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Rio de Janeiro
JUNHO/2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Rio de Janeiro
JUNHO/2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador
_______________________________________
Antônio José Dias da Silva, M.Sc.
_______________________________________
Julio Guilherme Gerlach Gutterres, M.Sc.
Rio de Janeiro
JUNHO/2019
DEDICATÓRIA
Quero dedicar esse trabalho ao Deus que eu sirvo e que me dá toda a capacidade para
correr atrás dos meus objetivos e me faz buscar maior conhecimento. Quero também dedicar
esse trabalho a meus pais que me deram toda a educação, aprendizado como ser humano, e
cuidaram de mim para que isso tudo fosse possível.
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer por esse trabalho a minha família que entendeu a necessidade de eu
ter que abrir mão de muitas coisas do lazer para a montagem desse TCC, meu pai que se
dispôs a me ajudar na montagem do protótipo, meu irmão que me ajudou na formatação e na
tradução do resumo, o meu amigo Jorge que me ajudou e deu dicas de programação de
arduino e a todos os professores da Unisuam que de alguma forma me capacitaram para que
eu tivesse a capacidade de realizar esse TCC.
DINIZ, Lucas Magno Silva. Automação Residencial Inteligente via Arduino. 2019. 71 p.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário
Augusto Motta, Rio de Janeiro, 2019.
RESUMO
Destaca a utilização da tecnologia do arduino para projetos de automação residencial e
demonstrar que essa filosofia pode atender a demanda da sociedade. Mostrando que a
tecnologia do arduino pode ser empregada nas residências afim de reduzir custos ocasionados
por gastos da energia elétrica, essa tecnologia que é barata e que pode atender as demandas e
principalmente fazer parte das residências de pessoas com dificuldades de locomoção ou que
desejam maior comodidade, segurança conforto. Foi realizado a construção de um protótipo
em que demonstra que um simples arduino com configurações básicas, realizando comandos
de iluminação, ar condicionado, bomba d’água, portão automático, podendo ser
incrementados outros comandos existentes em uma residência comum. O arduino junto ao
módulo ethernet faz a comunicação entre hardware e aplicativo, realizando os comandos
solicitados e lendo informações dos sensores, tudo através do smartphone. O protótipo
mostrou que o arduino pode ser uma ferramenta aliada as novas tecnologias que se pode
implementar nas residências, uma tecnologia barata que com o passar do tempo pode ser mais
pesquisada a fundo pelas empresas com a finalidade de talvez criar um arduino próprio para
esse tipo de aplicação, afim de trazer comodidade e conforto aos usuários por um preço baixo,
visto que atualmente para termos esse tipo de automação em residências se deve desembolsar
um investimento alto.
ABSTRACT
It highlights the use of arduino technology for residential automation projects and
demonstrate that this philosophy can meet the demand of society. By showing that arduino
technology can be used in residences in order to reduce costs caused by electric expense, this
technology is inexpensive and can meet the demands and especially be part of the residences
of people with mobility difficulties or who want more convenience , safety and comfort. A
prototype was built in which it shows a simple arduino with basic configurations, performing
lighting control, air conditioning, water pump, automatic gate, and other commands in a
common residence can be increased. The arduino next to the ethernet module makes the
communication between hardware and application, realizing the requested commands and
reading information of the sensors, everything through the smartphone. The prototype has
shown that arduino can be a tool allied to new technologies that can be implemented in
homes, an inexpensive technology that over time can be further researched by companies for
the purpose of perhaps creating a proper arduino for this type of application, in order to bring
convenience and comfort to the users for a low price, given that nowadays to have this type of
automation in residences one must disburse a high investment.
O Brasil nos últimos anos vem enfrentando o problema da crise energética no país,
onde 90 % da energia gerada vem através das usinais hidrelétricas que dependem dos níveis
dos reservatórios elevados para gerar energia elétrica. Mas nos últimos anos os níveis dos
reservatórios não têm atendido ao consumo de energia da população brasileira, causado pela
falta de chuvas que temos vivido a cada ano (EQUIPE BRASIL ESCOLA, 2018). Para
solucionar esse problema, o governo tem pensado em construir novas usinas hidrelétricas, que
realmente não poluem o ar, mas causam enormes impactos ambientais na região em que são
instaladas, mas ao invés de buscar soluções caras e que impactam o meio ambiente,
poderíamos conscientizar a população a economizar energia, ou criar tecnologias que
possibilitem ao usuário reduzir o consumo energético.
Alguns dos maiores motivos para o gasto excessivo de energia elétrica, é quando
deixamos aparelhos ligados mesmo que não utilizando eles, lâmpadas ligadas sem pessoas
estarem no local, ou equipamentos ligados a tomadas, mas desligados, mesmo em modo
“stand by”, eles consomem energia mesmo que baixa. Um estudo realizado nos Estados
Unidos com a energia gasta pelas pessoas com esses equipamentos na tomada comprovou que
aparelhos plugados permanentemente na tomada representa um consumo de 23% da energia
total gasta por “carga ociosa de eletricidade”. E a tendência é o crescimento desses gastos.
(PALMER, 2015). Um exemplo são pessoas que muitas vezes antes de dormir, esquecem
equipamentos que estão ligados, mas fora do alcance de visualização delas, uma lâmpada
externa enquanto a pessoa está em seu quarto por exemplo, ou aparelhos ar condicionados de
prédios ou empresas que ficam ligados a noite consumindo energia sem necessidade.
