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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Curso Práticas de Educação


Ambiental nas Escolas
1 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br
Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Atividade 1 - Construindo um “mural didático de educação ambiental”


Atividade 2 - Os “três mosqueteiros”: 3RS em destaque – reduzir, reutilizar, reciclar
Atividade 3 – nossa água, nossa vida
Atividade 4 – como pode o peixe vivo...
Atividade 5 – caranguejo não é peixe...
Atividade 6 – memória ambiental
Atividade 7 – quanto vale o pôr-do-sol?
Atividade 8 – nosso lixo, nossa produção, nossa responsabilidade
Atividade 9 - animais e plantas: dicionário socioambiental
Atividade 10 – “diante de ti ponho a vida e ponho a morte”:... O homem, um ser livre
Atividade 11 – nosso planeta: nossa casa, lar de todos
Atividade 12 - nosso solo: mãe-terra, mãe-vida
Atividade 13 – nosso ar: saúde, vida, doenças e morte
Atividade 14 – cantar a beleza da vida
Atividade 15 – espaços públicos: nossos espaços comuns
Atividade 16 – nossas leis, nossas matas
Atividade 17 – limpeza suja
Atividade 18 - leis para ensinar a cuidar
Atividade 19 – energia: “poupe-me!”
Atividade 20 – práticas, técnicas e recursos em educação ambiental

O material desse módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de
Educação do CENED, é proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.
Professora: Ivone Aparecida Dias

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ATIVIDADE 1

1 - CONSTRUINDO UM “MURAL DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO


AMBIENTAL”

A) OBJETIVOS:
 Contribuir com a formação dos sujeitos ecológicos.
 Possibilitar o debate sobre as questões ambientais que nos desafiam na
contemporaneidade.
 Propiciar o desenvolvimento de ações que evidenciem relações
positivas com a vida.

B) Faixa etária: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas adaptações)

Fonte: http://www.institutodaeducacao.com.br/

C) Materiais:
O “mural didático” é um recurso visual muito conhecido entre os educadores e
outros profissionais.

Em geral, sua forma é retangular ou quadrada – mas nada impede que receba
outras formas (por exemplo: oval/redonda/esfera – imitando o formato da Terra)

Pode ser de madeira, isopor, cortiça, papelão ou isopor (puro ou encapado com
feltro ou papel camurça)
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Em geral, é colocado na parede (dependendo do material do mural, ele pode


ser parafusado na parede ou apenas afixado com fitas adesivas)

D) PRATICANDO:

 Organize um grupo de pessoas (os alunos ou pessoas de outros


espaços) dispostas a “fazer educação ambiental”;
 Divida tarefas: a cada semana uma pessoa (ou grupo) é responsável por
pesquisar um assunto referente às questões ambientais (o assunto pode
ser definido previamente: os problemas referentes ao uso irracional da
água, do solo, desmatamentos, extinção de animais, plantas etc);
Dessas temáticas, uma – ou mais, dependendo das possibilidades de
cada grupo – pode ser escolhida para ser aprofundada em forma de
projeto, articulando-se às disciplinas curriculares.
 Coletado o material (xerocado, digitado, recortado de revistas, jornais,
etc) o mesmo deve ser colocado no mural didático com alfinetes, fitas ou
percevejos;
 Quando a atividade for realizada com alunos (em escolas ou em Centros
de Integração) é fundamental que haja um momento para leitura e
discussão/debate sobre as matérias/notícias/dados/informações. Do
mesmo modo, o debate, a reflexão coletiva não pode deixar de ser feita
quando o trabalho for realizado com grupos de terceira idade,
associação de bairros ou empresas etc.
 É importante, também, que a partir das discussões, propostas de
atividades, de práticas sejam elaboradas (ex: problemas com a fonte
abastecedora do município: visita à empresa responsável pelo
tratamento; fotos de locais onde a água está sendo poluída; carta às
autoridades competentes cobrando responsabilidades, outdoor
educativo dirigido à comunidade etc).

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 É fundamental que o grupo responsável pelo “Mural Didático de


Educação Ambiental” o alimente com novas notícias pelo menos a cada
quinze dias.
 Quando a atividade for feita em empresas é fundamental que haja uma
pessoa responsável pela organização das equipes de trabalho.
 Quando o “Mural de Educação Ambiental” for disponibilizado em
espaços públicos (parques, entradas de lojas, shoppings etc) (e sobre
um tripé, por exemplo), o organizador poderá deixar uma caixinha de
sugestões para que os leitores das matérias opinem. Com as opiniões
coletadas, o organizador poderá organizar um panfleto virtual ou
impresso ou, ainda, elaborar uma matéria e enviar para um jornal.

