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INTRODUÇÃO À NEUROPSICOLOGIA

PARTE I
Conteudista
Profª. Dra. Rita De Cassia M. Moreira
Um homem observa uma foto. Enquanto o tempo passa, a foto perde cor.
Perde contraste. Até que a imagem se desfaça por completo, dando origem a
um papel em branco. O sangue sobe a parede, o cartucho de bala vazio
retorna ao revólver, e o tiro acontece. A cena está acontecendo de trás para
frente. É o início do filme “Amnésia”, que retrata a vida de Leonard,
protagonista que perdeu a capacidade de memorizar fatos recentes da sua
vida, e cujo corpo tatuado e fotos que ele carrega lhe dão pistas sobre seu
significado no mundo, em um mundo cujas informações ficam presentes na sua
mente por minutos e depois se vão. Todas as manhãs, imaginando se a cama
que ele dormiu faz parte das suas noites, ou se pertence a um lugar
desconhecido, ele inicia seus dias, confiando sua existência a pessoas que o
conhecem, mas que para ele são desconhecidas.
Esse tipo de amnésia, chamado amnésia anterógrada, é melhor
compreendida atualmente. Psicólogos, psiquiatras, educadores, neurologistas,
entre outros profissionais, conseguem diminuir as repercussões negativas que
tal disfunção causa na vida das pessoas que a possuem, utilizando os
conhecimentos das suas bases neurais e dos comportamentos a elas
relacionados. Mas como e quando o homem começou a pensar que seu
comportamento tinha bases biológicas?
O papel do cérebro no comportamento vem sendo especulado muito
antes do surgimento da neurociência moderna. Egípcios faziam referências ao
cérebro há mais de 3.700 anos atrás (Fig. 1).

Figura 1. Primeira menção ao cérebro registrada em símbolos egípcios (BREASTED,


1930).

A principal fonte de informação dessa época provinha de análises


anatômicas durante os rituais de mumificação. Apesar de os egípcios terem
mencionado pela primeira vez o cérebro, pouco se sabe sobre como os
conhecimentos anatômicos que eles adquiriram sobre esse órgão modificou o

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modo como outras culturas passaram a estudá-lo. O que é mais conhecido,
como já era de se esperar, é o papel dos filósofos gregos nos primeiros passos
em direção à ideia atual da interação entre cérebro e comportamento, pelo
menos para a cultura ocidental. Empédocles (430 a.C.) propôs que o cérebro
seria a sede da razão. Ele defendia que o cérebro gera e controla o
funcionamento da cognição. Hoje em dia é difícil imaginar que alguém possa
ter discordado dessa ideia, mas Aristóteles acreditava que o coração, por ser
quente e ativo, seria a sede da razão, enquanto o cérebro, frio e inerte, teria o
papel nada complexo de refrigerar o sangue. Isso parece um contrassenso
impressionante. Imagine-se fazendo cálculos matemáticos por horas a fio.
Agora imagine a dor de cabeça que pode acompanhar essa atividade. Por
outro lado, imagine uma despedida triste, imagine o aperto no coração que ela
causa. Foi com Platão (347 a.C.) que a ideia de que o cérebro seria
responsável pela razão voltou à tona. Para Platão, o cérebro, por ser um órgão
mais próximo do céu, se ocuparia do pensamento racional, enquanto o coração
seria responsável pelas emoções e desejos, e o baixo ventre pelo instinto e
desejo.
Aqui eu tenho que fazer um parêntese. É muito comum a utilização
inadequada dos nomes das regiões do sistema nervoso central. Embora esse
não seja o principal assunto dessa semana, vou explicar alguns conceitos
neuroanatômicos para que nós não cometamos os mesmos erros. Quando
mencionamos o cérebro, não devemos nos referir a todo sistema nervoso que
está dentro da nossa caixa craniana. O cérebro corresponde aos hemisférios
cerebrais e a uma região de menor volume abaixo deles, o diencéfalo. Observe
a Figura 2, nela você pode ver que os hemisférios cerebrais correspondem à
parte superior do encéfalo (em vermelho). Enquanto o encéfalo engloba tudo:
cérebro, tronco encefálico e cerebelo.

