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ÍNDICE pág.
1 – INTRODUÇÃO........................................................................................................8
2.1 – CONCEITO........................................................................................................10
2.2 – ETIOLOGIA........................................................................................................10
2.3 – TIPOS DE EDEMA AGUDO DO PULMÃO........................................................13
2.3.1 – Edema Pulmonar Cardiogénico...................................................................13
2.3.2 – Edema Pulmonar Não Cardiogénico...........................................................15
2.4 – FISIOPATOLOGIA.............................................................................................15
2.5 – ASPECTOS PARTICULARES...........................................................................17
2.6 – QUADRO CLÍNICO / DIAGNÓSTICO...............................................................19
2.6.1 – Quadro Clínico...............................................................................................19
2.6.2 – Exames Complementares de Diagnóstico.................................................20
2.7 – TRATAMENTO...................................................................................................21
2.7.1 – Medidas Gerais..............................................................................................21
2.7.2 – Suporte Respiratório Não Invasivo.............................................................22
2.7.3 – Suporte Respiratório Invasivo.....................................................................23
2.7.4 – Medicamentos...............................................................................................23
2.7.5 – Algoritmo de Actuação.................................................................................26
2.8 – INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM..............................................................29
2.9 – PROGNÓSTICO................................................................................................33
3 – CONCLUSÃO.......................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................35
Edema Agudo do Pulmão 8
Patologia e Intervenções de Enfermagem
1 – INTRODUÇÃO
O presente trabalho está estruturado numa única parte. Esta é composta por
um capítulo teórico, realizada a partir da consulta e análise bibliográfica.
No único capítulo presente neste trabalho, desenvolverei de forma sucinta o
conceito, etiologia, fisiopatologia, bem como os diferentes tipos, além do tratamento
do Edema Agudo do Pulmão. Ainda neste capítulo farei uma breve abordagem às
intervenções de enfermagem de que este tipo de doente carece.
Edema Agudo do Pulmão 9
Patologia e Intervenções de Enfermagem
2.1 – CONCEITO
2.2 – ETIOLOGIA
2.4 – FISIOPATOLOGIA
a) Sintomas Cardiovasculares
b) Sintomas Respiratórios
2.7 – TRATAMENTO
II. Ventilação Não Invasiva: a aplicação de pressão positiva nas vias aéreas
através de máscara facial fechada foi o grande avanço na terapia inicial do Edema
Agudo do Pulmão Cardiogénico. O benefício da pressão positiva está relacionado à
redução da pré e pós carga melhorando o desempenho contráctil do ventrículo
esquerdo. Em relação ao pulmão, a pressão positiva nas vias aéreas aumenta a
complacência pulmonar devido ao recrutamento das unidades alveolares
previamente colabadas. As duas formas de aplicação de pressão positiva em vias
aéreas, de forma não invasiva, são:
2.7.4 – Medicamentos
a) Diuréticos
b) Vasodilatadores
carga) são a base de sua utilização. Não deverá ser utilizada, se a pressão arterial
sistémica for inferior a 100 mmHg. A dose inicial endovenosa recomendada é de 10
a 20 mcg/min com incrementos de 5-10 mcg/min, a cada 5 a 10 min, até que se
atinja a resposta terapêutica ou hipotensão (PA<100mmHg).
O uso de comprimidos sublinguais poderá ser útil até que um acesso venoso
tenha sido obtido.
O nitroprussiato de sódio tem acções semelhantes à nitroglicerina, com
discreta superioridade na acção dilatadora arterial; está indicado nos casos com
hipertensão arterial mais grave. A dose endovenosa recomendada é de 0,1 a 5,0
mcg/Kg/min. O limite pressórico mínimo, de 100 mmHg para que se possa iniciar o
uso do vasodilatador, também deverá ser respeitado (CASTRO, 2003, p. 203).
c) Morfina
d) Inotrópicos
ACÇÕES INICIAIS
ACÇÕES ADICIONAIS
Entubar, se necessário;
Administração IV nitroglicerina a 10 a 20 g/min se PA sistólica > 100 mmHg;
Dopamina 5 a 15 g/kg/min se PA sistólica 70 a 100 mmHg com sinais/sintomas de
choque;
Dobutamina 2 a 20 g/kg/min se PA sistólica 70 a 100 mmHg sem sinais/síntomas
de choque.
SALA DE EMERGÊNCIA:
Membros inferiores pendentes;
PAs>90 mmHg 5mg Isordil SL 5/5 min até máximo de 15 mg;
Oxigenoterapia: máscara (5-10 l/min);
Oximetria de Pulso (Sat O2 > 90%);
Monitoração cardíaca contínua;
Acesso venoso periférico;
Exames Laboratoriais (HMG, CKMB, troponina, Ur, Cr, Na, K, Gaso
arterial, RX tórax);
Procurar causa história e exame físico / ECG;
Ventilação não invasiva com máscara facial, inicialmente usando
CPAP (10 cmH2O).
