Artigo-Musicainfantil-Frases - Instituto Rubem Alves

23/07/2019 FRASES – INSTITUTO RUBEM ALVES
INSTITUTO RUBEM ALVES (https://institutorubemalves.org.br)
(https://institutoru

FRASES
Frases
A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.
Somos donos dos nossos atos mas não donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que
fazemos mas não pelo que sentimos. Podemos prometer atos, mas não podemos prometer
sentimentos. Atos são pássaros engaiolados. Sentimentos são pássaros em voo.
Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a
qualquer momento, ele pode voar.
Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.
https://institutorubemalves.org.br/frases/ 1/13
Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos
separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.
A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.
Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na in nita possibilidade de
lugares, na in nita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-
se o encontro.
Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou
qualquer lago seja construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da
alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles…
Toda separação é triste. Ela guarda memória de tempos felizes (ou de tempos que poderiam ter
sido felizes…) e nela mora a saudade.
Toda alma é uma música que se toca.
Deus existe para tranquilizar a saudade.
Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem
que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança. Está
sempre à procura de companheiros para brincar.
A alma é uma borboleta…

há um instante em que uma voz nos diz que chegou o momento de uma grande metamorfose…
A esperança é uma droga alucinógena.
A saudade não deseja ir para a frente. Ela deseja voltar.

Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.
Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a
beleza mora lá também.
Amor é estado de graça e com amor não se paga. Nada mais falso do que o ditado popular que
a rma que “amor com amor se paga”. O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais.
Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa que oresce porque oresce, eu te amo porque te
amo.
Simplicidade é isso: Quando o coração busca uma coisa só. Concerto para Corpo e Alma
Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado.
Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.
Era prazer? Era. Mas era mais que prazer. Era alegria. A diferença? O prazer só existe no
momento. A alegria é aquilo que existe só pela lembrança. O prazer é único, não se repete.
Aquele que foi, já foi. Outro será outro. Mas a alegria se repete sempre. Basta lembrar.
Será possível, então, um triunfo no amor? Sim. Mas ele não se encontra no nal do caminho:
não na partida, não na chegada, mas na travessia.
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro
da alma. Daí a di culdade…
Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar um broto a sair da
semente o destrói. Há certas coisas que não podem ser ajudadas. Tem que acontecer de dentro
para fora.
Tem razão o poeta: “O amor é a coisa mais triste quando se desfaz.” É triste por causa do
retrato: porque ele faz lembrar uma felicidade que se teve e que não se tem mais. O retrato é
uma sepultura.
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que perdeu.
Todo mundo gostaria de se mudar para um lugar mágico. Mas são poucos os que têm coragem
de tentar.
Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: ‘continuarei a
ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?’.
O tempo pode ser medido com a batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do
coração.
Aquilo que o coração ama ca eterno.
Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do
músculo, mas o colo que acolhe.
Uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se re ete nela…
Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos. Só vêem as belezas do mundo, aqueles
que têm belezas dentro de si.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e

vaidade. No fundo, somos os mais bonitos…
Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que
nunca mais será…
A paixão só se contenta com o eterno.
Somos as coisas que moram dentro de nós. Por isso, há pessoas tão bonitas, não pela cara, mas
pela exuberância de seu mundo interior.
A verdade mora no silêncio que existe em volta das palavras. Prestar atenção ao que não foi
dito, ler as entrelinhas. A atenção utua, toca as palavras sem ser por elas enfeitiçada. Cuidado
com a sedução da clareza! Cuidado com o engano do óbvio!
Talvez não cheguei aonde planejei ir. Mas cheguei, sem querer, aonde meu coração queria
chegar, sem que eu o soubesse.
Deus nos deu asas do pensamento para voar, os homens nos deram as gaiolas da religião
Faz tempo que para pensar sobre Deus, não leio os teólogos, leio os poetas.
Lutam melhor aqueles que têm sonhos belos. Somente aqueles que contemplam a beleza são
capazes de endurecer sem nunca perder a ternura. Guerreiros ternos. Guerreiros que leem
poesias. Guerreiros que brincam como criança.
Amores novos não combinam com a dignidade dos velhos.
Na saudade descobrimos que pedaços de nós já caram para trás.