Outro problema enfrentado é falta de acessibilidade para pessoas com mobilidade
reduzida, de acordo com informações do IBGE de 2010. Dos 190,7 milhões de brasileiros,
13,2 milhões (7 %) declaram ter a mobilidade reduzida, elas necessitam de adaptações em
suas residências para enfrentar as diversas dificuldades de locomoção e acesso, dificultando a
sua independência, sendo assim as pessoas necessitam de equipamentos adaptados para
ajudarem nas suas tarefas do cotidiano. (PAULUS, PILOTI, et al., 2017). Como por exemplo
pessoas com idade muito avançada que tem problemas para levantar de uma cama para
1
desligar uma lâmpada por exemplo, ou pessoas recém operadas que precisam desligar um
equipamento que tem o seu local de comando com acesso limitado.
Com os elevados custos e a crise energética que o Brasil com a falta de água nos
reservatórios das hidrelétricas (EQUIPE BRASIL ESCOLA, 2018), mais se tem pensando em
novas tecnologias a fim de diminuir o desperdício de energia elétrica, o plano de conscientizar
a população pode até parecer que na teoria iria funcionar, mas na prática infelizmente é
totalmente diferente, pois isso tem sido estudado utilizar tecnologias atuais para empregar um
maior controle sobre os equipamentos, fazendo assim que o usuário tenha noção dos
equipamentos que talvez estejam consumindo energia sem a real necessidade.
Além disso temos a falta de acessibilidade de pessoas com dificuldades de locomoção
para acionar equipamentos elétricos de suas residências (PAULUS, PILOTI, et al., 2017),
esses tipos de pessoas necessitam de uma tecnologia que disponibilize o controle desses
equipamentos por meios mais acessíveis, como um smartphone por exemplo, facilitando a
vida desse usuário que talvez não necessite de outra pessoa para desligar um equipamento.
1.3. HIPÓTESE
Visto os estudos realizados que comprovam que equipamentos elétricos mesmo que
ligados a tomada, eles podem consumir energia (PALMER, 2015), a hipótese levantada é a
implementação de um sistema de automação inteligente com a função de visualizar e
comandar qualquer equipamento elétrico residencial ou predial de forma remota através de
conexão via internet, nesse sistema de automação que pode ser acessado por notebook ou
smartphones, o usuário tem a interface que mostra os equipamentos ligados e desligados, e
pode enviar comandos remotos afim de controlar o equipamento à distância, reduzindo o
consumo de energia já que você tem o controle de todos os equipamentos da sua casa e
trazendo maior acessibilidade ao usuário com dificuldades de locomoção, podendo por
exemplo desligar uma bomba de água enquanto uma idosa está se aprontando para descansar.
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1.4. OBJETIVO
O principal objetivo deste projeto é trazer maior comodidade nas instalações elétricas
de casas, prédios e empresas. Podendo ajudar pessoas com dificuldades de locomoção a
desligar equipamentos com certa distância ou com grande grau de dificuldade para serem
comandados. Trazer maior segurança, pois através desse sistema o usuário tem a possibilidade
de acionar equipamentos que somente ele pode acessar através de sua rede de dados com
senha, como por exemplo um portão automático de acesso a residência. Além disso o projeto
te dá o controle e gerenciamento do que se encontra ligado e gastando energia desnecessária
de sua instalação (PALMER, 2015), assim podendo diminuir custos de energia na conta de
luz, o usuário pode até mesmo configurar para desligar equipamentos que não vão ser
utilizados durante o período de sono.
1.5. MOTIVAÇÃO
A Comodidade gerada por essa nova tecnologia que vem sendo implantada nas
instalações elétricas residências, garantindo maior conforto, confiabilidade e segurança em
comandos elétricos simples de uma casa, prédio ou empresa, além de proporcionar um
controle que pode ser programado a gosto do usuário do sistema.
Também existe a necessidade de apresentarmos esse projeto a pessoas que tem
dificuldades físicas e de locomoção, visto que o usuário pode controlar todo o sistema elétrico
residencial através de um notebook ou smartphone que está perto do mesmo, sendo uma
tecnologia inovadora e que traz praticidade a esse público em especial.
4
e smartphones, podendo visualizar por equipamentos ligados, programar um equipamento
para funcionar através de sensor, entre outras funcionalidades.
1.8. METODOLOGIA
5
No quinto capítulo conclui-se o projeto mostrando as vantagens de se ter um projeto
desses em uma residência, a facilidade de ter esse tipo de projeto nas residências e foi
realizado comentários do protótipo montado e finalmente no sexto capítulo é apresentada a
bibliografia utilizada no trabalho.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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comparando informações com a finalizar de coordenar os aparelhos da residência e chegar no
resultado desejado pelo usuário e morador da casa.
Conforme a Figura 1 vemos a arquitetura da automação.
