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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS – PPGEA

TP320 - TERMODINÂMICA – 2021-1


ATIVIDADE 3 – DIAGRAMAS DE PROPRIEDADES DE FLUIDOS PUROS

RENATA DA SILVA MAGALHÃES


RA- 229330

CAMPINAS
2021
- A substância analisada na atividade foi o Acetileno, utilizou-se o programa
Peng- Robinson equation state e Microsoft Excel 12 para realização dos
diagramas, ambos estão sendo enviados juntos;

- Todos os diagramas foram construídos com a Temperatura e Pressão de


referência de 298.15 K e pressão 1 bar.

1) Para a substância que lhe foi designada (arquivo anexo), construa os


seguintes diagramas:

a) Diagrama Pressão vs Volume molar (P vs V), contendo a curva de


saturação (envelope) e no mínimo 8 isotermas (T constante), sendo 2 para
T > Tc, uma para T = Tc, e 5 para T < Tc.

Utilizando o programa Peng Robinson foi selecionado a substância Acetileno


para encontrar as propriedades do gás e assim, determinar do diagrama Pressão
versus Volume molar. Os dados abaixo são encontrados assim que
selecionamos a substância, são propriedades fundamentais para a construção
dos diagramas.

Tabela 1. Constantes críticas e outras propriedades para substância Acetylene.

Nome Acetylene
Fórmula: C2H2
Peso molecular: 26,038 (g/mol)
Temperatura de Ebulição 188,4 (K)
Temperatura Crítica 308,3 (K)
Pressão Crítica 61, 4 (Bar)
Volume Crítico 112,7 (cm3/mol)
Fator de Compressibilidade 0,270
Fator acêntrico 0,190
Capacidade de calor isobárico do gás Cp = A + B*T + C*T^2 + D*T^3
ideal (J / mol.K) A = 2,682e+01
B = 7,578e-02
C = -5,007e-05
D = 1,412e-08

Para a construção do diagrama, encontramos a temperatura de ebulição


(118,4 K) até a temperatura crítica (308,3 K), intercalando de 2 em 2 bar até a
pressão crítica (61,4 Bar). Foi possível encontrar a pressão de saturação da
temperatura de ebulição definida.
Utilizou-se os volumes molares de líquido e vapor variando com a
pressão. A figura 1 exemplifica como foi encontrado os dados para realizar a
curva de saturação.

Figura 1. Programa Peng-Robson para obtenção da curva de saturação do Acetileno.

Para a construção, encontramos a temperatura de ebulição até a


temperatura crítica (308,3 K), intercalando de 2 em 2 bar até a pressão crítica.
Foi possível encontrar a pressão de saturação da temperatura de ebulição
definida. Utilizou-se os volumes molares de líquido e vapor variando com a
pressão.
Para encontrar as isotermas, foi preenchido a temperatura permanecendo
constante variando a pressão de 2 em 2 bar até a 100 (figura 2).

Figura 2. Programa Peng-Robson para obtenção das isotermas na Tc.


As 5 isotermas abaixo da temperatura crítica, foi preciso identificar qual
seria a pressão de saturação, pois, dependendo da pressão o Acetileno será
liquido ou vapor. Com esses dados, foi possível encontrar as isotermas.
No programa, a pressão de saturação e os valores molares de líquido e
vapor, foram inseridos a temperatura da isoterma. O programa indica os valores
de volume molar de líquido e vapor (figura 3).

Figura 3. Valores da pressão de saturação e de volumes molares de líquido e vapor.

Nas isotermas acima da temperatura e pressão critica o acetileno será


fluido supercrítico, e quando a pressão for abaixo da pressão crítica será vapor.

Nas isoterma abaixo da temperatura crítica, o acetileno, acima da pressão


de saturação será líquido e para a pressão abaixo da pressão de saturação será
vapor.

A figura 4, representa o diagrama Pressão vs Volume molar (P vs V),


contendo a curva de saturação (envelope) e no mínimo 8 isotermas (T
constante), sendo 2 para T > Tc, uma para T = Tc, e 5 para T < Tc.
Diagrama Pressão vs Volume molar- Acetileno
243

81

27
Pressão (Bar)

1
0,04 0,20 1,00 5,00 25,00 125,00
Volume molar (m3/Kmol)

Curva de Saturação Isoterma 328.3 K Isoterma 318.3 K Isoterma 308.3 K Isoterma 298.3 K
Isoterma 288.3 K Isoterma 278.3 K Isoterma 268.3 K Isoterma 258.3 K

Figura 4. Diagrama PVT 8 isotermas (T constante), sendo 2 para T > Tc, uma para T = Tc, e 5 para T < Tc.
b) Diagrama Pressão vs Entalpia molar (P vs H), contendo a curva de
saturação (envelope) e no mínimo 8 isotermas (T constante), sendo 2 para
T > Tc, uma para T = Tc, e 5 para T < Tc.

Para a construção do diagrama da pressão x entalpia molar, foi necessário


encontrar as temperaturas de ebulição com a respectivas pressões de
saturação. O mesmo utilizado para a criação do diagrama Pressão vs Volume
Molar.

Figura 5. Temperatura e pressão do Acetileno para curva de saturação.

Os dados de entalpia molar não aparecem calculando deste modo, foi


necessário inserir os dados de pressão de saturação e temperatura de ebulição
manualmente para encontrar os valores das entalpias (figura 6).

Figura 6. Forma manual de encontrar cada entalpia para curva de saturação.