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Figura 2. Corte sagital da parte superior da cabeça humana. Os hemisférios cerebrais
(telencéfalo) estão representados pela cor vermelha.

Ou seja, quando quisermos nos referir a todo o sistema nervoso que está
dentro da nossa caixa craniana, devemos utilizar a palavra “encéfalo”. Até este
momento, eu usei “cérebro” para me referir tanto ao cérebro como ao encéfalo.
Daqui em diante, vou utilizar os nomes de maneira apropriada, então fique
atento.
Durante a Idade Média, uma técnica de neurocirurgia, a trepanação, se
difundiu abrindo caminho para mais estudos sobre a relação entre o sistema
nervoso e o comportamento. A trepanação era uma técnica que utilizava a
perfuração do crânio, e dos hemisférios cerebrais logo abaixo dele, em busca
da cura para comportamentos anormais (Fig. 3).

Figura 3. Desenho sobre a trepanação

Essa técnica, embora controversa, gerou mais informações sobre as


bases biológicas do comportamento. Com base em informações como essas,
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no século dezessete, o filósofo René Descartes, propôs uma ideia de mente
unificada e racional. Essa mente se situaria na glândula pineal, localizada na
região central do encéfalo. Atualmente, chamamos a glândula pineal de epífise,
e, justamente por se localizar na parte central do encéfalo, Descartes
argumentou que ela poderia unificar os dois hemisférios cerebrais, dando
origem à mente. Outra função da glândula pineal seria conectar corpo e alma,
que para Descartes eram coisas separadas, enquanto os hemisférios cerebrais
teriam como função principal a proteção da pineal.
No final do século dezoito, Franz Joseph Gall, médico e neuroanatomista
alemão, propôs ideias que se consolidaram como as primeiras tentativas de
entender o comportamento unindo conceitos biológicos e psicológicos. Ele
propôs que todos os comportamentos surgiam do cérebro. O cérebro, por sua
vez, conteria regiões específicas que controlam funções específicas do
comportamento e, portanto, não funcionaria como um órgão único, mas como
mais de 30 órgãos separados, cada um controlando independentemente uma
faculdade mental. Por exemplo, nós teríamos regiões específicas que
controlariam nossa generosidade, religiosidade e assim por diante (Figura 4 -
KANDEL et al., 2000).

Figura 4. Esquema demonstrando diferentes regiões responsáveis por faculdades


mentais distintas.

Mais do que isso, Gall propôs que se uma pessoa usasse mais uma
região específica, essa região se desenvolveria mais e, portanto, poderia ser
observada por meio do estudo do crânio. Conforme cada parte cresce, dizia
Gall, ela causa uma ondulação no crânio, criando saliências que indicam quais

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regiões estão mais desenvolvidas. O estudo das saliências do crânio em busca
de correlatos com o comportamento recebeu o nome de Frenologia.
Como uma nova ciência, a Frenologia foi testada. Um dos primeiros
cientistas a fazer isso foi o psicólogo francês Pierre Flourens, que a testou em
animais. Flourens removia diferentes partes do encéfalo dos animais,
principalmente dos hemisférios cerebrais, e observava como o comportamento
deles era modificado. Ele concluiu que partes específicas do encéfalo não
controlam por completo comportamentos específicos. Mas se precipitou
propondo que o encéfalo como um todo, especialmente os hemisférios
cerebrais, contribuiria para TODOS os processos mentais. Ou seja, e aqui
reside sua principal falha, qualquer parte dos hemisférios cerebrais seria capaz
de executar todas as funções desse hemisfério, e se você lesionar uma dessas
áreas, todas as funções cognitivas mais complexas deverão ser igualmente
afetadas (KANDEL et al., 2000). Não podemos esquecer aqui que, embora as
ideias de Gall não estivessem corretas, ele teve um papel importante
relacionando o sistema nervoso com o comportamento.
A visão atual do sistema nervoso começou a ser construída apenas após
a invenção do microscópio, no século dezenove. Antes disso, o tecido nervoso
era visto mais como uma glândula cujo fluido seria levado ao resto do corpo
pela medula espinhal. A microscopia, no entanto, revelou que o tecido nervoso
era composto por células diferenciadas, e coube a Camillo Golgi e Santiago
Ramón y Cajal descreverem com detalhe as células nervosas: os neurônios
(KANDEL et al., 2000).
Golgi desenvolveu a técnica que permitiu observar que os neurônios
apresentam partes distintas. Um corpo celular onde se encontra o núcleo e
duas grandes projeções. Ramón y Cajal utilizou a técnica desenvolvida por
Golgi para mostrar que o tecido nervoso é composto por diversas células
conectadas umas às outras por meio das projeções neuronais (Fig. 5).