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Mas foi em 1788 que James Watt criou o que pode–se dizer como o primeiro sistema
de controle com realimentação, se tratava de um equipamento que regulava o fluxo de vapor
de uma máquina. (CAMPOS, 2014)
Com a grande evolução tecnológica na área da informática e eletrônica, ouve a criação
dos CLPs a empresa norte americana Bedford Associate lançou o MODICON 084, que ficou
conhecido como o primeiro CLP e foi criado para atender a demanda da conhecida indústria
automobilística dos Estados Unidos, a General Motors. (SILVA, 2012)
Com essa realização várias empresas de tecnologia começaram a fabricar esses
controladores, e vendo que o mercado industrial estava competitivo, elas resolveram partir
para outra área mudando o foco para a automação residencial. Mas são duas áreas que os
equipamentos de automação deveriam ter características totalmente diferentes, na indústria os
equipamentos são especificados para ter um controle seguro, imune a falhas e com respostas
imediatas. Já na área residencial esses critérios não são tão importantes, mas esses
dispositivos na área residencial necessitam de um acabamento melhor e interface amigável
para o usuário não ter dificuldade para realizar comandos ou programar tarefas. (CAMPOS,
2014)
A automação residencial teve seu marco na década de 70 com a criação do protocolo
X-10 nos Estados Unidos que foram os primeiros controladores que utilizavam a rede elétrica
residencial como meio de comunicação entre os dispositivos de automação. Essa tecnologia
foi denominada de PLC que permitia o usuário automatizar toda a residência sem alterar a
instalação elétrica da casa. (CAMPOS, 2014)
Nos anos 80 imaginaram utilizar os computadores pessoais como centrais de
automação e controle, porém esses computadores teriam que se manter ligados
constantemente para que o sistema de automação residencial se mantivesse em
funcionamento, causando um excessivo consumo de energia, com isso se criaram micro
controladores, abandonando os computadores. E com os avanços tecnológicos, foi
incorporado ultimamente a comunicação sem fio, possibilitando ao usuário o controle e
monitoramento da automação de qualquer lugar da residência. (CAMPOS, 2014)
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essas soluções é maior nos países com economia desenvolvida, mas mesmo a procura nos
países emergentes sendo baixa, ela está crescendo. (AUTOMATIC HOUSE, 2018)
A automação vem evoluindo constantemente, ficando cada vez mais eficiente, além
disso vemos que tecnologias novas e baratas têm sido criadas para suprirem os mercados
emergentes. A automação residencial é algo que teremos em todas as residências em breve,
mas no presente momento temos também soluções de baixo custo que podem nos possibilitar
comandar nossos equipamentos domésticos com eficiência e qualidade. Um exemplo dessas
soluções e que será o foco desse projeto são os arduinos, que são equipamentos baratos e que
fazem podem fazer a função de controle de alguns equipamentos do nosso cotidiano
(CAMPOS, 2014).
O principal alimentador da automação residencial no mundo é a necessidade cada vez
maior do usuário aumentar a eficiência e controle de suas atividades domésticas. A automação
residencial pode fazer inúmeras tarefas, como por exemplo: melhorar a climatização de uma
casa de forma econômica e eficiente, gerenciar o consumo de energia, segurança e
iluminação, poder comandar seus equipamentos de forma remota. (CAMPOS, 2014)
2.4.1. Arduino
11
Figura 2 – Arduino BlackBoard UNO R3
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Figura 3 – Esquema elétrico do Arduino BlackBoard UNO R3
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2.4.1.1. Entradas e saídas digitais de um arduino UNO
Uma placa de arduino UNO possui 14 pinos que vão de 0 a 13, e que podem ser
configurados como entradas ou saídas digitais, conforme necessidade do projeto. (SOUZA,
2013)
Antes de utilizar cada pino, devemos antes configurá-lo para entrada ou saída digital,
quando temos um equipamento que vai receber um sinal digital, como por exemplo um LED
que vai ser acionado, devemos configurá-lo como saída digital, mas caso seja um botão que
vai enviar um sinal digital para o arduino realizar uma ação, aí a configuração desse pino
digital será como entrada. (SOUZA, 2013)
Conforme anteriormente dito, a placa do arduino UNO tem 14 pinos digitais, mas
podemos configurá-lo para que tenha até 20 pinos, já que os 6 pinos analógicos, podem ser
programados para se tornarem entradas digitais. Através do comando que executamos no
arduino, ele fará a “leitura” da tensão aplicada ao pino de entrada, no qual chamamos que o
pino se encontra em estado “alto” ou “baixo” (ELETRÔNICA 90, 2017).
Na prática, o arduino junto com a programação carregada nele, vão ler se o pino está
sendo alimentado com 0 ou 5 Volts. Na entrada digital a programação lê o valor de 0 ou 1,
com tensão ou sem tensão, não é possível saber se está passando uma tensão intermediária no
pino, para isso usamos as entradas analógicas. (ELETRÔNICA 90, 2017)
Com uma saída digital podemos fazer muitas coisas, como acender um LED, ligar um
relé, acionar um motor e muito mais aplicações. (ELETRÔNICA 90, 2017)
As entradas digitais só podem assumir dois estados, “Alto” ou “Baixo”. Por exemplo,
verificar se uma porta está aberta ou fechada, identificar se o botão está acionado ou solto.
Porém em algumas situações a variação das grandezas elétricas devem ser lidas de forma
analógica. Assim, variam continuamente em relação ao tempo, podendo assumir infinitos
valores dentro de uma faixa. Como por exemplo a temperatura, pressão e umidade.
(ELETRÔNICA 90, 2017)
O micro controlador da placa do arduino só trabalha internamente com dados digitais,
portanto é necessário traduzir o sinal de analógico para digital. Para isso se utiliza um
conversor analógico digital que é feito por um conversor ADC. A placa do arduino possui 6
15
canais conversores de analógico para digital. Essas entradas são nomeadas de A0 a A5.
