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LAVRAS - MG
2010
EMILIANO FERNANDES NASSAU COSTA
Orientador
Dr. João Cândido de Souza
LAVRAS - MG
2010
Ficha Catalográfica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca da UFLA
CDD – 631.523
EMILIANO FERNANDES NASSAU COSTA
LAVRAS – MG
2010
DEDICO
aos meu pais, Enio Fernandes da Costa (in memoriam) e Maria Nilma
Nassau Costa.
AGRADECIMENTOS
A Deus.
Às minhas irmãs, Graziella e Mayara, e ao meu sobrinho Bernardo, que
sempre acreditaram em mim e me apoiaram.
A minha noiva Regina, pelo carinho, amor e tranquilidade.
A Carmindo Pedras, pela amizade, apoio e incentivo.
À Universidade Federal de Lavras.
Ao CNPq, pela concessão da bolsa de estudos.
Ao professor João Cândido de Souza, pela orientação, ensinamentos,
incentivo e pelo exemplo de competência.
Aos demais docentes do Programa de Pós-Graduação em Genética e
Melhoramento de Plantas da UFLA, pelos ensinamentos transmitidos.
Aos colegas da Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas,
pela agradável convivência e momentos de descontração ao longo do curso.
Aos membros da banca, pelas valiosas sugestões para a melhoria deste
trabalho.
Aos funcionários de campo, pelo auxílio na condução dos experimentos.
Aos funcionários do Departamento de Biologia, pela amizade e
convivência diária.
A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização
deste trabalho.
1 INTRODUÇÃO GERAL
de outros conjuntos gênicos. Dessa forma, uma opção para avaliar a produção e
a heterogeneidade genética na estabilidade é realizar a comparação de diferentes
tipos de híbridos obtidos de um mesmo conjunto de linhagens.
Existem diversas metodologias destinadas à avaliação da interação
genótipos x ambientes em que a escolha do método dependerá de fatores como
os dados experimentais, especialmente do número de ambientes disponíveis, da
precisão requerida e do tipo de informação desejada. Um dos métodos que são
utilizados é o da ecovalência, que estima a contribuição de cada genótipo para a
interação genótipos x ambientes. Nos últimos anos, as técnicas multivariadas
têm ganhado espaço neste tipo de estudo, em virtude da popularização dos
computadores e de modernos pacotes estatísticos, que permitem que os
complexos cálculos envolvendo álgebra de matrizes e modelos lineares sejam
realizados em segundos. O método AMMI (additive main effects and
multiplicative interaction analysis) é uma dessas técnicas multivariadas e que
consideram modelos aditivos para os efeitos principais (genótipos e ambientes) e
multiplicativos para os efeitos da interação G×A (CROSSA; GAUCH; ZOBEL,
1990).
Dessa forma, este trabalho foi realizado com o objetivo de comparar o
desempenho, a adaptabilidade e a estabilidade de híbridos simples, triplos e
duplos originados de um mesmo conjunto de linhagens.
12
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Histórico
entre genótipos nos ambientes, de forma que a posição relativa destes genótipos
não é alterada, não acarretando problemas ao melhorista, uma vez que os
melhores genótipos em um ambiente também o são em outros. A interação
complexa ocorre pela falta de correlação genética entre os desempenhos dos
genótipos nos ambientes considerados, apresentando diferentes respostas às
variações ambientais, o que resulta na alteração da sua classificação, frente aos
diversos ambientes. Dessa forma, interações complexas têm grande importância
no melhoramento, influenciando na eficiência da seleção e na precisão das
recomendações de cultivo (BAKER, 1988; CROSSA; CORNELIUS, 1997).
Ramalho, Santos e Zimmermann (1993) comentam que, considerando um
número maior de ambientes e de cultivares, a presença de interação complexa
quase sempre indica a existência de cultivares especificamente adaptadas a
ambientes particulares, bem como de outros com adaptação mais ampla, porém,
nem sempre com alto potencial produtivo. Pela importância dessa interação,
cabe ao melhorista avaliar sua magnitude e significância, quantificar seus efeitos
e fornecer subsídios que possibilitem adotar procedimentos para a sua
minimização e ou seu aproveitamento (CRUZ; REGAZZI; CARNEIRO, 2004).
