de oferta da Etapa correspondente, mediante
plano pedagógico previamente elaborado, acompanhado e
avaliado pelo professor responsável;

III. Nos estudos programados para educandos sujeitos à


progressão parcial levar-se-á em consideração as dificuldades
de aprendizagem detectadas;

IV. A avaliação requerida para a progressão parcial será


compreendida em termos de resultados apresentados pelo
educando, respeitado o seu ritmo de aprendizagem conforme
as ações programadas especialmente para ele sob forma de

158
recuperação de conteúdos, não se exigindo mínimo de
frequência;

V. A escola poderá oferecer estudos de progressão parcial no


mesmo turno, mediante compromisso firmado com o educando,
através de calendário especial de atendimento, desde que não
haja prejuízo no ano letivo em curso;

VI. Os resultados finais obtidos pelo educando sujeito à


progressão parcial, quando favoráveis, obrigam a escola
atualizar os registros na documentação escolar do educando,
em qualquer época do ano letivo em curso;

VII. Não será expedido certificado de conclusão a educando sujeito


a estudos de progressão parcial;

VIII. Caberá ao docente da área de conhecimento ou disciplinas em


que o educando ficou de progressão parcial, registrar relatório
circunstanciado sobre os conteúdos que apresentou
dificuldade, devendo ser arquivado na coordenação
pedagógica com a finalidade de subsidiar a estruturação do
plano de atendimento no ano letivo subsequente.

IX. Em caso de transferência, o histórico escolar deve contemplar,


no campo “observações”, se o educando está sujeito à
progressão parcial, registrando os procedimentos já adotados
pela Unidade Escolar, através de relatório circunstanciado.

§ 1º - O educando beneficiado com o regime de progressão parcial


poderá acumular, no mesmo período letivo, a critério da escola estabelecido
em regimento escolar, até quatro dependências em componentes
curriculares anteriores.

159
§ 2º - Se o número de disciplinas/áreas do conhecimento exceder o
número previsto no parágrafo anterior, o educando permanecerá na série,
ano, ciclo ou período, porém dispensado das disciplinas ou componentes
curriculares em que já tenha obtido aprovação.

Art. 75 - Será facultado ao educando da última série, ano, fase ou


período do Ensino Médio que não lograr aproveitamento em mais de quatro
componentes curriculares, cursar regularmente, em qualquer ano letivo
subsequente, a título de aproveitamento de estudos, apenas as disciplinas
em que não obteve aprovação.

33 - DA ENTREGA DE NOTAS E BOLETINS

A entrega de notas, boletins e reuniões de pais e mestres


ocorrerá sempre em dia da semana, no final de cada bimestre, depois do
término das aulas, no período vespertino, das 14horas ás 17h30min, com a
presença obrigatória dos professores conselheiros de cada turma.

Os boletins serão entregues aos pais dos alunos do Ensino


Fundamental e também do Ensino Médio, entretanto o boletim do Ensino
poderá ser entregue diretamente ao aluno (maior de idade) do Ensino Médio.

OBS: Os dias de entrega das notas e boletins já são definidos desde o início
do ano letivo, para que os pais e alunos tenham tempo e disponibilidade
para poder comparecer à escola.

As provas bimestrais ocorrerão em uma semana destinada a esta


atividade. Regra de funcionalidade: O horário de aulas das disciplinas da
Base Nacional Comum das 07horas às 09 horas e das 13horas às 17:30
para o ensino fundamental.

E para o ensino médio das 07às 12:30 e das 14 às 16horas das


provas às 13h30min. após o início das atividades avaliativas o aluno poderá

160
retirar-se da sala somente duas horas depois do início da mesma, seja para
ir embora para casa, ou ir ao banheiro, porém ele tem o horário normal de 04
horas para fazer sua (s) prova (s).

33.1 METODOLOGIA PEDAGÓGICA

Na condição de escola inovadora, nos propomos a organizar o nosso


fazer pedagógico através de conteúdos dinâmicos, significativos e
contextualizados.

Desenvolvemos uma metodologia que considera e mantém:

● A diversidade do público a que se destina;

● A seleção e distribuição dos conteúdos curriculares que


considerem o desenvolvimento da personalidade do educando e o
atendimento às exigências sociais;

● A contemplação, no currículo, dos princípios afetivos e dos


objetivos da educação, centrando o processo de reflexão no perfil de pessoa
e da sociedade que se quer formar;

● A avaliação contínua, para que os objetivos sejam alcançados com


sucesso.

A nossa proposta educacional se baseia no método sócio


construtivista, que incentiva o aluno a tomar uma atitude criativa,
participativa e crítica, e para isso:

● Mantem todos os profissionais num processo constante de


revitalização e capacitação;

● Estabelece que a ética perpasse todas as áreas e os


posicionamentos profissionais;

● Respeita e promove a educação integral do educando;

161
● Desenvolve a dinâmica do trabalho em equipe, interativo e
cooperativo, como meio adequado para superar o espírito competitivo;

● Procura conhecer a realidade do educando para respeitar valorizar


suas experiências no desenvolvimento de suas potencialidades;

● Planeja cooperativamente, tendo em vista a interdisciplinaridade e


sua aplicabilidade;

● Contextualiza o conhecimento, relacionando teoria e prática;

● Incentiva o desenvolvimento da autonomia, do aprender a


conhecer, a fazer, e a viver juntos;

● Desenvolve um currículo voltado para o desenvolvimento das


competências básicas, de acordo com as diferentes áreas do conhecimento.

33.2 DAS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

Além das reuniões pedagógicas que acontecem de acordo com o


cronograma elaborado pela escola, os professores, juntamente com direção
e coordenação pedagógica, participam semanalmente de reuniões de
estudo, programadas pela própria escola dentro de seu calendário anual –
Sala de Educador, onde são discutidos assuntos que fazem parte da rotina
escolar.

Também nestes encontros de estudo são trabalhados textos de


interesse dos profissionais da escola para um melhor desenvolvimento da
prática pedagógica, estudo dirigido, hora atividade, palestras e oficinas
pedagógicas.

162
33.3 REUNIÕES

As reuniões para assuntos pedagógicos com os pais acontecem uma


vez por bimestre ou em datas extraordinárias, se for necessário.

Também são agendadas palestras com assuntos de interesse da


comunidade para apresentação todo final de bimestre, onde convidamos os
pais para virem à escola, num encontro que denominamos assembleia geral,
onde os professores atendem individualmente cada pai ou mãe para
conversar sobre o desempenho do aluno neste período. Na oportunidade,
entrega-se um relatório que aponta as dificuldades dos alunos em cada
disciplina.

34. DAS DISCIPLINAS CURRICULARES ENSINO FUNDAMENTAL DO


CICLO

Os componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental


serão assim organizados em relação às áreas de conhecimento:

I – Linguagens:

a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte; e
e) Educação Física;
II – Matemática;
III – Ciências da Natureza;
IV – Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V – Ensino Religioso.

163
§ 1º O Ensino Fundamental deve ser ministrado em língua
portuguesa, assegurada também às comunidades indígenas a utilização de
suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, conforme o
art. 210, § 2º, da Constituição Federal.

§ 2º O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições


das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia (art. 26, § 4º, da
Lei nº 9.394/96).

§ 3º A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes,


obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o
currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do
Brasil, assim como a História da África, deverão assegurar o conhecimento e
o reconhecimento desses povos para a constituição da nação (conforme art.
26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº 11.645/2008). Sua inclusão
possibilita ampliar o leque de referências culturais de toda a população
escolar e contribui para a mudança das suas concepções de mundo,
transformando os conhecimentos comuns veiculados pelo currículo e
contribuindo para a construção de identidades mais plurais e solidárias.

§ 4º A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do


componente curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o
teatro e a dança, conforme o § 6º do art. 26 da Lei nº 9.394/96. § 5º A
Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino
Fundamental, integra a proposta político-pedagógica da escola e será
facultativa ao aluno apenas nas circunstâncias previstas no § 3º do art. 26
da Lei nº 9.394/96.

§ 6º O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte


integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular
dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental,
assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e vedadas
quaisquer formas de proselitismo, conforme o art. 33 da Lei nº 9.394/96.

164
Art. 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento
devem articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos
seus referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos
que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na
esfera individual. Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e
social, assim como os direitos das crianças e adolescentes, de acordo com o
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), preservação do
meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental (Lei
nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos
conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo.

§ 1º Outras leis específicas que complementam a Lei nº 9.394/96


determinam que sejam ainda incluídos temas relativos à condição e aos
direitos dos idosos (Lei nº 10.741/2003) e à educação para o trânsito (Lei nº
9.503/97).

§ 2º A transversalidade constitui uma das maneiras de trabalhar os


componentes curriculares, as áreas de conhecimento e os temas sociais em
uma perspectiva integrada, conforme a Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução
CNE/CEB nº 4/2010).

§ 3º Aos órgãos executivos dos sistemas de ensino compete a


produção e a disseminação de materiais subsidiários ao trabalho docente,
que contribuam para a eliminação de discriminações, racismo, sexismo,
homofobia e outros preconceitos e que conduzam à adoção de
comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio
ambiente.

Art. 17 Na parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental


será incluído, obrigatoriamente, a partir do 6º ano, o ensino de, pelo menos,
uma Língua Estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da
comunidade escolar. Parágrafo único. Entre as línguas estrangeiras

165
modernas, a língua espanhola poderá ser a opção, nos termos da Lei nº
11.161/2005.

34.1 – LINGUAGENS

34.2 LÍNGUA PORTUGUESA:

● Ler diferentes gêneros textuais, tanto do universo cotidiano quando


do específico.

● Desenvolver habilidades de uso da língua em situações concretas


de interação, analisando os elementos que garantam coesão e coerência;

● Elaborar textos oral e/ou escritos;

● Identificar recursos gramaticais importantes para o texto em


questão: pronome; artigo; concordância verbal, nominal e outros que se
fizerem necessários.

● Identificar a divisão dó texto problema / solução / definição /


exemplo /argumentação / tema central;

● Reflexão acerca dos recursos gramaticais utilizados pelo nome;

● Produzir textos de diferentes gêneros literários;

● Analisar criticamente e produzir diversos tipos de textos;

● Reelaborar texto considerando a análise linguística;

● Produzir textos coerentes e coesos;

● Criar novos textos a partir da análise;

● Realizar compreensão global, fazendo comparação com o mundo


que o cerca.

166
34.3 - LINGUA ESTRANGEIRA

O professor deve proporcionar ao aluno experiências de aprendizado


que o ajudem a usar a língua estrangeira para a comunicação real sobre
assuntos de interesse, tanto em atividades pedagógicas da sala de aula
quanto fora dela. Em outras palavras, propiciar aos educandos
oportunidades de interagir na língua estrangeira em contextos comunicativos
reais e com propósitos comunicativos funcionais.

● Ler textos, sabendo identificar aqueles que respondem as suas


necessidades, imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-
los;

● Ler textos variados como fonte de fruição estética e


entretenimento, informação e conhecimento;

● Socializar as experiências de leitura;

● Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas do que é


destinatário direto e indireto, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a
intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou persuasivos,
especialmente nas que os referem à língua estrangeira;

● Utilizar a linguagem oral sabendo adequá-la a intenções


comunicativas que requeiram expressar sentimentos e opiniões, relatar
acontecimentos e expor opiniões sobre temas estudados;

● Participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo


e considerando as opiniões alheias;

● Manifestar experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma


clara e ordenada;

● Narrar fatos oralmente, considerando a temporalidade e a


causalidade;

167
● Adequar a linguagem às situações comunicativas, de acordo com
os diferentes contextos nos quais estiverem inseridas;

● Reconhecer e criticar a relação de poder existente à língua


materna e língua estrangeira;

● Analisar a qualidade da compreensão oral alheia e própria;

● Utilizar recursos variados para resolver dúvidas que surgir


situações comunicativas, negociando formas e sentidos;

● Produzir textos criativos de diferentes gêneros em língua


estrangeira;

● Produzir textos de diferentes tipos, considerando a finalidade e


suas características específicas;

● Reestruturar o próprio texto, analisando a relação texto/contexto,


utilizando o conhecimento disponível sobre o sistema de escrita da língua
estrangeira;

● Explorar recursos linguísticos da segunda língua para produzir


textos.

34.4 - ARTE

Ao longo da escolaridade o aluno deverá ter oportunidade de


vivenciar o maior número possível de formas de arte, de modo que cada
modalidade possa desenvolver e aprofundar num processo contínuo cada
vez mais complexo, no domínio do conhecimento artístico e estético, seja no
exercício do seu processo criador ou por meio das formas artísticas, no
contato com obras de artes e outras formas presentes nas culturas e na
natureza.

● Expressar, comunicar, interpretar mensagens;

168
● Utilizar materiais, instrumentos e procedimentos com técnica
adequada, de acordo com a situação e objetivo desejado;

● Ter autoconfiança com produções artísticas pessoais e


conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas,
vivenciando o percurso de criação;

● Conhecer mais profundamente as produções artísticas,


estabelecendo relações entre o artista, sua obra e seu tempo, comparando
obras diferentes percebendo o contexto histórico e cultural no qual tais obras
foram criadas;

● Observar e descrever obras de colegas e de artistas regionais,


estabelecendo relações entre o conhecimento regional em arte,
contextualizando, historicamente, cada obra;

● Identificar, analisar e recriar imagens individuais e coletivas


impostas pela cultura de massa vendida pela mídia, compreendendo sua
intencionalidade;

● Explicar suas percepções, emoções sentimentos de espaços


conhecimentos não, através das diferentes formas de arte;
● Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com
artistas, documentos acervos, reconhecendo e compreendendo as
concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias;
● Reconhecer, organizar e classificar objetos, rituais, que preservam
e divulgam as diferentes culturas;
● Expressar livremente suas habilidades artísticas.

34.5 EDUCAÇÃO FÍSICA E PRATICAS ESPORTIVA

169
Ampliação da sistematização do conhecimento. O aluno amplia as
referências conceituais e reorganiza o conhecimento através do seu
pensamento, permitindo-lhe fazer a sua leitura teórica.
● Formar grupos de alunos para estudos da sistemática das
manifestações corporais, para as exibições dentro e fora da escola,
envolvendo a comunidade;
● Identificar, na organização dos conteúdos, das manifestações
corporais, elementos que impliquem julgamento de valores presentes nas
mesmas;
● Propiciar o acesso ao aprimoramento técnico e tático das
manifestações corporais;
● Refletir a elaboração e reconstrução do conhecimento próprio e
coletivo;
● Cabe a unidade escolar juntamente com o CDCE planejar,
escolher, observar, orientar, avaliar e ou subsistir qualquer prática esportiva
a qualquer momento que se fizer necessário as suas prioridades.
● Estabelecer a inter-relação prática e teórica da Base Comum
Nacional com as práticas esportivas selecionadas e implantadas de acordo
com as necessidades e prioridades da unidade escolar a cada ano.
● Criar condições objetivas de trabalho coletivo, solidário e
participativo na construção do conhecimento;
● Desenvolver a parte teórica e prática de todas as modalidades
possíveis que estejam elencadas pela comunidade escolar (gestão escolar e
CDCE e projeto da escola no ano decorrente).

34.6 - ENSINO RELIGIOSO

A função da escola não é trabalhar o Ensino Religioso com caráter


doutrinário, más sim estar contribuindo para a formação do aluno, seus
valores morais, sociais e éticos buscando sua total integração como sujeito
consciente e participativo numa sociedade pluralista concedendo-lhe a
oportunidade do exercício da cidadania

170
Proporcionar aos alunos uma introdução à disciplina, capaz de
proporcionar uma visão panorâmica acerca da mesma, da escola e em seu
convívio esportivo.

Proporcionar ao educando o conhecimento dos elementos que


compõe o fenômeno religioso, a partir de sua própria experiência, as formas
que exprime o Transcendente na superação da finitude humana, valorizando
o pluralismo e a diversidade cultural presentes na sociedade

Compreender os diferentes significados dos símbolos religiosos na


vida e convivência das pessoas e grupos.

Compreender que pela simbologia se expressa a ideia do


transcendente de maneiras diversas nas experiências culturais.

Conhecer a história da origem e formação dos textos sagrados,


relacionando-os com as práticas religiosas significantes nos diferentes
grupos.

Perceber que as representações do Transcendente de cada tradição


religiosa se constituem no valor supremo de uma cultura.

Refletir o sentido da atitude moral, como consequência do fenômeno


religioso e expressão da consciência através da resposta pessoal e
comunitária do ser humano.

Perceber a dimensão religiosa como um compromisso histórico diante


da vida e do Transcendente para o estabelecimento de novas relações do
ser humano com a natureza.

