24/02/2021

GEOGRAFIA E ARQUEOLOGIA BÍBLICA

Aula 3 - Descobertas arqueológicas

relacionadas aos patriarcas /
Arqueologia no Egito

Professor – Pr Miguel Farinasso

A história contada pela Bíblia, para

nós cristãos, é uma história de fé e
cremos ser verdadeira e fiel em
suas narrativas.

Os autores bíblicos estão contando

a história da salvação.

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A história da salvação tem seu início em Gn

3.15, no versículo que é chamado de
protoevangelho.

Gn 3.15 Porei inimizade entre ti e a mulher,

entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar.

Na literatura há várias formas de entender a

história:

Visão grega da história.

A existencialista atéia.

A visão bíblica, por outro lado, a história é vista e

analisada como algo que está nos propósitos de
Deus. Ela tem início, meio e fim.

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Tudo quanto aconteceu, acontece e

acontecerá é resultado da direção de Deus,
quer determinando, quer permitindo.
Por exemplo: Cristo nasceu na plenitude do
tempo, quando a cultura grega, a pax
romana e a dominação do Império Romano
se fizeram presentes (Gl 4.4).

Deus determinou que tudo!

Cristo é o centro da história. Dele,

por Ele e para Ele são todas as
coisas (Rm 11.36).

Sendo assim, tanto o propósito

quanto a criação e consumação da
história pertencem a Ele.

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A História Primeva.

Gênesis capítulo 1 até ao 11 é chamado

de relato das primeiras histórias.
Nestes capítulos começa a ser desenhado o
projeto redentivo do Senhor bem como a
situação do ser humano é descrita com cores
bem fortes.

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Abaixo, segue um pequeno esboço deste bloco:

1. Criação do cosmos e do ser humano – Gn 1.1-2.3

2. Especificação da criação do homem e da mulher – Gn
2.4-25
3. Relato da queda do ser humano e suas
consequências – Gn 3.1-24.
4. Descendência em crise: a história de Caim e Abel –
Gn 4.1-16.
5. Relato da genealogia de Caim – Gn 4.17-26.
6. Relato da genealogia de Adão – Gn 5.1-32.
7. Profunda corrupção do gênero humano – Gn 6.1-10.
8. Anúncio do dilúvio, construção de uma arca e o
dilúvio – Gn 6.11-8.22.

9. Aliança Noética – Gn 9.1-19.

10. Maldição e bênção aos filhos de Noé –
9.20-29.
11. Descendência de Cão, Sem e Jafé –
10.1-32.
12. Nova queda: a torre de Babel – Gn 11.1-9.
13. Abrão, descendente de Sem – Gn 11.10-32.

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A Família Eleita

Quando se quer referir ao Deus do povo, se diz: o “Deus

de Abraão, Isaque e Jacó”.

Abraão

Dos vários povos, línguas e nações, Deus escolhe um

homem já idoso (setenta e cinco anos – Gn 12.4) e lhe
faz a promessa de que nele todas as famílias da terra
seriam benditas (Gn 12.3).

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AS NARRATIVAS PATRIARCAIS E AS RECENTES DESCOBERTAS

ARQUEOLOGICAS.

Abraão e as descobertas de NUZU.

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(1) O intercâmbio de propriedade, onde todas as

transações tinham a ver com a transferência de
propriedade, eram anotadas testemunhas, seladas, e
proclamadas na porta da cidade (Gn 23:10-18).

(2) Os contratos matrimoniais, onde incluíam uma

declaração de que se podia presentear a recém-casada
com uma criada como foi o caso de Lia e Raquel (Gn
29:24,29). O contrato continha um dispositivo que obrigava
a uma empregada sem filhos proporcionar a seu esposo
uma criada que pudesse ter filhos como Sara deu Agar a
Abraão (Gn 16:3), e Raquel deu Bila a Jacó (Gn 30: 3-6).

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(3) A adoção era praticada em Nuzi quando um casal sem filhos

adotava um filho para que este cuidasse deles enquanto
vivessem, os sepultassem quando morresse e fosse herdeiro de
seu património. Isto parece explicar a adoção de Eliezer como
herdeiro por parte de Abraão, antes do nascimento de Isaque (Gn
15:2-4).