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Figura 5. Desenho de um neurônio feito por Ramon y Cajal. O autor discute a estrutura
neuronal em Ramón y Cajal (1906).

Entender a importância dessas descobertas é essencial. A partir deste


momento, as pessoas que estudavam e tentavam compreender a ligação entre
sistema nervoso e comportamento, passaram a ter um novo paradigma. O
comportamento não apenas surgiria a partir de bases biológicas, como também
surgiria a partir do funcionamento de células individuais, os neurônios, e pela
forma como essas células se conectam e se comunicam em todo o corpo. Nós
vamos discutir essas ideias durante todo esse módulo, mas acho que nós
podemos, a partir de agora, começar a pensar sobre esse funcionamento.
Pense em funções elevadas da cognição; agora comece a imaginar como
essas funções são produzidas a partir de neurônios!!!???
Voltando à história dos estudos sobre o sistema nervoso e o
comportamento, no meio do século XIX, com maiores informações sobre o
funcionamento do sistema nervoso, o neurologista inglês J. Hughlings Jackson
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passou a contestar a ideia defendida por Flourens de que qualquer parte dos
hemisférios cerebrais é capaz de executar todas as funções desse hemisfério.
Jackson estudava a epilepsia, que é uma condição que, na maioria dos casos,
é manifestada por meio de convulsões. As convulsões são ocasionadas por
disparos anormais de populações de neurônios, os quais se espalham pelo
córtex cerebral gerando, também na maioria dos casos, espasmos e perda de
consciência. Estudando a epilepsia, Jackson demonstrou que diferentes
funções motoras e sensoriais estão localizadas em diferentes partes do
cérebro. Por exemplo, regiões específicas do cérebro processam informações
sensoriais visuais, outras regiões processam informações auditivas. Regiões
específicas do cérebro processam informações motoras relacionadas ao
movimento das mãos, outras dos pés; e assim por diante.
No final do século XIX, as descobertas de Broca e Wernicke deram mais
sustentação às propostas de Jackson. O francês Paul Broca estudou um
paciente com uma disfunção de linguagem por cerca de trinta anos, e concluiu
que uma região específica do córtex cerebral seria responsável por essa
disfunção. Área hoje conhecida como Área de Broca, e disfunção conhecida
como afasia, que é um distúrbio na formulação e compreensão da linguagem
que não está ligada a nenhuma dificuldade intelectual. Nessa época, e com a
ajuda das observações de Broca, o encéfalo foi consolidado como origem do
comportamento, e da maioria dos distúrbios a ele relacionados.
Logo após, o alemão Karl Wernicke passou a estudar efeitos do
traumatismo craniano na linguagem e concluiu que nem todos os déficits de
linguagem eram resultado de danos à área de Broca. Os estudos de Wernicke
mostraram que não apenas a camada mais externa do cérebro onde se
localizam a maior parte dos núcleos dos neurônios, o córtex cerebral, é
importante para comportamento normal, mas também os feixes formados pelas
projeções dos neurônios e que conectam as diversas partes do encéfalo. Você
pode observar na Figura 6 as áreas de Broca e de Wernicke.