Conhecer o sentido da vida sustentado pelas crenças, doutrinas,


normas e métodos de relacionamento com o Transcendente, com os outros,
com o cosmos e consigo mesmo
Conhecer os valores universais e organizar ações que contribuam
para a divulgação dos mesmos;

171
Demonstrar respeito ao ser humano nas diversas fases da vida e
conhecer documentos e ações produzidas pelos grupos sociais visando a
garantia desses direitos;
Planejar ações e se engajar em movimentos da sociedade que
buscam a Integração do ser humano como agente construtor de sua história,
numa perspectiva de auto realização para autêntica vivência da cidadania;
Engajarem-se em movimentos sociais que contribuam para denunciar
os diferentes tipos de violência a que indivíduos são submetidos (corrupção,
violência na infância, estupro, drogas, DST/AIDS e outros);
Conhecer, respeitar e divulgar o patrimônio linguístico, artístico e
cultural dos diversos grupos, a ser preservado por todos;
Demonstrar ações éticas em relação á convivência social,
profissional, política e religiosa, criticando e rejeitando as formas de
manifestações preconceituosas;
Discutir as informações quanto a sexualidade, tomando decisões
conscientes;
Desenvolver ações sociais de caráter solidário junto à comunidade
escolar.

34.7- CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS

Atualmente, a visão da ciência é centrada na construção humana


voltada para a cidadania, baseada no seguinte pressuposto: “O aluno deve
ter o papel ativo no processo de apropriação do conhecimento e este se dá
de forma coletiva e mediadora, baseada em permanente construção e
reconstrução”.

● Conhecer as transformações e dinâmicas de um ecossistema,


percebendo as relações entre os elementos vivos e os demais elementos da
natureza, sistematizando-as e apresentando-as de forma clara e concisa;

172
● Analisar os impactos ambientais, investigando criticamente a forma
como o ser humano tem se relacionado com a natureza, a fim de propor a
executar projetos ou ações de preservação ambiental;

● Entender as leis e teorias básicas que regem o universo


correlacionando fenômenos naturais com as transformações provocadas
pelo homem e as consequências dessas transformações para o próprio
homem;

● Adotar posturas que levem a interação construtiva e justa,


vivenciando amizade e a solidariedade;

● Entender e adotar as posturas de prevenção, correlacionando


aspectos biológicos, afetivos (autoestima), culturais, socioeconômicos e
educacionais na preservação da saúde como um bem-estar físico, psíquico
e social;

● Compreender que a tecnologia se destina a suprir necessidades


humanas e a importância de usá-la corretamente com vistas ao perfeito
equilíbrio da relação homem/natureza.

● Compreender o que é a ciência e como o conhecimento científico


interfere em nossas relações com o mundo natural, no desempenho
esportivo;

● Despertar a motivação e interesse dos alunos, acerca dos


conteúdos e conhecimentos da disciplina de Ciências, mostrando a eles os
fenômenos naturais relacionados ao seu cotidiano esportivo, trabalhando a
partir dos cinco sentidos do ser humano.

34.8.HISTÓRIA E GEOGRAFIA

“A história humana não se desenrola apenas nos campos de batalha


e nos gabinetes presidenciais”. “Ela se desenrola também nos quintais, entre

173
plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas, usinas, nos namoros
de esquinas”.

Fazer análise das características políticas, econômicas, culturais e de


todos os aspectos da vida cotidiana de grupos humanos locais, nacionais e
mundiais.

● Reconhecer algumas relações sociais, políticas e culturais que o


seu país estabeleceu ou estabelece com outros países;

● Desenvolver a capacidade de analisar diferentes aspectos da


realidade cultural, compreendendo a sua dinâmica;

● Perceber a história como processo dinâmico de construção


coletiva;

● Nortear os vários saberes acumulados sobre o homem e a


sociedade por ele criada;
● Saber utilizar as diferentes fontes de informação para atender as
necessidades em relação à pesquisa
● Resgatar as tradições e o patrimônio histórico-cultural,
desenvolvendo postura de preservação;
● Estabelecer relações entre as diferentes formas de viver,
percebendo o processo histórico dessas diferenças;
● Desenvolver a identidade, individual e coletiva do educando;
● Articularas múltiplas e distantes temporalidades;
● Construir e preservar a autoestima do educando.
● Conhecendo a escola integral com foco esportivo e sua relação
com as práticas esportivas:
● Conhecer a história das instituições em que os alunos realizam as
práticas esportivas;
● Identificara História como uma possibilidade de conhecer mais
sobre as práticas esportivas no contexto social ao longo da
história.

174
A Geografia deve ser entendida como a percepção do espaço
geográfico por homens, mulheres, idosos e crianças para que nele possam
produzir e perpetuar seus sonhos, projetos e necessidades.
A Geografia é uma disciplina que vem contribuir para a sustentação
do currículo, uma vez que ela tem suas especificidades. Mas essas
especificidades devem estar conectadas, de forma interdisciplinar com as
outras áreas do conhecimento, uma vez que não se pode admitir a
fragmentação.
Sentir enquanto ser histórico, que contribui para a construção do
espaço geográfico;
Utilizar a linguagem cartográfica, (direção, distância, orientação e
proporção), na representação do espaço geográfico;
Agir com autonomia no contexto no qual está inserido, promovendo a
sua transformação;
Atuar no processo de preservação do espaço geográfico,
conscientização e o coletivo acerca da sua importância;
Compreender que a tecnologia contribui para satisfazer a
necessidade do homem, ao longo do tempo, em espaços distintos;
Respeitar as diferentes etnias que compõem o povo brasileiro e as
várias formas de organização social;
Ampliar e compreender as relações estabelecidas entre as
sociedades em diferentes lugares e épocas.

34.9 CONHECIMENTOS LÓGICO-MATEMÁTICOS

O ensino da matemática deve constar de estratégias que priorizem


a comparação, justificativa, argumentação e espírito crítico que favoreçam a
criatividade, o trabalho coletivo e autonomia, desenvolvendo o raciocínio

175
lógico, habilidades cognitivas e formas de pensar para, deste modo, produzir
e construir conhecimento.
● Fazer uso dos conhecimentos adquiridos para representar,
analisar e apresentar soluções para questões problemáticas;
● Selecionar estratégias de resolução de problemas,
utilizando-se das operações nos diversos campos numéricos, fórmulas
e expressões diversas, justificando a escolha feita e apresentando sua
proposta de forma clara e compreensível;
● Utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situação
real;
● Utilizar as propriedades das figuras geométricas,
relacionando-as com os objetos de uso comum no cotidiano e no
trabalho;
● Utilizar raciocínios, elaborando modelos abstratos para
traduzir e interpretar uma situação ou ação;
● Antecipar resultados, fazendo estimativas e buscando
soluções, utilizando-se do pensamento algébrico;
● Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar.
Em diferentes contextos do cotidiano e de outras áreas do
conhecimento, os conceitos e procedimentos matemáticos abordados
neste ciclo ou série;
● Refletir sobre a grandeza numérica, utilizando a calculadora
como instrumento para produzir e analisar escritos

34.10 Estudo Dirigido

A temática Estudo Dirigido tem o objetivo de ensinar o jovem a


estudar, suprir as defasagens e dificuldades de aprendizagem do discente,
apoiando e orientando o aluno em seu estudo diário. A aula de Estudo
Dirigido deverá ser ministrada por meio de técnicas diferenciadas que
tornem os estudos de conteúdos mais significativo aos estudantes,
facilitando o processo de ensino – aprendizagem.

176
Durante as aulas de estudo dirigido deverá ser assegurado também
ao estudante o espaço adequado para a realização da construção do Seu
Projeto de Vida, visando a excelência acadêmica. O professor tem papel
fundamental para o estimulo e orientação do estudante nesses momentos de
estudo dirigido.

34.11 Projeto de Vida


A temática Projeto de vida tem o papel integrador no currículo dos
estudantes e objetiva fornece oportunidades para que se tornem
protagonistas dos seus destinos, trabalhando o desenvolvimento das
competências pessoais, relacionais e de planejamento com vistas a
aproximar esses jovens dos seus sonhos e projetos
Entende-se que a maioria dos estudantes matriculados na escola
com foco na formação esportiva vislumbram transformar o esporte em seu
Projeto de Vida. Entretanto, para isso o Projeto de vida conta com auxílio da
Base comum Curricular, Práticas Esportivas, Iniciação Científica e Estudo
Dirigido, reunindo assim as condições necessárias para o estudante
desenvolver uma visão do seu próprio futuro. Segundo ICE (2016), o jovem
que desenvolve uma visão do seu próprio futuro e consegue transformá-la
em realidade, conquista as condições para atuar nas três dimensões da vida
humana, pessoal, social e produtiva, e consequentemente obtém a
capacidade de iniciativa (ação), liberdade (opção) e compromisso
(responsabilidade) para fazer escolhas, atuando de maneira autônoma,
solidária e competente sobre os contextos e desafios, limites e
possibilidades advindas da sua realidade. Portanto, ao longo da construção
do Projeto de Vida o estudante deverá desenvolver uma visão do seu próprio
futuro.

Figura-1 Integração da Base Nacional Curricular e Parte diversificada

177
● Objetivo: Traçar metas, objetivos e sonhos projetando as suas vidas.

Oferecer para seus estudantes a condição de que eles se enxerguem


atuando no mundo a partir do seu autoconhecimento e daquilo que projetam
para si, como seres humanos autônomos, solidários e competentes.

● Objetivos Específicos: Abordar questões relacionadas à construção


da identidade e ao autoconhecimento;
● Auxiliar o aluno a conhecer suas potencialidades e fragilidades;
● Adquirir a capacidade de se posicionar em relação aos seus colegas,
familiares e na vida social;
● Desenvolver habilidades que permitam ao educando trabalhar em grupo,
pensar de modo coletivo;
● Cultivar valores importantes no ambiente escolar e na vida pessoal;
● Resolver conflitos de modo saudável e tomar decisões positivas;
● Traçar metas, objetivos e sonhos projetado as suas vidas.

35- DISCIPLINAS CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO- SERIADO

Art. 7º A organização curricular do Ensino Médio tem uma base


nacional comum e uma parte diversificada que não devem constituir blocos
distintos, mas um todo integrado, de modo a garantir tanto conhecimentos e
saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma formação

178
que considere a diversidade e as características locais e especificidades
regionais.

Art. 8º O currículo é organizado em áreas de conhecimento, a saber:


I - Linguagens;
II - Matemática;
III - Ciências da Natureza;
IV - Ciências Humanas.
§ 1º O currículo deve contemplar as quatro áreas do conhecimento,
com tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a
interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de saberes específicos.

§ 2º A organização por áreas de conhecimento não dilui nem exclui


componentes curriculares com especificidades e saberes próprios
construídos e sistematizados, mas implica no fortalecimento das relações
entre eles e a sua contextualização para apreensão e intervenção na
realidade, requerendo planejamento e execução conjugados e cooperativos
dos seus professores.

Art. 9º A legislação nacional determina componentes obrigatórios que


devem ser tratados em uma ou mais das áreas de conhecimento para
compor o currículo:

I - São definidos pela LDB:

a) o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento


do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do
Brasil;

a) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, de


forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a Música
como seu conteúdo obrigatório, mas não exclusivo;

179
b) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição
de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos
em Lei;

c) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições


das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia;

d) o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito


de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e
de Literatura e História brasileiras;

e) a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;

f) uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida


pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.

Parágrafo único. Em termos operacionais, os componentes


curriculares obrigatórios decorrentes da LDB que integram as áreas de
conhecimento são os referentes

I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,
obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
III - Ciências da Natureza:
a) Biologia;
b) Física;
c) Química.

180
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
c) Filosofia;
d) Sociologia.
Art. 10. Em decorrência de legislação específica, são obrigatórios:

I - Língua Espanhola, de oferta obrigatória pelas unidades escolares,


embora facultativa para o estudante (Lei nº 11.161/2005);

II - Com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o


currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares: educação
alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento
da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos
da Educação Básica); processo de envelhecimento, respeito e valorização
do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos
sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso);
Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional
de Educação Ambiental); Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que
institui o Código de Trânsito Brasileiro); Educação em Direitos Humanos
(Decreto nº 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos
Humanos – PNDH 3).

Art. 11. Outros componentes curriculares, a critério dos sistemas de


ensino e das unidades escolares e definidos em seus projetos político-
pedagógicos, podem ser incluídos no currículo, sendo tratados ou como
disciplina ou com outro formato, preferencialmente, de forma transversal e
integradora.

Art. 12. O currículo do Ensino Médio deve:

I - Garantir ações que promovam:

a) a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da


ciência, das letras e das artes;

181
b) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;

c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao


conhecimento e exercício da cidadania;

II - Adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendizagem


que estimulem a iniciativa dos estudantes;

III - Organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de


avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:

a) Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a


produção moderna;

b) Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

Art. 13. As unidades escolares devem orientar a definição de toda


proposição curricular, fundamentada na seleção dos conhecimentos,
componentes, metodologias, tempos, espaços, arranjos alternativos e
formas de avaliação, tendo presente:

I - As dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura


como eixo integrador entre os conhecimentos de distintas naturezas,
contextualizando-os em sua dimensão histórica e em relação ao contexto
social contemporâneo;

II - o trabalho como princípio educativo, para a compreensão do


processo histórico de produção científica e tecnológica, desenvolvida e
apropriada socialmente para a transformação das condições naturais da vida
e a ampliação das capacidades, das potencialidades e dos sentidos
humanos;

III - a pesquisa como princípio pedagógico, possibilitando que o


estudante possa ser protagonista na investigação e na busca de respostas
em um processo autônomo de (re)construção de conhecimentos.

182
IV - Os direitos humanos como princípio norteador, desenvolvendo-se
sua educação de forma integrada, permeando todo o currículo, para
promover o respeito a esses direitos e à convivência humana.

V - A sustentabilidade socioambiental como meta universal,


desenvolvida como prática educativa integrada, contínua e permanente, e
baseada na compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas relações
do ser humano com seu ambiente.

36 ÁREAS DE LINGUAGEM

A linguagem é uma herança social, uma “realidade primeira”, que,


uma vez assimilada, envolve os indivíduos e faz com que as estruturas
mentais, emocionais e perspectivas sejam pelo seu simbolismo.

A linguagem permeia o conhecimento e as formas de conhecer, o


pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de
comunicar, a ação e os modos de agir.

Nas práticas sociais o homem cria a linguagem verbal, a fala. Na


escola, com a linguagem, o homem reproduz e transforma espaços
produtivos. A linguagem verbal é um sementeiro infinito de possibilidades de
seleção e confronto entre os agentes sociais coletivos. A linguagem verbal e
um dos meios que o homem possui para representar, organizar e transmitir
de forma específica o pensamento.

37- LÍNGUA PORTUGUESA

● Preparar o aluno para o nível de ensino, de modo que o mesmo


perceba a linguagem escrita como essencial para a interpretação do texto;

● Confrontar opiniões e pontos de vista sobre diferentes


manifestações da linguagem verbal.

183
● Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna,
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
própria identidade.

● Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola,


no trabalho e em outros contextos relevantes da vida.

● Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal,


relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização,
estrutura, de acordo com as condições de produção, recepção (interação,
época, local, interlocutores participantes da criação e propagação das ideias
e escolhas, tecnologias disponíveis).

● Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de


construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e
as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
● Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral,
visual e escrita e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.
● Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de
acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências
humanas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social.
● Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em
especial da língua escrita, na vida, nos processos de produção, no
desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

38. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

● Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a


comunicação e o vocábulo que melhor reflita a ideia que pretende
comunicar.
● Utilizar os mecanismos de coerências na produção oral e ou
escrita.

184
● Utilizar estratégias verbais e não verbais para compensar as
falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em
situações de produção e leitura.
● Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como
instrumentos de acesso a informações a outras culturas e grupos sociais.
● Compreender de que forma determinada expressão pode ser
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
● Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionado
textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de
acordo com as condições de produção/recepção (interação, época, local,
interlocutores participantes da criação e propagação de ideais e escolhas,
tecnologias disponíveis).
● Saber distinguir as variantes linguísticas.
● Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de
ser, pensar, agir e sentir de quem os produz.

39. EDUCAÇÃO FÍSICA

Demonstrara autonomia na elaboração de atividades corporais,


assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos
de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor
utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
● Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e
consciente da importância delas na vida do cidadão.
● Participar de atividades em grande e pequeno grupo,
compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o
grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.
● Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneira
eficaz de crescimento coletivo dialogando, refletindo e adotando uma
postura democrática sobre diferentes pontos de vista posto em debate.

