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~2 π2 n2
E=
2me L2
Onde L é a dimensão da caixa quadrada e n2 = n2x + n2y + n2z são os números quânticos
principais no eixo cartesiano. A teoria dos elétrons livres é capaz de prever as pro-
priedades macroscópicas de transporte de massa e energia com boa precisão ao adotar
uma função de densidade volumétrica de estados
3/2 1/2
8me 3N
N (E) = 2πV
h2 πV
Tal que prevê a diminuição da diferença entre estados energéticos consecutivos quando
se aumenta o número quântico principal. O número quântico será tão grande quanto
a quantidade de elétrons ocupando os nı́veis básicos de energia, chegando ao limite
do último nı́vel ocupado quando a temperatura é nula, a energia de Fermi. O nı́vel
de Fermi é definido como o limite da banda de valência do cristal, os nı́veis inferiores
mais próximos e os superiores possuem pequeno gap energético, facilitando a excitação
eletrônica. A influência da temperatura na ocupação de estados obedece à estatı́stica
de Fermi-Dirac, prevendo a probabilidade de ocupação de um estado com energia E
sob a temperatura T :
" !#−1
E − EF
P (E) = 1 + exp
kB T
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crescente e, finalmente, provoca aumento da distância de equilı́brio. A forma desigual
do poço de potencial implica no aumento da distância de equilı́brio com o aumento da
temperatura.
4 Num material metálico com elétrons que seguem a estatı́stica de Fermi-Dirac, a prob-
abilidade P de um elétron ocupar um estado energético E dada uma energia de Fermi
EF e uma temperatura T é
" !#−1
E − EF
P (E) = 1 + exp
kB T
5 Sabendo que numa célula de CFC os átomos nas direções <110> se tocam, é possı́vel
calcular o parâmetro de rede a com relações trigonométricas:
√ √ √
4rAl = a 2 ⇒ a = 2 2 · rAl ⇒ a = 2 2 · 0, 143 ⇒ a = 0, 404 nm
Com VAl = a3 = 0, 4043 = 3, 236 nm3 .
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13 Tanto discordâncias em cunha, em hélice quanto as mistas tendem a seguir os menores
vetores de rede pois o trabalho feito pela discordância na estrutura cristalina é direta-
mente proporcional ao deslocamento coberto.
W = (τL2 ) · |~b|
16 Discordâncias podem ser geradas a partir do rompimento de um plano por forças cisal-
hantes, gerando duas discordâncias (homogênea), ou podem ter origem no contorno de
grão, gerando apenas uma discordância (heterogênea). Também podem ser do tipo de
Frank-Read, quando uma discordância em cunha se ancora entre dois defeitos pontu-
ais e, no movimento de contorno desses defeitos, gera frentes de discordâncias mistas.
Podem ser do tipo de filmes finos, onde a perturbação da superfı́cie livre dessa camada
depositada geram quebras de ligações quı́micas e novas ligações em sı́tios diferentes,
provocando o aparecimento de discordâncias em cunha que não se movimentam.
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20 Contornos de grão podem ser de baixo ângulo quando há pouco desvio entre ve-
tores primitivos de rede de cada grão, geralmente sendo catalogadas como regiões de
acúmulo de discordâncias em cunha, ou podem ser de alto ângulo quando os vetores
de rede de cada grão estão mais separados entre si.
22 Maclas são defeitos planares que provocam a divisão da estrutura cristalina em duas
imagens especulares. Essas ocorrem em metais de organização HCP quando são de-
formados em temperaturas ambiente, ocorrem em estruturas CCC quando deformados
em temperaturas abaixo da ambiente e durante o recozimento de amostra deformadas,
em metais com organização CFC ocorrem no recozimento de peças já deformadas.
25 Vazios têm origem no agregamento de vacâncias da rede cristalina. Esses defeitos são
facilitados pela dissolução ou decomposição de fases em gases, como oxigênio e ni-
trogênio, durante tratamentos térmicos lentos, como têmpera lenta, e à altas temperat-
uras de envelhecimento. Os vazios microestruturais normalmente tem forma próxima
à esférica, no entanto, adquirem a forma de poliedro quando o metal é temperado por
se aproximarem da forma dos planos cristalinos.
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28 A nucleação homogênea ocorre pela agregação espontânea de átomos na fase lı́quida
em cristais sólidos com poucos átomos de diâmetro. Dependendo da diferença de en-
ergia livre de Gibbs entre os estados lı́quido e sólido, esses embriões podem se formar
ou redissolver no lı́quido. A energia livre é proporcional à área de interface entre as
duas fases então o aumento do raio do embrião, aproximado como uma esfera, implica
no aumento de ∆G, tornando-o mais estável.
↑ número de átomos no embrião, ↓ energia
z }| {
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∆G(r) = − πr 3 ∆Gsolidif. + 4πr 2 γinterf.
3 | {z }
↑ área de interface lı́quido–embrião, ↑ energia
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33 Estatistamente, é improvável que haja nucleação de cristais no resfriamento até a tem-
peratura de fusão pois nessa o estado lı́quido ainda é energéticamente estável. O es-
tado sólido se torna mais estável apenas com o superresfriamento, quando torna o
∆G◦ < 0, ou seja, libera energia do embrião para o ambiente e estabiliza a fase sólida.
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• Equiaxial: onde não há mais fluxo de calor suficiente para provocar o crescimento
dendrı́tico. Os grãos que nucleiam, de maneira heterogênea, crescem sem pre-
ferência de direção e possuem propriedades mecânicas, térmicas e elétricas mais
próximas da isotropia;
40 O tratamento térmico de refino de grão busca melhorar as propriedades mecânicas
da liga metálica ao submeter à altas temperaturas por tempos elevados, provo-
cando a alteração da microestrutura granular. Com temperatura alta por um
tempo o suficiente para aumentar a frequência de formação de grãos, há o au-
mento do número deles e aumento da isotropia do material. Esse tratamento
térmico pode ser aliado a outros, que buscam o mesmo objetivo modificando a
microestrutura.
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List of Figures
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