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TEMAS INTEGRADORES:
2ª APNP
TIO5 - Processo de Envelhecimento,Respeito e Valorização do Idoso.
(3º Trimestre)
TI07- Educação para as Relações Étnicos -Raciais e Ensino De História 02/11/2020
e Cultura Afro-Brasileira,Africana e Indígena. a
TI10 - Educação para o Consumo Consciente. 06/11/2020
A população mundial está envelhecendo, o que indica que até o ano de 2025, o planeta vai
abrigar mais idosos do que crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 27 de outubro, celebramos o Dia Nacional do Idoso. A data serve para refletir sobre como
envelhecer com dignidade e qualidade de vida por meio de políticas públicas de inclusão.
Este é o considerado o Ano de Valorização e Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa.
Promover 2018 como o ano de valorização à população idosa coincide com datas importantes
para a legislação do Brasil: os 70 anos das Declarações dos Direitos Humanos de 15 anos do
Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03).
O envelhecimento acarreta vários desafios e dificuldades, como alterações imunológicas que
aumentam o risco a saúde e estão diretamente ligadas a qualidade e expectativa de vida.
Esta parcela da população apresenta maiores índices de hospitalização e morbimortalidade.
Portanto, é essencial o desenvolvimento de políticas públicas pensadas neles, com programas de
prevenção e promoção da saúde do idoso.
O aumento da expectativa de vida tem sido registrado no mundo todo. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) acredita que até 2055, o número de idosos (pessoas com mais de
60 anos) supere o de indivíduos com até 29 anos no Brasil.
Apesar disso, o país não está preparado para encarar o aumento da terceira idade, falta
assistência social e econômica básicas para a população maior de 60 anos.
Por este motivo, foram criadas leis que visam assegurar os direitos dos idosos, como a Política
Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso, entre outras.
Direitos dos idosos:
Prioridade no atendimento em qualquer órgão público ou privado que preste atendimento à
população;
Garantia de acesso à rede pública de saúde e assistência social;
Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda;
Desconto de pelo menos 50% nos ingressos de shows, espetáculos, cinema e qualquer outra
apresentação artística, e também nos eventos esportivos, como jogos de futebol;
O primeiro critério de desempate em concursos públicos deverá ser a idade – sendo
beneficiadas as pessoas com idade mais avançada;
Prioridade na aquisição da casa própria nos programas habitacionais do governo;
Serviço de transporte coletivo urbano e semi-urbano gratuito;
Nos ônibus de viagens interestaduais, serão garantidas duas passagens gratuitas para idosos
e, depois de preenchidas essas duas vagas, será garantido desconto de pelo menos 50%
para os demais idosos que possuírem renda de até dois salários mínimos;
Prioridade de embarque do idoso nos transportes coletivos;
É garantida a reserva de 5% das vagas em estacionamentos públicos ou privados para
motoristas idosos, devendo ficar localizadas em locais de acesso mais fácil;
O idoso que não tenha condições de se sustentar tem o direito de receber pensão alimentícia
da família (filhos, netos, etc);
Nos casos em que o idoso não tiver condições de se manter e nem a família tenha condições
de mantê-lo, é assegurado o benefício mensal de um salário mínimo, nos termos da Lei
Orgânica da Assistência Social (Loas).
QUESTÃO 01- Todos os Direitos dos Idosos são importantíssimos. Na sua comunidade você tem
observado que as pessoas idosas têm esses direitos? Justifique sua resposta.
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CIDADANIA
A origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Na Grécia antiga,
considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra cidadania era
usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou
podia exercer.
Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Em um
conceito mais amplo, cidadania quer dizer a qualidade de ser cidadão, e consequentemente
sujeito de direitos e deveres.
A relação do cidadão com o Estado é dúplice: de um lado, os cidadãos participam da fundação do
Estado, e portanto estão sujeitos ao pacto que o criou, no nosso caso a Constituição Federal de
1988. Portanto, sendo o Estado dos próprios cidadãos, os mesmos têm o dever de zelar pelo bem
público e participar, seja através do voto, seja através de outros meios, formais e informais, do
acompanhamento e fiscalização da atuação estatal.
Ao mesmo tempo, os agentes estatais, como cidadãos investidos de funções públicas, tem o
dever de atuar com base nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade,
prestando contas de todos os seus atos. Uma relação harmoniosa entre as expectativas dos
cidadãos e a atuação estatal é o ideal a ser alcançado por qualquer sociedade.
Mas nem tudo depende apenas do Estado. O conceito de cidadania vai muito além, pois ser
cidadão significa também tomar parte da vida em sociedade, tendo uma participação ativa no que
diz respeito aos problemas da comunidade. Segundo Dalmo de Abreu Dallari: “A cidadania
expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida
e do governo de seu povo”.
Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é
dever de todo cidadão responsável. A cidadania deve ser entendida, nesse sentido, como
processo contínuo, uma construção coletiva que almeja a realização gradativa dos Direitos
Humanos e de uma sociedade mais justa e solidária.
A participação de energia renovável no fornecimento mundial em 2004 era de pouco mais de 10%
e as renováveis limpas como a solar, eólica, geotermal eram de apenas 2% do total mundial. Em
contrapartida os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural
contribuíram, neste mesmo ano, com 80%. Justamente as fontes responsáveis pela maior parcela
da poluição ambiental e do efeito estufa, em particular.
Os combustíveis fósseis são encontrados em bacias sedimentares e formados pela
decomposição de matéria orgânica. Esse processo leva milhões de anos e uma vez esgotadas
essas formações fósseis não serão repostas na escala da vida humana. É por essa razão que a
matriz energética atual não é sustentável. A substituição destas energias sujas por fontes
alternativas é vista como meta necessária para tornar o mudo viável no século 21.
PEQUENO HISTÓRICO
Há pouco mais de dois séculos, as principais formas de energia eram aquelas cuja disponibilidade
na natureza era de fácil acesso: o vento e a água utilizados para produzir energia mecânica e a
queima de madeira para a geração de calor. Com Revolução Industrial, a invenção da máquina à
vapor e do tear mecânico para a a produção têxtil, o carvão mineral passou à principal fonte de
energia dominante no processo fabril. Foi o carvão, também, que colocou as locomotivas em
movimento. A humanidade estava pela primeira vez na história substituindo as formas de energia
renováveis por formas de energia mais eficientes, porém não renováveis e poluentes.
Já no final do século 19 a energia hidrelétrica e o petróleo passaram a complementar a energia
retirada do carvão. O petróleo em pouco tempo transformou-se na principal forma de energia
utilizada no mundo, até os dias atuais. Foi nesta época que ocorreu a invenção dos motores de
combustão interna a gasolina e outros derivados de petróleo e a invenção da lâmpada elétrica. O
petróleo passou a ser essencial à economia mundial, fator gerador de conflitos entre países e
principal agente de poluição atmosférica.
Na segunda metade do século 20, em diversos países do mundo, a energia nuclear para
produção de energia elétrica passou a ser utilizada em grande escala, principalmente na Europa e
nos Estados Unidos. Hoje se fala muito das possibilidades novas que podem ser criadas pela
utilização do hidrogênio, uma energia limpa que pode ser retirada da água, mas muita pesquisa
ainda deverá ocorrer até que se torne uma opção comercialmente viável. O hidrogênio teria a
capacidade de substituir os derivados de petróleo para os veículos automotivos. Hoje quase todas
as indústrias automotivas têm protótipos de veículo movido a hidrogênio.
O Brasil não é auto-suficiente em energia, mas produz cerca de 90% do total que consome,
importando o restante. O país é um dos poucos do mundo que apresenta possibilidade múltipla de
ampliar as suas alternativas energéticas, devido à abundância dos seus recursos naturais e de
sua extensão territorial. Em 2004, as fontes renováveis representavam 44% da oferta de energia
gerada no país enquanto que no mundo estas fontes não ultrapassavam 14%.
A crise do petróleo de 1973 incentivou mudanças significativas no tipo de energia gerada no país.
Em 1975, foi implantado o Proálcool com objetivo substituir parte da gasolina nos veículos de
passageiros e como aditivo à gasolina. No entanto com a queda do preço do petróleo, na década
de 1990, o projeto estava praticamente encerrado. No início deste século surgiu um Novo
Proálcool com o objetivo de estimular a produção e o consumo do combustível.
A elevação do preço do barril do petróleo, a consciência sobre a necessidade de maior
diversificação das fontes energéticas, a invenção do motor bicombustível foram os fatores que
possibilitaram a reativação do projeto. A homologação do Protocolo de Kioto, por sua vez, elevou
a demanda de álcool no mercado internacional e as exportações brasileiras destinadas aos
países europeus e ao Japão que têm metas de redução de gases estufa.
Outra perspectiva otimista é o biodiesel, fonte menos poluente e renovável de energia. O biodiesel
já é um aditivo utilizado para motores de combustão, derivado do dendê, da soja, da palma, da
mamona e de uma infinidade de vegetais oleaginosos. Pode ser usado puro ou misturado com o
diesel, em proporções diversas e sem a necessidade de alteração de equipamentos no motor.
O biodiesel puro reduz em até 68% as emissões de gás carbônico, em 90% as de fumaça e
elimina totalmente as emissões de óxido de enxofre. Por ser biodegradável, atóxico e
praticamente livre de enxofre é considerado um combustível ecológico. Apresenta ainda outras
vantagens: o produtor rural pode produzir o seu próprio combustível, misturá-lo em qualquer
proporção com o óleo diesel ou usa-lo totalmente puro nos motores de combustão, sem
necessidade de ajuste.