185
● Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade
física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado
de trabalho promissor.
● Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como
melhoria de suas aptidões físicas.
● Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e
frequência, aplicando-as em suas práticas corporais.
● Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal,
sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas,
adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos
para manutenção ou aquisição de saúde.
● Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e
expressão.
● Desenvolver todas as atividades esportivas como: vôlei, basquete,
futsal, handebol, atletismo, futebol de campo e ginástica aeróbica.

40 ARTE

● Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas


linguagens da arte (músicas, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).
● Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens,
desenvolvendo tanto deleite quanto a análise estética.
● Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte,
com seus diferentes instrumentais de ordem material e ideal, com
manifestações socioculturais e históricas.
● Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente
construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico,
histórico, sociológico, semiótico, científico tecnológico entre outros.
● Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações
da Arte — em suas múltiplas funções — utilizadas por diferentes grupos

186
sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que
se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócia histórica. –

41- ÁREAS CIÊNCIA DA NATUREZA, MATEMÁTICAS E SUAS


TECNOLOGIAS.

Para a área das Ciências da Natureza, Matemática e Tecnologias,


não é uma utopia e pode efetivamente ser posta em prática no ensino da
Biologia, da Física, da Química e da Matemática, e das tecnologias
correlatas a essas ciências.

41.1- BIOLOGIA

● Descrever processos e características do ambiente ou de seres


vivos, observados em microscópio ou a olho nu.
● Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
● Apresentar suposições e Hipóteses acerca dos fenômenos
biológicos estudo.
● Conhecer diferentes formas de obter informações (observação,
experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas
pertinentes ao tema biológico em estudo.
● Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos
biológicos.
● Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia,
elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo
generalizações.
● Relacionar os diversos conteúdos conceituais da Biologia (lógica
interna) na compreensão dos fenômenos.
● Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresenta dos, utilizando elementos de Biologia.

187
● Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
aprendizado (existencial ou escolar).
● Relacionar os conhecimentos das diversas disciplinas para o
entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica interna).
● Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto,
histórico, farto da conjunção de fatores, sociais, políticos, econômicas,
culturais, religiosos e tecnológicos.
● Identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

41.2 FÍSICA

● Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos


físicos.
● Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.
● Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas,
gráficos para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e
traduzir as linguagens matemáticas e discursivas entre si.
● Conhecer fontes de informação e formas de obter informações
relevantes sabendo interpretar notícias científicas.
● Elaborar sínteses ou esquemas estruturais dos temas físicos
trabalhados.
● Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar,
organizar sistematizar, identificar regularidades, observar ordens de
grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
● Construir e investigar situações-problema, identificar a situação
física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever,
avaliar, analisar previsões.
● Articular o conhecimento físico com o conhecimento de outras
áreas do saber científico.

188
● Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de
sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
● Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
tecnologia.
● Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas
de expressão da cultura humana.
● Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais
que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

41.3- QUÍMICA

O estudo das substâncias químicas no que se refere à sua estrutura,


classificação e emprego é um dos princípios do ensino de química. Contudo,
quando tal estudo ocorre de forma descontextualizada implica em mera
memorização de fórmulas ou exemplificação de sua ocorrência. Por isso, ao
vincular o ensino de química à questões reais, de caráter social, espera-se
que o conhecimento químico tenha significado social para os alunos.

O ensino da química visa contribuir para a formação da cidadania e


dessa forma deve permitir o desenvolvimento de conhecimento e valores
que possam servir de instrumentos mediadores da interação do indivíduo
com o mundo.

OBJETIVOS

● Acompanhar o desempenho escolar dos alunos, evitando a


evasão escolar;

● Proporcionar bases pedagógicas e científicas consistentes


relacionadas a prática esportiva saudável;

● Fortalecer as relações familiares;

● Favorecer o processo de construção e resgate da cidadania;

189
● Contribuir para a diminuição da exposição a situações de
risco social, atuando em conjunto com outras áreas dos Governos e
com a sociedade em geral;

● Estimular o pensamento crítico e o raciocínio moral a partir


de ações vivenciadas no cotidiano;

Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.


Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química:
gráficos, tabelas e relações matemáticas.
Identificar fontes de informação e formas de obter informação
relevante para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais e
manuais).
Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
macroscópica (lógico empírico).
Compreender dados quantitativos, estimativa de medidas,
compreender relações proporcionais presentes na química (raciocínio
proporcional).
Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou
outros (classificação, seriação e correspondência química).
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Desenvolver conexões hipotéticas e lógicas que possibilitem
previsões acerca das transformações químicas.
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e
coletiva do ser humano com o ambiente.
Reconhecer as relações entre desenvolvimento científico e
tecnológico da química e aspecto sócio, político, cultural.
Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da química e da tecnologia.

190
41.4-MATEMÁTICA

A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas


crianças e oferece aos homens em geral várias situações que possibilitam o
desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de
resolver problemas. O ensino dessa disciplina pode potencializar essas
capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e
transformar a realidade.
Uma das finalidades do ensino de Matemática indica, como objetivo do
ensino fundamental, levar o aluno a fazer observações sistemáticas de
aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do conhecimento e
estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para
isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico,
estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver o pensamento numérico, ampliando e construindo novos


significados para os números e as operações
e o pensamento algébrico.
Generalizar propriedades das operações aritméticas, buscando na
geometria, trabalhar primeiro as figuras espaciais ou tridimensionais, depois
as figuras planas ou bidimensionais e em seguida os contornos de figuras
planas ou figuras unidimensionais.
Estabelecer o raciocínio proporcional, observando a variação entre
grandezas e estabelecendo relações entre elas bem como o raciocínio
estatístico e probabilístico, coletando, organizando e analisando
informações.

Promover atitude positiva em relação à Matemática, valorizando sua


utilidade, sua lógica e sua beleza em cada conceito estudado. A

191
comunicação de ideias matemáticas de diferentes formas: oral, escrita, por
tabelas, diagramas, gráficos entre outros.
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes
campos, entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares e
com o esporte;

OBS: O projeto pedagógico para a Matemática deve ser elaborado de forma


articulada com as outras disciplinas e com o esporte que, sempre que
possível, seja ressaltada a relação entre os conceitos abstratos com as suas
aplicações e interpretações em situações concretas, tanto na aula de
Matemática quanto na disciplina em que está sendo utilizada.

O trabalho com número pode permitir que os alunos se apropriem


da capacidade da estimativa, para que possam ter controle sobre a ordem
de grandeza de resultados de cálculo ou medições e tratar com valores
numéricos aproximados de acordo com a situação e o instrumental
disponível.
● Ler e interpretar textos de matemática.
● Ler interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas,
gráficos),
● Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para
a linguagem simbólica (equações, gráficos, fórmulas, tabelas e outros).
● Produzir textos matemáticos adequados.
● Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como
instrumento de produção e de comunicação.
● Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
● Identificar o problema (compreender enunciados, formular
questões, etc.).
● Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao
problema.
● Formular hipóteses e prever resultados.
● Selecionar estratégias de resolução de problemas.
● Interpretar e criticar resultados numa situação concreta

192
● Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a
modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
● Discutir ideias e produzir argumentos convincentes
● Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais
em especial outras áreas do conhecimento.
● Relacionar a etapas da história da matemática com a evolução da
humanidade.
● Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo
suas limitações e potencialidades.

42- ÁREAS DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

As ciências humanas têm um importante papel na compreensão


do significado das tecnologias para a sociedade. Apontam os processos
sociais que levam os homens a buscarem respostas e ferramentas para
resolução de problemas concretos, que avaliam o impacto que as
tecnologias promovem sobre essas mesmas sociedades.

42.1- HISTÓRIA

● Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza


diversas, reconhecendo o papel dos diferentes agentes sociais e dos
diferentes contextos envolvidos em sua produção.
● Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos
históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso
historiográfico.
● Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas
de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções
culturais e históricas.
● Identificar a Histórias das Práticas Esportivas no contexto histórico
de diversos povos;

193
● Estabelecer relações entre continuidade/permanência e
ruptura/transformação nos processos históricos.
● Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a
partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos
simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.
● Atuar sobre os processos de construção da memória social,
partindo da crítica dos diversos “lugares de memória” socialmente
instituídos.
● Situar as diversas produções de cultura, as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações
sociais nos contextos históricos de sua constituição e significação.
● Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e
nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade.
● Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
● Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação
relações com o passado.

42.2 - GEOGRAFIA

● Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia


(mapas, gráficos, tabelas), considerando-o como elementos de
representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou especializados.

● Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas


como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e a
frequência dos fenômenos naturais e humanos.

● Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção,


comparação e interpretação, identificando as singularidades ou
generalidades de cada lugar, paisagem ou território.

● Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação


e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua

194
dinâmica e a universalização fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos
e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas local,
regional, nacional e global.

● Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do


espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos,
construídos em diferentes tempos, os processos contemporâneos conjunto
de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças
na organização e no conteúdo do espaço.

● Compreender e ampliar no cotidiano os conceitos básicos da


Geografia.

● Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações


naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”,
comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e
transformações que toma concreta e vivida a realidade.

42.3- SOCIOLOGIA

● Compreender a importância da relação entre trabalho e


sociedade.
● Construir instrumentos para uma melhor compreensão da
vida cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o horizonte de
expectativas ‘nas relações interpessoais com os vários grupos sociais.
● Compreender e valorizar as diferentes manifestações
culturais de etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o
direito à diversidade, enquanto princípio estético, político e ético que
supera conflitos e tensões do mundo atual.

● Construir a identidade social e política de modo a viabilizar o


exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito,
atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e

195
deveres entre o poder público e os cidadãos, também, entre os diferentes
grupos.
● Conhecer o contexto histórico que possibilitou o surgimento
da Sociologia;
● Relacionar o conhecimento sociológico produzido na Europa
do século XIX com a realidade brasileira no século XIX;
● Apresentar a reflexão dos clássicos da Sociologia sobre o
Trabalho;
● Compreender como as relações de trabalho se constituíram
no Brasil.

● Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre


a realidade: as explicações das Ciências Sociais, amparados nos vários
paradigmas teóricos, e as do senso comum.

● Produzir novos discursos sobre diferentes realidades


sociais, a partir das observações e reflexões realizadas.

● Construir instrumentos para uma melhor compreensão da


vida cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o “horizonte de
expectativas”, nas relações interpessoais com os vários grupos sociais.

● Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos


meios de comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do
“marketing” enquanto de persuasão do consumidor e do próprio eleitor.

● Compreender e valorizar as diferentes manifestações


culturais de etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o
direito à diversidade, enquanto princípio estético, político e ético que
supera conflitos e tensões do mundo atual.

196
● Compreender as transformações no mundo do trabalho e o
novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem
econômica.

● Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar


o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de direito, atuando
para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres
entre o poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.

42.4- FILOSOFIA

● Compreender a contribuição específica da Filosofia em relação


ao exercício da cidadania para essa etapa da sua formação.

● Ampliar a capacidade de abstração e do desenvolvimento do


pensamento crítico reflexivo.

● Pensar o sentido do trabalho como atividade típica do homem,


suas relações, formas e consequências no contexto atual

● A Filosofia: reflexões essências. A Filosofia na escola, na vida,


no mundo.

● Períodos históricos da filosofia e respectivas características.

● Tipos de conhecimentos.

● Realidade humana, cultura e trabalho: O homem a cultura e o


trabalho: submissão ou liberdade?

● Ler textos filosóficos de modo significativo.

● Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e


registros.
● Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
● Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentação e
mudando de posição, face e argumentos mais consistentes.

197
● Articular conhecimentos filosóficos e diferentes
conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas,
nas Artes e em outras produções culturais.
● Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no
plano de sua origem especifica, quanto em outros planos: o
pessoal-biográfico, histórico e cultural o horizonte da sociedade
cientifico - tecnológica.

42.5-Estudo Dirigido

A temática Estudo Dirigido tem o objetivo de ensinar o jovem a


estudar, suprir as defasagens e dificuldades de aprendizagem do discente,
apoiando e orientando o aluno em seu estudo diário. A aula de Estudo
Dirigido deverá ser ministrada por meio de técnicas diferenciadas que
tornem os estudos de conteúdos mais significativo aos estudantes,
facilitando o processo de ensino – aprendizagem.

Durante as aulas de estudo dirigidas deverá ser assegurado também


ao estudante o espaço adequado para a realização da construção do Seu
Projeto de Vida, visando a excelência acadêmica. O professor tem papel
fundamental para o estimulo e orientação do estudante nesses momentos de
estudo dirigido.

42.6- Projeto de Vida

A temática Projeto de vida tem o papel integrador no currículo dos


estudantes e objetiva fornece oportunidades para que se tornem
protagonistas dos seus destinos, trabalhando o desenvolvimento das
competências pessoais, relacionais e de planejamento com vistas a
aproximar esses jovens dos seus sonhos e projetos (Figura 1). Entende-se

198
que a maioria dos estudantes matriculados na escola com foco na formação
esportiva vislumbra transformar o esporte em seu Projeto de Vida.

Entretanto, para isso o Projeto de vida conta com auxílio da Base


comum Curricular, Práticas Esportivas, Iniciação Científica e Estudo Dirigido,
reunindo assim as condições necessárias para o estudante desenvolver uma
visão do seu próprio futuro. Segundo ICE (2016), o jovem que desenvolve
uma visão do seu próprio futuro e consegue transformá-la em realidade,
conquista as condições para atuar nas três dimensões da vida humana,
pessoal, social e produtiva, e consequentemente obtém a capacidade de
iniciativa (ação), liberdade (opção) e compromisso (responsabilidade) para
fazer escolhas, atuando de maneira autônoma, solidária e competente sobre
os contextos e desafios, limites e possibilidades advindas da sua realidade.
Portanto, ao longo da construção do Projeto de Vida o estudante deverá
desenvolver uma visão do seu próprio futuro

OBJETIVOS

● Delimitar e planejar seus objetivos e sonhos projetando as suas


vidas.

199
Objetivo Geral: Oferecer para seus estudantes a condição de que eles se
enxerguem atuando no mundo a partir do seu autoconhecimento e daquilo
que projetam para si, como seres humanos autônomos, solidários e
competentes.
Objetivos Específicos

● Abordar questões relacionadas à construção da identidade e ao


autoconhecimento;
● Auxiliar o aluno a conhecer suas potencialidades e fragilidades;
● Adquirir a capacidade de se posicionar em relação aos seus
colegas, familiares e na vida social;
● Desenvolver habilidades que permitam ao educando trabalhar em
grupo, pensar de modo coletivo;
● Cultivar valores importantes no ambiente escolar e na vida
pessoal;
● Resolver conflitos de modo saudável e tomar decisões.

42.7. PRÁTICAS ESPORTIVAS

O esporte proporcionar um desenvolvimento intelectual, motor e


social, é de suma importância para o desenvolvimento dos alunos
possibilitando diversos benefícios de aprendizado e crescimento em outras
disciplinas, como a concentração, paciência, autocontrole, criatividade,
inteligência entre outros que venham proporcionar a capacidade de aprender

O Esporte é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento humano.


Através da prática esportiva o aluno é preparado para enfrentar os desafios
encontrados dentro e fora do ambiente esportivo, aprimorando assim suas
condições de saúde, ampliando seus horizontes em relação a cidadania,
adquirindo disciplina, agregando valores éticos para a sua vida, entre outros.

As práticas esportivas desenvolvem inúmeras capacidades físicas do


indivíduo, a Escola Estadual Governador José Fragelli tem por objetivo
disseminar as modalidades, fazendo com que a população de perfil

200
econômico baixo tenha também o acesso e a oportunidade de se tornar um
atleta de alto nível, fazendo com que seus praticantes tenham prazer pela
prática, valorizando assim, os aspectos sociais e educacionais que este
desporto apresenta.

OBJETIVOS

● Acompanhar o desempenho escolar dos alunos, evitando a


evasão escolar;

● Proporcionar a prática esportiva saudável com bases


pedagógicas e científicas consistentes;

● Proporcionar a oportunidade de inclusão social através de


atividades esportivas;

● Oportunizar o adolescente a descobrir seu talento para a


prática esportiva (revelar talentos esportivos);

● Fortalecer as relações familiares;

● Favorecer o processo de construção e resgate da cidadania;

● Contribuir para a diminuição da exposição a situações de


risco social, atuando em conjunto com outras áreas dos Governos e com
a sociedade em geral;

● Promoção da saúde e de hábitos saudáveis;

● Avaliação Física: Avaliação da Composição Corporal e


Avaliação Funcional

● Desenvolvimento das capacidades físicas: resistência, força
e velocidade;
● Desenvolvimento das capacidades motoras;

● Desenvolvimento das competências técnicas individuais da


modalidade: Fundamentos técnicos;
● Identificar as suas aptidões físicas para a prática do esporte.

