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Instituto Superior Mutasa

Unidade Orgânica de Chimoio


Curso: Licenciatura em Psicologia Clinica
Cadeira: Psicologia de Social

2° Ano-Curso Nocturno

Variáveis Dependentes e Independentes


(Hipóteses Construção de Variáveis)

Chimoio, Junho de 2021


Instituto Superior Mutasa
Unidade Orgânica de Chimoio
Curso: Licenciatura em Psicologia Clinica
Cadeira: Psicologia de Social
2° Ano-Curso Nocturno

Variáveis Dependentes e Independentes


(Hipóteses Construção de Variáveis)

Estudantes: Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado no Instituto Superior
Benedita Fabião B. António
Mutasa do curso de Licenciatura em
Chana da Lucrécia J.D. Viegas Psicologia Clinica 2° Ano I° Semestre
Domingas David Fazenda de 2021, Disciplina de Psicologia de
Social-I Curso nocturno, sob
Isaltina da Conceição Inácio Vendo
orientação. dr Júlio Chimonzo
Ramos Paulo Gonçalves
Chimoio, Junho de 2021

Índice
Pág

Capitulo-I..........................................................................................................................1

1.0.Introducao...................................................................................................................1

1.1. Objectivo...................................................................................................................2

1.1.1 Objectivo geral........................................................................................................2

1.1.2. Objectivo Específico..............................................................................................2

1.1.3. Metodologia............................................................................................................2

Capitulo-II........................................................................................................................3

2.1. Hipóteses...................................................................................................................3

2.2. Construção de Hipótese.............................................................................................3

2.2.1. Prever fatos com certa probabilidade de acertos;...................................................3

2.3.Técnica de criação das hipóteses................................................................................4

2.4.Ciclo da Hipótese.......................................................................................................4

2.4. Testando a sua hipótese.............................................................................................5

Variáveis...........................................................................................................................5

2.5. Hipóteses, Variáveis dependentes e independentes...................................................6

2.6. Hipóteses...................................................................................................................6

2.6. Variável Independente...............................................................................................7

2.7. Variável Dependente.................................................................................................7

Capitulo-III.......................................................................................................................8

3.1. Conclusão..................................................................................................................8
3.2. Referencias Bibliográficas.........................................................................................9
Capitulo-I

1.0.Introducao
Na psicologia, como em qualquer outra disciplina científica, a pesquisa é essencial para
alcançar o desenvolvimento de novas técnicas, métodos, modelos explicativos e aplicações
práticas, ou para melhorar ou garantir a segurança e a veracidade das já existentes. E para
investigar algo, devemos ter em mente que, em qualquer experimento, você deve avaliar e
manipular diferentes variáveis. Variáveis são características ou características que podem
variar adoptando valores ou categorias diferentes e cuja variação pode nos dar pistas sobre
como isso ocorre ou por que um fenómeno parece que estamos interessados em estudar.

A variável independente e a variável dependente formam duas das categorias mais conhecidas
no mundo da ciência e da pesquisa em áreas como medicina, psicologia, sociologia e outras
áreas do conhecimento.

Não são apenas conceitos fundamentais na condução de experimentos; Eles também ajudam a
entender como a realidade funciona a partir da análise de fenómenos isolados. Em resumo,
eles permitem reduzir a complexidade do que estudamos e observar elementos simples que
podem revelar conhecimento científico.

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1.1. Objectivo

1.1.1 Objectivo geral

 Analisar a importância de estudo das variáveis dependentes e independente

1.1.2. Objectivo Específico


 Conceituar de Hipótese
 Conceituar Variáveis
 Mencionar as diferentes etapas de elaboração das hipóteses

 Descrever asa diferentes características das variáveis dependentes

 Identificar importância de elaboração de hipóteses

 Descrever as técnicas de elaboração de hipóteses

1.1.3. Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi levantamento bibliográfico
retrospectivo de vários outros autores e que abordam de diferentes formas o tema em estudo.

