Síntese - Grupo 4 - Aula 12

Caliber Zhang Qi 11871782

Edvaldo C R de Souza 2871458
Fabio Vitorazo da Custodia 11931020
Raphael Cons Andrades 10159329

Durante a discussão em grupo foi mencionada a importância de se estudar cinemática, uma

vez que se trata de um tipo de conhecimento bastante intuitivo e próximo da realidade das
pessoas. Afinal, no cotidiano sempre há situações que envolvem mecânica e,
consequentemente, cinemática.

Também foi mencionado que existem outros ramos da física, tais como eletormagnetismo e
óptica que, apesar de também estarem presentes no dia-a-dia das pessoas não são tão
“óbvios” e intuitivos quanto a cinemática. Embora fenômenos como um arco-íris ou uma
tempestade de raios sejam facilemente observáveis em nosso cotidiano, provavelmente por
requererem ferramentas matemáticas mais sofisticadas eles exigem maior nível de abstração
e, consequentemente, são mais difíceis de serem entendidos.

Além disso, comentou-se sobre a influência do processo histórico na construção do

conhecimento no fato da cinemática ser ensinada como porta de entrada para a física e,
somente depois disso, serem ensinados os demais ramos da física. Chegou-se a essa conclusão
pelo fato de que historicamente a física como ciência surgiu por meio da mecânica, através de
nomes como Newton e Galileu nos séculos XVI e XVII, para somente muito depois serem
estabelecidas as bases do eletromagnetismo no século XIX.

Posteriormente, foram citadas as aplicações da mecânica, tais como a construção de prédios

na engenharia civil. No entanto, foi apontado que, no caso da engenharia civil, são muito
utilizados os conhecimentos de resistência dos materiais e estática, mas dificilmente se usam
conceitos de cinemática dissociados da ideia de força (dinâmica).

Finalmente, o grupo chegou ao consenso de que a aplicação da cinemática por si só possui um

espectro de aplicações bastante limitado, pois quase sempre será necessário invocar a causa
do movimento e, invariavelmente, será preciso empregar o conceito de força. Portanto, a
cinemática seria muito mais um pré-requisito e porta de entrada para outras áreas da física do
que um ramo que se sustenta sozinho.

Na discussão na sala geral com os outros grupos, foi abordado por um grupo que saber
cinemática não é um adicional, não saber é um retrocesso. Outro grupo também expôs que,
em geral, cinemática é o conteúdo de física mais ensinado no ensino médio. Também foi
colocado que o conteúdo possui grande proximidade com o cotidiano das pessoas, o que torna
o aprendizado mais fácil e intuitivo. E também foi mencionado que o método e os conceitos
aprendidos nessa área da física facilitam o aprendizado para o restante, servindo como base.

Dessa forma, observa-se uma importância do estudo da cinemática do posto de vista

conceitual, formando bases para um aprendizado mais aprofundado da física, desenvolvendo a
abstração e o traquejo matemático necessários. Conclui-se que o conteúdo, em si, não é
necessariamente o mais importante de toda a física. Mas cumpre muito bem o papel dentro
do intuito citado anteriormente.