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Coordenada dos Pontos

z
111 • Coordenadas do ponto central da
célula unitária:
c
a/2, b/2, c/2 ½½½

y
a 000 b • Coordenadas do ponto vértice da
célula unitária: 111
x •
z 2c

• Translação: múltiplo inteiro dos
parâmetros de rede  posição
idêntica em outra célula unitária
• •
b y

b 59
Direções Cristalográficas
z Algoritmo
1. Reposinar o vetor (se necessário) para que passe
através da origem.
2. Tomar as projeções em termos das
dimensões da célula unitária a, b, e c
3. Ajustar para menores valores inteiros
y 4. Colocar em colchetes, sem vírgulas [uvw]

x
ex.: 1, 0, ½ => 2, 0, 1 => [ 201 ]

-1, 1, 1 => [ 111 ] onde a barra acima representa um sinal negativo

famílias de direções <uvw>

60
Densidade Linear
Número de átomos
Densidade Linear de átomos = LD =
Comprimento do Vetor
[110] direção

ex: densidade linear do Al


na direção [110]
a = 0.405 nm

# átomos
a
2
LD = = 3.5 nm−1
comprimento 2a

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Direções Cristalográficas HCP
z
Algoritmo

1. Reposicionar vetor (se necessário) de modo que


passe pela origem.
2. Ler as projeções em termos das
dimensões da célula unitária a1, a2, a3 e c
a2
3. Ajustar para os menores valores inteiros
4. Encerrar em colchetes sem vírgulas [uvtw]
-
a3
a2
a1
a2 -a3
Adapted from Fig. 3.8(a), Callister 7e.
2
a3
ex: ½, ½, -1, 0 => [ 1120 ]
a1
2
as linhas tracejadas vermelhas
indicam as projeções nos eixos a1 e a2 a1
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Direções Cristalográficas HCP
 Cristais hexagonais
◦ Coordenadas de rede Miller-Bravais de 4 parâmetros estão
relacionadas aos índices de direção (u'v'w') da seguinte forma:
z
[ u 'v 'w ' ] → [ uvtw ]

1
u = ( 2 u ' - v ')
3
a2 1
v = (2 v ' - u ')
3
-
a3 t = - (u +v )
a1
w = w '
Fig. 3.8(a), Callister 7e.

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Planos Cristalográficos
Plano (110) com relação
à origem no ponto O

Plano (001) com relação


à origem no ponto O

Outros planos (110) equivalentes

Plano (111) com relação


à origem no ponto O

Outros planos (001)


equivalentes

Outros planos (111)


equivalentes
Adapted from Fig. 3.9, Callister 7e.
64
Planos Cristalográficos
 Índices de Miller:
◦ Inversos dos interceptos de um plano com os eixos,
◦ Colocados como inteiros.
◦ Todos os planos paralelos têm os mesmos índices de Miller

Algoritmo
1. Tomar os interceptos do plano com os eixos em termos de a, b, c
2. Tomar os inversos dos interceptos
3. Reduzir aos menores valores inteiros
4. Encerrar em parênteses sem vírgulas (hkl)

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Planos Cristalográficos
z
exemplo a b c
1. Interceptos 1 1 ∞ c
2. Inversos 1/1 1/1 1/∞
1 1 0
3. Redução 1 1 0 y
a b
4. Indices de Miller: (110)
x z
exemplo a b c
1. Interceptos 1/2 ∞ ∞ c
2. Inversos 1/½ 1/∞ 1/∞
2 0 0
3. Redução 2 0 0 y
4. Indices de Miller: (200) a b

x
66
Planos Cristalográficos
z
exemplo a b c
1. Interceptos 1/2 1 3/4 c

2. Inversos 1/½ 1/1 1/¾
2 1 4/3 • y
3. Redução 6 3 4 a • b

4. Indices de Miller: (634) x

Família de Planos {hkl}

Ex: {100} = (100), (010), (001), (100), (010), (001)

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Planos Cristalográficos (HCP)
 Na célula unitária hexagonal se usa
o mesmo esquema
z
exemplo a1 a2 a3 c
1. Interceptos 1 ∞ -1 1
2. inversos 1 1/∞ -1 1
1 0 -1 1
3. Redução 1 0 -1 1
a2

4. Indices de Miller-Bravais (1011)


a3

a1

Adapted from Fig. 3.8(a), Callister 7e.


68
Planos Cristalográficos
 Empacotamento Atômico dos Planos Cristalográficos

◦ Ex: Lâmina de Ferro usada como catalisador


◦ O empacotamento atômico dos planos expostos é importante

 Desenhar os planos cristalográficos (100) e (111) do ferro


 Calcular a densidade planar de cada um destes planos

 Considere a temperatura ambiente: 25 ºC

69
Densidade Planar (100) do Ferro
A T < 912°C o ferro tem estrutura CCC. unidade
repetitiva
2D
(100) 4 3
a= R
3

Adapted from Fig. 3.2(c), Callister 7e.


raio do ferro R = 0.1241 nm
átomos
un. repet. 2D 1 1
= 12.1
átomos átomos
Densidade planar = = 2 = 1.2 x 1019
a 2 4 3 nm2 m2
área R
repet. un. 2D 3
70
Densidade Planar (111) do Ferro
Solução (cont): (111) plano 1 átomo no plano/ unidade de superfície na célula

2a átomos no plano
átomos sobre o plano
átomos debaixo do
plano
3
h= a
2
2
 4 3  16 3 2
área = 2 ah = 3 a = 3 
2
R  = R
átomos  3  3
un. repet. 2D 1
átomos átomos
Densidade planar = = 7.0 = 0.70 x 1019
nm2 m2
área 16 3 2
R
repet. un. 2D 3
71
Difração de Raios-
Raios-X

 As redes de difração devem ter espaços comparáveis ao comprimento de onda da


radiação difratada.
 Não é possível resolver espaços < λ
 Os espaços são as distâncias entre planos paralelos de átomos.

72
Raios-X para Determinação da
Raios-
Estrutura Cristalina
 Os raios incidentes são difratados pelo plano cristalino.

As reflexões têm
que estar em fase para
que exista um sinal detetável
distancia λ Adapted from Fig.
extra
percorrida θ θ 3.19, Callister 7e.
pela onda “2” espaço
d interplanar

Intensidade nλ
A medida do ângulo d=
crítico, θc, permite calcular a de raios X 2 sinθc
distância interplanar d. (do detector)
θ
θc 73
Raios-X para Determinação da
Raios-
Estrutura Cristalina
A medida do ângulo nλ
Intensidade d=
crítico, θc, permite calcular a de raios X 2 sinθc
distância interplanar d. (do detector)
θ
θc
 Lei de Bragg

Onde:
nλ d = distância interplanar
d = 2 sen θ λ= Comprimento de Onda
c θc = Ângulo Crítico

74
Padrão de Difração de Raios-
Raios-X
Intensidade (relativa)

z z
(110)
c c z
c
(211)
y y
a b y
a b a b
x x x
(200)

ângulo de difração 2θ
Padrão de difração para a-ferro (BCC) policristalino
Adapted from Fig. 3.20, Callister 5e.

75
Padrão de Difração de Raios-
Raios-X
 O conhecimento do parâmetro de rede “a” e dos Índices de Miller
do plano permite ainda a determinação do espaçamento
interplanar “d” conforme a expressão abaixo:

1 h2 + k2 + l2
=
d2 a2

76

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