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Figura 6. Desenho do encéfalo indicando as duas áreas: Área de Broca e Área de
Wernicke.

Broca, Wernicke e muitos outros que os seguiram, estudaram pacientes


com lesões cerebrais. As duas Guerras Mundiais do século XX geraram ainda
mais conhecimento, tanto por meio do estudo de pessoas feridas durante a
guerra, como por meio de experimentos que cientistas fizeram com pessoas
sadias, aproveitando o contexto das guerras para deixar de lado os direitos
humanos.
O debate entre o localizacionismo (uma área é responsável por um
comportamento específico) e o unitarismo (o cérebro como um todo contribui
para todas as funções cognitivas) persistiu por boa parte do século vinte.
Frente a essa discussão, Luria (1981) desenvolveu a teoria do sistema
funcional. Segundo ele, as funções cognitivas complexas necessitam da ação
conjunta de todo o córtex cerebral, mas partes distintas desse córtex seriam
responsáveis por diferentes aspectos do processo cognitivo (RIECHI, 1996).
Portanto, nós não devemos posicionar funções cognitivas complexas em
regiões específicas do cérebro. Por exemplo, seria errado dizer que todos os
aspectos relacionados à formação da memória estão localizados na parte
lateral inferior do cérebro, já que, dependendo da informação, diferentes
regiões do cérebro contribuem para essa formação. Mas ao estudar pacientes
com lesões em diferentes partes do cérebro, nós provavelmente constataremos
danos diferentes à formação da memória. Assim sendo, um único sintoma pode
aparecer como decorrência de lesões em diversas áreas do encéfalo, do
mesmo modo que diversos sintomas podem aparecer como consequência de
uma lesão especifica do sistema nervoso central (TONI et al., 2005).
Os debates e conhecimentos gerados a partir dos estudos sobre a
relação do sistema nervoso com o comportamento deram base para a criação

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da disciplina tema do nosso curso: a neuropsicologia. Na década de 60, a
neuropsicologia já era considerada uma área específica das neurociências
(TONI et al., 2005). Segundo Lezak (1995), o papel da neuropsicologia é
avaliar o comprometimento neurológico pela via do comportamento. Ou seja,
avaliar como mudanças no funcionamento normal do sistema nervoso
acarretam distúrbios comportamentais. O criador da teoria do sistema funcional
e um dos principais autores da neuropsicologia, o russo Alexander Romanovich
Luria, propõe que o objetivo específico da neuropsicologia é investigar o papel
de partes específicas do sistema nervoso em formas complexas de
comportamento (LURIA, 1981).
Esse é um ponto importante dessa aula. Embora a neuropsicologia utilize
os conhecimentos de várias disciplinas, como a neuroanatomia, neurofisiologia,
psicofarmacologia, neuroetologia e filosofia, ela não aborda qualquer tipo de
comportamento. Por exemplo, a neuroetologia observa o comportamento a
partir de uma visão evolucionista. Em 1859, o naturalista Charles Darwin
publicou sua principal obra: A origem das espécies. Darwin propôs que todos
os seres vivos compartilham parentesco. Segundo ele, características são
passadas de geração em geração, de forma que as características melhor
adaptadas possibilitam que os indivíduos se reproduzam mais e,
consequentemente, mantenham ou aumentem o número dessa característica
dentro da população. Não vou entrar em detalhes sobre o debate que seguiu a
publicação da teoria de Darwin, a Teoria da Seleção Natural, mas hoje a
ciência discute descobertas novas e antigas com base nessa teoria, inclusive
sobre o comportamento. Dessa forma, quando pensamos em um
comportamento, podemos analisá-lo sob diferentes pontos de vista. (1) Como
os neurônios, e a interação deles com o resto do corpo, geram tal
comportamento? (2) Como esse comportamento é modificado conforme o
organismo envelhece? (3) Como e por que esse comportamento evoluiu? (4) E
quais outras espécies apresentam comportamentos semelhantes?
A neuropsicologia se atém apenas às duas primeiras perguntas, assim
como se atém apenas a essas perguntas em relação a comportamentos
complexos, que requerem processos cognitivos “elevados”.

