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12.1.

2)

Figura 1.

o potencial ' no ponto P é dado pelo potencial gerado pelas cargas ao longo do eixo com distri-
buição dada acima, tal que:

'T = '1 + '2

tal que para o potencial 1 temos as cargas iguais e opostas mais ao centro, tal que:
 
2q 1 1
'1 = ¡
4"0 r1 r2

tambem levando em consideração que:

r~1 =~r ¡ ~a

tal que elevando ambos os lados ao quadrado temos que:

r12 = (r2 + a2 ¡ 2ar cos( ¡ ))

esse angulo deve se ao fato de ser o angulo complementar relativo a carga positiva 2q à esquerda
central da figura, logo:
1
r1 = (r2 + a2 + 2ar cos()) 2

para r2:
1
r2 = (r2 + a2 ¡ 2ar cos()) 2

substituindo esses resultados no calculo de potencial e colocando r em evidencia temos que:

   ¡ 1  ¡ 1 !
2q 1 1 2q a2 1 2 a2 1 2
'1 = ¡ = 1 + 2 + 2a cos() ¡ 1 + 2 ¡ 2a cos()
4"0 r1 r2 4"0r r r r r

1
onde:
 ¡ 1  ¡ 1 !
2q a2 1 2 a2 1 2
'1 = 1 + 2 ¡ 2a(¡1) cos() ¡ 1 + 2 ¡ 2a cos()
4"0r r r r r

fazendo uma expansão binomial sobre os termos, temos que:


 n X !
1
X 1  n
2q (¡1)a a
'1 = Pn(cos) ¡ Pn(cos)
4"0r r r
n=0 n=0

!
1
X  n X1  n
2q a a
'1 = Pn(cos)(¡1)n ¡ Pn(cos)
4"0r r r
n=0 n=0

agora nos voltamos ao segundo potencial gerado pela configuração das duas cargas mais externas
ao referencial, agora usaremos que d = 2a
tal que:
1
r10 = (r2 + d 2 ¡ dr cos( ¡ )) 2

e;
1
r20 = (r2 + d 2 ¡ 2dr cos()) 2

onde agora o potencial dessas cargas pode ser expresso como:


 
q 1 1
'2 = ¡
4"0 r20 r10

fazendo os mesmos procedimentos anteriormente feitos, chega-se ao seguinte resultado:

 ¡ 1  ¡ 1 !
q d2 1 2 d2 1 2
'2 = 1 + 2 ¡ 2d cos() ¡ 1 + 2 ¡ 2d(¡1) cos()
4"0r r r r r

que de forma equivalente:

1
X  n X1  n !
q d (¡1)d
'2 = Pn(cos) ¡ Pn(cos)
4"0r r r
n=0 n=0
onde d = 2a
!
1  n X1  n
2nq X a a
'2 = Pn(cos) ¡ Pn(cos)(¡1)n
4"0r r r
n=0 n=0

que nos da o potencial total como sendo:


!
1  n X 1  n 1  n
2nq X a n a 2q X a
'T = Pn(cos) ¡ Pn(cos)(¡1) + Pn(cos)(¡1)n ¡
4"0r r r 4"0r r
n=0 n=0 n=0
!
X1  n
a
Pn(cos)
r
n=0

1  n
q X a
'T = (Pn(cos)2n ¡ Pn(cos)2n(¡1)n + 2Pn(cos)(¡1)n ¡ 2Pn(cos))
4"0r r
n=0

2
tal que:
1  n
q X a
'T = Pn(cos)(2n ¡ 2n(¡1)n + 2(¡1)n ¡ 2)
4"0r r
n=0

podemos mostrar que as contribuições abrindo o somatorio


temos n = 0
 0
a
a0 = P0(cos)(20 ¡ 20(¡1)0 + 2(¡1)0 ¡ 2)
r
 0
a
a0 = P0(cos)(1 ¡ 1 + 2 ¡ 2) = 0
r

ou seja a contribuição dos monopolos se anula, para o dipolo abaixo:


 1
a
a1 = P1(cos)(2 + 2 ¡ 2 ¡ 2) = 0
r

ou seja a contribuição do dipolo se anula, para o quadripolo:


 2  2
a a
a2 = P2(cos)(22 ¡ 22(¡1)2 + 2(¡1)2 ¡ 2) = P2(cos)(4 ¡ 4 + 2 ¡ 2) = 0
r r

ou seja para o quadripolo tambem se anula, para o octopolo abaixo:


 3
a
a3 = P3(cos)(23 ¡ 23(¡1)3 + 2(¡1)3 ¡ 2)
r
 3  3
a a
= P3(cos)(8 + 23 ¡ 2 ¡ 2) = 12 P3(cos)
r r

se considerarmos que r  a todos os termos a frente serão tão pequenos que podemos ser despre-
zados, logo:
 
12q a 3
'T = P3(cos)
4"0r r

que é o potencial gerado por um octopolo

13.1.2
1)
dada relação

Hn0 (x) = 2nHn¡1(x)

tal que:

Hn00(x) = 2n(Hn¡1(x)) 0

0
Hn¡1(x) ! u = n ¡ 1

Hu0 (x) = 2uHu¡1(x) ! Hn¡1


0
(x) = 2(n ¡ 1)Hn¡2(x)

logo:

Hn00(x) = 2n(2(n ¡ 1)Hn¡2(x))

3
substituindo isso na edo:
Hn00 ¡ 2xHn0 + 2nHn = 0

2n(2(n ¡ 1)Hn¡2(x)) ¡ 2x2nHn¡1(x) + 2nHn = 0


logo:
2(n ¡ 1)Hn¡2(x) ¡ 2xHn¡1 + Hn = 0
tal que:
Hn = 2xHn¡1 ¡ 2(n ¡ 1)Hn¡2

fazendo n = n + 1 aumentando em um termo:

Hn+1 = 2xHn¡1+1 ¡ 2(n + 1 ¡ 1)Hn¡2+1

Hn+1 = 2xHn ¡ 2nHn¡1

tal que chegamos a relação de recorrencia dos polinomios de hermite


2)
dada a formula de rodrigues para os polinomios de hermite, temos:

2 d n ¡x2
Hn(x) = (¡1)nex e
dxn

podemos demonstrar as relações de recorrencia como sendo:


n
d d 2 d 2
Hn(x) = (¡1)nex e¡x
dx dx dxn

2 d n ¡x2 n ¡x2 d
n+1 2
Hn0 (x) = (¡1)n(ex ) 0 e + (¡1) e e¡x
dxn dxn+1

2 d n ¡x2 2 d
n+1 2
Hn0 (x) = (¡1)n2xex e + (¡1)ne¡x e¡x
dx n dxn+1
sabendo que (¡1)(¡1) = 1:

2 d n ¡x2 2 d
n+1 2
Hn0 (x) = (¡1)n2xex e + (¡1)n(1)e¡x e¡x
dx n dxn+1

2 d n ¡x2 ¡x2 d
n+1 2
Hn0 (x) = (¡1)n2xex e + (¡1) n
(¡1)(¡1)e e¡x
dxn dxn+1

2 d n ¡x2 2 d
n+1 2
Hn0 (x) = (¡1)n2xex e ¡ (¡1)n(¡1)e¡x e¡x
dx n dxn+1
logo:
2 d n ¡x2 n+1e ¡x2 d
n+1 2
Hn0 (x) = (¡1)n2xex e ¡ (¡1) e¡x
dxn dxn+1
que é da forma:
Hn0 (x) = 2xHn(x) ¡ Hn+1(x)

como sabemos pela relação de recorrencia:

Hn+1 = 2xHn ¡ 2nHn¡1

Hn0 (x) = 2xHn(x) ¡ (2xHn ¡ 2nHn¡1)

4
que resulta em:

Hn0 (x) = 2nHn¡1(x)

ou seja a partir da formula de rodrigues podemos chegar tambem a essas relações


3)
necessário entender de integração no plano complexo
4)
dada a função geradora:
1
X
2 tn
g(x; t) = e¡t +2xt
= Hn(x)
n!
n=0
temos que:
1
@ ¡t2 +2xt X @ tn
e = Hn(x)
@t @t n!
n=0
tal que:
1
X
2 ntn¡1
(¡2t + 2x)e¡t +2xt
= Hn(x)
n(n ¡ 1)!
n=1

1
X
¡t2 +2xt t n¡1
(¡2t + 2x)e = Hn(x)
(n ¡ 1)!
n=1

subtraindo em menos 1 termo no indice de soma:


1
X tn
¡2tg(x; t) + 2xg(x; t) = Hn+1(x)
n!
n=0

1
X X 1 X 1
tn t n+1 tn
Hn+1(x) = ¡2 Hn(x) + 2x Hn(x)
n! n! n!
n=0 n=0 n=0
temos que:
1
X 1 1
t n+1 X 0 tn X tn
2 Hn(x) = Hn(x) = (2nHn¡1(x))
n! n! n!
n=0 n=0 n=0
tal que:
1
X X 1 X 1
tn tn tn
Hn+1(x) =¡ (2nHn¡1(x)) + 2x Hn(x)
n! n! n!
n=0 n=0 n=0
logo:
1
X tn
(Hn+1(x) ¡ 2xHn(x) + 2nHn¡1(x)) = 0
n!
n=0
tal que:

Hn+1 = 2xHn ¡ 2nHn¡1

que novamente é uma das relações de recorrencia


5)
pelo processo de gram-schimidt, podemos transformar um sistema un = xn para n = 0; 1; 2; : : : : : : ;
2
n, em um intervalo I 2 (¡1; 1) e função peso w(x) = e¡x
para n = 0

0 = u0 = 1

5
onde
0 1
'0 = qR = qR
1 2 ¡x2 1 2
¡1 0e dx ¡1
e¡x dx
onde a função erro é dada:
Z 1
2 p
e¡x dx = 
¡1
logo:
r
¡4
1
1
'0 =  =1

para n=1

1 = u1 + a10'0

multiplicando ambos por '0 e integrando


Z 1
¡x2
1'0e dx = 0
¡1
temos então que:
Z 1 Z 1
2 2
a10 '20e¡x dx = ¡ u1'0e¡x dx ! u1 = x
¡1 ¡1
logo:
1
Z 1
¡4 2
a10 = ¡() xe¡x dx
¡1

1
Z 1
¡4 2
a10 = ¡() xe¡x dx = 0
¡1
logo:

1=x

tal que a normalização :


x
'1 = qR
1 2
¡1
x2e¡x dx
resolvendo a integral:
Z 1 Z 1
2 2
x2e¡x dx = 2 x2e¡x dx ! u = x2 du = 2xdx
¡1 0

Z 1 Z 1
    p
2
1
3 1 1 
2 x2e¡x dx = u 2 e¡udu = ¡ = ¡ =
0 0 2 2 2 2
logo:
r r r
2 1 2 1
'1 = x p = 2x p = 2x p
 2  2 
para n = 2

2 = u2 + a20'0 + a21'1

r
2 + a ()¡ 4
1
2
2=x 20 + a21x p


6
tal que:
Z 1 1 1
Z 1 ¡4
1 Z 1 1
¡ 2 ¡ 2 
a20 = ¡ () 4 x2e¡x dx = ¡ 4 x2e¡x dx = ¡ 2 u 2 e¡udu
¡1 ¡1 2 0

p 1
¡4
1  () 4
a20 = ¡ =¡
2 2
para
r Z 1
2 2
a21 = ¡ p x3e¡x dx = 0
 ¡1

logo:
1
2=x
2
¡
2
normalizando:
1 ¡
x2 ¡ 2
'2 = qR
1 ¡ 2 1 2
¡1
x ¡ 2 2e¡x dx

tal que:
Z 1
 2 Z 1 Z 1 Z 1
1 2 2 2 1 2
x2 ¡ e¡x dx = x4e¡x dx ¡ x2e¡x dx + e¡x dx
¡1 2 ¡1 ¡1 4 ¡1

Z 1 Z 1 Z 1
4 ¡x2 2 ¡x2 2 2
=2 xe dx ¡ 2 x e dx + e¡x dx
0 0 4 0

Z 1 Z 1 Z 1

2 2 1 2
=2 x4e¡x dx ¡ x2e¡x dx + e¡x dx
0 0 4 0

1
fazendo u = x2 ! du = 2xdx x = u2
 Z 1 Z Z 
1 3
1 1 12 ¡u 1 1 ¡ 12 ¡u
=2 u 2 e¡udu ¡ u e du + u e du
2 0 2 0 8 0