Apesar da interação genótipos por ambientes, é possível a seleção de
genótipos de adaptação ampla ou específica. De acordo com Ramalho, Santos e
Zimmermann (1993), podem ser tomadas algumas medidas para atenuar ou
minimizar os efeitos da interação genótipos x ambientes. Entre as alternativas,
tem sido recomendado o emprego de cultivares com ampla adaptabilidade e boa
estabilidade. De acordo com Bernardo (2002), são demandados grandes esforços
na avaliação de materiais em uma vasta gama de ambientes e anos. Nos EUA, os
híbridos comerciais são testados em cerca de 120 a 2.100 locais antes da sua
liberação comercial.
Atualmente, existe mais de uma dezena de métodos utilizados
frequentemente no melhoramento de plantas para se avaliar a adaptabilidade e a
24
64444
4744444
8
n p
Yij = μ + gi + a j + ∑ λk γ ikα jk + ∑ λk γ ikα jk + ε ij
k =1 k = n +1
p
com n<p e ∑
k = n +1
λk γ ikα jk = ρij .
3 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
milho
emilianonassau@hotmail.com, cansouza@dbi.ufla.br.
produtivos.
ecovalência
hybrids
triple lattice design in twelve environments. The trait under study was
hybrid with the best performance was 11.4% superior to the best three-
way cross and 9.4% superior to the best double-cross. On average, there
and double-crosses, and the double-crosses were the ones that contributed
way crosses and single-crosses. It was selected high yielding and stables
Introdução
com cautela. Nem sempre os melhores híbridos são os mais estáveis, pois
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conjunto de linhagens.
1990).
Material e Métodos
aleatória.
como as sementes das linhagens. Essa etapa foi importante para que todas
do DBI/UFLA.
abertas.
calcular o erro efetivo, em que as médias dos quadrados médios dos erros
descrito por Wricke & Weber (1986), que estima a contribuição de cada
híbrido para a interação GxA e pelo método AMMI (Crossa; Gauch &
Wi = ∑ (Yij − Y i. − Y . j + Y .. ) 2 ,
2
2
em que Wi é a ecovalência associada ao híbrido i; Yij é a média
modelo:
50
n
Yij = μ + g i + a j + ∑ λ k γ ik α jk + rij + ε ij ,
k =1
PRESS _ (m ) =
1 g e m
(
∑ ∑ yˆ ij − y ij
ge i =1 j =1
)2
51
sendo:
(
PRECORR _ (m ) = Corr yij , yijm ∀i, j )
Após a escolha do modelo AMMI a ser utilizado os resultados
Resultados e Discussão
híbrido simples foi 3,3% superior ao melhor híbrido duplo (Tabela 2).
ser predita por meio dos híbridos simples. Estes autores consideram que,
trabalho.
híbridos simples.
triplos com 1,84%, e os híbridos duplos com 1,52%. Essa diferença pode
recomendados em geral.
modelo selecionado foi o AMMI1 (Tabela 3). Este modelo possui 147
sentido que o AMMI2 contém uma vez e meia mais graus de liberdade
genótipos mais estáveis (Carbonell et al., 2004; Maia et al., 2006). Entre
estes estão os híbridos HS2, HS5, HS9, HT3, HT4, HT5, HT9, HT25,
58
altas produtividades, o que é feito por meio de suas médias (Figura 1).
decrescente de produtividade.
tipos de híbridos serão função das suas variâncias genéticas, sendo que,
Conclusões
Agradecimentos
bolsa concedida.
61
Referências
Tabela 2 – Continuação
Híbrido Produção1 CP 1 Wi% Híbrido Produção CP 1 Wi%
69
69