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Síntese - Grupo 4 - Aula 7

Pergunta norteadora da discussão em sala: De onde vem a palavra?

Tarefa:
Síntese coletiva: Quais considerações o grupo traz das discussões realizadas em sala?
Produza um texto coletivo que inclua as leituras realizadas para aula, as discussões em
grupo e coletiva ocorridas na sala de sala.
Sobre os critérios para elaboração e correção da síntese.
Os critérios abaixo foram levantados após a leitura das atividades enviadas pelos
grupos desde o início do curso. A partir da próxima síntese, a correção será
baseada nos critérios abaixo:
1. A síntese apresenta os argumentos desenvolvidos no grupo, as concordâncias e
discordâncias dos participantes e uma conclusão?
2. Os argumentos e conclusões do grupo tem relação com a fala do grupo na
discussão geral?
3. A síntese traz elementos da discussão geral? Traz concordâncias ou discordâncias
com outros grupos, traz exemplos dos relatos dos outros grupos?
4. Utiliza os textos, vídeos e outras atividades das aulas como referência ou suporte
para os argumentos da síntese?
5. Traz exemplos externos à discussão ou ao material fornecido?
6. Clareza e coerência interna do texto.

Tópicos para serem introduzidos na síntese em grupo


Aqueles que participaram da discussão de quarta-feira, dia 06, por favor deixem logo abaixo
sua contribuição para a síntese do grupo, como ideias, falas e opiniões sobre a discussão
interna e geral, indicando seu nome:

Fabio
Tópicos da nossa discussão
- Como o humano evolui para um ser com raciocínio lógico, ele necessitou de um
amplo vocabulário para passar suas ideias e criar melhorias para sua vida com
outras pessoas, imagina uma obra de uma casa sem comunicação, fabricação de
um barco.
- Necessidade de viver em grupo
- As palavras são conectadas a símbolos
- As palavras são expressas não só por palavras mas também como gestos
expressões, desenhos e sons em geral.
- As palavras são expressas para coisas abstratas e concretas.

Caliber Zhang Qi
-Diferente de muitos outros animais, os seres humanos são dependentes; e necessitam de
viverem em grupos.Assim foi necessária a necessidade de se comunicarem de alguma
forma.
-Há uma conexão entre a palavra com os símbolos e os gestos.
-A palavra representa um código, podendo ser tanto concreto com abstrato.
-Há grande probabilidade de que as crianças não aprendem a falar sozinhas (ex: meninos
lobos citados no texto).
-O aprendizado da palavra depende do meio em que a pessoa se situa.

Bianca

Inicialmente o grupo discutiu sobre o que tornava necessário a existência da “palavra”, para
a partir disso identificar a sua possível origem (“de onde vem”). Apesar de o tema ser vasto
e abrangente, foi unânime que a necessidade de comunicação surgiu do fato de sermos
indivíduos sociais e interagirmos uns com os outros, fazendo-se imprescindível o
estabelecimento de uma forma de comunicação efetiva.

Ao longo da discussão o seguinte questionamento foi levantado: “Será que as palavras


surgem apenas em um contexto social? Ou é possível pensar em palavras sem interagir
com outras pessoas? Por exemplo, será que uma pessoa poderia aprender a ler sozinha? E
assim adquirir um vocabulário por conta própria lendo livros isolada num lugar?”. Em grupo
discutimos como isso não seria possível tomando como base o exemplo das meninas-lobo
do texto 7.1, que por terem sido privadas do convívio social não puderam se humanizar, e
consequentemente não aprenderam a se comunicar através da fala, não foram ensinadas a
usar determinados utensílios e instrumentos sociais e não desenvolveram processos de
pensamento lógico.

Conversamos sobre a evolução dos nossos ancestrais para seres dotados de raciocínio
lógico e sobre a necessidade de um amplo vocabulário para transmitir ideias e criar
melhorias para um novo contexto que também estava evoluindo ao passo que novas
descobertas iam sendo feitas (fogo, manuseio de metais, agricultura, etc.). Os novos graus
de complexidade da vida humana não eram supridos por uma comunicação rudimentar
(gritos, urros e gestos).

Em um segundo momento discutimos sobre as palavras serem conectadas a símbolos, e o


vídeo apresentado é um exemplo claro de como o número de repetições das palavras por
cada ambiente ajudou a construir significados para o filho do pesquisador que, por exemplo,
associou a palavra “water” com sede (necessidade biológica), com a cozinha (fator
ambiente) para aprender a falar da forma que eles entendem o símbolo dessa palavra.