E) ARTICULANDO:

Artes:
 fotos, colagens com materiais diversos
(relacionados com as matérias da
semana), pintura (a tinta pode ser feita
com materiais ecológicos/naturais:
terra, colorau (urucum), etc);

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/
 exposição da atividade realizada durante uma reunião com pais e
professores;
Matemática: Exemplo: se o mural for sobre a água:
 quanto se consome de água mensalmente
na família, o que pode ser feito para
reduzir o consumo desnecessário
(desperdício) de água (acompanhar pelo
talão de água);
 quanto se consome de água na escola

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(empresa etc) e propor o uso racional da mesma – caso não haja –;


 distância para obtenção da água (muita gente precisa caminhar muito
para obter um copo de água). Esse não é, obviamente, um mero
problema matemático, é um problema socioambiental de graves
proporções;

 percentual de pessoas/ países com acesso/sem acesso à água / esgoto


tratados;
 custos do tratamento da água
Geografia:
 distribuição da água doce/salgada pelo Planeta, no país, Estado, cidade
(é importante construir mapas, maquetes);
 relação entre água e
produção de grãos;
 relação entre distribuição da
água, seus usos políticos,
produção e consumo de
alimentos, fome (geografia
política, física, humana);
Ciências: (naturais/sociais/da saúde)
 relação entre água, saúde e doenças
 água: seus usos e abusos (poluição, tratamento, distribuição)
 águas termais e seu uso medicinal
Ensino Religioso:
 as religiões e o uso da água em seus rituais/ritos
História:
 a água e seu uso no processo produtivo no decorrer da história dos
povos/sociedades
 os rios da cidade (seu histórico, histórico de poluição e despoluição);
 facilidades e dificuldades históricas dos povos e da comunidade para a
obtenção de água;

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 lutas das comunidades pela obtenção de água tratada (história política)


 legislação sobre a água (órgãos nacionais, estaduais e municipais)
 des/conhecimento da população sobre a legislação referente à água
(rearticular com matemática: gráficos, percentagens etc)

Sugestões de sites para consultas:

 http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2007/uso-
racional-da-agua-na-producao-de-alimentos (vídeo da EMBRAPA,
parte 1 e 2) Para esclarecer algumas questões específicas, seria
interessante convidar um técnico na área.

ATIVIDADE 2

2 – OS “TRÊS MOSQUETEIROS”: 3RS EM DESTAQUE –


REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

Fonte: http://www.not1.com.br
A) OBJETIVOS:
 Contribuir com o desenvolvimento da consciência socioambiental;
 Possibilitar práticas de Educação Ambiental intencionando reduzir,
reutilizar, reciclar

O que se pretende ao final? Pretende-se que os educandos compreendam


que a redução, a reutilização (reaproveitamento) e a reciclagem são processos
fundamentais para a preservação e perpetuação da vida. Espera-se, ainda, que
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desenvolvam novas atitudes e comportamentos em relação os produtora que


consomem e, desse modo, desde cedo, sejam agentes de transformação
positiva no ambiente onde vivem.

Esse processo educativo é longo, por isso deve integrar um corpus de


atividades constantes!

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações)

C) MATERIAIS:
 História: “Os três mosqueteiros” (há versões infantis, juvenis e para
adultos)
 1 cartolina para fazer um quadro-tabela
 Pincéis atômicos
 3 caixas de papelão encapadas com cores diferentes
 Materiais reutilizáveis para confecção de máscaras
 Textos / Computador para pesquisa

D) PRATICANDO:

 Verificar o conhecimento prévio a respeito da História dos três


mosqueteiros
 Questionar sobre o conhecimentos dos “Três Mosqueteiros 3 Rs:
Redução, reutilização e reciclagem”
 Sem nenhuma explicação prévia, peça que desenhem ou escrevam o
que pensam que são os 3 Rs
 Cada um apresenta o que desenhou ou escreveu; observar os pontos
em comum e os diferentes em cada produção

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 Para instrumentalizar (isto é, para auxiliá-los na construção dos