Z 1 Z 1 Z 1

3 1
1 1
¡ 2 ¡u
= u 2 e¡udu ¡ u 2 e¡udu + u e du
0 0 4 0

onde:
Z 1 3
3 5
u 2 e¡udu ! z ¡ 1 = !z =
0 2 2

Z         p
1 3
5 3 3 3 1 1 3 
u e2 ¡u
du = ¡ = ¡ = ¡ =
0 2 2 2 2 2 2 4
onde tambem
Z 1
  p
1
3 
u 2 e¡udu = ¡ =
0 2 2
e:
Z 1
 
1
¡ 2 ¡u 1 p
u e du = ¡ = 
0 2

7
substituindo o resultado das integrais temos que:
Z  2  p p p  p p
1
1 ¡x2 3    p  
2
x ¡ e dx = ¡ + = ¡ =
¡1 2 4 2 4 2 2
logo:
 r r
1 2 2
' 2 = x2 ¡ p = (4x2 ¡ 2) p
2  42 
temos então que:
r r r
1 1 2
'0 = 1 '1 = 2x p '2 = (4x2 ¡ 2) p
 2  42 

tal que temos as funções ortonormalizadas em função dos polinomios de hermite:


r r r
1 1 1
'0 = H0 '1 = H1 p '2 = H2 p
20 21  222 

tal que podemos ter polinomios de hermite ortonormalizados a partir da relação de recorrencia
acima:
r
1
'n = Hn p
2nn! 

com isso podemos construir a relação de ortogonalidade que outrora poderia ser obtida com a
função geradora dos polinomios de hermite
p
2nn!  ('n)2 = (Hn)2

multiplicando ambos os lados pela função peso e integrando sobre o intervalo de ortogonalidade,
e lembrando que 'n são funções ortonormalizadas, temos que:
Z 1 Z 1
p 2 2
2nn!  ('n)2e¡x dx = (Hn)2e¡x dx
¡1 ¡1

Z 1
2 p
(Hn)2e¡x dx = 2nn! 
¡1
13.1.7)
a)
dada integral:
Z 1 x2
¡
Hn(x)e 2 dx
¡1
onde:
1
X
2 tn
g(x; t) = e¡t +2xt
= Hn(x)
n!
n=0

x2
1
X
¡ t n ¡ x22
e 2 g(x; t) = Hn(x) e
n!
n=0

x2
1
X
2
+2xt ¡ t n ¡ x22
e¡t e 2 = Hn(x) e
n!
n=0

8
tal que:
x2
1
X
2 2xt¡ t n ¡ x22
e¡t e 2 = Hn(x) e
n!
n=0

1
X
2
1
¡ 2 (4t2 ¡4t 2 ¡4xt+x2) t n ¡ x22
e¡t e = Hn(x) e
n!
n=0

1
X
2
1
¡ 2 (4t2 ¡4t 2 ¡4xt+x2) t n ¡ x22
e¡t e = Hn(x) e
n!
n=0

1
X
¡t2 2t 2 ¡ 2 (x¡2t)
2 1
t n ¡ x22
e e e = Hn(x) e
n!
n=0

integrando em ambos os lados temos que:


Z 1 Z 1
1X
2
1
¡ 2 (x¡2t)2 t n ¡ x22
et e dx = Hn(x) e dx
¡1 ¡1n=0 n!

Z 1 1
X Z
2
1
¡ 2 (x¡2t)2 tn 1 ¡
x2
et e dx = Hn(x)e 2 dx
¡1 n! ¡1
n=0

2
podemos expandir et em series de taylor em torno do ponto t = 0

2 2 2
2 2e0 + 4(0)2e0 2 4tet + 8tet + 8t3et 3 4e0 + 8e0 4
et = e0 + 2(0)e0(t) + t + t + t
2! 3! 4!

2 t4
et = 1 + 0 + t 2 + 0 +
2
1
X
2 t2k
et =
k!
k=0
isso resultam em:
1
X Z 1
X Z
t2k 1 ¡ 12 (x¡2t)2 tn 1 ¡
x2
e dx = Hn(x)e 2 dx
k! ¡1 n! ¡1
k=0 n=0

fazendo u = x ¡ 2t ! du = dx

1
X Z 1
X Z
t2k 1 ¡ u22 tn 1 ¡
x2
e du = Hn(x)e 2 dx
k! ¡1 n! ¡1
k=0 n=0

1
u2
fazendo w = 2
! u = (2w) 2 ; dw = udu, como a função é par, podemos fazer:

1
X Z 1
X Z
t2k 1 1
¡ 2 ¡w tn 1 ¡
x2
2 (2w) e dw = Hn(x)e 2 dx
k! 0 n! ¡1
k=0 n=0

X1 Z X1 Z
2 t2k 1 1
¡ 2 ¡w tn 1 ¡
x2
p (w) e dw = Hn(x)e 2 dx
k=0
2 k! 0 n=0
n! ¡1

9
logo:
1
X   X1 Z
p t2k 1 tn 1 ¡
x2
2 ¡ = Hn(x)e 2 dx
k! 2 n! ¡1
k=0 n=0

n
para os termos se cancelarem faremos 2k = n ! k = 2

1
X   X 1 Z
p tn 1 tn 1 ¡
x2
2¡ n  ¡ = Hn(x)e 2 dx
! 2 n! ¡1
n=0 2 n=0

como temos somatorios nos mesmos indices de soma:


p Z
2 1 1 ¡
x2
¡n = Hn(x)e 2 dx
2
! n! ¡1

p Z 1
n! 2 ¡
x2
¡n = Hn(x)e 2 dx
2
! ¡1

que so é valido para n = 2k ou seja apenas valores pares


b)
dada a relação
Z 1 x2
¡
xHn(x)e 2 dx
¡1
logo:
x2
1
X
¡ 2 tn
xe 2 e¡t +2xt
= xHn(x)
n!
n=0

x2
1
X
¡ 2 tn
xe 2 e¡t +2xt
= xHn(x)
n!
n=0
logo:
x2
1
X
¡t2 +2xt¡ tn
xe 2 = xHn(x)
n!
n=0

1 2 1
¡t2 ¡ 2 (¡4xt+x ) 2 2 ¡ 2 (x¡2t)2
xe e = xe¡t e2t e
1
X
2
1
¡ 2 (x¡2t)2 tn
xet e = xHn(x)
n!
n=0
integrando os dois lados:
Z 1 Z 1
1X
t2
1
¡ 2 (x¡2t)2 t n ¡ x22
e xe dx = xHn(x) e dx
¡1 ¡1n=0 n!

Z 1 1
X Z
2
1
¡ 2 (x¡2t)2 tn 1 ¡
x2
et xe dx = xHn(x)e 2 dx
¡1 n! ¡1
n=0

usando as relações antes obtidas:


1
X Z 1
X Z
t2k 1 ¡ 12 (x¡2t)2 tn 1 ¡
x2
xe dx = xHn(x)e 2 dx
k! ¡1 n! ¡1
k=0 n=0

10
fazendo u = x ¡ 2t ! du = dx x = u + 2t
1
X Z 1
X Z
t2k 1 ¡
u2
tn 1 ¡
x2
(u + 2t) e 2 dx = xHn(x)e 2 dx
k! ¡1 n! ¡1
k=0 n=0

1
X Z 1
X Z 1
X Z
t2k 1 ¡ u22 t2k 1 ¡
u2
tn 1 ¡
x2
ue dx + 2te 2 dx = xHn(x)e 2 dx
k! ¡1 k! ¡1 n! ¡1
k=0 k=0 n=0

a primeira integral tem uma função impar, dada a simetria dos limites de integração essa integral
zera, restando apenas a segunda:

1
X Z 1
X Z
t2k 1 ¡
u2
tn 1 ¡
x2
2te 2 dx = xHn(x)e 2 dx
k! ¡1 n! ¡1
k=0 n=0

1
X Z 1
X Z
t2k+1 1 ¡ u22 tn 1 ¡
x2
2 e dx = xHn(x)e 2 dx
k! ¡1 n! ¡1
k=0 n=0

1
X Z 1 1
X Z
t2k+1 ¡
u2
tn 1 ¡
x2
2.2 e 2 dx = xHn(x)e 2 dx
k! 0 n! ¡1
k=0 n=0

fazendo as mudanças de variaveis feitas anteriormente:

1
X Z 1 1
X Z
t2k+1 1
¡ 2 ¡w tn 1 ¡
x2
2.2 (2w) e dw = xHn(x)e 2 dx
k! 0 n! ¡1
k=0 n=0

X1 Z X1 Z
t2k+1 2.2 1 ¡ 12 ¡w tn 1 ¡
x2
p w e dw = xHn(x)e 2 dx
k=0
k! 2 0 n=0
n! ¡1