A revisão bibliográfica é vantajosa na medida em que desenvolve, esclarece e modifica


conceitos e ideias, permitindo a formulação precisa de problemas ou hipóteses pesquisáveis,
proporcionam uma visão geral acerca de determinados factos. Mais também corremos o risco
de lermos tudo que é livro, artigos, esperando encontrar qualquer coisa que explique o
objectivo do trabalho. Mas a maior dificuldade encontrada no local aquando do pedido de
documentos oficiais, material e documentação específica sobre o assunto em análise

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Capitulo-II

2.1. Hipóteses
(Flick, 2005) O conhecimento é produzido com base em fenómenos observados, fatos
conhecidos ou fatos fundamentados em dados teóricos. Nesse contexto a elaboração de
hipóteses é de suma importância. Podemos conceituar hipóteses como sendo supostas
respostas para um problema em questão. A utilização de hipótese no seu estudo pode trazer
alguns benefícios, como:

2.2. Construção de Hipótese

2.2.1. Prever fatos com certa probabilidade de acertos;

Ciência Social (pp. 36-37) Quando está fazendo nossos estudos, a hipótese passa por dois
processos, são eles: (1) Formulação da hipótese e (2) Teste da Hipótese. Com o objectivo de
buscar soluções para o estudo em questão, as hipóteses podem ser comprovadas ou refutadas.
Ambos os casos são muito importantes, pois são considerados fontes de conhecimento para o
problema estudado.

Lincoln e Guba (1985) Não existem regra para definição de hipóteses, mas é importante que o
pesquisador/estudante conheça bem a bibliografia da área, observe bem os fatos e tenha uma
noção básica de como formular hipóteses (que pode ser obtida lendo estudos anteriores). dica:
Converse com seu orientador sobre as hipóteses que você definiu, revise com ele todas elas.
Isso é importante para que você não faça um estudo irrelevante.

Lincoln e Guba (1985) Não se deve elaborar uma hipótese apenas para o problema em
questão, mas também hipóteses fundamentais do problema, que são diferentes alternativas. Na
formulação do problema é necessário que cada meio alternativo seja especificado e que uma
hipótese esteja relacionada a cada alternativa. Desta forma, uma lista de hipóteses alternativas
deve ser feita e examinada para eliminar aquelas alternativas que não venham ao encontro do
propósito estabelecido no estudo. dica: (1) o autor deve olhar a viabilidade da hipótese, por
exemplo: você terá dado suficiente para testar a hipótese? (2) olhar as condições em que as
medidas produzirão um maior efeito.

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Exemplo: Suponha que você começou a investigar a taxa de mortalidade infantil em um
bairro de baixa renda. Pois bem, o objectivo do seu estudo é saber o que acontece naquele
bairro para que ele tenha uma mortalidade tão elevada.

Hipótese 1: a mortalidade infantil tem uma relação significativa com o tipo de alimentação da
criança.

Hipótese 2: a mortalidade infantil tem uma relação significativa com a falta de escolaridade
dos pais.

Hipótese 3: a mortalidade infantil tem uma relação significativa com a falta de saneamento
básico na localidade

2.3.Técnica de criação das hipóteses

(Flick, 2005; Lessart-Hérbet, Goyette & Boutin, 2010; Lincoln & Denzin, 2000). A hipótese
pode ser definida com base em comparações com outro estudos, pesquisas ou teorias quando
existe similaridade em relação as variáveis do estudo que pretende realizar. Exemplo: a partir
dos estudos sobre os aspectos nutricionais das crianças e suas famílias no bairro dos pinheiros,
você pode fazer o mesmo estudo porém considerando um outro bairro.

A hipótese deve ser conceitualmente exacta, explicada por definições manuais e operacionais;

 Sua escrita deve ser na forma de sentença declarativa;


 Deve ser específica e com referências empíricas;
 Deve estar vinculada ao método e técnica utilizada na pesquisa;
 Estabelecer relação entre duas ou mais variáveis;
 Deve ser simples e concisa;
 A hipótese não deve entrar em contradição com o seu enunciado;

2.4.Ciclo da Hipótese
Coutinho et al., (2009, p. 11) O estudante, com base nos conhecimentos adquiridos sobre o
assunto, elabora a hipótese, que nada mais é do que um suceder de alternativas de reflexão e
de experimentação. Depois de analisado os dados, a hipótese pode ser confirmada ou
rejeitada/refutada. No primeiro caso, o estudante o resultado foi o que ele esperava, no
segundo, o resultado mostrou-se diferente do que ele imaginava. Nesse ponto, dar-se início
um novo ciclo, onde um novo estudo pode ser feito para tentar confirmar uma outra ou a
mesma hipótese.
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2.4. Testando a sua hipótese

Testar a hipótese é nada mais que verificar se os dados coletados confirmam ou refutam a
mesma. Em seguida, mostraremos três tipos de hipóteses que são testadas com base nos
métodos e técnicas de mensuração, de acordo com o interesse do pesquisador/estudante.
(Coutinho, Sousa, Bessa, Ferreira & Vieira, 2009, p. 8).