conceitos de “Redução, reutilização e reciclagem”) o professor pode
utilizar-se das seguintes estratégias:
 - pesquisa em livros ou na internet (isso é fundamental, os alunos
precisam buscar, pesquisar e ler!)
 - ler e grifar conjuntamente as explicações sobre os significados dos 3
Rs (é fundamental, nesse momento, que o professor faça as
intervenções necessárias para aprofundar a compreensão. Para isso,
pode utilizar-se de demonstração, comparação, questionamentos,
exemplificações etc, com o auxílio de figuras, cartazes, etc)
 Solicitar que os alunos expressem através de desenhos ou da escrita –
individualmente ou em grupos – a compreensão dos três conceitos
(lembrando que este é um momento do processo, suas expressões
poderão ser bem parciais; o mais importante é produzir, dizer o que já
aprenderam. A partir desse ponto, o professor encaminha novas
intervenções)
 Convidar para que apresentem suas atividades; expor o material
produzido
 Debater sobre a produção, comparando com aquilo que foi encontrado
nas pesquisas e lido nos textos. É importante registrar essas
comparações no quadro, pois as crianças, principalmente até o 5° Ano
dependem bastante do elemento visual para efetivar comparações
 Agendar uma visita com entrevista (as questões da entrevista devem ser
elaboradas antes da visita, ainda que nada impeça que outras perguntas
sejam feitas no momento da mesma) a uma empresa de reciclagem;
 Ou, também, organizar uma visita a empresas de embalagens
(identificar as razões dos diferentes tipos de embalagens); questionar se
há processos para diminuição de custos e de matéria-prima (explicar
para as crianças o que é matéria-prima)
 Criar uma história coletiva envolvendo os três 3 Rs (dependendo da
faixa etária, os 3 Rs podem ser super-heróis); podem envolver a visita

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feita, os questionamentos, as respostas (desse modo o professor pode


avaliar a apropriação conceitual pelas crianças e retomar o que
considerar necessário) – A adequação das atividades ao grupo etário vai
depender da criatividade e conhecimento do professor (por exemplo:
raramente os adolescentes desejarão construir uma história com super-
heróis, mas, em geral, as visitas-entrevistas, quando bem organizadas,
lhes despertam interesse e podem resultar em um jornalzinho da turma
direcionado aos outros alunos)
 Caso a história seja feita/produzida, é importante, também, que ela seja
dramatizada, pelo menos, para o público escolar (quanto mais expandir
o público, melhor)
 Com três caixas, encapadas com cores diferentes, o professor pode,
com os alunos, atribuir a cada uma delas um “nome” (os nomes dos 3
Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar). Nestas caixas, sugere-se que sejam
depositados pelos alunos, ou pela comunidade escolar, os materiais
correspondentes (semelhante ao que é feito com papéis, lixo orgânico,
vidros, plástico). É importante que o professor, a cada semana, observe
e registre com os alunos o que foi obtido para construir uma cultura de
cuidado, de responsabilidade com a vida, com o meio em que vivemos.
Assim, na caixa “Reduzir”, coloca-se aquilo que conseguiram trocar na
semana (por exemplo: comprou-se um pacote de bolacha com
embalagem simples – em vez de um pacote com múltiplas embalagens)
 Na caixa “Reutilizar”, colocam-se objetos e restos de materiais já
utilizados, mas que podem ser reaproveitados, reutilizados (importante
considerar que aquilo que foi colocado na primeira caixa “Reduzir”, às
vezes também poderá ser reaproveitado – mas essa atividade de troca
de caixas pode ser feita num momento posterior
 Na caixa “Reciclar”, são colocados os materiais que serão destinados à
reciclagem
 Em uma cartolina (ou papel pardo) o professor pode fazer o registro
semanalmente, indicando o que conseguiram coletar de materiais. Em

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seguida, conjuntamente, poderão verificar o que pode/deve ser trocado


de caixa (uma embalagem simples de bolacha, por exemplo, pode ser
retirada da caixa “Reduzir” e colocada na caixa “Reutilizar” ou “Reciclar”
 Com os materiais reutilizáveis poderão ser confeccionadas as máscaras
para a dramatização da história que criaram (e também outros
brinquedos e jogos)
 Os materiais destinados à reciclagem podem ser entregues/vendidos em
cooperativas ou a algum catador específico
 Ao final dessas atividades é importante que haja uma produção escrita
pelas crianças (que pode ser o relato de todo o processo de
aprendizagem sobre os 3 Rs – envolvendo desde a história inicial (Os
três mosqueteiros/ articulando-a aos novos mosqueteiros (os 3 Rs), tão
necessários à nossa vida hoje) até o momento da síntese daquilo que foi
aprendido (momento no qual estarão, portanto). Antes da escrita, é
importante haver uma síntese coletiva oral, com registro em tópicos,
pelo professor, no quadro.

Sugestões de sites:

 http://www.cempre.org.br/download/pdf%20gaia.pdf
 http://www.recicloteca.org.br/Default.asp?ID=6&Editoria=2&SubEditoria=
3&Ver=1 (sobre redução, reutilização e reciclagem)
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-
reciclagem/reduzir-reutilizar-reciclar.php)
 http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-papel4.htm

E) ARTICULANDO
Artes:
 atividades plásticas com papel reutilizável e/ou reciclado: confecção de
molduras, capas de caderno, agendas, bonecos etc
Matemática:

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 Números de embalagens reduzidas (o que contribui para a redução de


extração de matéria-prima); número de objetos/embalagens para serem
reaproveitados; número/Kg de materiais para reciclagem
 Pesquisa: quantidade de árvores X quantidade “x” de papel
 Quantidade de litros de água para a fabricação de “x” quantidade de
papel
 Quantidade de lixo produzido por habitante (sem se esquecer de
debater)
 Dependendo da faixa etária, discutir sobre a questão social presente na
relação quantidade de lixo e habitante, lembrando que é uma média
 Observar quanto lixo se produz em casa, na escola; indicar ações para
redução, reutilização e reciclagem de materiais nesses espaços

Geografia:
 Estados onde os habitantes produzem mais lixo
 Estados onde há maior reutilização e reciclagem de materiais
(necessário pesquisar, por exemplo, empresas que reutilizam, reciclam
materiais; empresas que reduziram a quantidade de uso de matéria-
prima em suas embalagens ou outros produtos)
(esses conteúdos podem ser articulados com matemática)
Português:
 Elaboração de textos para divulgar uma campanha sobre a necessidade
de redução de matéria-prima
 Concurso de redação sobre os “3 Rs”, ou, texto descritivo sobre a
vivência diária dos “3Rs” durante um período de tempo previamente
determinado
 Construção de um diário
 Elaborar outdoor sobre a necessidade de reduzir, reutilizar e reciclar
Ciências:
 Processos físico-químicos utilizados na produção e na reciclagem de
papéis, plásticos (o custo desse processo pode ser articulado com o

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trabalho na disciplina de matemática. Também é possível articular com


geografia, pois pode ser trabalhado a respeito da localização das
indústrias de produção e reciclagem de materiais, por exemplo)
História:
 Pesquisa e debate sobre os problemas gerados com a extração
desordenada de matéria-prima da natureza
 Pesquisa sobre o histórico da necessidade dos “3 Rs”
 Investigação sobre empresas/pessoas que praticam os “3 Rs”
 Pesquisar junto à empresa coletora de “lixo” da cidade sobre os seus
projetos (ou da prefeitura) de Educação Ambiental e tratamento do “lixo”
e do “lixo” que não é lixo

F) AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser realizada constantemente, entretanto, é necessário
que haja momentos específicos para essa atividade, como a escrita de
um texto, problemas que exijam reflexões.

G) OUTRAS ATIVIDADES SUGERIDAS:


Cruzadinhas
Caça-palavra
Labirinto
Brinquedos e jogos (quebra-cabeça, dominó, pega-vareta, bilboquê, jogos de
encaixe, boliche, caixa sonora, caixa-tato etc.)

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ATIVIDADE 3

3 – NOSSA ÁGUA, NOSSA VIDA

Fonte: http://www.xapopila.com

A ) OBJETIVOS:
 Compreender a importância da água para a sobrevivência dos seres
vivos.
 Refletir sobre a necessidade do uso racional da água.

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação infantil ao 9° Ano (com as adaptações


necessárias)

C) MATERIAIS:

 Figuras de água: limpa, suja, com entulhos/resíduos, lixo


 Cartolina ou papel reciclado para fazer cartaz com as figuras
 Uma planta para observação
 Mapas: do Estado, do Brasil e Mapa Mundi
 Máquina fotográfica

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D) PRATICANDO:
 Questionamentos iniciais: o que é a água? Para que serve? Qualquer
água pode ser tomada / utilizada pelo ser humano? E pelos outros seres
vivos? Como deve ser a água que utilizamos? Todas as pessoas têm
acesso à água própria para consumo? (neste momento é importante,
apenas, que o professor questione e registre as respostas, sem
intervenções). Pode até ser organizado um quadro-texto com o título
(sugestão) “Nossas opiniões sobre a água”
 Procurar, em revistas e jornais (e na internet), figuras nas quais apareça
a água – água corrente (rios, mar etc), sendo utilizada pelo ser humano
(irrigação, lavar louça, banho etc); recortar as figuras e montar um
“banco de imagens”
 Em grupos, montar cartazes com as figuras recortadas, organizando-as
conforme os seguintes critérios (cada critério para um ou dois grupos – o
professor pode estabelecer outros critérios):

EXEMPLO:

ÁGUA SUJA (POLUÍDA) E ÁGUA LIMPA

Fonte: http://3.bp.blogspot.com Fonte: http://iurdangola.net

- água doce, água salgada


- água cuidada, água maltratada

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 Debater com os educandos: razões das diferenças entre os dois grupos


de ilustrações; o que há em comum entre todos os cartazes; o que há de
diferente entre eles; como o ser humano pode ser pensado a partir das
imagens; o que precisa ser mudado e por quais motivos; quando a água
é vida e quando sinaliza e/ou causa morte (água X saúde/ doença);
enchentes. Nesse momento é importante que haja um espaço para
expressão oral e para a expressão escrita. Em grupos ou toda a sala,
com o professor como escriba, pode-se elaborar uma síntese do que foi
discutido até o momento

Sínteses parciais são fundamentais para auxiliar no processo de


organização mental dos conteúdos pelo aluno.