(ELETRÔNICA 90, 2017)
PWM (Modulação por Largura de Pulso) é uma técnica para obter resultados
analógicos por meios digitais. Essa técnica consiste na geração de ondas quadradas em uma
frequência muito alta, que pode ser controlada a porcentagem do tempo em que a onda
permanece em nível logico alto. Chamamos esse tempo de Duty Cycle e sua alteração
provoca mudança no valor médio da onda, indo desde 0 V (0% de Duty Cycle) a 5 V (100%
de Duty Cycle) no caso do arduino. Conforme visto na Figura 5. (ELETRÔNICA 90, 2017)
Nesse módulo é encontrado o chipset Ethernet da Wiznet modelo W5100 que fornece
acesso a rede pelos protocolos TCP ou UDP, esse módulo é facilmente utilizado no programa
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IDE do Arduino usando a biblioteca Ethernet Library e SD Library, o chipset suporta até
quatro conexões de socket simultâneas. (BAÚ DA ELETRÔNICA, 2017)
Especificações do Módulo Ethernet Shield:
Modelo: Ethernet Shield R3 - W5100;
Tensão de operação 5V (fornecida pela placa Arduino);
Controlador Ethernet: W5100 com buffer interno 16K;
Velocidade de conexão: 10/100Mb;
Conexão com o Arduino na porta SPI;
Dimensões(CxLxA): 68x53x10mm
Peso: 25g
Para se criar os Sketches para a placa do arduino é necessário que um programa rode
em um computador, esse programa é o IDE. É no IDE que se escreve toda a programação que
iremos carregar no arduino e que consequentemente irá ser realizado pelos atuadores
interligados a esse arduino. A programação é realizada por ciclos que são divididos
basicamente em etapas (CAMPOS, 2014):
Conectar o arduino a uma porta USB do computador;
Escrever o código na IDE para dar vida ao arduino;
Fazer o upload do código (Sketch) para o arduino através da conexão USB, após essa
etapa aguardar a reinicialização do arduino;
No fim o arduino irá executar o código escrito.
O arduino utiliza uma linguagem de programação que chamamos de Wiring, que é
adaptada a linguagem Processing. O que torna esse tipo de linguagem simples é o fato de que
quando fazemos o upload do código escrito, ele é traduzido para a linguagem C. (CAMPOS,
2014)
18
das Coisas), isso fez gerar o aumento da procura desse tipo de ferramenta, com a finalidade de
trazer comodidade e facilidade de conexão de comandos e dados remotamente. Abaixo se tem
a Figura 7 demonstrando a interface do aplicativo Blynk. (MEDICCI SERRANO e NUNEZ,
2018)
Fonte: https://www.geekstips.com/arduino-blynk-
esp8266-iot-for-non-programmers/, acessado em 09/05/2018.
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Figura 8 – Circuito do relé
O módulo relé serial utilizado tem um diferencial dos relés comuns usados, esse relé
tem o diferencial pois ele foi criado para acionar diversas cargas com poucas portas lógicas,
só esse módulo já controla quatro relés da placa independente, utilizando apenas dois pinos do
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arduino. Através de uma comunicação serial que se pode comunicar com cada relé, e ainda se
pode adicionar mais módulos do mesmo modelo com a finalidade de acionar mais relés nas
mesmas duas portas. Conforme visto na Figura 10. (ROBOCORE, 2018)
21
circula pelo sensor é de 20 mA. Conforme visto na Figura 11 temos a foto do sensor de
luminosidade. (VIDAL, 2017)
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fazendo essa leitura em no mínimo 2 segundos. Conforme visto na Figura 12. (ROBOCORE,
2018)
Os sensores de nível, que podem ser chamados também de “chave de nível” ou “bóia
de nível”, funcionam como um contato seco que pode abrir ou fechar, só que isso funciona
através do movimento de um flutuador que realiza a mudança de estado. Eles têm a função de
detectar o limite de nível dos líquidos em tanques ou reservatórios e enviar sinais de ON ou
OFF como saída. São sensores de potência baixa e por isso não podem ser utilizados para
acionar bombas de forma direta, necessitando de equipamentos para realizar as ações, um
exemplo desse equipamento são os relés auxiliares ou de interface. (EICOS SENSORES,
2016)
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Por ficarem em posições fixas e preso nas laterais dos reservatórios, isso faz com que
eles não sejam afetados por ondulações ou vibrações, garantindo assim maior confiabilidade e
repetitibilidade se comparados as antigas “Chaves Bóia”. (EICOS SENSORES, 2016)
O sensor de Nível é constituído por uma haste que desliza um cilindro de material
flutuante, e no meio dessa haste existe um sensor magnético que através de um imã presente
no cilindro, fecha o contato seco dos dois fios. Conforme podemos ver o sensor na Figura 13.
24
Figura 14 – Funcionamento do sensor fim de curso
Quando a haste ou roldana do sensor é acionada, ele pode fechar um contato seco ou
abri-lo, com isso podemos enviar um comando para o atuador realizar a ação desejada.
Abaixo na Figura 15, temos a imagem de um sensor de fim de curso. (ANDRADE, 2017).
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3. COMO FUNCIONA UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO COM ARDUINO
,
Fonte: Adaptado de https://sites.google.com/site/ronaldoecaetano/
microcontrolador/atmega328/fig3_1.png?attredirects=0, acessado em 14/03/2019.
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As entradas e saídas digitais de uma placa de arduino podem ter 2 níveis de tensão
definidos, o nível alto que na maioria dos arduinos é 5 V, o nível baixo que é de 0 V.
Conforme Figura 18. (MADEIRA, 2017)
Os pinos de entrada e saída digital são organizados em 3 portas (PB, PC e PD), mas
cada pino pode ser configurado da forma que desejar, todos eles possuem resistor de pull-up e
diodos de proteção, quando configurados como saída, podem gerar ou receber uma corrente
de 40 mA, esse microcontrolador pode operar nos seus pinos com tensões baixas de até 1,8 V,
mas nessa tensão o ATmega328 opera em até 4MHz. (CAETANO)
Os pinos digitais do arduino quando saem de fábrica, vem configurados como
entradas, porém é a programação realizada no IDE que você pode alterar para saída
dependendo da sua necessidade. Na forma de entrada digital o pino é colocado em estado de
alta impedância, equivalente a um resistor de 10 Megaohms em série com o circuito, para que
o pino absorva uma corrente mínima do circuito monitorado. Por causa desse fato, a tensão no
pino pode ficar variando, não deixando determinar um valor estável devido ao ruído elétrico,
para resolver esse problema que utilizamos o resistor de pull up (ligado a +5V) ou um resistor
de pull down (ligado no GND). Conforme visto Figura 19. (SOUZA, 2013)
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Figura 19 – Ligação dos resistores nos pinos digitais do arduino.