Exemplo: Suponha que você continua investigando a produtividade no trabalho de um


determinado grupo de empregados. Foi constatado um grupo de empregados com baixa
produtividade e que esse fato estava associado a má alimentação. Podemos elaborar três
hipóteses:

A baixa na produtividade está associada a alimentação inadequada. Considere x como


sendo a variável que representa a baixa produtividade e y a variável que representa a má
alimentação. Nesse caso, o estudante só poderá identificar se existe ou não relação entre
as duas variáveis. Mas não é possível determinar qual delas poderia produzir alteração na
outra. Com essa hipótese, no máximo confirmaríamos se alimentação inadequada estar ou
não associada com a baixa produtividade. (COUTINHO, SOUSA, BESSA, FERREIRA &
VIEIRA, 2009, P. 8).
A produtividade tem relação ou depende da alimentação. Considere x como sendo a
variável que representa a produtividade e y a variável que representa a má alimentação.
Nesse caso, o estudante tem condição de determinar a direcção da relação da variável x
(baixa na produtividade) que depende da variável y (má alimentação). ” (GUERRA, 2006,
P. 20).
A precarização da alimentação produz uma diminuição na produtividade. Neste caso, além
de se estabelecer a ligação e a dependência entre a variável x e a variável y, também é
possível determinar a natureza da relação” (GUERRA, 2006, P. 20).

2.5.Variáveis
As variáveis nos estudos estatísticos são os valores que assumem determinadas características
dentro de uma pesquisa e podem ser classificadas em qualitativas ou quantitativas.

2.6. Hipóteses, Variáveis dependentes e independentes

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http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/831/9744. Hipóteses, variáveis
dependentes e independentes formam um conjunto de ferramentas que nos auxiliam a criar
teorias sobre fenómenos da natureza.

O processo para investigar um determinado fenómeno da natureza normalmente envolve três


níveis. No primeiro nível acontece a observação dos fatos, fenómenos, comportamentos e
actividades; no segundo nível, temos as hipóteses e finalmente, no terceiro nível, surgem as
teorias, hipóteses válidas e sustentáveis (aquelas que foram testadas). A figura abaixo mostra
esses três níveis:

http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/831/9744 Olhando para a figura


entendemos que a partir da observações de acontecimentos, fatos, fenómenos e
comportamentos, fazemos suposições (criamos) de diferentes hipóteses que podem ou não
serem validadas. Uma vez testada e validada, a hipótese nos ajuda na criação de teorias.

Exemplo: Suponha que você continua investigando a produtividade no trabalho de um


determinado grupo de empregados. Com base nas suas observações durante o período de
trabalho você levantou (criou) as seguintes hipóteses: (i) aqueles empregados que trabalhavam
em ambiente com ar-condicionado tinha uma melhor produtividade; (ii) a boa alimentação
tem um impacto positivo produtividade e (iii) a prática de exercícios físicos no ambiente de
trabalho aumenta a produtividade dos empregados.

Analisando o exemplo acima podemos dizer que:

Observação: observando fenómenos, fatos, actividades em uma sala de uma empresa o


pesquisador constatou alguns acontecimentos interessantes.

2.7. Hipóteses

com base nessas observações o pesquisador levantou (criou) uma série de hipóteses que
quando validadas podem dar origem a uma teoria. GUERRA, 2006, P. 20).

Visto esses conceitos iniciais, vamos entender o que são variáveis dependentes e
independentes e para que servem. Primeiro vamos começar conceituando cada uma delas:

2.8. Variável Independente

É definida como uma variável independente de toda a variável testada no nível experimental,
sendo manipulada pelos pesquisadores para testar uma hipótese. É uma propriedade,
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qualidade, característica ou aptidão com poder de afectar o restante das variáveis , podendo
alterar ou marcar o comportamento do restante das variáveis.