 Organizar uma aula passeio à empresa responsável pelo tratamento da


água no município. É importante que as crianças tenham algumas
noções sobre que irão ver e ouvir a respeito do processo de tratamento
da água.
 Pode-se solicitar que os procedimentos e o processo da aula passeio
sejam representados (desenhos) ou escritos. O registro é
fundamental porque é “memória das aprendizagens ambientais” do
grupo. Esse material pode ser utilizado em diversas ocasiões, como,
por exemplo, para a elaboração de um “Livro Memória de Educação
Ambiental” (finalizar no final do ano)
 Solicitar uma pesquisa sobre os usos da água pelas diferentes
religiões. Compartilhar os dados da pesquisa
 Pesquisar os usos da água em casa, na escola; como a água é
cuidada ou descuidada nesses espaços;
 Procurar em sites ambientais algumas dicas para a economia de água
 Comparar o que se faz em casa com as dicas encontradas
 Levar um mapa para a sala, colocá-lo no chão, e, juntos, observar a
distribuição da água doce/salgada no Planeta (é importante mesmo

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na Educação Infantil mostrar o mapa do mundo, pois as crianças


pequenas, á sua maneira, entendem as diferenças entre cores que
representam a água e a terra). O aprofundamento das reflexões sobre
a distribuição das águas conforme os mapas depende do nível/série
dos educandos com o quais se trabalha
 Sair com as crianças para que registrem (fotografem) a água sendo
utilizada em diversas situações. Revelar as fotos para exposição das
mesmas
 Retomar os usos da água pelos homens e sua importância para todos
os seres vivos e propor a dramatização da Música de Guilherme
Arantes: “Planeta Água” (disponível:
http://www.youtube.com/watch?v=xzh0j4xt7io). E importante que
antes da dramatização a letra da música seja trabalhada/refletida em
conjunto, explorando-se a sua mensagem, seus ensinamentos e
articulando-se com o que já haviam aprendido com outras atividades.
 É importante apresentar à comunidade todo o processo de
aprendizado que culminou com a dramatização da música. Para isso,
pode-se elaborar um jogral ou uma poesia que expressem os
conhecimentos que os alunos tinham sobre a água e o que
aprenderam até aquele momento. Em seguida, apresenta-se a
música dramatizada. Nesse mesmo dia é importante expor as fotos
em murais para que sejam apreciadas (também podem ser expostas
em locais públicos os mais diversos)
 Sugestão: Desde o início do trabalho, manter dois vasos com plantas
da mesma espécie na sala. Um rega-se regularmente e, no outro, não
se coloca água. Fazer o diário da observação.

sugestões de sites importantes:

http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?f=reducao Acesso em 01/04/2011


(Cuidados com a água / contra o desperdício)

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http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/agua_folder.pdf. Acesso em
02/04/2011
http://www.uniagua.org.br/ Acesso em 02/04/2011

E) ARTICULANDO
Artes:
 fotos de lagos, lagoas, rios, mar, poços, nascentes de água etc
 desenhos; atividades com expressão corporal
 Contemplar a beleza das águas:
http://www.youtube.com/watch?v=nMA6t63Hhd8&NR=1&feature=fvwp
Matemática:
 os gastos/custos de água para a produção de roupas, alimentos etc
 quantidade de água para reciclagem/Kg
 gastos com água na família/escola
 percentual de famílias atendidas com água tratada
Geografia:
 distribuição da água no município/Estado/Mundo
 conhecer os rios do município, estudar sua importância (cuidados,
descuidos / agrotóxicos, mata ciliar, relação devastação e água)
 periodicidade das chuvas na região
 relação muita/pouca chuva X alimentos (preços = rearticular com
matemática)
 Português:
 elaboração de textos; produção de um jornal das águas
 poesias
Ciências:
 construção de um diário (por exemplo, o da observação da planta (na
sala ou em casa)
 estados físicos da água/ composição química; água com cloro, água
filtrada, água mineral

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 água poluída X doença; água limpa X saúde (esgoto como problema e


solução)
História:
 usos históricos da água
 a situação da água no mundo hoje
 facilidades/dificuldades para obtenção da água no município

F) AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser realizada constantemente, entretanto, é necessário
que haja momentos específicos para essa atividade, como a escrita de
um texto, problemas que exijam reflexões.

ATIVIDADE 4

4 – COMO PODE O PEIXE VIVO...

Betta splendens
Fonte: http://www.shoppingdosanimais.com.br

A ) OBJETIVOS:
 Compreender a importância da água limpa e oxigenada para a
sobrevivência dos seres vivos.
 Entender a importância dos peixes para a saúde humana.