● Despertar o desejo e o amor pela pratica esportiva,


reconhecer nas atividades e nas vivencias do treinamento, os valores
sociais, de respeito e de luta por objetivos pré-estabelecido.

● Identificar os alimentos e suas fontes de energia;

201
● Realizar os testes de medidas da Composição Corporal e
das Capacidades Físicas e Motoras.

● Alimentar-se adequadamente antes e após os treinos e


especialmente na semana que antecede os jogos.

● Empenhar-se nas atividades de treinamento físico específico


para a melhoria da aptidão física.

● Mudança na qualidade de vida.

● Respeito às regras e aos limites próprios e do outro.

● Confiança e coragem diante dos obstáculos.

● Acompanhar o desempenho escolar dos alunos nas aulas,


evitando a evasão escolar;

● Proporcionar a prática esportiva saudável com bases


pedagógicas e científicas consistentes;

● Oportunizar os adolescentes descobrir seu talento para a


prática esportiva.

● Promoção da saúde de hábitos saudáveis.

43- DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA

43.1- PROJETO USINA DE MANSO

JUSTIFICATIVA

No contexto atual pelo qual a educação vem passando torna se


necessário a inserção do aluno no processo de ensino aprendizagem como
autor de sua formação. Torna-se necessário medidas didáticas
diferenciadas, colocando o aluno como protagonista de sua aprendizagem,
dessa forma os conteúdos abordados em sala passam adquirir significado a
sua formação.

202
A aula de campo independente da disciplina é essencial, pois
através dela é possível identificar de fato o que é estudado na sala de aula.

No campo é possível perceber as diversas interações do homem e o


meio, portanto a proposta de levar os alunos até a usina de Manso corrobora
com esses preceitos, pois o aluno terá um contato direto com seu objeto de
estudo e poderá ver na pratica a ação e a transformação que o homem
causa no espaço geográfico.

Neste aspecto torna-se importante conhecer as várias formas


de produção de energia no contexto atual e a escola possui um papel
fundamental, pois tem como premissa fundamental o ensino. Além disso,
possibilita a interdisciplinaridade envolvendo várias disciplinas tornando o
ensino mais amplo.

É de fundamental Importância os conceitos de educação


ambiental para a compreensão desta forma de produção de energia, haja
visto as discussões acerca deste assunto.

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Identificar e analisar a composição da matriz energética mundial e brasileira e


sua associação com a produção e o consumo de energia;

● Promover ações em toda a escola e na comunidade que


contribuam para economizar energia e água visando evitar usos inadequados
e predatórios dos recursos disponíveis,
● Conhecer o funcionamento e os aspectos positivos e negativos
sobre as usinas hidrelétricas;
● Identificar os benefícios funcionais, biológicos e sociais de uma
usina hidrelétrica;
● Entender o funcionamento de uma usina hidrelétrica;
● Compreender os conceitos básicos de eletricidade;

203
● Entender como funciona a cobrança de energia elétrica;
● Orientar os educandos a utilizar a eletricidade e a água de forma
racional.
● Analisar seus prejuízos para as populações residentes na área de
alojamento de uma usina e para o meio ambiente;
● Analisar os impactos ambientais e sociais.

43.2 PROJETO JORNAL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA

Constatou-se após a avaliação diagnóstica e também no dia a dia dos


educandos, dificuldades consideráveis de leitura e compreensão de texto,
sobretudo na escrita. Diante disso, elaborou-se este projeto escolar para
maximizar o gosto pela leitura, e se aproveitando disso para melhorar o
aprendizado, a compreensão, o conhecimento, o seu posicionamento e e o
pensamento crítico, tão importantes para a formação integral do educando.

Junto a isso, observou-se que o jovem tem a necessidade de serem


reconhecidos e valorizados pelo seu trabalho, então por meio do jornal, eles
terão papel importante e central em sua realização, passando por todas as
etapas de produção, e posterior publicação, visando o protagonismo e a
construção do seu projeto de vida.

43.3- PROJETO CONHECENDO VILA BELA

JUSTIFICATIVA
A visita em Vila Bela da Santíssima Trindade faz parte do conteúdo
ministrado nas disciplinas de História e Geografia. Considerando que esta
cidade faz parte da mesorregião situada no Vale do Guaporé, área de
ocupação antiga onde se constituiu a primeira capital de Mato Grosso e em
virtude do valor histórico de suas ruínas, por suas belas cachoeiras e dos

204
festejos populares atrai turistas, estudantes pesquisadores de várias partes
do Brasil. Esta cidade tem como atividade econômica o comércio, a
pecuária, a agricultura e o turismo. Vila Bela é símbolo e marco da história
de Mato Grosso que se inicia em 1752.
Naquela época, a descoberta de riquezas minerais na região fez com
que Portugal se apressasse em povoá-la, foi, então, criada a capital do
distrito de Mato Grosso em 19 de março de 1752 com o nome de Vila Bela
da Santíssima Trindade. Enquanto foi capital, a cidade obteve um progresso
muito grande devido aos investimentos em infraestrutura e incentivos fiscais
para os novos moradores.
No entanto a dificuldade de povoar a região (à distância, doenças e
falta de rotas comerciais) e o estabelecimento de um importante centro
comercial em Cuiabá acabou forçando a transferência da capital em 1835.
Os moradores abandonaram a região, deixando casas, estabelecimentos
comerciais e escravos para trás.
A decadência foi tão grande que a Assembleia Legislativa editou, em
1878, uma lei extinguindo o município, que foi vetada a 11 de dezembro do
mesmo ano, pelo presidente da Província Dr. João José Pedrosa. A Lei
Estadual nº 4.014, de 29 de novembro de 1978, devolveu a denominação
antiga ao município: Vila Bela da Santíssima Trindade. Até hoje a população
mantém suas tradições e costumes.
As festas populares quase sempre estão ligadas à religiosidade. A
dança do Congo e a do Chorado são exibidas durante a festa de São
Benedito no mês de julho e têm suas origens nas manifestações dos
escravos. São estes elementos de grandes valores históricos que chamam a
atenção dos estudantes e pesquisadores. Por isso, todo ano, Vila Bela é
inserida no roteiro de aula de campo, no sentido de que os alunos visitem e
conheçam a importância desta cidade na história de Mato Grosso.

OBJETIVO GERAL:

● Conhecer o lugar onde foi fundada a primeira capital de Mato


Grosso;

205
● Valorizar a história e a cultura de Mato Grosso;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Caracterizar a população local;

● Relacionar os costumes herdados dos antigos moradores de Vila


Bela;

● Caracterizar a herança religiosa;

● Relacionar as festas populares;

● Caracterizar o ecossistema e sua diversidade;

● Descrever a dança do Congo e a dança do Chorado;

● Relacionar os tipos de comidas e bebidas típicas da cidade de Vila


Bela;

● Identificar os locais turísticos como cachoeira dos Namorados, Rio


Guaporé e outros;

● Conhecer as ruínas da igreja e o local onde se situa;

● Identificar o tipo de clima predominante na região;

● Listar os limites geográficos relacionados à cidade de Vila Bela;

● Identificar a atividade econômica de Vila Bela e região;

● Caracterizar o nível de escolaridade da população;

● Conhecer o artesanato local;

● Conhecer os rios por onde passavam as monções;

● Visitar a Fazenda Jacobina (Cáceres), importante entreposto


comercial do século XVIII;

● Desenvolver atividades esportivas;

● Identificar como a prática esportiva pode ser desenvolvida em


diversos ambientes.

43.4 – Horta suspensa na Escola

206
O Projeto ocorrerá durante todo o ano letivo, sendo que no período de
férias deverá ser responsabilizada uma equipe para manutenção da mesma.
O objetivo principal do projeto é promover a educação alimentar por
meio do cultivo das hortaliças, além de abordar a alimentação nutritiva e o
ambientalíssimo sustentável, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e
experiências relacionadas à área das ciências da natureza.

43.5 – Projeto Formação- Escola, Formação - Docente

O Projeto terá carga horária mínima de 80 horas, aberto a todo o profissional


desta unidade escolar a participação é obrigatória, de acordo com a lei 52.

JUSTIFICATIVA

A educação vem diversificando- ao longo dos anos. Propostas


metodológicas que instrumentalizam a prática pedagógica, cabe ao
professor a mediação entre o educando ao conhecimento que lhe permita o
entendimento da realidade social e o desenvolvimento implica em articular a
aprendizagem dos alunos à formação continuada dos professores para que
possam discutir coletivamente as práticas pedagógicas, visando uma
formação mais direcionada ao conhecimento no que se refere ao ensino
aprendizagem e à avalição. Promover a formação continuada dos
professores é um debate bastante relevante que norteiam as concepções
pedagógicas e desafiadoras quando se trata em uma escola de qualidade na
diversificação e democratização do ensino- aprendizagem.

A dimensão do processo histórico da formação continuada de


professores e a constituição de sua identidade profissional, permeados por
elementos socioeconômicos, ideológicos, culturais e políticos, aliadas as
transformações tecnológicas têm colocado, à Educação cada vez mais
complexa e desafiadora, que confrontam, cotidianamente, a prática
pedagógica.

207
A conquista de novos espaços e tempos de formação
continuada dos docentes é primordial para os profissionais, e servidores,
como sujeitos ativos capazes de construir novas concepções e práticas
mediante processos coletivos e diálogos que contemplem suas expectativas
pedagógicas, cognitivas, sociais e afetivas, que possibilitem transformações
concretas no contexto cotidiano em que atuam.

Nessa perspectiva, as atividades de formação que


constituem esta proposta se orientam em um processo coletivo e
participativo de pesquisa e reflexão do fazer, conhecer, analisar, refletir e
discutir junto aos seus pares, para compreender a realidade e transforma-la,
a partir das suas experiências. Visto que, a LDB estabelece diretrizes da
formação continuada dos docentes faz- se necessária em cada instituição de
ensino que tenha autonomia para desenvolver seu próprio projeto de
formação continuada no decorrer do ano letivo dentro do tempo remunerado
de seu trabalho e, objeto de transformação para a contribuição de uma nova
reflexão das ações pedagógicas, com o compromisso e o reconhecimento
da valorização dos profissionais da educação.

Neste sentido, o planejamento e desenvolvimento das


intervenções pedagógicas que possibilitem a superação das situações
problemas do ensino- aprendizagem, e consequentemente a melhoria do
aprendizado dos alunos.

Portanto faz se necessárias a constituição de espaços


democráticos, para uma discussão coletiva e reflexiva em torno das
temáticas propostas, a qual contribua para a formação de um docente que
atue com uma postura mais crítica e ética em reação as práticas
pedagógicas. Para isso é fundamental que os profissionais tenham
condições de estudar coletivamente e refletir sobre o seu fazer pedagógico
cotidiano dialogando com seus pares para resinificar a sua atuação no seu
trabalho com novas estratégias de superação das dificuldades encontradas.

208
Uma vez que o docente, no âmbito de trabalho no que se refere
teoria e prática o procedimento metodológico entre o coletivo escolar,
permite-lhes continuar construindo e sistematizando formas mais eficazes de
procedimentos estratégicos para a superação das dificuldades encontradas
em relação ao conhecimento.

Procurando viabilizar o desenvolvimento de projeto de


formação continuada escolar, de acordo com a concepção aqui assumida,
pela equipe gestora, a formação continuada propõe se a acompanhar, apoiar
e assessorar o desenvolvimento teórico conceitua e palestras inseridas no
projeto de formação continuada de professores e servidores da educação.

No que se refere a reflexão coletiva dialógica sobre as


necessidades de acompanhamento pedagógicos, mediante um
acompanhamento avaliativo para contribuir no desenvolvimento da
aprendizagem coletiva e cooperativa com maior autonomia político
pedagógica.

No entanto, para que o processo ultrapasse os limites da sala


de aula a partir da mudança, é preciso que haja mudança de paradigma para
refletir sobre novas possibilidades de conhecimento crítico para entender o
sentido primordial da profissão e compreender o contexto social vigente no
qual faz parte.

Segundo Saviani (1983), cada professor deve ter o


compromisso de contribuir, com seus conhecimentos, para a transformação
estrutural da sociedade. O professor parte da prática social e busca alterar
qualitativamente a prática de seus alunos, enquanto agentes de
transformação social.

Portanto o objetivo da escola ao promover a formação


continuada do corpo docente proposto pela Secretaria de Educação e
buscar um suporte de apoio para o melhoramento prático teórico como
também na qualidade de vida do profissional, motivado e comprometido com
o desenvolvimento intelectual e humano dos alunos.

209
A partir desse enfoque, a E.E. GOVERNADOR JOSÉ FRAGELLI
e SUA EQUIPE GESTORA, através dos seus docentes e funcionários,
norteado pela proposta de formação continuada e o desafio de um novo
formato que atenda as necessidades diante dos novos avanços tecnológicos
e ambiente social, esses novos desafios requer dos profissionais a
capacidade de ampliar o conhecimento, criar novas perspectivas do seu
trabalho prático utilizando de novas metodologias permitindo condições para
que modifiquem suas ações pedagógicas, e atender às funções sociais
oferecida pela escola, e a integração dos diversos segmentos da
comunidade escolar e a participação de toda equipe gestora cujo o
compromisso é motivar os servidores na elaboração do Projeto Político
Pedagógico (PPP).

“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos


alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos
sempre. ” (Paulo Freire)

OBJETIVO

Despertar em todo o corpo docente da nossa escola a necessidade


de uma formação continuada que se articula melhor às condições de
trabalho dos professores no processo de ensino-aprendizagem e contribua
na construção do Projeto Político Pedagógico, que proporciona a reflexão
sobre os fundamentos teórico-metodológicos orientados para uma visão-
reflexiva, ‘’fazer e como fazer”, propor estratégias para superar as
dificuldades encontradas em sala de aula.

A partir desse prisma podemos perceber a importância da formação


continuada dos profissionais, dando autonomia na construção do seu próprio
conhecimento abrindo um leque de possibilidades capaz de inovar seus
procedimentos metodológicos, socializar junto a seus pares experiência

210
contribuindo para a melhoria da pratica pedagógica. Neste processo de
formação coletiva in lócus, compreendemos a importância das formações
continuadas deve ser pensada a partir da dialética teoria e prática o fazer
critico – reflexivo pautado na análise e investigação proporcionando a
melhoria nos índices do ensino aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Estabelecer ações coletivas e cooperativas de formação


continuada dos profissionais para garantir uma educação de
qualidade.

● Assegurar a participação do corpo docente no planejamento,


gestão e avaliação das ações proposta pela Secretaria de Educação
no projeto de formação continuada da escola.

● Refletir sobre os desafios da política educacional, da


formação e valorização dos profissionais da educação que contemple
os saberes e práticas em um desenvolvimento contínuo.

● Proporcionar o desenvolvimento de habilidades necessárias


à atuação em sala de aula e interdisciplinar, possibilitando o
desenvolvimento de atividades conjuntas as diversas áreas do
conhecimento.

● Discutir e refletir o processo avaliativo e reconhecer a


relação entre o desenvolvimento da aprendizagem do estudante e a
sua própria prática, no exercício de corresponsabilidade novo
propostas de ações e avaliações mais eficazes, de acordo com nossa
realidade.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O Projeto se desenvolverá com uma carga horária de 80 horas de


formação continuada com os profissionais da educação dessa unidade
escolar, com enfoque nos temas sugeridos pela Seduc, executada pelo
CEFAPRO Cuiabá, cujos temas; Avaliação e ensino-aprendizagem.

A formação é um processo de ensino e aprendizagem, que exige uma


dedicação pessoal onde o indivíduo se apropria de novas informações e

211
estabelece relações educativas entre elas comportando como sujeito ativo e
singular com seus recursos intelectuais e seu estilo de aprendizagem.

Proporcionar situações didáticas que possibilita uma reflexão da


própria atuação profissional, construindo um ambiente democrático de
trabalho com atividades interdisciplinar que promova interação e cooperação
entre os profissionais da base comum com os profissionais das práticas
esportivas.

O encaminhamento das discussões relacionando a metodologia do


ensino-aprendizagem e avaliações da base comum com as práticas
esportivas, promovendo um diálogo entre os profissionais de ambas as
bases educacional.

Neste sentido dará a reflexão da prática pedagógica e possíveis


adaptações nos procedimentos teórico-metodológicos e práticas
pedagógicas os quais foram parte da construção do Projeto Político
Pedagógico (PPP) da Escola Estadual Governador José Fragelli.

“Formação não se constrói por acumulação (de cursos, de


conhecimentos ou de técnicas), mas A sim através de um trabalho de
reflexibilidade crítica sobre as práticas e de (re) Construção permanente de
uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir a pessoa e dar
estudo ao saber da experiência. (Nóvoa, 1995, p.25).
Portanto pode-se entender a experiência como um processo de
reflexão crítica da própria pratica pedagógica permitindo a transformação
profissional e intelectual.