Ao configurar o pino para saída digital, ele ficará em estado de baixa impedância,
assim o pino pode fornecer ou drenar a corrente do circuito externo, a corrente máxima por
pino é de 40 mA como a entrada, mas a soma das correntes não pode ultrapassar 200 mA,
devendo sempre ficar atento a sobrecorrentes e curtos circuitos que podem danificar o
transistor de saída levando assim a danificar o pino ou queimar o microcontrolador. (SOUZA,
2013)
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑉𝑟𝑒𝑓 / 2𝑛
(1)
Onde:
Vref = Tensão de referência do conversor A/D
n = Número de bits do conversor
A placa do arduino possui 6 canais que apresentam esse conversor analógico digital,
nomeados de A0 até A5. (SOUZA, 2013)
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3.1.6. Memórias do arduino
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3.1.6.1 EEPROM
Ela é uma memória não volátil, mantendo os dados após reinicialização, pode-se
gravar a partir do programa do microcontrolador, geralmente a programação de constantes,
essa memória tem um número limitado de leituras e escritas, ela pode ser lida byte por byte,
mas seu uso é mais complicado por ser mais lenta que a SRAM. (CRESPO, 2016)
3.1.7. Bootloader
32
3.2. FUNCIONAMENTO DO MÓDULO ETHERNET EM CONJUNTO COM O
ARDUINO
O Ethernet Shield é uma das formas mais simples de se disponibilizar dos dados e
comandos do arduino de forma online, a biblioteca Ethernet encontrada no software IDE
oferece todos os recursos necessários para que o arduino possa ser acessado de forma online.
(VIDAL, 2018)
O módulo se trata de um hardware com conexão bem simples, basta encaixar o Shield
por cima do arduino seja ele UNO ou MEGA e logo em seguida conectar o cabo ethernet
RJ45 no shield e a outra ponta no modem ou roteador Wifi. Caso o arduino esteja conectado
com cabos nos seus pinos, se faz necessário a retirada dos mesmo para conectar o shield no
arduino e esses cabos são conectados no shield. Conforme a Figura 21. (VIDAL, 2018)
O IDE é dividido em 3 partes, são elas a Toolbar que fica na parte de cima, o código
ou a Sketch Window, que fica no centro, e a janela de mensagens da base. (SOUZA, 2013)
A Toolbar é onde temos o nome da Sketch e também abaixo do nome temos algumas
guias, nessa parte do programa encontramos a barra de menus com os itens File, Edit, Sketch,
Tools e Help. Na parte abaixo dos menus temos os ícones de atalho do IDE, que são as
funções do programa que mais utilizamos, são elas: (SOUZA, 2013)
Verify = Verifica se existe um erro no código digitado.
Upload = Compila o código e grava na placa do arduino se o mesmo estiver conectado
ao computador corretamente.
New = Cria um novo Sketch em branco.
Open = Abre um Sketch que está presente no Sketchbook.
Save = Salva o Sketch aberto no programa.
Serial monitor = Abre o monitor serial.
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Os outros comandos presentes na barra de menus, podem ser consultados através do
menu Help > Environment.
Na primeira vez que o arduino é conectado ao computador, devemos selecionar o
modelo do arduino, conforme Figura 23, logo em seguida devemos selecionar a COM que a
placa for atribuída, após isso o programa está pronto para criarmos comandos e carregar no
Arduino, conforme Figura 24. (SOUZA, 2013)
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Figura 24 – Selecionando a porta serial COM do arduino conectado no IDE
Após configurar todo o programa e escrever toda nossa programação (ou até mesmo
utilizar os exemplos que o programa IDE tem gravados na sua biblioteca), utilizamos o ícone
Verify (Na parte inferior do programa IDE), ele verifica se a programação digitada está
correta e faz a compilação que exibe a mensagem de status da operação e a quantidade de
bytes gerados pela programação, logo em seguida gravamos o código na memória flash do
microcontrolador do arduino, para isso basta clicar em Upload e aguardar a programação ser
carregada no arduino. (SOUZA, 2013)
3.4. BLYNK
37
possível, permitindo que plataformas sejam controladas de forma remota, e os dados de
sensores e módulos possam ser exibidos no aplicativo que é instalado no dispositivo móvel,
acionando ou lendo informações, além de outras funcionalidades do aplicativo. (OLIVEIRA,
2017)
O Blynk também dá a possibilidade de controlar a plataforma de qualquer lugar do
mundo, bastando ter o aplicativo instalado no dispositivo móvel, que a plataforma esteja
configurada e conectada a uma rede internet e o dispositivo móvel também com internet.
(OLIVEIRA, 2017)
É um aplicativo personalizável que permite o controle de um hardware remotamente
desde que o mesmo esteja programado, e reportando dados do hardware para o aplicativo.
Nele é possível construirmos interfaces gráficas para controle de forma rápida, simples e
bastante intuitiva, podendo interagir com mais de 400 placas de desenvolvimento, sendo a
maioria dessas placas baseadas em arduinos, conforme pode ser visto na Figura 25.