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O avanço de técnicas de estudo do sistema nervoso e do comportamento
proporcionam um rápido desenvolvimento dos estudos da neuropsicologia e de
suas aplicações práticas. Hoje em dia, é possível observar razoavelmente
como o sistema nervoso humano funciona sem necessidade de técnicas
invasivas, que necessitam de operações. Esse é o caso do imageamento
funcional magnético (fMRI – Fig. 7), que utiliza modificações do campo
magnético dentro do encéfalo proporcionadas pela modificação do fluxo
sanguíneo e do consumo de oxigênio, para que os cientistas estudem quais
áreas estão mais ativas durante a execução de funções cognitivas distintas,
saudáveis ou não.

Figura 7. À esquerda, foto de uma máquina de Ressonância Magnética durante um


imageamento funcional. E à direita, imagem das áreas consideradas ativas durante a
execução de um comportamento.

É o caso também da eletroencefalografia (EEG – Fig. 8), que utiliza os


padrões dos disparos neuronais, e a modificação do campo eletromagnético
gerado por esses padrões, para estudar quais áreas do córtex cerebral estão
mais ativas durante a execução de funções cognitivas distintas, e como esses
padrões estão sincronizados.

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Figura 8. À esquerda, foto do aparato utilizado durante o EEG para registrar o campo
eletromagnético produzido pelo córtex cerebral ao redor do crânio. E à direita, um
exemplo de um eletroencefalograma.

A psicometria estatística, a estimulação magnética transcraniana, os


testes psicofísicos, testes de inteligência, entre outros, são métodos
importantes para a neuropsicologia. É um passo importante, dessa forma, os
profissionais que lidam com comportamento e processos mentais complexos
estarem aptos a compreender e utilizar os conhecimentos e as técnicas das
neurociências. Ao contrário do que propõe Toni e cols. (2005), a história das
neurociências mostra que vários foram os ramos que contribuíram para seu
maior desenvolvimento, e não somente a análise de pacientes cérebro-lesados.
A pesquisa de base com modelos animais sempre permitiu e garantiu o
avanço do conhecimento neurocientífico. E as bases desse conhecimento
serão tratadas na nossa próxima semana, na qual entenderemos como
funcionam os neurônios, e como a comunicação dessas células incríveis pode
produzir comportamentos tão impressionantes como os que vemos nos
humanos. É a partir do conhecimento básico das neurociências que iremos
traçar o caminho para compreender o método patológico-experimental que
Luria (1979) propõe como eixo principal da neuropsicologia. E será a
partir do estudo do indivíduo que formaremos a base para entender o papel
que desempenham as diversas áreas do sistema nervoso na conduta humana,
incluindo nossa vida social.

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REFERÊNCIAS

BREASTED, J. H. The Edwin Smith Surgical Papyrus. Chicago: The


University of Chicago Press, 1930. 2 volumes.

LEZAK, M. Neuropsychological assessment. New York: Oxford


University Press, 1995.

LURIA, A. R. Curso de psicologia geral. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1979.

LURIA, A. R. Fundamentos de neuropsicologia. São Paulo: EDUSP,


1981.

TONI, P. M.; ROMANELLI, E. J.; SALVO, C. G. A evolução da


Neuropsicologia: Da antiguidade aos tempos modernos. Psicologia
Argumento, 23, 47-55, 2005.

KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. Principles of Neural


Science. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 2000.

RAMÓN Y CAJAL S. The structure and connexions of neurons. In: Nobel


Lectures: Physiology or Medicine, Amsterdam: Elsevier, 1901–1921. [1906]
1967. p. 220–253.

RIECHI, T. I. J. S. Uma proposta de leitura neuropsicológica dos


problemas de aprendizagem. Dissertação de Mestrado Não-Publicada,
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. 1996.

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