43.6 - Projeto: Sarau Literário

INTRODUÇÃO

212
A humanidade vive em um momento de desenvolvimento tecnológico
acelerado e os adolescentes faz parte dessa metamorfose social e a
educação exerce grande influência na formação do indivíduo e acreditando
numa educação para a cidadania, que tenha em vista a qualidade de
formação do ser humano na sua totalidade. Nessa perspectiva de
transformação, predominam a reflexão e a crítica, levando em conta o
educando a conscientizar-se da responsabilidade pessoal que tem pelo
próprio comportamento e pela participação no processo educativo. “Ninguém
educa a si próprio sim a convivência com outras pessoas. Deve haver uma
relação entre educador e educando para que ocorra a transformação,
interagindo para aprender e ensinar”, ( FREIRE, 1980).Neste sentido as
atividades sócio- educativas proporciona uma maior igualdade, pois o
educando enquanto sujeito do processo de ensino aprendizagem deve ser
capacitado para sua vida social, cultural e esportiva como também a
capacidade de conhecer e reconhecer através da reflexão crítica que se
desenvolve no dia a dia.

Visão inovadora da Escola Integral tem como foco a formação do


indivíduo na sua totalidade quando trata dos quatro pilares da educação:
Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer , Aprender a Conviver e Aprender a
Ser. Nessa perspectiva da Na formação integral tem objetivo de transformar
o potencial do educando em competências, habilidades e capacidades.
Essas ações influenciam no desenvolvimento da autonomia com uma
participação efetiva no processo educacional.

Neste sentido ao objetivo da disciplina de história é desenvolver


práticas educativas que possibilita o protagonismo e autonomia juvenil com;
pesquisas na internet, na biblioteca, seminários, oficinas de teatro com
representação do contexto histórico, paródia e jornal escrito e falado,
permitindo uma maior uma maior interação entre educandos e educador e
apropriando do conhecimento.

As participações individuais e coletivas possibilitam um


desenvolvimento comportamental ético e solidário, despertando o espírito de

213
liderança. Através da interação do trabalho em equipe os educandos
aprendem a criar limites organizacional favorecendo o crescimento
intelectual e social, contribuindo para alcançar os objetivos pessoais.

JUSTIFICATIVA

O objetivo do Projeto Sarau Literário é otimizar os Horas de


Convivências, desenvolver atividades que utilizem elementos da linguagem
de forma reflexiva e crítica. Os movimentos migratórios e as influências
culturais tais como: o esporte, a hábitos alimentares a música, a dança,
obras literárias, a língua, as artes,etc.

Cabe a escola uma proposta pedagógica consistente no sentido de


fomentar a transformação dos conhecimentos, promovendo um trabalho
onde os educandos desenvolvam atividades de grupo, incitando suas
discussões sobre os fatos, levantando hipóteses a partir de seus
conhecimentos prévios e que possam adquirir uma postura de sujeito
histórico e cooperativo capaz de reposicionar diante dos fatos sócio- cultural
construindo conceitos pessoais.

OBJETIVO GERAL;

● Desenvolver atividades que possibilitam e estimulam a


interação, a disciplina, as regras, os limites, a melhoria da qualidade de
vida em termos físicos, sociais, psicológicos e intelectual. Melhorando
sua autoestima, aprenda regras de convivência.

● Participação nas discussões referentes as dificuldades


surgidas no decorrer das atividades propostas.

● Oferecer conteúdo para a reflexão sobre a prática educativa,


reflexão necessária para explicitar os critérios que justificam escolhas e
decisões de ordem pedagógica junto ao educando.

214
● Ampliar a coerência e homogeneização das práticas
educativas da escola, através da discussão em equipe dos profissionais
em busca da elaboração de projetos integrados de acordo com a proposta
pedagógica do ensino integral.

● Oportunizar aos alunos acesso ao conhecimento


sistematizado de forma reelaborada e crítica, visando a sua participação
efetiva no processo de transformação social e o exercício pleno de sua
cidadania e autonomia.

● Promover o envolvimento da comunidade escolar de forma


interdisciplinar.

● Estimular a produção de textos para sanar as dificuldades


na leitura e escrita.

● Fortalecer as relações interpessoais entre os alunos.

● Desenvolver espirito de cooperação e colaboração,


sentimento de pertencimento da comunidade escolar.

● Integrar os projetos interdisciplinares nas Horas de


Convivências.

PROCEDIMENTO METODOLOGICO:

O desenvolvimento das aulas poderá ser integrado com as atividades


esportivas da seguinte forma: através de pesquisa sobre o esporte de
origem do determinado pais, e a polarização para outros países; assistir
vídeos sobre a cultura de todos países envolvidos nas pesquisas reconstruir
mapas e montar painéis.

As apresentações poderão ser de acordo com a matriz curricular da


escola. Dividir em grupos onde representarão; dança, culinária religião,
esporte e economia do determinado país estudado.

215
CONSIDERAÇÕES

A disciplina de ciências humanas proporciona ao educando vivencias


que os leva a compreensão da realidade na sua diversidade e nas múltiplas
dimensões, propondo estudos e questões regionais, nacionais e mundiais, e
as mudanças ocorridas ao longo da história, pois a atividade humana é
determinada pelas formas e meios de produção de bens e de comunicação
que são possibilitados pelo processo de desenvolvimento da produção
social.

Portanto o educando da escola em tempo integral tem a oportunidade


de desenvolver habilidades e práticas sociais, tomando consciência de
revisar valores, crenças e estar aberto para promover mudanças de
paradigmas, melhorando seu relacionamento com o próximo e com o
mundo, tornando agente multiplicador e ético no meio social no qual
pertence.

Como escola, somos desafiados a inovar, a promover vivências


repletas de significados, que façam diferença na formação de nossos
estudantes e os preparem para uma cidadania global. Devido as diferentes
vivências, o multiculturalismo é percebido, vivido e significado
individualmente, porém percebido e integrado ao global e entre as formas de
apresentação cultural mais antigas e resistentes ao tempo está o mundo
literário dos livros, por isso acreditamos que deva ser explorado em todas as
idades, de forma completa, indo muito além do texto em si, estimulando a
imaginação, escrita argumentação, interpretação e pensamento crítico.

Despertar o prazer pela leitura é um trabalho contínuo e, para atingir


isso, é preciso que existam estratégias variadas e encorajadoras. Através de
ilustrações, contos de histórias, com oficinas, exposições e horas do conto
temáticas. Muitos eventos culturais, como apresentações de teatro, dança,
mostras poéticas, entre outras.
O objetivo principal é o incentivo à leitura, despertar o “prazer em ler”.

216
O Sarau envolve música, dança teatro e poema, será desenvolvido ao
longo do ano letivo, em sala de aula, com participação maciça de todos os
professores e em casa, com o auxílio dos pais. Os alunos, por meio do
contato permanente com livros, gibis, filmes, músicas e outros, permitirá a
produção de trabalhos a serem expostos à visitação da comunidade escolar,
despertando prazeres e talentos literários.

43.7 –Projeto Consciência Negra

Este projeto deverá ser trabalhado ao longo do ano letivo, em todas


as disciplinas que compõem o currículo escolar, com ênfase nas disciplinas
de professor de Artes, Literatura e História, deverão trabalhar conjuntamente
o mesmo bem como abordar os assuntos nos conteúdos trabalhados em
sala de aula, de acordo com a Lei 10639/06, tem por objetivos:

● Favorecer o desenvolvimento da expressão corporal, oral e cultural


dos alunos, através de momentos de interpretação (monólogos),
coreografias, músicas, Capoeira, poesias e a valorização estética negra,
para a ampliação dos conhecimentos e formação de hábitos e atitudes
fundamentais nos valores éticos.
● Conhecer, através de demonstrações culturais e de atividades
teatrais e de interpretação alguns aspectos importantes do contexto da
escravidão negra, ressaltando os valores que impulsionaram e orientaram a
sua vida e a formação de sua identidade.
● Promover um espaço cultural para trabalhar expressões da arte e
cultura negra,
● Desenvolver atividades variadas que são abordadas

217
● Demonstrar a importância da capoeira através de demonstrações
coreográficas de grupos locais
● Desenvolver a musicalidade de contextualização negra - com a
participação de cantores amadores da escola e do município, com repertório
de raízes.
● Desenvolver coreografias fundamentadas nas raízes negras - com
a participação de grupos locais;
● Organizar a teatralidade interpretativa de textos da cultura africana
- monólogos, poesias etc.
● Mostrar A beleza negra - com a realização de um desfile para
escolha da Beleza Negra do município.
● Vivenciar e valorizar a cultura negra, através da música e da
pintura como forma de identificação e resgate da autoestima do aluno
afrodescendente. Através de atividades artísticas, busca-se desenvolver
ações transformadoras, projetando o respeito como prática fundamental e
essencial para mudar o comportamento das pessoas quanto a importância
de valorizar e respeitar a diversidade que compõe toda e qualquer
sociedade.

43.8 – Projeto “Dia Internacional da Mulher”

Este projeto é de natureza Interdisciplinar e se propõe a informar


sobre os direitos e deveres da mulher, além de:

● Conhecer a Lei Maria da Penha, que visa proteger a mulher;

● Homenagear todas as mulheres, dando a conhecer a importância


do 8 de março;

● Relacionar o conteúdo curricular com a data comemorativa.

218
43.9– Projeto: Prevenção ao uso de DROGAS

O projeto envolve professores de Educação Física e Ciências,


Coordenação pedagógica e Direção da Escola e tem como objetivos:

● Desenvolver junto aos alunos um trabalho para melhorar o


entendimento sobre as drogas, bem como a prevenção e as consequências
do consumo.
● Instruir os alunos, através de vídeos, palestras, jogos, debates e
seminários para o alerta ao perigo que o uso de drogas acarreta, seja para a
saúde física e mental, como a social, afetiva, profissional, entre outros danos
causados pelo uso indevido de drogas, sejam lícitas ou ilícitas.

43.10– Projeto de Educação Física: Olimpíada Escolar

Viabilizar espaços de vivências motoras decorrentes das práticas


esportivas, que venham proporcionar relações interpessoais de modo a
contribuir para a ampliação das oportunidades de exercício da cidadania.
Proporcionar oportunidades de vivência de eventos e torneios esportivos.
Para participar do Projeto a Coordenação deverá fornecer os nomes dos
alunos impedidos de participar do projeto, por ato disciplinar;

43.2.1 – Projeto Linguagens: JORNAL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA

Constatou-se após a avaliação diagnóstica e também no dia a dia dos


educandos, dificuldades consideráveis de leitura e compreensão de texto,
sobretudo na escrita. Diante disso, elaborou-se este projeto escolar para
maximizar o gosto pela leitura, e se aproveitando disso para melhorar o
aprendizado, a compreensão, o conhecimento, o seu posicionamento e o
pensamento crítico, tão importantes para a formação integral do educando.

219
Junto a isso, observou-se que o jovem tem a necessidade de serem
reconhecidos e valorizados pelo seu trabalho, então por meio do jornal, eles
terão papel importante e central em sua realização, passando por todas as
etapas de produção, e posterior publicação, visando o protagonismo e a
construção do seu projeto de vida.

43.2.2– Projeto: Mostra cientifica de Ciências

Nesse projeto poderá participar toda a comunidade estudantil da


Escola Estadual Governador José Fragelli – Ensino Fundamental, Ensino
médio. Os projetos serão interdisciplinares relacionando as disciplinas da
Base Nacional Comum e as Práticas Esportivas com o Tema “ A matemática
Está Presente em Tudo”

● Promoção da cultura científica, que propicie melhores condições


para a busca de variados conhecimentos científicos;

● Fomentar o saber científico para dar aos alunos e a comunidade


escolar a oportunidade de interagir com este saber concreto, fruto de
investigação e experimentação;

43.2.3 – Projeto: Minha Escola, eu amo eu cuido

A escolha desta temática é justificada por se tratar de um assunto de


grande relevância no cotidiano escolar, espaço de formação humana e
extensão para vivência de práticas sociais. Diante dessa realidade nos
propomos a pensar em práticas que envolvam todos os componentes do
processo educativo na sensibilização e conscientização do valor e
importância da conservação e preservação do Patrimônio Público, neste
cenário, especificamente, nossa escola, que se tratando de um bem público
requer cuidado especial de todos os membros da sociedade, para que assim

220
possam usufruir do espaço para a realização de eventos e atividades
pedagógicas e recreativas para a comunidade.

De nada adianta abordarmos temas amplos relacionados à


preservação do ambiente escolar, sem partir de questões conhecidas e
vivenciadas no dia a dia da Escola, tais como: sujar as paredes, quebrar as
carteiras, fechaduras, torneiras, vidros das janelas, destruir o meio ambiente
do pátio escolar, quebrar acerca da horta, uso inadequado dos
computadores no laboratório de informática, entre outros, considerando que
essas mesmas práticas não ocorrem no âmbito familiar. Não podemos
continuar deixando que a imagem do bem público seja confundida com algo
que não pertence a ninguém, não tem dono, mas sim, que se trata de um
bem pertencente e comum a todos.

● Promover a conscientização de toda a escola, enquanto


comunidade, quanto à valorização, cuidados, conservação e preservação da
Escola Estadual Governador José Fragelli, transformando-a em um
ambiente saudável para uma melhor qualidade de vida, partindo do ponto de
vista da prevenção de situações de risco físico e intelectual como forma de
bom viver.

● Tornar o ambiente escolar mais atrativo e agradável a fim de


garantir uma boa qualidade de vida escolar, compreendendo que a
conscientização é umas maneiras de se preservar o patrimônio escolar e
também como se dá a degradação do espaço público escolar;

● Refletir sobre as consequências causadas pela degradação do


meio ambiente escolar e relatar experiências vividas a partir da não
preservação, por meio da proposição de ações coletivas e individuais para
preservação, conservação e valorização do Patrimônio Escolar;

● Desenvolver momentos de reflexão sobre a responsabilidade de


conservação do Patrimônio Público, que compreende todos os materiais da
escola, como carteiras, cadeiras, portas, ventiladores, copos, pratos,
colheres e materiais da biblioteca e outros;

221
● Reconhecer o espaço em que se vive, percebendo-se como parte
dele, adotando atitudes responsáveis em relação à mobilização da
comunidade escolar para manter a integralidade física e cultural da escola,
levando os integrantes a legitimar seu papel na comunidade.

● Demonstrar que a escola pertence a todos, pelo fato de que a


mesma é mantida através dos impostos pagos por todos os cidadãos;

43.2.4 –Projeto: “Folclore Brasileiro”

O Folclore é um dos principais fatores de identificação de um povo e


de sua nacionalidade, torna-se de fundamental importância o seu trabalho
como prática pedagógica nas unidades escolares.

O Folclore brasileiro é muito rico e possui diferentes manifestações:


lendas, cantigas, parlendas, advinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios
e ditos populares, artesanatos, frases de para-choques de caminhão, trava
línguas, comidas e remédios caseiros, crendices e superstições, literaturas,
poesias e outros que precisam ser conhecidos.

● Colocar os alunos em contato com diferentes manifestações da


cultura popular;

● Levar ao conhecimento da importância do folclore na história de


um país;

● Estimular e desenvolver a imaginação e a criatividade;

● Incentivar o gosto pela leitura, canto, dança;

● Apresentar diversas manifestações do folclore brasileiro;

222
43.2.5– Projeto de Literatura: Construção da Leitura e da
Escrita

A escola tem representado, para a maioria das crianças, a única


oportunidade de contato com obras literárias, uma vez que a história de
leitura deles, dos alunos, revela, quando muito, opção por outros textos que
não os literários.
Uma das funções da escola é dar oportunidade aos alunos (as) do 6º
ao 9º ano de estabelecer relação íntima e prazerosa com o mundo das
produções literárias.
Oportunizar essa convivência com os livros e com a literatura é um
dos componentes importantes do currículo escolar e deste projeto. Tem
como objetivos:
● Ampliar o desenvolvimento da criança trabalhando a Literatura
Infantil na leitura e escrita do dia a dia;
● Compreender como o mundo literário participa de nossas vidas
trans vestido de diferentes formas;
● Reconhecer que a escrita é uma representação da fala;
● Propiciar momentos para a expressão oral;
● Reconhecer que o desenho representa um texto; tem significado
próprio;
● Interpretar textos escritos e desenhados;
● Explorar a capacidade de expressão corporal dos alunos, com
relação ao movimento;
● Reconhecer as lições de moral que as histórias trazem;
● Trabalhar a matemática com os contos de fadas;
● Proporcionar momentos de prazer através da leitura, ampliando
vocabulário e a organização de pensamentos;
● Confrontar realidade e fantasia;
● Aguçar o prazer pela leitura;
● Desenvolver a linguagem oral e a capacidade de ouvir;
● Organizar ideias e pensamentos;

223
● Ampliar o vocabulário;
● Estimular a criatividade.