(MEDICCI SERRANO e NUNEZ, 2018)
O aplicativo pode ser baixado grátis e o acesso ao seu servidor é ilimitado, suas
bibliotecas também são gratuitas, mas, no entanto, cada Widget (Janelas, botões ou ícones que
dão acesso aos comando de forma simplificada) que for colocado a mais que o limite, tem um
preço que custa uma espécie de “moeda virtual”, então para projetos simples com poucos
comando ou janelas de visualização, acaba não precisando gastar dinheiro, agora para projetos
mais complexos ou para muitos projetos, talvez seja necessário a compra das tais moedas
virtuais. (MEDICCI SERRANO e NUNEZ, 2018)
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Figura 25 – Projeto aberto no Blynk
O aplicativo Blynk é dividido em três partes, o Blynk App, o Blynk Server e a Blynk
Library, como podemos ver na Figura 26.
O app Blynk, como o próprio nome já diz, é a parte em aplicativo do serviço, pode ser
baixado no smartphone pela Play Store (Android) ou pela Apple Store (IOS) e é através dele
que o usuário cria as aplicações que vão ser enviadas ao arduino. No aplicativo se tem o
espaço para cada projeto realizado, o usuário pode incluir funções de controle como botões e
chaves, adicionar notificações e realizar leitura de dados e enviar ao smartphone, exibindo até
mesmo gráficos e mapas. (MEDICCI SERRANO e NUNEZ, 2018)
O Blynk Server, também conhecido como cloud Blynk é a comunicação entre o
aplicativo e a placa arduino, ele é responsável por enviar dados ao hardware, armazenar
estados do aplicativo e do arduino e também armazenar os dados de sensores lidos pelo
arduino mesmo que o aplicativo esteja fechado. Os dados armazenados no server Blynk
39
podem ser acessados externamente pela API HTTP, fazendo que o Blynk armazene dados dos
sensores periodicamente. (MEDICCI SERRANO e NUNEZ, 2018)
O Blynk Libraries encontramos essa parte do Blynk dentro do arduino, ela é a
biblioteca do Blynk responsável por organizar a conexão do arduino com o Server Blynk e
gerir as entradas e saídas dos dados de comando. (MEDICCI SERRANO e NUNEZ, 2018)
Os pinos virtuais é um conceito inventado pela mesma empresa que criou o Software
Blynk tem importante função que é de facilitar a programação para comunicação entre o
arduino e o aplicativo Blynk, esses pinos são diferentes dos pinos físicos que conhecemos
como entradas e saídas, podendo elas ser analógicas ou digitais. O pino virtual facilita e muito
a programação dos comandos do arduino sem ser necessário em muitas das vezes a
programação do C++ do programa IDE. (BLYNK INC.)
Os pinos virtuais permitem o acesso a dados de qualquer sensor, biblioteca ou atuador,
eles funcionam como uma caixa que podemos colocar qualquer valor, e todos que tem acesso
a “caixa” podem ver esse valor, é um recurso poderoso de exibir e enviar dados entre o
arduino e o Blynk. Lembrando sempre que os pinos virtuais não têm propriedades físicas.
(BLYNK INC.)
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Na programação dos pinos virtuais no Software IDE, se faz necessário dois comandos
fundamentais para isso. O comando BLYNK_WRITE juntamente com o V e o número do
pino virtual a ser utilizado que serve para leitura de dados dos Widgets do aplicativo Blynk e
o comando Blynk.virtualWrite também junto com o V e o número do pino virtual para enviar
dados do arduino para o aplicativo Blynk. (BLYNK INC.)
41
4. FUNCIONAMENTO DO PROTÓTIPO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL POR
ARDUINO
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pinos digitais e analógicos, mas também é através desses pinos que ficam os atuadores, no
caso do nosso protótipo, serão as lâmpadas, tomadas e os relés que com seus contatos podem
acionar dispositivos que alimentam cargas com correntes elevadas. (AMARAL e RIBEIRO
SILVA, 2017)
O protótipo foi montado pensando nas mais variadas formas de acionamentos que
podemos encontrar em uma residência comum, com isso foi concluído 4 formas de
acionamento especificas, sendo que os acionamentos comuns, como aparelhos ligados a
tomadas e iluminação podem ser inúmeros.
Para o acionamento especifico temos as seguintes situações:
Abrir e fechar um portão automático para entrada de carro ou pessoas;
Acionamento da iluminação de uma área externa;
Ar condicionado de um ambiente que deve se manter refrescado;
Bomba de uma residência para encher uma caixa d’ água.
Para os acionamentos comuns podemos considerar toda a situação normal de ligar ou
desligar um aparelho ou carga:
Acionamento de iluminação de qualquer ambiente ou lugar;
Acionamento de tomadas de qualquer equipamento;
Acionamento de ar condicionados sem necessitar de controle de temperatura;
Qualquer motor ou carga de ligar e desligar.
Claro que temos muitos outros acionamentos específicos que podemos trabalhar, mas a
princípio esses são os mais complicados de serem realizados em uma programação de
arduino.
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funciona basicamente da mesma forma que a lógica para abrir o portão, com um outro
contatora que alimenta o mesmo motor, mas com 2 fases invertidas para que o motor rode
para o lado inverso, fechando o portão. Na mesma situação da função quando se abre o
portão, quem desliga o motor do portão é a chave fim de curso para que não se ultrapasse o
limite do portão.
Para que o comando de abrir o portão e o de fechar não entrem em conflito
(ocasionando num curto circuito já que duas fases invertidas podem se encontrar), foi
realizado um intertravamento através da programação do arduino e do aplicativo Blynk.