E descobrimos, na saudade, uma coisa estranha: desejamos encontrar, no futuro, aquilo que já
experimentamos como alegria, no passado.
Só podemos amar o que um dia já tivemos.
A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
O ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que permite ser penetrado. A fala é masculina,
algo que cresce e penetra nos vazios da alma.
O desejo de liberdade é mais forte que a paixão. Pássaro, eu não amaria quem me cortasse as
asas. Barco, eu não amaria quem me amarrasse no cais.
Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem
amor, mas não tem poder.
Minha alma é um quarto onde os objetos mais estranhos estão colocados, um ao lado do outro,
sem ordem, sem nenhuma intenção de fazer sentido.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa
ser aprendido!
Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá
em pleno voo…
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim
acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo ca do mesmo jeito, a vida inteira.
Um único momento de beleza e amor justi ca a vida inteira.
Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece re etido
dentro da gente.
O amor vive neste sutil o de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido.
Deus é leve e ri.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem
fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.
A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as
experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o
rosto da eternidade re etido no rio do tempo.
E é assim que as religiões se multiplicam, porque os desejos dos homens não têm m, e os seus
santuários se enchem de santos de todos os tipos.
A beleza é a face visível de Deus.
O que faço é tentar pintar com palavras as minhas fantasias diante do assombro que é a vida.
As razões de poder transformam crimes em heroísmo.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para
melhorar os olhos.
“O olho só é olho se for transparente” E Deus se dá transparente e invisível, através dele vemos
a vida com novos olhos e ele se dá a nós por tudo que nos faz ver.
É isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas
fantasias.
Toda saudade é uma espécie de velhice. É por isso que os olhos dos velhos vão se enchendo de
ausências.
“Alma” é o nome do lugar onde se encontram esses pedaços perdidos de nós mesmos. São
partes do nosso corpo como as pernas, os braços, o coração. Circulam em nosso sangue, estão
misturadas com os nossos músculos. Quando elas aparecem o corpo se comove, ri, chora…
Foi assim que a escola me ajudou: forçando-me a pensar ao contrário dos meus próprios
pensamentos.
“Carpe Diem” quer dizer “colha a vida”. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que
amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no
presente.
Aprendi pela minha recusa em aprender.
Não existe amor que sobreviva só de sentimentos,

sem a conversa mansa.
As pessoas são aquilo que elas amam.
E o meu encanto precisa da saudade.
Conhecimento é coisa erótica, que engravida. Mas é preciso que o desejo faça o corpo se mover
para o amor. Caso contrário, permanecem os olhos, impotentes e inúteis. Para conhecer é
preciso primeiro amar!
Eu amei esse quadro da primeira vez que o vi. Amei a ideia de um homem solitário em luta
contra a morte.
Quero viver enquanto estiver acesa, em mim, a capacidade de me comover diante da beleza.
Essa capacidade de sentir alegria é a essência da vida.
E bem pode ser que as pessoas descubram no fascínio do conhecimento uma boa razão para
viver, se elas forem sábias o bastante para isto, e puderem suportar a convivência com o erro, o
não saber e, sobretudo, se não morrer nelas o permanente encanto com o mistério do universo.
Agora é o tempo da felicidade. Cada novo dia é um milagre de graça, uma taça de prazer que
deve ser bebida até o m, sem deixar para amanhã. – “Tempus Fugit”! – Portanto, carpe diem –
colha o que se inicia como quem colhe uma or que nunca mais se repetirá.
A celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de

ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do
ritual de soprar as velas em festa de aniversário. Se uma vela acesa é símbolo de vida, uma vez
apagada ela se torna símbolo de morte.
Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar
todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar
todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a m de nos
dedicarmos àquilo que é essencial.
O esquecimento, freqüentemente, é uma graça. Muito mais difícil que lembrar é esquecer! Fala-
se de “boa memória”. Não se fala de “bom esquecimento”, como se esquecimento fosse apenas
memória fraca. Não é não. Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, igual ao que as
ondas do mar fazem com a areia da praia durante a noite.
Ao nal de nossas longas andanças, chegamos nalmente ao lugar. E o vemos então pela
primeira vez. Para isso caminhamos a vida inteira: para chegar ao lugar de onde partimos. E,
quando chegamos, é surpresa. É como se nunca o tivéssemos visto. Agora, ao nal de nossas
andanças, nossos olhos são outros, olhos de velhice, de saudade.
A paixão é emoção gratuita. Não há causas que a expliquem. Mas, quando acontece, ela age
como uma artista: da paixão surgem cenas de beleza. Os amantes se imaginam andando de
mãos dadas por campos oridos; abraçados numa rede; silenciosos, diante do fogo da lareira;
contemplando o rosto de um nenezinho adormecido… Paisagens de paixão
Todo conhecimento começa com o sonho.