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B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações)

C) MATERIAIS:
 Basicamente materiais para recorte (tesoura, cartolina ou papel pardo,
cola, figuras de acordo com as indicações para o desenvolvimento das
atividades)
 Computador para acesso as sites indicados

D) PRATICANDO:

 Levantamento prévio sobre o conhecimento que as crianças / os alunos


têm sobre os peixes (que tipos de peixes conhecem, se consomem
peixes, quais as suas características, peixes mais comuns nas diferentes
regiões do país etc)
 Organizar uma pesquisa em livros ou internet – ou fazer uma visita in
locu (quando possível) – sobre o trabalho dos pescadores: dificuldades,
os preços dos peixes, seus saberes/conhecimentos sobre os peixes e as
pescas (com quem aprenderam), conhecimentos sobre a piracema e a
legislação, suas atividades de preservação (se existe ou não, as razões)
 A respeito das instruções normativas do IBAMA sobre a pesca/piracema,
consulte as informações disponíveis no site:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/a_pirac
ema.html
 Leia, também – e isso é importante que as crianças conheçam, pelo
menos em partes, dependendo do nível de ensino – a lei 11 959/2009,
disponível no site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Lei/L11959.htm
 Organizar um encontro com um profissional da área da nutrição – ou o
próprio professor pode fazer esse trabalho – para que as crianças
compreendam a importância dos peixes para a saúde humana

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(Importante montar a pirâmide alimentar concreta ou, pelo menos, com


figuras);
 Trabalhar as características dos peixes, aspectos biológico-estruturais,
composição (vitaminas etc)
 Se possível, é interessante organizar um momento de “Cozinha
pedagógica” com os estudantes para pôr em prática uma receita de
peixe. Essa também é uma oportunidade para trabalhar a cultura
alimentar das diferentes regiões brasileiras e o uso que faz do peixe nos
diferentes estados/regiões
 Debater sobre a relação entre transporte e preço dos peixes, a partir das
reflexões que hoje são postas sobre a questão do consumo consciente e
da sustentabilidade (a importância da valorização dos alimentos
produzidos mais próximos)
Veja também:
 http://www.guppies.com.br/dicas/Outros/transporte_peixes_profissionalis
mo.pdf (sobre o transporte de peixes vivos)
 Trabalhar com figuras e/ou multimídia sobre a relação entre a produção
de peixes e os processos de degradação do meio ambiente: as ações de
destruição e os processos/Projetos de preservação do meio ambiente; o
papel ou a importância dos peixes na biodiversidade; identificar as
regiões do país/estado onde há maior índice de mortandade de peixes
em função da poluição das águas (È importante montar gráficos em
cartolinas ou outro material para que sejam visualizados pelas crianças)
 http://www.gpca.com.br/gil/art006.html (Como se polui um rio)
 Pesquisar notícias sobre a mortandade de peixes devido às poluições e
montar um quadro mural em sala

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Fonte: http://4.bp.blogspot.com

 É interessante fazer uma exposição em algum espaço público sobre


como os homens destroem as fontes de sua própria vida (è importante
que as atividades de educação ambiental extrapolem o espaço da sala
de aula; mas os estudantes são parceiros fundamentais nesse processo
educacional)
 Pode-se, também, organizar uma visita a uma casa de produtos
agropecuários/ou em pet shop para que as crianças/estudantes
conheçam peixes de aquário (ornamentais). É fundamental que um
profissional – biólogo/a, veterinário/a ou zootecnista – possa explicar as
características dos animais de aquário e suas semelhanças e diferenças
com os peixes de água doce e salgada
 Um grupo pode fazer uma pesquisa sobre pesca de lazer e outro sobre
pesca como trabalho. Os resultados devem ser apresentados em sala e
debatidos pelo grupo
 Também é importante conhecer como se relaciona a atividade da
piscicultura e o meio ambiente em nosso país (a legislação, os cuidados,
a relação com a biodiversidade etc)

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Leia:
http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/legislacao/federal/portarias/1
993_Port_IBAMA_95.pdf
 Fica um trabalho bastante interessante elaborar um “livro gigante” dos
peixes do Brasil, organizando-o em ordem alfabética, com ilustrações e
descrições sobre os peixes (características, regiões onde são
encontrados com maior frequência, etc). O título fica a critério do grupo
 Trabalhar a letra e a música “Peixe vivo”
 http://www.youtube.com/watch?v=AzRNXhAp794&feature=related
 É importante destacar, além da mensagem poético-romântica da música,
a falta que os peixes nos fazem quando o desequilíbrio ambiental se
instala pelas ações humanas
 Ver, também: http://letras.terra.com.br/milton-nascimento/477673/

 Texto para leitura, reflexão e expressão:


- Exemplo:

E POR FALAR EM PEIXES...