O comando elétrico do protótipo é o mais simples, visto que toda a lógica de comando
é realizada pelo arduino junto com o aplicativo Blynk. Todos os acionamentos seja de
iluminação, tomadas, ou contatores para acionar um motor ou uma carga com corrente mais
elevada, serão realizados através dos módulos relés, visto que cada pino digital do arduino só
pode suportar até 40 mA, é uma corrente muito baixa para acionar cargas diretamente, sem
falar que a tensão do pino é somente 5 V, para isso alimentamos o módulo relé que tem um
contato reversível, mas esse contato também não pode ser ligado diretamente a uma carga
como um ar condicionado, ele suporta somente 10 A, então o correto é alimentar com o
contato reversível do relé a bobina de um contator com a corrente que suporte as cargas que
vamos acionar, tendo no mercado os mais variados contatores e com aplicações diferentes.
Nos Anexos D e E temos o comando elétrico do protótipo de forma simplificada.
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4.4.1. Funções utilizadas na programação do arduino
#include = Utilizado para incluir bibliotecas do arduino, bibliotecas essas que podem
vir junto com o programada IDE, ou quando mais complexas, devem ser baixadas e colocadas
na pasta do programa IDE para ele encontrá-las. No arduino tivemos que incluir as bibliotecas
do DHT (Sensor de tempertatura), relé serial, biblioteca da comunicação do Ethernet Shield
(Comunicação SPI), biblioteca do módulo Ethernet e a biblioteca que conecta o aplicativo
Blynk com o Ethernet Shield;
#define = Serve para definir funções ou comandos, no protótipo por exemplo, foi
utilizado para definir o pino o do sensor de temperatura, definir também o tipo de sensor de
temperatura e definir também para a leitura do relé serial do protótipo;
SerialRelay = Utilizado para definir os pinos que controlam os relés, e o número de
módulos de relé serial utilizados, esse último para ajudar a identificar o relé a ser acionado na
hora da programação;
char auth[] = Comando para ser digitado a chave de autenticação do aplicativo Blynk e
assim conectar ele ao seu arduino;
BlynkTimer = Utilizado para criar um timer de leitura dos sensores com o aplicativo
Blynk, foi usado nos sensores de temperatura e luminosidade.
void = Utilizado para criar uma função fixa no arduino, usado para criar a função de
leitura dos sensores;
float = Comando da biblioteca utilizado para leitura de um comando, no caso utilizado
para ler a temperatura do sensor de temperatura;
if = comando condicional, utilizado para definir um comando caso algo aconteça, um
exemplo do projeto foi, SE a temperatura do sensor não for um número, algo tinha que
ocorrer, no caso foi utilizado junto o comando return, que retorna a leitura até que se tenha um
número;
else = Utilizado junto com o if, e significa “se não”, no caso seria a resposta para caso
a condição inicial de “if” for falsa;
map = Utilizado para mapear um valor e transformando esse valor em um número real
para o que foi lido, no prótipo foi utilizado para mapear o valor do sensor de luminosidade,
que lê valores de 0 a 1023, mas que na leitura deve ser entre 0 e 100 para porcentagem de
luminosidade;
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Blynk.virtualWrite = Função que implanta um valor para o pino virtual do aplicativo
Blynk, foi utilizado inúmeras vezes no projeto para que se faça o restante da programação no
aplicativo Blynk;
BLYNK_WRITE = Utilizado para que o Blynk leia relé serial e o conecte a algum
pino, no caso utilizado para conectar aos pinos virtuais para acionarmos os relés pelo
aplicativo.
Int = Utilizado para declarar uma variável, no protótipo foi a variável de um pino estar
acionado ou não;
relays.SetRelay = Utilizado para selecionar qual relé do módulo relé serial vai ser
programado;
Serial.begin = Função utilizada para trabalhar com a comunicação serial entre arduino
e Ethernet Shield com uma velocidade determinada, no caso do protótipo a 9600 bits por
segundo;
Blynk.begin = Iniciar a conexão do arduino com o aplicativo Blynk;
dht.begin = Utilizado para iniciar o sensor de temperatura;
pinMode = Configura um pino para ser entrada ou saída, no protótipo foi utilizado
para configurar os pinos analógicos em entradas digitais;
timerDHT11.setInterval = Define o tempo de leitura do sensor de temperatura;
timerLDR.setInterval = Define o tempo de leitura do sensor de luminosidade;
Blynk.run = Inicia o aplicativo Blynk;
timerDHT11.run = Inicia o sensor de temperatura;
timerLDR.run = Inicia o sensor de luminosidade.
Basicamente são essas as funções que foram utilizadas para realizar o protótipo de
automação residencial, existem muitas outras funções, que dependendo do que queremos
fazer, podem ser utilizadas.
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nele já temos algumas bibliotecas pré-instaladas. Mas para novas bibliotecas, devemos baixas
e adicioná-las na pasta de bibliotecas do arduino IDE. (TÓFOLI, 2014)
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para o relé.
Pino Analógico A0 Conectado no sensor de luminosidade LDR junto a um resistor de 10
KΩ.
Pino Analógico A1 Conectado ao fim de curso que limita a abertura do portão.
Pino Analógico A2 Conectado ao fim de curso que limita o fechamento do portão.
Pino Analógico A3 Conectado ao contato do relé de nível que limita quando a caixa d’ agua
está vazia.
Pino Analógico A4 Conectado ao contato do relé de nível que limita quando a caixa d’ agua
está cheia.
Fonte: Conforme tabela criada em 29/04/2019 no programa Excel.