43.2.6 - “Literatura na Escola”

A leitura é uma habilidade humana que, segundo Paulo Freire (1997),


precede a escrita – só pode ser escrito o mundo que foi anteriormente lido –
e está intimamente relacionado com o sucesso acadêmico do ser que
aprende. Para Kleiman (2001) a palavra é patrimônio da cultura letrada,
assim é preciso garantir ao cidadão a participação nessa sociedade letrada.
Na contemporaneidade, um dos desafios do professor de
Linguagem é tornar a leitura tão atrativa quanto os meios de comunicação e
meios de entretenimento. É fundamental que o professor, não só de
Linguagem, aproprie-se de seu papel na formação de leitores. Precisa
também ter na leitura fonte de aprimoramento e fruição, de forma que seu
discurso não seja vazio, mas possa estabelecer condições para o prazer de
ler em sua sala de aula. Dar abertura às diversas interpretações que a obra
literária pode suscitar e tentar sempre aprender com elas, oferecendo aos
alunos uma grande variedade e quantidade de livros, ensinando-os a fazer
vinculação entre o lido e o vivido são alguns dos desafios do professor que
se comprometa com a formação de alunos leitores.
Ao longo do desenvolvimento do projeto, objetivos são modificados
e/ou acrescentados, de acordo com a diversidade do trabalho das turmas,
suas necessidades e parcerias são estabelecidas. Em geral, podem-se
destacar os seguintes objetivos:

● Suscitar nos estudantes o gosto e o desejo pela leitura;


● Tomar conhecimento de dados sobre a vida e obras do autor
escolhido;

224
● Conhecer e realizar análises de obras do autor em questão,
fazendo análises da linguagem, reflexões metalinguísticas, tipos de diálogos,
modernidade estilística, clichês, potencial semântico dos vocábulos, entre
outros;
● Reconhecer a língua e suas variantes como forma de expressão e
identidade dos grupos sociais e da época em foco;
● Conhecer o pano de fundo social e político do Brasil através das
obras estudadas e sua consequência na expressão literária;
● Proporcionar um espaço no qual a criação e a imaginação
perpassem pela leitura e pelo texto a ser produzido (sinopse e curta-
metragem);
● Apropriar-se da técnica de elaboração de roteiros simples para
cinema;
● Desenvolver as sinopses produzidas, adaptando-as para roteiros
cinematográficos, resultando em novos textos, atualizando e
contextualizando a linguagem;
● Ampliar horizontes e diversificar conhecimentos, através da leitura
de diferentes gêneros discursivos;
● Sensibilizar e estimular o aluno para as artes literárias e
dramáticas;
● Respeitar a autonomia do trabalho no processo de leitura e
produção, entendendo dúvidas, erros e acertos como etapas de um
processo de maturação e sedimentação do trabalho;

43.2.7 – Projeto: Meio ambiente

A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir


para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidirem e atuarem na
realidade do nosso meio Ambiente, de um modo comprometido com a vida,

225
com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. De modo geral,
no dia 05 de junho comemora-se o dia do Meio Ambiente, que necessita de
muitos cuidados pela sociedade.

Durante toda nossa vida nos beneficiamos do Meio Ambiente sem


preocupação de preservar os recursos que ele nos oferece, devido a esse
uso indiscriminado muito já foi destruído, causando sérios danos e
diminuindo a qualidade de vida do ser humano, faz-se necessário que a
escola proponha novos caminhos que leve a uma nova relação com a
preservação do meio ambiente.  Tem como objetivos:

● Despertar a conscientização a respeito do Meio Ambiente e da


importância da sua preservação, assim como da necessidade do
reaproveitamento do lixo por meio da reciclagem;
● Mostrar que a reciclagem traz inúmeros benefícios para a
sociedade, reduzindo o volume de lixo enviado aos aterros sanitários e
ajudando a manter a cidade limpa, além de promover economia de matéria-
prima;
● Perceber a importância do homem na transformação do meio
ambiente em que vivemos;
● Conservar e cuidar do meio Ambiente;
● Conscientizar para o não desmatamento e poluição;
● Perceber a ligação do homem com a natureza.

43.2.8 – Projeto “Cinema na Escola”

Sem a “arte” nossa vida seria incompleta, por que não teríamos essa
“linguagem” para expressar plenamente todas as nossas emoções e
paixões. A linguagem cotidiana ou a linguagem científica dão conta de uma
parte da realidade. No entanto, só a arte é capaz de dar conta daquilo que
não pode ser enunciado, mas que ainda assim e por isso mesmo é essencial
(Ferreira, 2008).

226
O Cinema, conhecido como a Sétima Arte, é uma nova maneira de
expressarmos nossas ideias, sensações, opiniões; é um novo jeito de nos
conectarmos com outras pessoas e com o mundo ao nosso redor. Antes do
surgimento do Cinema, que ocorreu na passagem do século XIX para o
século XX, isso era feito prioritariamente através das outras Seis Artes
(Música, Dança, Pintura, Escultura, Literatura e Teatro). Mas, apesar de seu
recente tempo de vida, o Cinema já nos trouxe muitas possibilidades de
encantamento, reflexão e aprendizado. O projeto objetiva:

● Inserir a arte do Cinema no processo de ensino-aprendizagem por


meio de uma visão multidisciplinar como um meio de aproximar o público
estudantil da narrativa audiovisual;
● Oportunizar aos educandos o acesso ao conhecimento da
linguagem audiovisual;
● Apresentar o Cinema aos estudantes como sendo uma fonte de
cultura e agente transmissor de conhecimento;
● Desenvolver a partir do gosto pelo Cinema, o senso crítico, estético
e cultural sobre nossa localidade, nosso país e o mundo de modo geral;
● Possibilitar o debate Inter e transdisciplinar em torno de temáticas
atuais apresentadas através de filmes e documentários;
● Estimular que os alunos criem o hábito de frequentar o Cinema,
estimulando assim o aprendizado cultural e artístico;
● Promover a integração e o desenvolvimento social, além de
oferecer momentos de lazer aos alunos da Escola Estadual Governador
José Fragelli;

43.2.9 – Projeto: “Saúde e Higiene Pessoal”

A escolha do tema surgiu tendo em vista a necessidade que os


estudantes possuem sobre os cuidados com o seu corpo. Quando os alunos

227
percebem que determinados hábitos são saudáveis para o seu corpo, terá
motivação para incorporar esses hábitos em seu cotidiano. O projeto
objetiva:

● Ensinar aos alunos práticas de higiene pessoal;


● Conscientizar sobre a importância de manter um corpo limpo e
saudável;
● Ensinar e estimular hábitos de higiene pessoal
● Valorizar sua saúde e seu corpo, buscando a autoestima;
● Desenvolver hábitos de cuidados com a higiene no dia a dia;
● Conscientizar os alunos de práticas e hábitos alimentares
saudáveis a fim de evitar doenças;
● Identificar e aprender a utilizar os materiais e produtos de higiene
pessoal.

43.2.10 – Projeto: Teatro na Escola – “Resgatando Virtudes e Valores”

A base do projeto é resgatar e ativar virtudes e valores do ser


humano, tais como: equilíbrio, compreensão, amor, discernimento e
humildade. Isso se torna possível através das inúmeras possibilidades de
criações cênicas, expressão corporal, improvisações, estudo de textos e
construções de personagens, sempre tangenciando a vivência do conjunto
de valores e virtudes inerentes a cada indivíduo. O projeto objetiva:
● Despertar a criatividade e capacitar o indivíduo a desenvolver o
estudo, a prática e a análise das artes (teatro);
● Trabalhar a desenvoltura dos alunos a fim de criar uma boa
capacidade de comunicação;
● Resgate de virtudes e valores visando uma melhor formação dos
estudantes;
● Formação de um grupo onde a cooperação e construção estarão
presentes na criação de suas personagens, cenas e espetáculo;

228
● Divulgação e marketing da instituição educacional;

43.3.1 - Projeto –“ O Cinema nas Aulas”

“O Cinema nas Aulas”, parte integrante do PDE (Programa de


Desenvolvimento Educacional), destinado a alunos do Ensino Fundamental,
séries finais 8ª e 9º ano. A proposta utiliza o cinema como um recurso nas
aulas, fazendo uma interação entre o mundo e a escola, o real e o
imaginário, procurando despertar o interesse pela análise, reflexão e crítica,
estabelecendo relações com o conteúdo, compreendendo determinados
momentos da História de uma forma mais atenta, clara e prazerosa.
Procuramos despertar o interesse pelas questões do mundo, as várias
abordagens que remete à vários conteúdos e disciplinas e principalmente,
fazer da sala de aula um momento de discussão, análise, troca de
experiências e reflexão. O projeto tem o objetivo de:
● Trabalhar o cinema de uma forma mais ampla, fazendo as relações
necessárias, despertando nos alunos a consciência do momento que
estamos vivendo, e assim tornando-os mais críticos e formadores de
opinião, e utilizando o cinema como recurso educativo;
● Buscar e criar abordagens para a utilização do cinema em sala de
aula, possibilitando uma visão crítica e questionadora, compreendendo os
vários aspectos de um filme e sua relação com o tempo histórico estudado;
● Estabelecer, também, comparações entre o livro didático e o
“filme”, identificando as divergências e concordâncias sobre o tema e,
principalmente, instigando nos alunos a capacidade de questionar e criticar
as abordagens dos filmes;

O cinema é uma dessas fontes, onde os professores utilizam uma


linguagem atual, que faz parte da vida de todos nós. Através dos filmes nós
sonhamos, nos emocionamos, vivenciamos histórias, nos divertimos e
também aprendemos. Suas possibilidades são infinitas.

229
Assim, é necessário fazer uma releitura desta prática, utilizar a
linguagem cinematográfica dentro da escola, possibilitando uma integração
com os conteúdos e levar os alunos a uma análise crítica da sociedade, das
pessoas e do mundo em que vivemos.
Os filmes possibilitam discutir, rever conceitos e posturas que estão
corporificadas nos personagens (vida, morte, religião, preconceitos,
conflitos), que são próprios dos seres humanos, mas que só são analisados
quando assistimos a um filme que retrata esses dramas.

43.3.2 – PROJETO - DIA DAS MÃES

A valorização do ser humano é de suma importância e valorizar a


MÃE é um valor que não tem explicação.
E pensando nessa possibilidade, iremos homenagear as mães com
músicas, um café da manhã com a presença dos Professores do matutino,
vespertino, Coordenadoras Pedagógicas, Gestor e demais Funcionários da
Unidade Escolar.

● Valorizar as mães de nossos alunos;


● Mostrar através do evento a grande importância de ser mãe e sua
função na vida dos filhos;
● Confecção de lembrancinhas para as mães como: reciclagens de
latinhas, cartões, sabonetes com adesivos, flores, cartas, porta-lixa. Todas
feitas pelos nossos alunos, com a participação dos professores;
● Leitura de poemas, poesias por nossos educandos;
● Confecção de murais;
● Entrega de cartões com homenagem às mães.

230
43.3.3– Projeto – “Dia da Família na Escola”

Valorizar a relação família e escola e incentivar a participação dos


pais na educação do filho, cuidar e educar envolvem estudo, dedicação,
cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis
pelo processo.
Para que ocorra a aproximação, a família é chamada a participar de
diferentes atividades. “Essa presença constante fortalece as relações e
estimula os alunos”.
O projeto foi elaborado para enfatizar a importância que a família e a
escola possuem na construção e formação do indivíduo, resgatando a
cultura, brincadeiras, histórias que fizeram parte do dia a dia dos pais e avós
para o crescimento do aluno; visto que a participação da família na escola é
fundamental para que o aluno cresça confiante e seguro.
Principal objetivo é incluir a família no processo ensino-aprendizagem,
estimulando o crescimento do aluno, fortalecendo a relação família com a
escola, sendo principais parceiros e colaboradores.

● Confeccionar panfletos educativos divulgando a relevância da


presença dos pais no convívio escolar.
● Conversar com os professores sobre os resultados dos educandos;
● Convocar pais/responsáveis a acompanhar as lições de casa e
mostrar interesse pelos conteúdos estudados.
● Apresentar palestras com profissionais habilitados na área.
● Exibir filme ou desenho que fale da importância que devemos dar a
nossa família.
● Conhecer e se inteirar sobre os índices da Provinha Brasil, IDEB e
outros;
● Avaliar a Escola que temos e a partir daí buscar a escola que
desejamos
● Ouvir as sugestões da comunidade escolar para melhorar o
desempenho educacional dos alunos;

231
● Conhecer os projetos desenvolvidos na escola;

45 Da Escolha do “LIVRO DIDÁTICO”

O livro é instrumento essencial como ferramenta para que o aluno


possa alcançar o aprendizado com maior facilidade. O governo Federal
organizou um organograma de entrega dos livros didáticos para alcançar
todas as escolas estaduais brasileiras, de forma gradualmente as escolas
fossem recebendo gradativamente os livros a que todos os estudantes têm
direito: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,
Biologia, Química, Física, Inglês e Espanhol. Dessa forma espera-se que o
educando possa ter um aumento de sua estrutura linguística interior melhor,
pois estará em menor espaço de tempo armazenando mais conhecimento, já
que o quadro assim servirá mais para explicações soluções de dúvidas, do
que para passar conteúdo.

Assim o livro didático torna um utensílio de alcance social que


deve ser anexado ao cotidiano do aluno em sala de aula, desta forma torna-
se obrigatório seu uso por parte dos alunos como objeto maior de seu
aprendizado.

45 CRITERIOS PARA A ANALISE DO LIVRO DIDÁTICO:

1. Atividades direcionadas ao ensino e aprendizagem no


desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita.
2. Possibilita práticas discursivas de diferentes gêneros textuais, orais
e escritos, de usos, finalidades e intenções diversos.

232
3. Proposta metodológica direcionada à apropriação da linguagem
oral e escrita.
4. Atividades lúdicas como jogos, cruzadinhas, adivinhas, histórias em
quadrinhos que envolvam o aluno no sistema de escrita.
5. Valoriza os conhecimentos prévios do aluno com atividades
didáticas que conduzem à reflexão e à apropriação do conhecimento.
6. Situações de exploração da linguagem com reflexão, adequando-a
aos diferentes usos, distinguindo escrita e oralidade.
7. Ilustrações trabalhadas para diferentes tipos de linguagem.
8. As atividades propostas são acompanhadas de jogos e de
situações-problema que promovem a troca entre os alunos.
9. Identifica semelhanças e diferenças entre diversos elementos,
classificando-os, ordenando-os e seriando-os.
10. Procura trabalhar com jogos e atividades lúdicas envolvendo os
conteúdos estruturantes da matemática: números e
operações/medidas/geometria e tratamento de informação.
11. Contempla conhecimentos que desenvolvem a reflexão crítica
sobre os grupos humanos, suas relações, suas histórias, suas formas de se
organizar, de resolver problemas e de viver em diferentes épocas e locais.
12. Propõe momentos em que os alunos possam ampliar a
compreensão da sua própria história, da sua forma de viver e de se
relacionar.
13. Favorece o desenvolvimento de atitudes de observação, de
estudo e de comparação das paisagens, do lugar onde habita, das relações
entre o homem, o espaço e a natureza.
14. Desafia os alunos, levando-as a prever resultados, a simular
situações, a elaborar hipóteses e refletir sobre as situações do cotidiano.
15. Oportuniza aos alunos apreciarem diferentes produções artísticas
e também elaborar suas experiências pelo fazer artístico, ampliando a sua
sensibilidade e sua vivência estética (arte visual, dança, música, teatro).
16. Permite que os alunos participem e aprendam respeitando as
diferenças.

233
17. Evidencia nas áreas do conhecimento o respeito às culturas, ao
lúdico, à espontaneidade, à autonomia e à organização dos alunos
ampliando a sensibilidade.
18. Explora temas que abordam as necessidades básicas do ser
humano: moradia, alimentação, vestuário, educação, saúde, entre outros.
19. Contempla as transformações dos elementos naturais em
produtos que tenham utilidade (processo de produção/matéria-prima).
20. Compreende a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser
humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que
vive.
21. Identifica relações entre conhecimento científico e produção de
tecnologia no mundo de hoje e em sua evolução histórica.
22. Contempla os conteúdos estruturantes da área de ciências:
Astronomia e tecnologia/Ambiente, matéria e energia/Corpo humano e
saúde.
Com a regulamentação do Ensino Fundamental de nove anos
passamos a atender crianças do 6º ao 9º ano. Nosso desafio é tornar essas
crianças participantes efetivamente do mundo em que estão inseridas,
apontando caminhos, propondo práticas e direcionando substancialmente
com encaminhamentos sistêmicos e conscientes, objetivando o sucesso
dessas ações para a efetivação da aprendizagem.
Como Magda Soares, reforça, “não há um método único que
contemple todas as necessidades do aluno. Por isso é importante conhecer
os fundamentos psicológicos, linguísticos e sociolinguísticos desse processo
debatendo-os e transformando-os em prática”.

