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Procedimentos - formação de

partículas
 Pipetagem
 Uso de agitador de tubos
 Uso de centrífuga
 Uso de sonicador
 Abertura de frasco liofilizado
 Derramamento de frasco
Infecção por contaminação
bacteriana
Bacillus anthracis

 Formas clínicas: cutânea, pulmonar e gastrointestinal


 EPI: luvas e aventais de manga comprida, máscara facial com barreira
adequada para aerossóis bacterianos
 EPC: cabine de segurança biológica (CSB)
 Descarte: sacos que permitem esterilização com autoclave dentro da sala
de manuseio onde se localiza a CSB
Acidentes

 Manipulação de perfurocortantes
 Equipamentos geradores de aerossóis
 Descarte de placas, tubos, erlenmeyers...
Borrelia ssp
 Doença de Lyme
 Transmitida de animais para o homem por carrapatos
Sinais e sintomas precoces
Aproximadamente um mês após a infecção:
 Surgimento de uma protuberância avermelhada na região em que houve picada. A erupção,
denominada eritema migrans, é uma das características da doença de Lyme. Algumas pessoas
desenvolvem esta erupção em mais de um lugar do corpo
 Sintomas gripais, como febre, calafrios, fadiga, dores no corpo e dor de cabeça pode acompanhar a
erupção cutânea.
Sinais e sintomas tardios
A erupção cutânea pode se espalhar para outras partes do corpo e, várias semanas ou meses depois de
ter sido infectado, podem surgir:
 Dor nas articulações e inchaço
 Problemas neurológicos, como meningite, paralisa temporária de um lado do rosto, dormência ou
fraqueza dos membros, além de movimentos musculares prejudicados.
Leptospira interrogans

 Zoonose bacteriana transmitida por suínos, carneiros, ratos, camundongos


e cachorros, assim como águas contaminadas por fezes e urina desses
animais.
Sintomas de Leptospirose
febre, dor de cabeça, dores pelo corpo podendo também ocorrer vômitos,
diarréia e tosse.
Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada
da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter
de internação hospitalar.
O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência
renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
Staphylococcus spp.

 Mais patogênico: Staphylococcus aureus


 Entrada pela pele lesada ou mucosa, sobretudo pelo pessoal do
laboratório e profissionais que atuam na área de assistência à saúde.
 Podem causar: septicemia, pneumonia
 A prevenção consiste basicamente em manter-se a higiene pessoal e dos
alimentos manipulados:
 Lavar as mãos com escovas e sabões desinfetantes.
 Ao manipular alimentos, usar máscaras, luvas e gorros.
 Usar refrigeração adequada. A temperatura dos alimentos deve ser
mantida inferior a 7 °C.
Streptococcus spp.

 Bactérias facilmente carreadas pelas mãos e pela boca, e transmitidas por


aerossóis e pela alimentação contaminada.
 20% das crianças
Bactérias entéricas que causam
diarreia
 Vibrionaceae: Vibrio cholerae ...
 Enterobacteriaceae: Escherichia, Salmonella ...
Mycobacterium tuberculosis

 Aerossóis, ingestão e via percutânea


 Profissionais da saúde
Contaminação com protozoários e
helmintos
Protozoários teciduais e sanguíneos

 Leishmania spp.
 Plasmodium spp.
 Toxoplasma spp.
 Tripanossoma cruzi

Protozoários intestinais

 Giardia lamblia
 Helmintos intestinais
 Ascaris lumbricodes
 Taenia solium
 Enterobius vermiculares

Cuidados: proteger todo o corpo, vestindo aventais longos, com mangas


compridas e punhos fechados, com fechamento traseiros, além de óculos de
proteção e luvas.
Infecção pro contaminação com vírus

 Acidentes com agulhas e material perfurocortante com vírus da hepatite B


e C e alguns casos com HIV

 Cuidados básicos ao manipular amostras de sangue, fezes e urina de


pacientes com suspeita de hepatite e outras doenças.
 Vestir aventais com manga comprida e com elástico no punho, luvas resistentes
e em duplicata, máscara, gorro, óculos de proteção.
 Não reencapar agulhas, bisturis e outros
 Utilizar centrífugas com proteção e a CSB.
 Descartar em sacos de esterilização em autoclave.
Infecção por fungos

 Comprometimento imunológico, portadores de câncer e os


transplantados.
 Grupos:
 Superficial
 Subcutânea
 Sistêmica
Controle de contaminação

 Limpeza, desinfecção, esterilização e descontaminação


 Descontaminação: tem por objetivo a redução dos microrganismos sem
eliminação completa devido à presença de matéria orgânica, realizado
em instrumentais e superfícies.
 Desinfecção: é a eliminação de microrganismos patogênicos na forma
vegetativa de consultório e demais ambientes da clínica, geralmente é
feita por meio químicos (desinfetantes).
 Esterilização: é a destruição dos microrganismos nas formas vegetativas e
esporuladas. A esterilização pode ser por meio físico (calor) ou químico
(soluções esterilizantes).
Procedimentos de descarte de
produtos biológicos
 Acondicionamento e identificação antes do transporte;
 Esterilizados antes do descarte ou reutilização;
 Recipiente com desinfetante;
 Saída – embalagem;
 Baldes de aço inoxidável próximo da câmara;
 Líquidos – recipientes – autoclave;
 Vidraria.
Normas para descarte de produtos
infecciosos
 Resolução Conama n. 5 de 1993: autoclavação ou incineração para
tratamento de produtos infecciosos antes do descarte.
 Perfurocortantes –
Identificação

 Classificação dos resíduos de serviço de saúde:


 Tipo A – resíduo biológico
 Tipo B – resíduo químico
 Tipo C – resíduo radioativo
 Tipo D – lixo comum
Procedimento par descarte definitivo
Exercícios

1. Como devem ser descartados os materiais perfurocortantes?


2. Qual o procedimento para reutilização de vidrarias e demais recipientes
contaminados?
3. Como devem ser as lixeiras dos laboratórios?
4. De acordo com a ABNT, como é a classificação dos resíduos de serviço de
saúde?
5. Como deve ser feito o descarte definitivo de material biológico
infectante?

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