Essas variáveis influenciam, afectam ou determinam outras variáveis.

É factor determinante, condição ou causa para determinado resultado, efeito ou consequência.

É o factor manipulado pelo pesquisador com o objectivo de determinar a relação do factor


com o fenómeno observado, para ver que influência exerce sobre um possível resultado.

2.7. Variável Dependente

São valores (fenómenos ou fatos) a serem descobertos ou explicados, em virtude de serem


influenciados, determinados ou afectados pela variável independente.

É o factor que aparece, desaparece, aumenta ou diminui a medida que o pesquisador modifica
a variável independente;

É a propriedade que ou factor que é efeito, resultado, consequência ou resposta a algo que foi
manipulado (variável independente).

Exemplo: Com base no exemplo exposto acima podemos considerar como variáveis
independentes: (i) A temperatura é factor determinante na produtividade; (ii) Uma boa
alimentação é factor determinante na produtividade e (iii) A prática de exercício físico é
factor determinante no aumento da produtividade.

Com base no exemplo acima podemos identificar como variáveis independentes: temperatura,
qualidade da alimentação e exercício físico e como variável dependente temos a
produtividade.

Capitulo-III

3.1. Conclusão
Pode-se concluir que uma variável altera as variáveis dependentes ou independentes, mas
pode não ser o foco do experimento. Para que a variável seja mantida constante ou

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monitorada para tentar minimizar seu efeito no experimento. Essas variáveis podem ser
designadas como uma "variável controlada", "variável de controle", ou" variável fixa ".

Variáveis estranhas, se incluídas em um análise de regressão como variáveis independentes,


podem ajudar um pesquisador com estimativa precisa do parâmetro de resposta, prediçãoe
qualidade de ajuste, mas não são de interesse substantivo para o hipótese sob exame. Por
exemplo, em um estudo que examinou o efeito da educação pós-secundária sobre os ganhos
ao longo da vida, algumas variáveis estranhas podem ser género, etnia, classe social, genética,
inteligência, idade e assim por diante. Uma variável é estranha apenas quando pode ser
assumido (ou mostrado) para influenciar o variável dependente. Se incluído em uma
regressão, pode melhorar o ajuste do modelo. Se for excluído da regressão e se tiver um valor
diferente de zero covariância com uma ou mais das variáveis independentes de interesse, sua
omissão será viés o resultado da regressão para o efeito daquela variável independente de
interesse. Este efeito é chamado confundindo ou viés variável omitido; nestas situações,
mudanças de projecto e / ou controle para um controle estatístico variável são necessárias.

3.2. Referencias Bibliográficas


1. American Psychological Association (2010). Publication manual of the American
psychological association (6ª ed.). Washington, DC: APA Books.
2. Azevedo, M. (2004). Teses, relatórios e trabalhos escolares. Sugestões para a estruturação
da escrita (4ª ed.). Lisboa: Universidade Católica Editora.
3. Baptista, I. (2005). Capacidade ética e desejo metafísico – uma interpelação à razão
pedagógica. Tese de
8
4. Doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto.
5. Barros, P. (2009, Outubro). A investigação-acção como estratégia de supervisão/formação
e inovação educativa: um estudo de meta análise de contextos de mudança e produção de
saberes. In Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Acedido a 19
de Janeiro de 2012 em
http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/congreso/Xcongreso/pdfs/t3/t3c48.pdf.
6. Barros, A. & Lehfeld, N. (1999). Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação
científica. São Paulo: Makron Books.
7. Canastra, F. (2009). O perfil formativo-profissional do(a) educador(a) social – Uma
experiência de investigação a partir do enfoque biográfico-narrativo. In Revista
Iberoamericana de Educación. Acedido a 7 de Novembro, 2013 em
http://www.rieoei.org/2614.htm.
8. Carmo, H., & Ferreira, M (2008). Metodologia da investigação: Guia para a Auto-
aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
9. Ceia, C. (s.d.). Guia para recensões. Acedido a 1 de Agosto de 2012 em

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