46. OS PLANOS DE ENSINO

Os planos de ensino deverão conter:

• Objetivos Gerais e específicos;

• Conteúdos programáticos das unidades

234
• Competências e habilidades;

• Metodologia;

• Recursos para avaliação das atividades

• Recuperação.

Os planos deverão ser entregues até o 1° mês de atividade escolar,


para a coordenação da escolar analisar e arquivar.

46.1 PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES

46.2 DAS METAS PROPOSTAS

A partir do horizonte comunitário e didático, a Escola Estadual


Governador José Fragelli, tem as seguintes metas a serem alcançadas pelos
profissionais da escola e discentes:
● Disciplina que possibilite o trabalho pedagógico;
● Planejamento articulado envolvendo as áreas e conteúdos afins;
● Trabalho coletivo e integrado;
● Definição dos conteúdos mínimos específicos e condizentes com
as diferentes faixas etárias, interesses e realidades dos alunos, permitindo a
troca de experiências;
● Promover a articulação e integração de todos os segmentos da
escola:
● Promover gincanas, encontros de formação e de vida, reuniões,
jogos internos e externos, mostras científicas e culturais, palestras,
comemorações sociais ao longo do Ano Letivo;
● Vincular teoria e prática, para que sejam socializados os conteúdos
entre os professores e os vários segmentos, bem como um maior
esclarecimento acerca da Proposta Pedagógica;
● Promover estudo sistemático da Proposta Pedagógica e torná-la
operante através de projetos;

235
● Desenvolver e manter estratégias inovadoras e criativas nas
disciplinas;
● Definir instrumento de Avaliação institucional e da Aprendizagem;
● Dinamizar as aulas de reforço e o apoio pedagógico;
● Estreitar os vínculos entre família e escola;
● Estimular a participação dos pais no processo ensino
aprendizagem;
● Ampliar e estabelecer parcerias para o Projeto Escola Abertas em
funcionamento aos finais de semana, bem como, implantar outros projetos
em dias úteis, no período noturno;
● Realizar cursos, oficinas e palestras sobre as temáticas propostas
no PPP;
● Promover palestras para esclarecer assuntos referentes às
questões trabalhistas, sindicais e econômicas do país e principalmente do
Estado de Mato Grosso, em relação à vida profissional dos professores;
● Abordar temas sobre relações interpessoais nos encontros de
formação dos profissionais da educação;
● Criar uma cultura de comunicação e diálogo na escola;
● Concretizar a interdisciplinaridade;
● Promover e garantir a formação de uma Equipe de Alfabetizadores
na escola;
● Organizar Ciclos de palestras educativas;
● Criar a sala de recursos e de superação;
● Orientar os professores das séries críticas;
● Incentivar atividades diversificadas e extraclasses;
● Elevar o desempenho acadêmico dos alunos;
● Concentrar esforços nas disciplinas críticas;
● Dinamizar a gestão da escola;
● Melhorar a participação dos professores nas atividades
extraclasse;
● Realizar reuniões para avaliar desempenhos;
● Identificar erros e acertos;

236
● Encontrar soluções coletivas para os problemas apresentados;
● Aprimorar o trabalho desenvolvido pela equipe gestora;
● Criar um serviço interno de gravação das reportagens,
conferências, filmes e outros temas voltados à educação, disponíveis ao
empréstimo para o aprimoramento de seus professores e funcionários.
● Atualização profissional;
● Melhoria da estrutura física e pedagógica;
● Viabilizar atendimento especializado aos alunos com dificuldades
de aprendizagem;
● Tornar a formação do educador uma prática constante;
● Elevar o nível de padrão de qualidade da escola;
● Ampliar a estrutura física da escola (construção de salas de aula,
auditório, biblioteca, laboratório de ciências e refeitório).
● Aprovação de 100% dos estudantes no ensino fundamental e
médio;

● Inserção de 100% dos alunos do 3º ano do Ensino Médio no


mercado de trabalho ou em Instituições de Ensino Superior;

● Manter a meta de evolução do IDEB do médio para 5.0 em


2021;

● Tornar-se uma Escola de referência esportiva, colocando


nossos alunos entre as três escolas com maior desempenho esportivo
em nível Municipal e entre as dez em nível Estadual.

47- DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Político Pedagógico deve ser avaliado continuamente,


previsto e revisto pelo coletivo maior da escola e se necessário sofrer as
devidas alterações.

Se o grupo sentir que é preciso, pode-se fazer uma rápida análise


do Marco Referencial e acrescentar o que sentir necessidade, porém

237
recomenda- se que este projeto seja vivenciado num período de dois a três
anos para sentir de fato o que é necessário ser alterado.

Este projeto foi lido, revisado e votado pelo coletivo da Escola,


devendo ser alterado sempre pelo coletivo maior.

Anexo ata de assinatura da participação da elaboração e de


conclusão do Projeto Político Pedagógico.

48 DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Fundamentação Legal: A fundamentação legal política pedagógica


tem como embasamento legal os pressupostos filosóficos, objetivos
apresentados e os princípios democráticos, buscando, de forma harmônica a
produção do conhecimento. Portanto, o processo pedagógico, fundamentado
nos princípios propostos e legislação do ensino que normaliza o processo
educacional no Estado e no país, serão desenvolvidos de forma a garantir a
formação integral do educando vinculando cidadania ao mundo do trabalho,
dentro dos preceitos constitucionais de direitos e estará fundamentado nos
princípios éticos da autonomia de responsabilidade e o bem comum;
políticas de direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do
respeito à ordem democrática; estéticos das manifestações artísticas e
culturais e estará amparada e baseada na lei federal 9394/96, lei 150/99,
Resolução Normativa, 257/06, 262J02, 15/98, 04/98, 03/98.CITAR AS LEIS,
DIRETRIZES,CEB/CNE.

49 Da Matrícula

238
Matrícula de estudante a partir da terceira fase do segundo ciclo sexto
ano sempre observando a equidade em relação idade serie, verificando para
estudante com deficiência a idade a ser completada até 31 de dezembro do
ano vigente. Para matricular-se no 1º Ano do Ensino Médio o estudante
deverá ter 15 anos completos até 31/12. A matrícula no Ensino Médio está
condicionada também a idade serie e a apresentação do histórico escolar de
conclusão do Ensino Fundamental. Os estudantes devem ser matriculados
em todos os componentes curriculares que compõe a matriz curricular desta
unidade escolar. Poderão se matricular nesta escola estudantes que
atendam os parâmetros acima apresentados e que tenham disponibilidade
de tempo para frequência integral. A carga horária é de 08 horas para o
Ensino Fundamental e nove (09) horas diárias para o Ensino Médio de
acordo com a matriz curricular, sendo mais uma hora e meia de
almoço/descanso e dois momentos de lanche de meia hora cada. Na
impossibilidade de matrícula de estudantes de 6º ao 9º ano do ensino
fundamental e do 1º ano ao 3º ano do ensino médio, que apresentarem
idade/ano diferente dos apresentados e parametrizados no sistema, não
será efetivada a matricula do aluno, e a secretaria escolar antes deve
informar a SEDUC/MT assim como deverá informar a Coordenadoria do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, através de e-mail para cientização do
fato. Para alunos oriundos de outras unidades escolares de ensino regular
não será permitida a matricula após o termino do primeiro semestre pois os
mesmos não alcançaram o mínimo de carga horaria compatível exigido pela
legislação vigentes e só será permitida a matricula desde que: o mesmo
tenha carga horaria compatível com a desta unidade escolar ou que seja
possível o cumprimento mínimo da mesma no decorrer do ano vigente.
Todos os alunos desta unidade escolar deverão praticar uma das práticas
esportivas oferecidas pela escola sem opção de não participar. Além disso
os mesmos terão que passar por testes de aptidão física e desportiva.
Serão aceitos alunos PNE desde também tenham condições de praticar as
modalidades esportivas mesmo que forma adaptadas.

239
Matrícula é o ato de inscrição do aluno na Escola, mediante
comprovação de documentos escolares e pessoais do matriculado,
oficializando que a partir daquele momento, este pertence ao quadro de
discente da Unidade de Ensino.

Só aos alunos devidamente matriculados é permitido frequentar as


aulas neste Estabelecimento de Ensino.

Adotar os seguintes critérios:

a) Período de matricula determinado por portaria publicada pela


Secretaria de Estado de Educação Esporte e Lazer.

b) Preencher e entregar na secretaria escolar ficha de confirmação de


renovação de matricula para o ano seguinte, para os alunos da escola;
c) Efetivar a matricula mediante apresentação de: certidão de
nascimento ou casamento ou registro geral, histórico escolar ou atestado de
transferência, 02 fotos 3x4, comprovante de residência. Tais documentos
ficam na escola para abertura da pasta do aluno;
d) Exigir a presença do responsável para assinatura da ficha de
matricula quando este for menor de idade e para as matriculas do Ensino
Fundamental;
e) Aceitar alunos fora do prazo normal desde que haja vaga;
f) Apresentar sempre fotocópia das certidões;
g) Fixar prazo de 30 dias para apresentar documentos exigidos, caso
contrário tem a matrícula cancelada;
h) O atestado de transferência tem validade por apenas 15 dias.

50 DA TRANSFERÊNCIA

A transferência é um documento que oficializa a saída do discente da


Escola.

A transferência é expedida mediante solicitação do aluno ou


responsável, quando este for menor de idade;

240
A transferência só será expedida quando o aluno estiver com sua
documentação completa na Escola;

A direção da Escola juntamente com o CDCE, a Coordenação


Pedagógica tem autonomia de solicitar ao responsável que peça a
transferência do aluno que esteja descumprindo as normas da Escola;

52 DO REGIMENTO ESCOLAR

ART. 67 – DEVERES DO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS

A. Tomar ciência diariamente, através do quadro mural de informações.


B. Responsabilizar-se pela utilização, manutenção, conservação dos
equipamentos e materiais didáticos para uso de suas atividades;
C. Utilizar as horas atividades para o planejamento de aulas diárias, de
avaliações, correções, atualização de conhecimentos etc;
D. Elaborar por áreas afins os planos de curso e entregá-los no prazo
programado a Coordenação;
E. Cumprir fielmente o calendário letivo, horário de início e término das
aulas;
F. Zelar pela boa disciplina dentro do estabelecimento de ensino,
principalmente em sala de aula.
G. Não fumar na sala e não permitir que alunos o façam;
H. Comparecer às reuniões pedagógicas, de conselhos quando convocados;
I. Cumprir determinações da Direção e unidades a ela vinculadas;
J. Participar de cursos de atualização, especialização, extensão quando
convocados pela Direção ou órgão normativo superior;
K. Participar de atividades cívicas, culturais, recreativas e filantrópicas
programadas pela escola;
L. Preocupar com a qualidade e validade dos conteúdos à fim de garantir a
formação intelectual e técnica dos alunos, de maneira a estimular a
criatividade e desenvolver o senso crítico do educando;

241
M. Manter perfeito entrosamento com todo o pessoal administrativo,
colegas, alunos em clima de cordialidade de modo a facilitar o trabalho de
todos;
N. Manter coerência entre a prática pedagógica individual, e a política
pedagógica adotada pela escola, tanto na formulação de objetivos, como
nas metodologias e avaliações;
O. Apresentar na coordenadoria pedagógica com antecedência de uma
semana a avaliação bimestral;
P. Adotar frente a avaliação, uma postura de imparcialidade, atribuindo
notas “merecidas” ao aluno (estabelecendo nas provas os valores das
questões);
Q. Inserir as informações no sistema SIGEDUCA em prazo previsto pelo
calendário letivo (devidamente preenchidos);
R. Cuidar da Sala que você professor é Conselheiro, pois ela é de sua inteira
responsabilidade;
S. Selecionar bibliografia, sugerindo aos alunos a biblioteca, sala de
informática, laboratório de ciências e espaço verde como fonte de pesquisas;
T. Chegar ao estabelecimento de ensino pelo menos 5 minutos antes do
início da aula e até 15 minutos para entrada em sala; depois desse horário
terá sua aula cancelada e acumulada em até 4 vezes no bimestre. Depois do
5º atraso terá descontado em seu subsídio, o valor de um dia de trabalho, ou
04 horas aula;
U. O atraso em cinco (05) vezes perderá o direito de contar ponto
(assiduidade) no final do ano; com limite de até quatro (04) atestados;
V. O atraso acima de 15 minutos terá sua aula cancelada e descontada no
subsídio;
W.A falta com substituição, o professor perde os pontos dois (02) pontos
assiduidade, e, até quatro (04) substituições não terá descontado no seu
salário;
X. A falta justificada deverá ter os dois pontos do final do ano (assiduidade);

AA. Registrar presença em livro ponto antes e após término de seus


serviços;

242
BB. Vestir-se adequadamente, evitando roupas de alça, sem costas,
decotadas, ajustadas e curtas;

CC. Propiciar oportunidade de manuseio e utilização de recursos didáticos


próprios ou existentes na escola;

DD. Ter cuidado com o manuseio dos aparelhos eletrônicos;

EE. Manter a sala sempre trancada, sem a sua presença e nunca levar a
chave da porta para casa, já que o professor do outro turno irá usar a sala;

FF. Manter as carteiras sempre limpas, livres de escritas, rasuras, desenhos


e até xingamentos;

GG. Aos demais funcionários cumprir rigorosamente o horário de seis horas,


além de cumprir as tarefas diárias de limpeza, higiene, conservação,
manutenção e demais tarefas existentes no dia-a-dia escolar.

HH. Comparecer pontualmente a reuniões para as quais tenha sido


convocado;

II. Manter a disciplina em classe e colaborar para a organização geral da


escola;

JJ. Proceder de forma que seu comportamento sirva de exemplo à conduta


dos alunos;

KK. Atender às solicitações do Diretor, Coordenador e outros órgãos


baseados nos interesses do ensino;

LL. Proceder às avaliações dos alunos atribuindo-lhes notas de


aproveitamento, entregando-as bimestralmente à secretaria no prazo
estabelecido pelo calendário escolar, desde que os diários sejam entregues
em tempo hábil;

243
MM. Planejar diariamente e executar os programas de atividades, mantendo
rigorosamente em dia a escrituração do Diário de Classe, que deve ser feita
com máxima clareza, precisão e presteza;

NN. Comunicar a Coordenação a relação de alunos que não acompanham a


aprendizagem e/ou não possui conduta satisfatória;

OO. Comentar com os alunos as provas e trabalhos escolares, esclarecendo


os erros e critérios adotados, incentivando-os para melhor desempenho de
suas atividades;

52.1 DOS DIREITOS DO CORPO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS

A. Escolher e aplicar processos didáticos e formas de avaliação de


aprendizagem compatíveis com a proposta pedagógica da escola;
B. - Utilizar-se dos recursos disponíveis da escola para melhor desempenho
de suas funções;
C. - Escolher a bibliografia de livros a serem adotados e ou pesquisados
pelos alunos;
D. - Usar livros da biblioteca de acordo com as normas deste
estabelecimento;
E. - Ser livre na elaboração de testes, bem como, na sua aplicação, desde
que não fira o projeto pedagógico da escola;
F. - Manter inter-relacionamento com elementos envolvidos no processo
ensino aprendizagem no que se refere às informações orientação e ou
quando sentir tal necessidade;
G. - Gozar de todos os direitos tais como férias: em épocas de recesso
escolar, licença especial se esta foi previamente programada junto a Direção
da Escola. Salvo em casos especiais;

244
H. - Participar de seminários, cursos e reuniões de cunho educacional e com
consentimento da direção em se tratando de período escolar;
I. - Elaborar projetos pedagógicos;

52.2 -DAS PROIBIÇÕES 

A. Ferir a suscetibilidade do aluno no que diz respeito ás suas convicções:


religiosas, políticas, condições socioeconômicas, nacionalidade, cor raça e
capacidade intelectual;
B. - Antecipar aulas, fundir ou dispensar turmas sem prévio consentimento
da Direção, Coordenação ou Secretário;
C. - Atribuir presença antecipada aos alunos;
D. - Ofender com palavras, gestos, atitudes ao diretor, coordenador,
membros da equipe gestora, colegas, funcionários, pais e alunos;
E. - Adotar metodologia de ensino e avaliação não adequados ao projeto
pedagógico da escola;
F. - Aplicar penalidades aos alunos que não sejam as de advertência e
repreensão, comunicando à Direção ou à Coordenação;
G. - Falar, escrever, publicar artigos em nome da escola, sem que para isto
esteja autorizado;
H. - Ventilar conteúdo de avaliação, aos alunos, antes de sua realização;
I. - Divulgar assuntos do interesse de órgão vinculados à administração e
que somente lhes dizem respeito;
J. - Passar questionário com questões idênticas àquelas que serão pedidas
em avaliação;
K. - Comercializar dentro do estabelecimento de ensino;
L. - Manter atitude autoritária com seus alunos, reprimindo-os, deixando-os
temerosos e inibidos;
M. - Recusar a ler este documento e outro que dizem respeito assuntos
educacionais;

245
N. - Atender ou ligar aparelho celular ou similar em sala, ou deixar que o
aluno o faça.

52.3 DAS SANÇÕES

a) A Direção da escola resguarda-se o direito de repreender verbalmente, o


professor e demais funcionários que não cumprir com os prazos
estabelecidos em calendário, não cumprir com as tarefas cotidianas,
comunicados pela Equipe Pedagógica, advertir por escrito, no caso da
reincidência e ainda suspender das atividades como forma de garantir a
continuidade dos serviços prestados à comunidade escolar; em casos
graves mandar à disposição da Assessoria Pedagógica;
b) O docente que previr o não cumprimento do número de aulas
programadas para o mês, deverá efetuar a reposição no último sábado do
mesmo, ou mesmo em dia combinado;
c) O professor que chagar atrasado só pode ministrar aula até 15 minutos
depois do início da mesma, ou seja, depois das 7:15 o professor não poderá
mais ministrar aula;
d) O professor que chegar atrasado, depois dos 15 minutos de tolerância,
por mais de 4 no bimestre terá o desconto destas no seu salário no final do
mês;
e) O professor que faltar sem avisar e não trazer atestado médico terá essas
aulas descontadas do seu salário no final do mês, automaticamente.