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extremidade do resistor, o terceiro pino não é alimentado por ninguém e o quarto alimentamos
com o GND.
Para o sensor de luminosidade deve-se alimentar a primeira perna com 5 V, a segunda
perna fica em conjunto com a perna de um resistor de 10 KΩ, em outro furo da protoboard
entra a outra extremidade do resistor e a alimentação do GND.
Para os comandos externos de nível de água e portão automático, a primeira perna do
comando externo entra a tensão de 5 V, a segunda perna entra o pino de entrada digital do
arduino para leitura, junto com a perna de um resistor de 10 KΩ, a outra perna é conectada em
um furo do protoboard e alimentado pelo GND.
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4.6.1. Criação da interface do usuário pelo aplicativo Blynk
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Figura 29 – Página para criação da tela para visualizar dados dos sensores no aplicativo
Blynk.
Para realizar a programação se faz necessário ir adicionando os eventos que devem ocorrer de
acordo com os comandos que o aplicativo recebe do arduino. No protótipo foram cadastrados
8 eventos. Conforme visto na Figura 30, todos eles fazendo menção a comandos para alinhar
as funções específicas do protótipo, abaixo temos a função de cada uma:
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When Temperatura V4 is higher than or equal to 30 turn ON D8 = Quando a
Temperatura V4 (Valor da temperatura em °C) for maior ou igual a 30, ligue o pino
D8 (Relé do ar condicionado).
When Temperatura V4 is lower than 30 turn OFF D8 = Quando a Temperatura V4
(Valor da temperatura em °C) for menor que 30, desligue o pino D8 (Relé do ar
condicionado).
When Luminosidade Quintal V5 is lower than or equal to 80 turn ON D6 = Quando a
Luminosidade do quintal V5 (Valor da luminodidade em %) for menor ou igual a 80,
ligue o pino D6 (Relé da iluminação externa).
When Luminosidade Quintal V5 is higher than to 80 turn OFF D6 = Quando a
Luminosidade do quintal V5 (Valor da luminodidade em %) for maior que 80,
desligue o pino D6 (Relé da iluminação externa).
When V6 is higher than or equal to 1 turn OFF D2 = Quando o pino virtual V6 (Pino
que limita a abertura do portão) for maior ou igual a 1 (Significa ligado), desligue o
pino D2 (Relé que abre o portão automático).
When V7 is higher than or equal to 1 turn OFF D3 = Quando o pino virtual V7 (Pino
que limita o fechamento do portão) for maior ou igual a 1 (Significa ligado), desligue
o pino D3 (Relé que fecha o portão automático).
When V8 is higher than or equal to 1 turn ON D9 = Quando o pino virtual V8 (Pino
sinaliza que a caixa d’ água está vazia) for maior ou igual a 1 (Significa ligado), ligue
o pino D9 (Relé da bomba d’ água).
When V9 is higher than or equal to 1 turn OFF D9 = Quando o pino virtual V9 (Pino
sinaliza que a caixa d’ água está cheia) for maior ou igual a 1 (Significa ligado),
desligue o pino D9 (Relé da bomba d’ água).
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Figura 30 – Página para criação da programação através do “Eventor” no aplicativo Blynk.
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Figura 31 – Interface de acesso do usuário no aplicativo Blynk.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUT’UROS
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5.1.4. Orçamento do protótipo montado
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5.2. PREVISÃO DE PROJETO RESIDENCIAL
Com um dos objetivos do projeto é mostrar que a automação através do arduino não é
tão caro como se imagina, para se ter uma noção do custo de um projeto como esse em uma
residência comum, abaixo segue uma previsão de orçamento para implantação do sistema de
automação em uma casa comum, considerando que essa casa está em construção, ou seja, não
irá modificar a instalação elétrica, mas sim faze-la do zero. Não será considerada os materiais
elétricos e nem a mão de obra da parte elétrica, somente a parte de automação residencial. A
residência foi considerada com 2 adultos e 2 crianças, com os mesmos comandos específicos
do protótipo e o acréscimo de 2 comandos importantes, que é o comando para bomba de
incêndio e desarme do disjuntor geral, mas com toda a iluminação e tomadas previstas.
Conforme Tabela 4 temos a planilha orçamentária dessa previsão de projeto comum.
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Corredor: 1 lâmpada e nenhuma tomada;
Quarto casal: 1 lâmpada e 4 tomadas;
Quarto dos filhos: 1 lâmpada e 4 tomadas;
Cozinha: 1 lâmpada e 5 tomadas;
Banheiro: 1 lâmpada e 2 tomadas;
Suíte: 1 lâmpada e 2 tomadas.
Quintal: 3 tomadas
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Cabo 1 mm² 100 R$ 1,00 R$ 100,00
Outras Miudezas 1 R$ 150,00 R$ 150,00
Serviço do técnico de automação 5 R$ 300,00 R$ 1.500,00
VALOR TOTAL R$ 3.920,00
Fonte: Conforme tabela criada em 14/05/2019 no programa Excel.
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66
ANEXOS
67
ANEXOS B – ESQUEMA ELÉTRICO DO ARDUINO BLACKBOARD UNO R3 DO
MICROCONTROLADOR ATMEGA328 E A SAÍDA DOS PINOS
68
ANEXOS C – DIAGRAMA DE BLOCOS DO MICROCONTROLADOR ATMEGA328
69
ANEXOS D – COMANDO ELÉTRICO DOS ACIONAMENTOS ESPECÍFICOS DO
PROTÓTIPO
70
ANEXOS E – COMANDO ELÉTRICO DOS ACIONAMENTOS COMUNS DO
PROTÓTIPO
71