Como pode o peixe vivo


Viver fora d‟ água fria?
Olhe pra ele, João,
Olhe pra ele, Maria!

Como pode um peixe ficar vivo


Em rios poluídos, sem oxigênio?
Apareça seu Gênio!
Ensine o homem a criar o mundo que queremos!

Como pode o peixe morto

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Embelezar o riacho?
Isso não dá...
Pelo menos é o que eu acho!

(Ivone Aparecida Dias)

 Conversar sobre o texto: entendimento, concordâncias, discordâncias,


questionamentos etc
 Interpretar o texto através de ilustrações
 Escrever um texto sobre os peixes a partir das discussões realizadas e
considerando a música indicada acima (salientamos, novamente, a
importância da síntese oral prévia à escrita, com a orientação do
professor. Esse processo é fundamental por possibilitar o
desenvolvimento da memória, da sequenciação e da capacidade de
síntese pelos alunos. A partir dos tópicos-síntese, elaborados
coletivamente, a capacidade da escrita, da produção textual se torna
mais efetiva)
 Com os textos, pode-se montar um livro texto da sala e apresentá-lo
para outras turmas e para a comunidade
 Pode-se, também, elaborar charadinhas (“o que é, o que é...”) sobre os
peixes, a poluição, o desequilíbrio ambiental etc.
 Se em fase de alfabetização, o professor pode trabalhar com palavras
rimadas:
PEIXE FEIXE DEIXE QUEIXE
AMBIENTE FRENTE GENTE CONTENTE

 Esse “banco de rimas” pode ser utilizado para a produção de textos,


poemas, etc.

E) ARTICULANDO/AMPLIANDO:

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Artes:
 Pode-se fazer dobraduras de peixes, pintá-los e decorar a sala; trabalhar
com músicas e poesias referentes à vida nas águas
 http://arquivosdepoesia.blogspot.com/2008/10/o-peixe.html (O peixe)
 http://www.fortunecity.com/victorian/pollock/1015/tema0044.htm “Muito
peixe, pouca água”
 http://artesleca.blogspot.com/2008/02/peixe-de-garrafa-pet.html (peixes
de garrafa pet / decoração)
Geografia:
 Construir um quadro mural com os peixes mais comuns nas diversas
regiões brasileiras
 Estados que mais consomem peixes
Matemática:
 Pesquisar no mercado da cidade (ou em peixarias) o preço dos peixes,
inclusive dos enlatados
 Consumo de peixes pelas famílias
 Relação de gastos/custos/investimentos com a manutenção de
criadouros de peixes
Ciências:
 Pesquisar a importância dos peixes na alimentação
 A prevenção de doenças
 A qualidade da água e a saúde dos peixes
 Peixes de água doce e de água salgada e sua alimentação
 Os peixes e sua relação com outros animais aquáticos e com as plantas
(equilíbrio ecológico, biodiversidade)
História:
 A utilização de peixes na alimentação desde a pré-história
http://www.bacalhau.com.br/historia.htm
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_engels_orige
m_propriedade_privada_estado.pdf

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

E) AVALIAÇÃO:
 É importante que todo o processo de desenvolvimento da atividade seja
acompanhado pelo professor, observando-se o envolvimento dos
alunos, suas aprendizagens conceituais, sua capacidade de
compreender a importância dos peixes no processo de equilíbrio do
meio ambiente, bem como a importância do equilíbrio ambiental para a
manutenção da vida aquática em geral. Esse processo pode ser
observado pelas sínteses, pelos desenhos, questionamentos etc.

ATIVIDADE 5

5 – CARANGUEJO NÃO É PEIXE...

Fonte: http://3.bp.blogspot.com

A) OBJETIVOS:
 Compreender a importância do ecossistema manguezal para a
sobrevivência de muitas espécies (fauna, flora)
 Valorizar os projetos e ações sociais que contribuem com a
preservação da vida nos manguezais

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações)
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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

C) MATERIAIS:

 papéis coloridos, pincéis, máquina fotográfica, papel pardo ou sulfitão


(A7), imagens variadas de caranguejos e outros (conforme as decisões
de encaminhamento do trabalho pelo professor)

D) PRATICANDO:
 Investigar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito dos
caranguejos (características, habitat, função na cadeia alimentar,
importância ecológica etc), assim como dos manguezais
PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL

“Manguezais são ecossistemas costeiros que ocorrem na transição entre os


ambientes terrestre e marinho, ao longo das regiões tropicais e subtropicais,
sofrendo influência direta do regime das marés. São constituídos por espécies
vegetais lenhosas típicas, além de micro e macroalgas, adaptadas à grande
amplitude de salinidade e capazes de colonizar substrato predominantemente
não consolidado.