X1   X 1 Z
t2k+1 2.2 1 tn 1 ¡
x2
p ¡ = xHn(x)e 2 dx
k! 2 2 n! ¡1
k=0 n=0

1
X 1
X Z
t2k+1 p tn 1 ¡
x2
2 2 = xHn(x)e 2 dx
k! n! ¡1
k=0 n=0

n¡1
para que os termos t sumam, é necessario que 2k + 1 = n ! k = 2

1
X X1 Z 1 x2
tn p tn ¡
¡ n ¡ 1  2 2 = xHn(x)e 2 dx
! n! ¡1
n=0 2 n=0

Z 1
1 p 1 ¡
x2
¡ n ¡ 1  2 2 = xHn(x)e 2 dx
! n! ¡1
2
tal que:
Z 1 x2
¡ n! p
xHn(x)e 2 dx = ¡ n ¡ 1  2 2
¡1
2
!

isso apenas para valores de n impar, dado que está atrelado a relação 2k + 1 que para k inteiro gera
apenas n impares inteiros.
13.1.3

11
dado o operador:
 n
d
2x ¡ 1 = Hn
dx
par n = 0
 0
d
2x ¡ 1 = 1 = H0
dx
para n = 1
 1
d d
2x ¡ 1 = 2x ¡ 1 = 2x = H1
dx dx
para n = 2
 2   
d d d
2x ¡ 1 = 2x ¡ 2x ¡ 1
dx dx dx
   
d d d2 d d2
= 4x2 ¡ 2x ¡ 2x ¡ 2 1 = 4x2 ¡ 2x ¡2¡ 2 1
dx dx dx dx dx

d d2
=4x2:1 ¡ 2x 1 ¡ 2.1 ¡ 2 1 = 4x2 ¡ 2 = H2
dx dx

logo fica demonstrado que para o operador a enésima potencia atuando sobre a constante 1, temos
então os polinomios de hermite tambem de enésima potencia
 n
d
2x ¡ 1 = Hn
dx
13.1.10)
dada a função geratriz temos que:
1
X 2 (st)n 2 2 2
e¡x x2 HnHn = x2e¡x e¡t +2txe¡s +2sx
n!n!
n=0
2
=x2e2ste¡(x¡s¡t)

integrando ambos os lados:


Z 1
1X Z 1
2 (st)n 2
e¡x x2 HnHn dx = x2e2ste¡(x¡s¡t) dx
¡1n=0 n!n! ¡1

1
X Z Z 1
(st)n 1 ¡x2 2 2
e x HnHndx = e2st x2e¡(x¡s¡t) dx
n!n! ¡1 ¡1
n=0

substituindo e2st por uma serie de potencias:


1
X Z 1
X Z
(st)n 1 ¡x2 2 2n(st)n 1 2 ¡(x¡s¡t)2
e x HnHndx = xe dx
n!n! ¡1 n! ¡1
n=0 n=0

resolvendo a segunda integral:


Z 1
2
x2e¡(x¡s¡t) dx ! u = x ¡ s ¡ t ! du = dx x=u+s+t
¡1
Z 1
2
(u + s + t)2e¡u du
¡1

12
onde:

(u + s + t)(u + s + t) = u2 + us + ut + su + s2 + st + tu + ts + t2

=u2 + u(2s + 2t) + 2ts + s2 + t2 = u2 + u(2s + 2t) + (s + t)2


Z 1 Z 1 Z 1
2 2 2
(u + s + t)2e¡u du = u2 e¡u du + (s + t)2 e¡u du
¡1 ¡1 ¡1
logo:
1
X Z 1
X Z 1 Z 1 
(st)n 1 ¡x2 2 2n(st)n 2 2
e x HnHndx = u2 e¡u du + (s + t)2 e¡u du
n!n! ¡1 n! ¡1 ¡1
n=0 n=0

fazendo a condição de (s + t)2 = n


usando a integral de erro e função gamma podemos resolver a integrais restantes;

1
X Z 1
X p 
(st)n 1 ¡x2 2 2n(st)n  p
e x HnHndx = +n 
n!n! ¡1 n! 2
n=0 n=0

1
X Z 1
X  
(st)n 1 ¡x2 2 2n(st)n p 1
e x HnHndx =  +n
n!n! ¡1 n! 2
n=0 n=0

1
X Z 1
X  
(st)n 1 ¡x2 2 2n(st)n p 1
e x HnHndx =  +n
n!n! ¡1 n! 2
n=0 n=0

1 Z
X 1 1
X  
¡x2 2 p 1
e x HnHndx = 2 n! 
n
+n
¡1 2
n=0 n=0

aplicando este resultado:


1 Z
X 1 1
X  
¡x2 2 p 1
e x HnHndx = 2 n! 
n
+n
¡1 2
n=0 n=0

igualando os termos dentro do somatório:


Z 1
 
¡x2 2 p 1
e x HnHndx = 2 n!  +n n
¡1 2
13.1.14
dada a auto função :
¡
x2
Hn(x)
n(x) = e
2
¡ 1 1
2nn! 2 2
temos que:
 
1 d
ân = p x +
2 dx
mostrar que:
p
ân n= n n¡1

  2   2
1 d x
¡2 Hn(x) 1 1 d ¡
x
ân n= p x+ e ¡ 1 1
=¡ 1 1
p x+ e 2 Hn(x)
2 dx 2 dx
2nn! 2 2 2nn! 2 2

13
para economizar notação;
1 1
¡ 1  1 p2 = K
2nn! 2 2

  2  
x2
d x
¡2 ¡2 d ¡ x22
K x+ e Hn(x) = K xe Hn(x) + e Hn(x)
dx dx

 x2 x2 x2

¡ ¡ ¡
=K xe 2 Hn(x) ¡ xe 2 Hn(x) + e 2 Hn0 (x)

 x2 
¡
=K e 2 Hn0 (x)

usando a relação de recorrencia:


 x2

¡
=K 2e 2 nHn¡1(x)

 
1 1 x2
¡2
ân n= ¡ 1 1
p 2e nH n¡1 (x)
2
2nn! 2 2

p x2 x2
  ¡ ¡
2 ¡
x2
e 2nHn¡1(x) e 2 nHn¡1(x)
=¡ 1 1 e
2 nHn¡1(x) = ¡ 1 1
= 1 1
2nn! 2 2
2n¡1n! 2 2 2n¡1n(n ¡ 1)! 2 2

x2   x2
¡ ¡
e 2 Hn¡1(x) n p e 2 Hn¡1(x) p
= 1 p = n 1 = n n¡1
1
n 1
2n¡1(n ¡ 1)! 2 2
2n¡1(n ¡ 1)! 2 2

fica provado que :


p
ân n= n n¡1

agora partindo para a outra relação


 
1 d
ân = p x¡
2 dx
mostrar que:
1
ân n = (n + 1)
2
n+1

então aplicando o operador hermitiano:

  2   2
1 d ¡
x
H (x) d ¡
x
ân n= p x¡ e 2 ¡ n 1 1 = K x ¡ e 2 Hn(x)
2 dx dx
2nn! 2 2

   
x2
¡2 d ¡ x22 ¡
x2
¡
x2
¡
x2
=K xe Hn(x) ¡ e Hn(x) = K xe 2 Hn(x) + xe 2 Hn(x) ¡ e 2 Hn0 (x)
dx

 x2 x2

¡ ¡
=K 2xe 2 Hn(x) ¡ e 2 Hn0 (x)

14
usando as relações de recorrencia temos que Hn0 (x) = 2nHn¡1(x)

 
1 ¡
x2
¡
x2
ân n= 2xe Hn(x) ¡ e Hn0 (x)
2 2
¡ 1  p
1

2nn! 2 2
2

 
1 ¡
x2
¡
x2
ân n= ¡ 2xe Hn(x) ¡ 2ne Hn¡1(x)
2 2
1 1 p
2nn! 2 2
2
onde:
x2 x2
¡ ¡
Hn+1(x) = 2xe 2 Hn(x) ¡ 2ne 2 Hn¡1(x)

logo:
1 1
ân n= ¡  1 p Hn+1(x) = ¡
1 1 1
Hn+1(x)
2 n!
n 2
22 2 n+1n! 2 2

forçando a condição n + 1:

1 1
(n + 1) 2 1 (n + 1) 2
ân n= 1 ¡ 1 1
Hn+1(x) =  1 1 Hn+1(x)
(n + 1) 2 2n+1n! 2 2
2n+1(n + 1)n! 2 2

1
(n + 1) 2
ân n =  1 1 Hn+1(x)
2n+1(n + 1)! 2 2

resultando em:
1
ân n = (n + 1) 2 n+1

15

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