(4) O direito de primogenitura é apresentado em Nuzi como fora

de regra também, assim como Jacó recebeu as bênçãos de seu
irmão Esaú.
(5) Herança. Em Nuzi existia uma lei no sentido de que a
propriedade e a liderança da família podia ser passada ao
esposo de uma filha, sempre e quando o pai tivesse entregue
seus ídolos familiares ao genro. (Gn 31:30-35).

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Isaque
A história da família eleita continua
na figura de Isaque, Filho da promessa de
Deus a Abraão.
Seu nome significa “riso”. Isto se
deve a dois fatos ocorridos com Abraão e
Sara. O primeiro, ao ouvir a notícia que
seria pai, riu-se (Gn 17.17); Sara, por sua
vez, riu-se do anúncio que ela, já idosa,
poderia ser mãe (Gn 18.12-15)

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Jacó
Aproximadamente um quarto do
livro de Gênesis é dedicado à biografia
deste patriarca e de seus
descendentes. O povo de Deus da
antiga aliança é chamado pelo seu
nome: filhos de Israel.

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Império Egípcio

A presença do Egito nas Escrituras

Sagradas é muito forte.

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Império Egípcio

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No Baixo Egito há assentamentos antigos em torno da área do

Cairo, pouco antes do rio Nilo fluir para a região do Delta.

Perto do Cairo estão as cidades antigas de Memphis, Giza e Saqqara, que

formaram o principal centro de população do antigo Baixo Egito. Vários faraós
governaram nesta área.

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Importantes descobertas arqueológicas egípcias.

As Cartas de Amarna

– Em 1887 cerca de 350 tabletes de argila foram

encontrados em Amarna, o local da capital de
Amenhotep IV - (1350-1334).

– As cartas refletem a correspondência animada entre

o Egito e reis em Canaã, Babilônia, Mitanni e Assíria.

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Importantes descobertas arqueológicas egípcias.

As cartas elefantinas

– Perto da 1ª catarata do Egito está uma ilha

chamada Elefantina. Na ilha foi encontrada evidência
de um clã de judeus que moravam lá. Papiros foram
encontrados datando de 650-399 aC.

– Dos documentos que foram encontrados muitos trataram de

questões legais, vida social, leis e costumes.
– Esta única comunidade judaica possuía seu próprio templo
para Javé.

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Importantes descobertas arqueológicas egípcias.

A Pedra de Rosetta

Jean-François Champollion, um
francês, decifrou os hieróglifos
em 1822. Ele foi capaz de
decifrar o código do grego para o
demótico e, finalmente, para o
hieróglifo.

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Importantes descobertas arqueológicas egípcias.

Estela de Mernepta
A menção mais importante
de Israel fora da Bíblia é na
Estela de Merneptah.
Descoberta em 1896 no
templo mortuário de
Merneptah em Tebas por
Flinders Petrie, a estela é
um elogio ao faraó
Merneptah, que governou o
Egito após Ramsés o
Grande, c. 1236-1223 aC.

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José, primeiro-ministro do Egito

O relato bíblico no Egito começa com José.

Ele era uma pessoa de dons notáveis e tinha a fé de
Abraão, a bondade de Isaque e a coragem de Jacó.
Acima de tudo, ele era um homem de obediência a
Deus e uma das pessoas mais admiráveis no Antigo
Testamento.

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ARQUEOLOGIA DE UR (cidade) DOS CALDEUS

Cidade localizada na Caldéia; era a terra dos pais de Abraão. Em sua peregrinação,
Abraão sai de Ur e vai para Canaã; nessa época muitos clãs migravam para a região
conhecida como Crescente Fértil (Gn 11.28-31; 15.7). Provavelmente o lugar deve ser
identificado com Uru da Babilônia, ou Ur dos Caldeus, que é hoje Mugheir (montículo
de betume), sobre a margem ocidental do rio Eufrates, 240 quilômetros a sul do local
da antiga Babilônia, e a 240 quilômetros a noroeste do Golfo Pérsico.
Suas ruínas principais, que cobrem uma superfície de 61 hectares, foram escavados
por J. E. Taylor (1854), por H. R. Hall (1919), e por C. Leonard Woolley (1932-1934).

http://www.santovivo.net/gpage139.aspx

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Maquete do Zigurate de Ur.

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Esta cabeça de touro em ouro maciço

encontrada num túmulo em Ur ilustra a
riqueza desta cidade da Mesopotâmia.

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Jóias encontradas em Ur. Livestock

Colar em ouro e pedras preciosas

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Depósitos de sal no Mar Morto

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