A tropicalidade e a possibilidade de exploração da força dos ventos em diversos pontos do
território complementam a pluralidade de alternativas existentes para o Brasil.
Cláudio Mendonça
IMPERIALISMO/ NEOCOLONIALISMO
O Imperialismo é o nome dado para o conjunto de políticas que teve como objetivo promover a
expansão territorial, econômica e/ou cultural de um país sobre outros. Esse termo pode ser usado
para fazer menção a acontecimentos modernos, mas é comumente utilizado para se referir à
política de expansão territorial e econômica promovida pelos países europeus em boa parte do
planeta no século XIX.
Esse último uso do termo Imperialismo também pode ser chamado de Neocolonialismo, pois foi
um novo processo de colonização – dessa vez da África, Ásia e Oceania. Como o próprio nome
já sugere, o Imperialismo foi responsável pela formação de gigantes impérios ultramarinos. O
Imperialismo mudou totalmente a organização do mapa da Terra. Impérios existentes nos
continentes ocupados foram destruídos e suas populações foram colocadas sobre uma cruel
exploração de seu trabalho.
Imperialismo na África
O imperialismo europeu na África ocorreu ao longo do século XIX. Até 1876, 10,8% do território
africano estavam em posse de colonizadores. Já em 1900, o domínio europeu correspondia a
90,4%.
A princípio, a exploração europeia estava espalhada ao longo da costa, com fortes postos
comerciais que garantiam o tráfico de escravos. As primeiras dominações em larga escala
começaram com a França e Grã-Bretanha.
Motivos
Entre os motivos para a dominação europeia estavam as riquezas naturais africanas. O território
era exuberante em pedras preciosas, matérias-primas vegetais e minerais.
Política e Guerra
Texto 1
Texto 2
“A raça é tudo: literatura, ciência, arte, em uma palavra, a civilização, depende dela. As raças
negras podem ser civilizadas? Eu devo dizer que não. (…) Agora, esteja a Terra super populosa
ou não, uma coisa é certa, os fortes sempre irão se apoderar das terras e das propriedades dos
fracos. Estou convicto de que esta conduta não é, em absoluto, incompatível com a mais elevada
moral e mesmo com o sentimento cristão…”
KNOX, Robert. The races of a men. Philadelphia, PA: Lea & Blanchard, 1850.
Quais são as semelhanças nos discursos das duas primeiras fontes, ambas do século XIX,
escritas por defensores das teorias de superioridade racial branca? E a partir dessa base, como
você imagina que era a vida nos continentes africano e asiático antes da chegada dos europeus?
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Aristóteles, por sua vez, entendia o ser humano como um animal racional, isto é, como um
sistema único natureza-racionalidade. Como teria chegado a essa conclusão?
Segundo sua doutrina, os seres humanos, como todos os seres, seriam constituídos de dois
princípios inseparáveis: matéria e a forma. A alma – que para Aristóteles é o princípio da vida –
seria a forma do corpo (isto é, seu princípio determinante) e, como qualquer forma, não poderia
existir separadamente da matéria.
A alma humana, segundo o filósofo, se caracterizaria fundamentalmente por ser intelectiva ou
racional, mas englobaria também as virtudes da alma sensitiva (própria dos animais) e da alma
vegetativa (própria das plantas). Daí, então, a ideia de animal racional. O homem é uma unidade
substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à
matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a
inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito.
Aristóteles observa que o homem é um ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por
isso, um ser carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir
disso, ele deduz que o homem é naturalmente político.
O fim último do homem é a felicidade. Esta atinge-se quando o homem realiza, devidamente, as
suas tarefas, o seu trabalho, na polis, a cidade. A vida da razão é a virtude. Uma pessoa virtuosa
é a que possui a coragem (não a cobardia, não a audácia), a competência (a eficiência), a
qualidade mental (a razão) e a nobreza moral (a ética). O verdadeiro homem virtuoso é o que
dedica largo espaço à meditação. Mas nem o próprio sábio se pode dedicar, totalmente, à
reflexão. O homem é um ser social. O que vive, isoladamente, sempre, ou é um Deus ou uma
besta. A razão orienta o ser humano para que este evite o excesso ou o defeito (a coragem - não
a cobardia ou a temeridade).
QUESTÃO 06 - Segundo Aristóteles, “[...] a função própria do homem é um certo modo de vida, e
este é constituído de uma atividade ou de ações da alma que pressupõem o uso da razão, e a
função própria de um homem bom é o bom e nobilitante exercício desta atividade ou a prática
destas ações [...]. O bem para o homem vem a ser o exercício ativo das faculdades da alma de
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Professor: Larissa Rocha conformidade com a excelência, e se há mais de uma excelência, de
conformidade com a melhor e mais completa entre elas. Mas devemos acrescentar que tal
exercício ativo deve estender-se por toda a vida [...]”. Assinale a alternativa que não corresponde
à concepção aristotélica do bem próprio do ser humano.