Os valores foram inseridos manualmente, pressão de saturação e a sua
respectiva temperatura de ebulição para encontrar a entalpia molar de líquido e
vapor. Esse procedimento foi realizado até a pressão crítica, onde os valores se
equivaleram.
A curva de saturação foi criada com os dados de entalpia molar de líquido
e vapor com a sua respectiva pressão. Para o cálculo das isotermas o
procedimento é o mesmo realizado anteriormente na questão (a).

Figura 7. Dados para criação de cada isoterma.

Para as isotermas foi preenchido a temperatura, permanecendo


constante. Variando de a pressão de 2 em 2 bar, até chegar em 100 bar.
As isotermas abaixo da temperatura crítica foram necessárias saber qual
seria a pressão de saturação, pois, dependendo da pressão o acetileno poderá
ser líquido ou vapor. Com o dado da pressão foi possível calcular as entalpias
molares de líquido e vapor correspondente a cada isoterma.
Para encontrar a pressão de pressão de saturação, bem como os valores
da entalpia molar de líquido e vapor, inseriu-se a temperatura da isoterma (figura
8). Na construção das isoterma para a pressão de saturação serão inseridos os
valores da entalpia molar de líquido e vapor.
Figura 8. Valores molares da entalpia dos Líquidos e Vapor.

Nas isotermas acima da temperatura e pressão critica o acetileno será


fluido supercrítico, e quando a pressão for abaixo da pressão crítica será vapor.
Nas isoterma abaixo da temperatura crítica, o acetileno, acima da pressão
de saturação será líquido e para a pressão abaixo da pressão de saturação será
vapor.
A figura 9, representa o Diagrama Pressão vs Entalpia molar (P vs H),
contendo a curva de saturação (envelope) e no mínimo 8 isotermas (T
constante), sendo 2 para T > Tc, uma para T = Tc, e 5 para T < Tc.
Diagrama Pressão vs Entalpia molar- Acetileno

64
Pressão (Bar)

1
-25 -20 -15 -10 -5 0 5
H (kJ/mol)

Curva de Saturação Isoterma 328,3 K Isoterma 318,3 K Isoterma 308.3 K Isoterma 298,3 K
Isoterma 288,3 K Isoterma 278.3 K Isoterma 268.3 K Isoterma 258,3 K

Figura 9. Diagrama PHT para Acetylene obtidos pela equação de Peng-Robinson, sendo 2 para T > Tc, uma para T = Tc, e 5 para T < Tc.
c) Diagrama Temperatura vs Entropia molar (T vs S), contendo a curva de
saturação (envelope) e no mínimo 8 isobáricas (P constante), sendo 2 para
P > Pc, uma para P = Pc, e 5 para P < Pc.

Para a construção do diagrama da Temperatura x entropia molar, foi


necessário encontrar as temperaturas de ebulição com a respectivas entropias
de saturação.

Figura 10. Entropia molar de líquido e vapor para a pressão de saturação.

Os valores foram inseridos manualmente, a pressão de saturação e a sua


respectiva temperatura de ebulição para encontrar a entropia molar de líquido e
vapor. Esse procedimento foi realizado até a pressão crítica, onde os valores se
equivaleram. A curva de saturação foi montada com os dados de entropia molar
de líquido e vapor com a sua respectiva temperatura de ebulição.

Para as isobáricas, foram definidas as temperaturas de ebulição, duas


acima da temperatura crítica, uma na temperatura crítica e cinco abaixo. E com
o programa obteve-se as pressões de saturação para cada isobárica até os
valores de temperatura e pressão crítica (figura 11).
Como mostra a figura abaixo, a pressão de saturação foi possível afirmar
que na isobárica de 51,2993 bar, na temperatura de ebulição de 300K, o etileno
obteve um valor de entropia de líquido e vapor, ou seja, para esta temperatura
foi necessário acrescentar os valores de entropia molar de líquido e vapor para
as isobáricas. Quando a temperatura foi abaixo de 300 K usou-se valores de
líquido e acima de 300 K foram usados valores de vapor.
Na construção do diagrama das isobáricas, foi inserido o valor da
isobárica mantendo-se fixa e intercalou-se a temperatura de 2 em 2 K, assim
como nos itens (a) e (b), mas com as pressões.

Figura 11.Dados da entropia molar de líquido e vapor para a pressão de saturação.

Nas isobáricas acima da pressão critica quando a temperatura for menor


que a temperatura crítica o acetileno será fluido líquido, e quando a temperatura
for maior que a crítica será um fluido supercrítico.
Nas isobáricas abaixo da pressão crítica, quando a temperatura for maior
que a temperatura de ebulição o etileno será vapor, quando for menor, será
líquido.
Na figura 12, representa o diagrama Temperatura vs Entropia molar (T vs
S), contendo a curva de saturação (envelope) e no mínimo 8 isobáricas (P
constante), sendo 2 para P > Pc, uma para P = Pc, e 5 para P < Pc.
Diagrama Temperatura vs Entropia molar- Acetileno

330

310

290
Temperatura (K)

270

250

230

210

190
-120 -100 -80 -60 -40 -20 0
S (J/mol.K)

Curva de Saturação Isobárica 100,4 Bar Isobárica 80,4 Bar Isobárica 61,4 Bar Isobárica 51,2593 Bar
Isobárica 45,147 Bar Isobárica 30,648 Bar Isobárica 13,074 Bar Isobárica 10,755 Bar

Figura 12. Diagrama Temperatura vs Entropia molar (T vs S)

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