O sonho nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas
sonhar é coisa que não se ensina, brota das profundezas do corpo, como a alegria brota das
profundezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa. Contem-me os seus
sonhos para que sonhemos juntos.
O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um

jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem
jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo
os sonhos estão cheios de jardins. O que faz um jardim são os sonhos do jardineiro.
O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a
gente.
Ler é fazer amor com as palavras.
Ódio produz casamentos duradouros. O ódio não suporta a idéia de ver o outro voando livre,
para longe… O ódio segura, para que o outro não seja feliz. O ódio gruda mais que amor. Porque
o amor deixa o outro voar…
Não sabia que era precisamente esse fracasso que me levaria ao lugar que desejava. As
correntes do rio profundo foram mais generosas que o meu remar contra elas. Não cheguei
aonde planejei ir. Cheguei, sem querer, aonde meu coração queria chegar, sem que eu o
soubesse.
Amizade é o encontro de duas solidões. Quando duas solidões se encontram, acontece a

comunhão.
Mas nós somos como as lagartixas que perdem o rabo: logo um rabo novo cresce no lugar do
velho. Assim é com a gente: logo a vida volta à normalidade e estamos prontos a amar de novo.
A saudade doída passa a ser só uma dorzinha gostosa.
Tive uma grande vontade de abraçá-lo, mas quei com vergonha. Senti “compaixão”.
“Compaixão” quer dizer “sentir com”. Eu senti o que você sentia.
O que valeu a pena está destinado à eternidade.
Na verdade, o intelecto puro odeia a repetição. Está sempre atrás de novidades. Uma vez de
posse de um determinado conhecimento ele não o ca repassando e repassando. “Já sei”, ele
diz, e prossegue para coisas diferentes.
O desejo que move os poetas não é ensinar, esclarecer, interpretar. O desejo que move os
poetas é fazer soar de novo a melodia esquecida.
Uma das missões da poesia é colocar palavras no lugar da dor. Não para que a dor termine, mas
para que ela seja trans gurada pela beleza.
Antes que qualquer árvore seja plantada ou qualquer lago seja construído, é preciso que as
árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardim por dentro, não planta
jardins por fora e nem passeia por eles.
Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor não escreve com intensões didático –
pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de
fazer amor. É por isso que os amores pobres em literatura ou são de vida curta ou são de vida
longa e tediosa.
Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos

olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre
jamais…
O amor é a vida acontecendo no momento: sem passado, sem futuro, presente puro, eternidade
numa bolha de sabão…
Pôr do sol é metáfora poética, e se o sentimos assim é porque sua beleza triste mora em nosso
próprio corpo. Somos seres crepusculares.
Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As
respostas nos permitem andar sobre a terra rme. Mas somente as perguntas nos permitem
entrar pelo mar desconhecido.
Sempre vejo anúncios de oratória. Nunca vi anúncios de escutatória.

Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.
Suspeito que nossas escolas ensinem com muita precisão a ciência de comprar as passagens e
arrumar as malas. Mas tenho sérias dúvidas de que elas ensinem os alunos a arte de ver
enquanto viajam.
Pois ser mestre é isso: ensinar a felicidade.
Ah! Como as entrelinhas são importantes! É nelas que estão escritas as coisas que só a alma
pode entender.
Orações e poemas são a mesma coisa: palavras que pronunciamos a partir do silêncio, pedindo
que o silêncio nos fale.
Levou tempo para que eu percebesse que quem presta muita atenção no que é dito não
consegue escutar o essencial. O essencial se encontra fora das palavras…
O caminho da verdade exige um esquecimento: é preciso esquecer-se do aprendido, a m de se

poder lembrar daquilo que o conhecimento enterrou.
Amigo é alguém cuja simples presença traz alegria independentemente do que se faça ou diga.
Eu te abraço para abraçar o que me falta.
Sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão.
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Toda alma é uma música que se toca.

Deus existe para tranquilizar a saudade.

A alma é uma borboleta…

A esperança é uma droga alucinógena.

A saudade não deseja ir para a frente. Ela deseja voltar.

Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado.

Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que perdeu.

Aquilo que o coração ama ca eterno.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e

A paixão só se contenta com o eterno.

Amores novos não combinam com a dignidade dos velhos.

Na saudade descobrimos que pedaços de nós já caram para trás.

A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

Um único momento de beleza e amor justi ca a vida inteira.

O amor vive neste sutil o de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido.

Deus é leve e ri.

A beleza é a face visível de Deus.

As razões de poder transformam crimes em heroísmo.

Aprendi pela minha recusa em aprender.

Não existe amor que sobreviva só de sentimentos,

As pessoas são aquilo que elas amam.

E o meu encanto precisa da saudade.

A celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de

Todo conhecimento começa com o sonho.

O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um

Ler é fazer amor com as palavras.

Amizade é o encontro de duas solidões. Quando duas solidões se encontram, acontece a

O que valeu a pena está destinado à eternidade.

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos

Sempre vejo anúncios de oratória. Nunca vi anúncios de escutatória.

Pois ser mestre é isso: ensinar a felicidade.

O caminho da verdade exige um esquecimento: é preciso esquecer-se do aprendido, a m de se

Eu te abraço para abraçar o que me falta.

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