Conversamos também sobre o que viria a ser “a palavra”, uma vez que existem grupos que
se comunicam por sons, assobios e em como isso funciona no processo de existência
deles. Nesse sentido definimos “palavra” como um código que representa algo, seja este
algo concreto ou abstrato que permite tornar o processo de comunicação efetivo, e
discutimos sobre como cada cultura molda esse código de acordo com a sua realidade
(cada país/idioma têm diferentes códigos (palavras) para a mesma coisa, como acontece
com água/water).
Por fim falamos um pouco sobre o aprendizado de uma segunda língua e em como é
preciso criar conexões entre os símbolos e novas palavras. Ainda neste âmbito de uma
segunda língua falamos sobre o ensino bilíngue para crianças que os pais são de diferentes
nacionalidades. Com base em algumas experiências pessoais, o grupo concluiu que o
aprendizado simultâneo de dois idiomas amplia a capacidade de esse indivíduo de aprender
diferentes idiomas ao longo de sua vida e que o contato que vão tendo desde cedo ajuda na
construção natural de ambos os idiomas. Neste contexto comentamos sobre a criação de
berçários bilíngues que existem com esta finalidade de tornar o aprendizado de uma
segunda língua algo natural.

Jéssica

Discutir a origem da palavra se torna um desafio quando o simples ato de pensar nela já
remete em seu conceito simbolico em nosso dia a dia. Podemos tentar definir a “palavra” a
partir da experiência individual de um ser no mundo. A necessidade de descrever, interagir
com o ambiente e os outros inseridos nesse contexto, faz com que surja a palavra, no
sentido de conexão com esse espaço e também no desenvolvimento ao interagir com
outros.

Raphael Cons
Durante a discussão em grupo foi apontado que palavras são códigos que representam
algo, seja este algo concreto ou abstrato. Em um determinado momento foi questionado se
esses códigos poderiam ser aprendidos por um indivíduo isolado, ou se a aquisição das
palavras só poderia ocorrer por meio do convívio social. Posteriormente o grupo chegou ao
consenso de que somente a segunda opção era viável, como deixa claro o texto 7.1, o qual
narra a história de meninas criadas por lobos e, uma vez alijadas do convívio em sociedade,
não adquirem vocabulário e linguagem humanas.
Também foi debatido se uma criança filha de pais de línguas diferentes poderia adquirir um
idioma mais facilmente e concluiu-se que sim, pois uma criança em tal contexto familiar
seria exposta a maior riqueza de vocabulários e construções gramaticais diversas.

Tópicos da discussão geral

Bianca

- Um dos grupos (acho que o a Cibele) fez uma ótima relação da Concepção
Interacionista com o vídeo apresentado. Ela falou sobre a necessidade biológica da
criança (a sede), o ambiente (cozinha) e a babá e os pais ensinarem a palavra
“water” e que um dos três fatores isoladamente não seria capaz de dar o real
significado para água, e de que como a própria criança teve que se apropriar dos
três fatores para ela mesma ser capaz de assumir aquela significação para si. Um
link muito bom a leitura proposta.
- Um grupo que falou antes de nós mencionou como seria difícil que o conhecimento
avançasse caso toda a geração anterior que produziu aquele saber não tivesse uma
forma de passar aquele conhecimento adiante ou não tivesse uma forma de
compartilhá-lo com outros grupos, fazendo uma relação muito parecida com a nossa
discussão “sobre a necessidade de um amplo vocabulário para transmitir ideias e
criar melhorias para um novo contexto que também estava evoluindo ao passo que
novas descobertas iam sendo feitas (fogo, manuseio de metais, agricultura, etc.).”

Jéssica

- Muitos grupos trouxeram a visão do desenvolvimento das crianças a partir da


forma como os adultos a ensinam e a carga emocional nesse contexto, trazendo como
conclusão que as palavras carregam sentimentos. Em nossa discussão em grupo, não
trouxemos esse viés sentimental na origem das palavras, nos conduzimos em uma
discussão voltada na necessidade de se comunicar com o mundo, sem levar em
consideração a esfera sentimental do indivíduo
- Outros grupos trouxeram uma linha semelhante ao que discutimos em nosso
grupo, como a origem da palavra na necessidade de comunicação com o outro, como uma
forma de troca de conhecimento, cultura e não estagnação de desenvolvimento individual e
coletivo. Trouxeram uma referência extremamente valiosa, com o filme “A chegada”, em
que o processo de entendimento das palavras que usamos em nosso mundo se choca com
o sentido e significado que seres extraterrestres dão em seu processo de comunicação.

Raphael Cons
Um dos grupos (acho que o do Bruno) enfatizou a ideia de que a linguagem humana
não é um mero acidente anatômico/evolutivo, e que não possui nada de especial me
relação às demais linguagens. Esse mesmo grupo também comentou que certos elementos
de gramática que acreditamos ser universais nos idiomas humanos, tais como plural e
ancestralidade, não existem em um pequeno número de idiomas, a exemplo do que ocorre
numa tribo de índios brasileira.

Os quatro processo de aprendizagem por Vygotsky


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