CONSIDERAR
ENTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL
Fonte: NARDELLI, Caio César Carvalho. Padronização da abordagem do edema agudo de pulmão
cardiogénico. [em linha]. São Paulo : Hospital Sírio Libanês, 2003. [citado em 20 de Março de 2008].
Disponível em <URL: http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/medicos_profissionais_saude/
diretrizes_assistenciais/pdf/edema_pulmao.pdf>.
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Patologia e Intervenções de Enfermagem
Acções a desenvolver:
Auscultar os campos pulmonares para pesquisar fervores e roncos ou outros
sons adventícios;
Monitorizar balanço hídrico. Comunicar um balanço positivo ou diminuições
do débito urinário para < 0,5 mg/kg/h;
Registar as alterações em relação aos dados padrão colhidos inicialmente,
para detectar sinais de agravamento, como sejam o aumento do edema dos
pés, aumento do ingurgitamento das jugulares, existência do tom cardíaco S 3
ou novos sopros ou disritmias;
Monitorizar o estado hemodinâmico de 2/2 h e sempre que necessário.
Registar resposta aos medicamentos bem como os indicadores de
necessidade de uma terapêutica mais agressiva, como o aumento da PEAP e
da RVS e diminuição do DC;
Administrar os diuréticos (furosemida), inotrópicos positivos (dopamina),
inodilatadores (amrinona e milrinona), bloqueadores -adrenérgicos e
vasodilatadores (nitroprussiato) prescritos;
Manter as restrições de repouso no leito para facilitar o movimento dos
líquidos para fora dos espaços intersticiais, nas extremidades pendentes,
para o espaço intravascular (SWEARINGEN e KEEN; 2003, p. 322).
Acções a desenvolver:
Monitorizar continuamente o ritmo e frequência cardíaca;
Monitorizar o estado neurológico para controlar a adequada perfusão
cerebral;
Monitorizar a função renal (ureia e creatinina sérica) no sangue;
Monitorizar os valores hepáticos (SGOT/AST, SGPT/ALT e/ou bilirrubina);
Monitorizar as outras determinantes do aporte de oxigénio, como o nível de
Hgb e a saturação de oxigénio;
Controlar a taquicardia o mais cedo possível com bloqueantes -adrenérgicos
ou outras medidas adequadas, conforme as determinações do médico e as
orientações do suporte avançado de vida;
Fazer um ECG de 12/15/18 derivações para avaliar novas disritmias ou
instabilidade profunda (SWEARINGEN e KEEN; 2003, p. 324).
Acções a desenvolver:
Monitorizar a frequência, ritmo e características da respiração cada 1-2 horas.
Estar atento a FR > 20/min, ritmo irregular e utilização dos músculos
acessórios da respiração ou tosse;
Auscultar os sons respiratórios, notando a existência de fervores, sibilos ou
outros sons adventícios;
Administrar o oxigénio prescrito;
Pesquisar diminuições da SpO2 para 90-92%;
Verificar os resultados dos gases do sangue; anotar as alterações em
resposta ao oxigénio suplementar ou ao tratamento das alterações
hemodinâmicas;
Aspirar as secreções, sempre que necessário;
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Patologia e Intervenções de Enfermagem
Efeitos secundários:
Amiodarona EV Possível inflamação das veias;
(diluição – Dx 5% H2O) Suores e náuseas;
Diminuição da tensão arterial,
geralmente moderada e transitória;
Bradicardia moderada;
Fonte: Edema Agudo do Pulmão: acções de enfermagem.[em linha] Lisboa : Hospital Egas Moniz,
2005. [citado a 20 de Março de 2008]. Disponível em <URL: http://www.serve-med.org/textos/EDEMA
%20AGUDO%20DO%20PULM%C3%83O.pdf.>
2.9 – PROGNÓSTICO
3 – CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
CASTRO, Renato Barroso Pereira de. Edema Pulmonar Agudo. [em linha]. Ribeirão
Preto : Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 2003. [citado em 20 de Março de
2008]. Disponível em <URL: http://www.fmrp.usp.br/revista/2003/36n2e4/6
_edema_pulmonar_agudo.pdf>.
PAVEZI, Vanessa. Edema Agudo Pulmonar. [em linha]. São Paulo : Centro de
Aprimoramento Profissional em Saúde, 1998. [citado em 20 de Março de 2008].
Disponível em <URL: http://www.capscursos.com.br/docs/ Semin%E1rio%20Edema
%20Agudo%20Pulmonar%20Vanessa%20Pavezi%20TG1.pdf