53 DO CORPO DISCENTE

246
O corpo discente define a natureza do estabelecimento: escola de
ensino fundamental e médio. De acordo com o progresso alcançado nos
estudos, o corpo discente costuma se classificado em séries didáticas. São
mais comuns as séries anuais. O problema da repetência tem inspirado
outras soluções, como é o caso dos ciclos didáticos, abrangendo mais de
um ano letivo. A escola está se organizando para fazer parte da organização
do sistema estadual de educação se organizando também em ciclos de
formação conforme instruções já estabelecidas e publicadas.

a) O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente


matriculados no estabelecimento de ensino.
b) O corpo discente é o centro máximo de todas as atividades
educacionais.
c) As diferenças individuais devem ser trabalhadas com ênfase, pois
cada aluno dependerá do respeito às suas potencialidades para obter maior
estímulo à aprendizagem.  

 
 
53.1 SÃO DIREITOS DOS DISCENTES

De acordo com o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e


Ministério Público do Estado de Mato Grosso), através Promotor de Justiça
do Estado de Mato Grosso

a. Ter asseguradas às condições necessárias ao desenvolvimento de suas


potencialidades na perspectiva social e individual
b. Receber em igualdade de condições as orientações necessárias a
realização de suas atividades escolares, usufruindo de todos os benefícios
de caráter educativo, religioso recreativo ou social que a escola realize.
c. Ser respeitado na sua individualidade por todos os indivíduos da
instituição.
d. Solicitar orientação do professor em quaisquer dificuldades encontrada na
sua aprendizagem.

247
e. Receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados.
f. Solicitar do professor orientação e acompanhamento dos trabalhos de
pesquisa, e ainda a responsabilidade de recebê-las, evitando assim conflitos
com o corpo técnico da escola.
g. Utilizar-se dos livros da biblioteca da escola nos termos dos regulamentos
e normas próprios.
h. Ser ouvido quanto à atuação dos professores em sala de aula.
i. É direito do aluno do Ensino Fundamental e Médio fazer o lanche
gratuitamente oferecido pela escola.
j. É direito garantir sua entrada na escola, depois do horário previsto
(07h15min matutino e 13h15min vespertino), se for comprovado a
necessidade por motivo de distância, sem vias de ônibus, por exemplo,
através de uma autorização por escrito, em papel timbrado da escola.
k. Os pais devem fazer as justificativas das ausências dos filhos por escrito,
mas as faltas as aulas não são abonadas.
l. Na Semana de prova permanecer em sala fazendo as avaliações, durante
todas aulas. As avaliações serão somatórias, sendo 2,0 pontos de conceito,
2,0 de atividades (diversas ou não) e 6,0 das avaliações, podendo ser
mensal ou bimestral).
m.É direito de o aluno fazer os Simulados nas datas marcadas e obter até
2,0 acrescidos na média bimestral.
n. É direito do aluno no 1° bimestre garantir um ponto de média, mesmo que
não tenha conseguido nenhuma nota.
o. Solicitar esclarecimento, oral ou por escrito, sobre o resultado da
avaliação, ou Revisão de Prova no prazo de 7 dias, prazo também para as
possíveis correções de notas.
p. É direito de o aluno reclamar com o professor e posteriormente com a
coordenação se sua nota no boletim não estiver condizente com as somas
das suas avaliações.
q. É direito de todo corpo discente obter um prazo de até 30 dias para
adquirir o uniforme da escola, pois a proteção do aluno ocorrerá pela

248
identificação do uso do uniforme e, um aluno não identificado é um aluno
desprotegido por lei. Salvo casos especiais.
r. O aluno que não conseguir obter o uniforme por motivos alheios a sua
vontade, como numeração insuficiente, para maior ou menor, por alergias ao
tecido, em fim casos especiais, tem direito de assistir aula, pois como reza o
ECA, nenhuma criança pode ser proibida de adentrar uma Instituição de
Ensino por falta de uniforme.

53.2 SÃO DEVERES DOS DISCENTES, observando o ECA e o Ofício


Circular do Ministério Público do Estado de Mato Grosso:

✔ Tolerância de 15 minutos de atraso, com entrada em sala, e não será


permitida entrada na 2º aula, exceto em casos especiais.             

a. Conhecer este documento, cumprindo rigorosamente os princípios


estabelecidos neste regimento, como determinações da direção, dos
professores e quaisquer elementos envolvidos na administração, desde que
tenha finalidades educacionais.
b. Agir de forma integrada e harmônica no processo didático-pedagógico
deste estabelecimento de ensino.
c. Comparecer e participar de todas as solenidades de cunho cívico, de
pesquisas científicas ou culturais.
d. Ser pontual e interessado pelas aulas.
e. Manter comportamento exemplar nas aulas, e em todas as dependências
da instituição.
f. Ser asseado com o seu corpo, vestuário e material escolar.
g. Apresentar-se uniformizado: com calça ou bermudão jeans azul escuro ou
preto (altura do joelho) e camiseta do uniforme, padrão, que identifique a
escola.

249
h. O uso de saias pelas alunas (do sexo feminino) somente será permitido
por motivos religiosos devidamente comprovados. Se for usar saia, que seja
na altura do joelho.

i. Para Educação Física: bermuda, short, calção, tênis, camiseta do


uniforme. Reconhecer que seu comportamento será a imagem que a
sociedade terá de sua escola, pois, o grupo é visto pelo todo.
j. Representar o colégio quando a direção lhe atribuir essa tarefa.
k. Zelar pelos bens móveis e imóveis, que são de seu próprio uso,
indenizando estragos, assim como qualquer prejuízo causado aos colegas
ou a escola.
l. Não permanecer no espaço (mesa e banco) do bebedouro, durante o
horário de aula, mesmo em falta de professor.
m. Não permanecer no portão e nas escadas, após o toque do sinal e se
dirigirem às suas respectivas salas, mesmo sem, a ainda, presença do
professor.
n. Na falta de algum professor, os alunos da série deverão se dirigir para a
biblioteca, na falta do 2º os alunos se deslocarão para a quadra de esportes.
o. Mesmo com autorização de atraso, o aluno jamais pode utilizar desta
autorização e chegar atrasado todos os dias da semana, mas apenas
quando necessitar.
p. O aluno fora do seu horário de aula, só entra na escola uniformizado e
com a permissão da direção ou coordenação; exceto casos especiais.

53.3 É PROIBIDO AO DISCENTE

  

a. Ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévio consentimento da


direção, exceção alunos maiores de dezoito anos com aviso a direção da
escola.
b. Entrar ou sair da classe sem o crachá e sem a permissão do professor.

250
c. Realizar dentro da sala de aula, atividades que não sejam relacionadas
ao ensino.
d. Realizar comercialização dentro das dependências da instituição, salvo
com prévia autorização.
e. Realizar competição e ou atividades desportivas na instituição sem prévio
consentimento da direção.
f. Usar o nome da instituição para angariar fundos lucrativos para quaisquer
fins, salvo quando se tratar de incumbência com assinatura do diretor.
g. Promover campanhas políticas, religiosas e ou sociais dentro
do estabelecimento.
h. Conduzir e expandir folhetos, revistas, livros ou quaisquer outros papéis
que   contenham figuras, doutrina filosófico, contrárias aos princípios morais
da nossa cidadania.
i. Estimular e liderar campanhas de movimentos contra a instituição.
j. Usar uniforme escolar fora da escola, salvo em solenidades cívicas ou
quando em excursão ou atividades de pesquisa, programadas pela escola.
k. Perder aula para namorar no pátio da escola ou em sua imediação
mesmo na falta de professores em sala de aula.
l. Abraços e beijos dentro ou nas imediações da escola.
m.Entrar nas dependências da secretaria da escola, sem autorização.
n. Permanecer na sala destinada aos professores.
o. Incitar colegas a atos de rebeldia, ausência coletivas.
p. Formar grupos, promover algazarras nas dependências ou imediações da
escola, nos pontos de ônibus coletivos.
q. Trazer consigo livros, revistas ou similares, cigarros, bebidas alcoólicas,
armas ou objetos considerados perigosos, fitas pornográficas ou outros
objetos que contribuam para perturbar a normalidade das aulas.
r. Apresentar-se em estado alterado (tendo feito uso de bebida alcoólica ou
drogas).
s. Fumar em sala de aula, ou mesmo nas dependências da instituição de
ensino.
t. Portar e usar celular, bip, MP3, Walkman e similares em sala de aula.

251
u. Trazer para a escola, bola, aparelho de música, baralhos e outros.
v. Comprar alimento qualquer na cantina (lanchonete interna) do colégio,
durante a aula e, principalmente depois do sinal do término do intervalo
(recreio), mesmo que o professor não esteja em sala.
w. Conversa de alunos de dentro da escola com outros fora da escola, no
portão.
x. Andar de bicicleta, Skate, patins nas dependências da escola e
principalmente andar com a bicicleta na quadra poliesportiva.
y. Faltar à verdade.
z. A escola não pode responsabilizar-se pelo extravio, furto ou perda de
objetos, bem como dinheiro em poder dos alunos, embora procurar-se-á
tomar algumas providências para tentar sanar o problema.
aa. Permanecer na Escola após as 11h00minh, e após as 17h00minh,
a não ser que estejam participando de alguma atividade pedagógica.
bb. Os alunos da Educação Física entrar na escola fora do horário
designado e sem o acompanhamento do professor da disciplina.
cc. Praticar o Bullying (termo que no português pode significar:
agressão, ofensa, gozação humilhação, sofrimento, discriminação, exclusão,
intimidação, perseguição, dominação, terror, apelidação, espancamento,
tiranizarão, isolamento, ato de sacanear, ato de zoar, quebrar pertences,
roubar, ferir, empurrar, chutar, bater, tiranizar entre outros).
dd. Reclamar direito ao Simulado ou ao ponto do mesmo, se não vier
fazê-lo na data marcada.

53.4 TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES – alunos/ funcionários.

a. Utilizar-se de anonimato.
b. Desacreditar ou desconsiderar seu colega, por atos ou palavras.
c. Conversar ou fazer algazarras em ocasiões, lugares ou horas impróprias.
d. Desrespeitar as convenções sociais ou portar-se sem compostura em
lugar público e nas dependências da escola.
e. Ofender a moral e os bons costumes, dentro ou fora da escola.
f. Tomar parte em jogos proibidos ou em apostas, no interior da escola.

252
g. Propor ou aceitar transações pecuniárias de qualquer natureza, no interior
da escola.
h. Proferir palavras de baixo calão, incompatíveis com as normas de
educação, ou grafá-las em qualquer lugar.
i. Ofender, provocar ou desafiar superiores, com atos ou palavras.
j. Danificar ou extraviar objetos de colegas.
k. Comparecer a escola ou a qualquer atividade escolar em estado de
embriaguez alcoólica, ou fazer uso de entorpecentes ou alucinógenos.
l. Falsificar a assinatura ou rubrica em documentos.
m.Tentar usar meios ilícitos para resolver trabalhos escolares.
n. Dirigir-se, referir-se ou responder a superior de modo desrespeitoso ou
desatencioso.
o. Censurar ou criticar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo.
p. Travar disputa, rixa ou luta corporal.
q. Deixar de cumprir as ordens recebidas dos superiores.
r. Perambular pelas dependências da escola, durante o horário de aula.
s. Perturbar o estudo dos colegas com ruídos ou brincadeiras.
t. Comparecer aos trabalhos escolares sem levar o material escolar
necessário.
u. Entrar no colégio ou dele sair sem ser pelo portão principal.
v. Portar-se de modo inconveniente nas dependências da escola.
w. Esquivar-se às punições disciplinares que lhe forem impostas.
x. Participar para a má apresentação da sala, ou atirar papéis, restos de
comida ou qualquer objeto no pátio ou fora dos locais destinados à sua sala.
y. Danificar, quebrar ou destruir patrimônio público.
z. Praticar atos contrários à apresentação correta dos Símbolos Cívicos.
aa. Ter pouco cuidado com asseio próprio ou coletivo, em qualquer
circunstância.

  

53.5 DAS PENALIDADES (De acordo com o ECA e a Circular nº 01/2006-


MP-SJRC, de 24.07.06)

253
 

a) São penalidades aplicáveis ao corpo discente, advertência verbal, escrita


e educativa, encaminhamento ao Conselho Tutelar e, ou solicitação da
Polícia Comunitária, se for o caso, de acordo com a gravidade da ocorrência.

  

● Suspensão de um a quinze dias, de acordo com o fato.


● Proibir ao aluno suspenso, participar de quaisquer eventos,
ou atividades da escola.
● Não participar das solenidades de formatura quando se
tratar do próprio formando.
● Matricula imediatamente cancelada, quando comprovada a
ausência de documentos necessários para ela.
● As penalidades aplicadas aos discentes deverão ser do
conhecimento dos responsáveis pelo aluno, quando for menor.
● Quando o aluno for flagrado fazendo uso do celular em sala,
ou este der qualquer sinal, o professor deverá solicitar que o aluno retire
a bateria e o entregue ao educador que encaminhará o aparelho para
coordenação, que entrará em contato com os pais ou responsável para
que venha até a escola conversar e retirar o aparelho.
● Uma falta grave pública, mesmo cometida fora da escola e
que tenha consequências internas, pode determinar sanções
disciplinares.
● O aluno que escrever ou pichar a carteira ou mesa deverá
limpá-la.
● O aluno que danificar ou quebrar sua carteira ou mesa terá
que ressarcir a escola (instituição), conforme capítulo IV, do Art. 116. do
ECA.

  

254
53.6 DO DESLIGAMENTO DO QUADRO DE DISCENTES

                    

1. Requerer trancamento da matrícula por motivo de doença grave


devidamente comprovada;
2. Tiver seu desligamento sugerido pelo CDCE - Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar;
3. Requerer transferência;
4. Houver concluído o Ensino Médio;
5. Por motivo de falecimento. 
6. Cometer qualquer ato de agressão física aos professores, coordenadores,
diretores e demais funcionários.
7. Ameaçar de morte ou fazer parte de espancamento coletivo.   

53.7 DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Os casos omissos deverão ser tratados entre o Gestor e Conselho


Deliberativo da Comunidade Escolar para conhecimento, análise e parecer
se necessário: primeiro da SEDUC/MT e segundo de outros órgãos que
competem tratar de assunto que estiver sendo analisado em questão.

54. ATA DE FINALIZAÇÃO

PPP Projeto Político Pedagógico foi finalizado e lavrado a ATA n°


18/2017, na data de 20/09/2017, assinada pelos membros do CDCE.

255

Você também pode gostar