No Brasil, os manguezais distribuem-se desde o extremo norte do Amapá até


o município de Laguna, Santa Catarina, ocupando uma área estimada em
25.000 km2, sendo compostos por 6 espécies arbóreas típicas, pertencentes a
3 gêneros: Rhizophora mangle, Rhizophora harrisonii, Rhizophora racemosa,
Avicennia schaueriana, Avicennia germinans e Laguncularia racemosa.

Apesar da diversidade relativamente baixa de espécies, os bosques de


mangue destacam-se por sua alta biodiversidade funcional, o que os capacita
a ocupar áreas distintas, onde é inviável a ocupação pela maior parte das
espécies vegetais.

Com relação às funções ecológicas dos manguezais, pode-se destacar:


proteção da linha de costa, evitando a ação erosiva das marés, tempestades e
furacões; refúgio para inúmeras espécies marinhas e estuarinas, que
encontram abrigo para reprodução, alimentação e desenvolvimento das
formas juvenis; base de inúmeras cadeias alimentares detríticas das águas
costeiras adjacentes”.

Fonte: http://www.jbrj.gov.br/pesquisa/projetos_especiais/manguezal.htm

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 A partir dos saberes prévios dos alunos, o professor instrumentaliza


teoricamente utilizando-se de algumas estratégias:
- questionando: Caranguejo é peixe? Caranguejo e siri são iguais ou
diferentes? Nos mangues vivem apenas caranguejos? Há plantas?
Quais as suas características? etc.
- comparando: fotos de manguezais de diversos estados? Há
diferenças/ são parecidos?
- explicando conceitos específicos (com as adequações que se fizerem
necessárias ao grupo de alunos com o qual se trabalha): características
dos mangues, definição, características do caranguejo, fauna e flora
associadas aos manguezais,
Leia:
http://www.cb.ufrn.br/~ecomangue/caracecologica/caracecologica.index.
htm

 Com os alunos, organize um mapa do Brasil em tamanho grande,


fazendo apenas seus contornos. Após pesquisa sobre a distribuições de
manguezais pela costa brasileira, e com as informações sintetizadas,
identifique essas áreas colocando caranguejos feitos com dobraduras ou
E.V.A (ou outro material). Esse procedimento ajuda a
construir/desenvolver representações mentais espaciais; contribui,
também, para que os alunos compreendam a importância de políticas
ambientais de proteção aos mangues e a necessária participação dos
estados e municípios nesse processo (o que não deixa de fora a
participação da população), considerando-se que a sobrevivência de
muitas famílias depende diretamente da “cata” de caranguejos e dos
manguezais.
 Leia: http://www.ufpa.br/numa/madam/Clipping5.htm
 Discutir a respeito da interação e influências entre mangues-
comunidades (como as pessoas respeitam, desrespeitam o ecossistema
manguezal e, assim, os habitantes daqueles espaços)

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Leia:
http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT08/arthur_sof
fiati.pdf
 http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3198&bd=1&pg=1&lg=

Fonte: http://www.guiadapesca.com.br
 Solicitar uma produção textual ou ilustração (conforme o grupo com o
qual se trabalha) sobre as discussões realizadas até o momento
 O professor pode elaborar diversas questões sobre o conteúdo
desenvolvido e fazer alguns jogos, como boliche: dividir a sala em duas
equipes; um aluno por vez responde a uma pergunta feita pelo
professor; se acertar, tenta derrubar garrafas pet transformadas em
boliche e identificadas com números. O total de pontos será a soma dos
números
 Também pode fazer o jogo “Segue ou volta” com tarefas: joga-se o dado
e, conforme o número indicado para cima, o aluno “anda” – com sua
peça – um número “x” de casas. Mas, em algumas casas pode ter
tarefas (se cumpri-las bem, avança-se um total de casas; caso contrário,
volta-se atrás conforme o número de casas indicado na tarefa). Pode-se,
também, fazer as casas grandes para que as crianças sejam as próprias
peças do jogo. Quem chegar primeiro ao final, ganha o jogo (importante
lembrar que o objetivo maior é possibilitar aprendizagens, educação
ambiental e não incentivar a competição)

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Cantar e ilustrar com tangram a letra da Música “Caranguejo não é


peixe” (refletir sobre a sua letra)
 Para finalizar as reflexões em torno da importância do caranguejo no
ecossistema manguezal – e não apenas por ser utilizado como alimento
– seria interessante organizar um painel coletivo sobre o mangue como
forma de expressar e divulgar o conhecimento (pode-se fazer o painel
no estilo arte naif; mosaico, tangram, dobradura etc). Seria interessante
fotografar o painel e expor o trabalho em outdoors com frases
educativas
 http://www.aultimaarcadenoe.com/ecossismanguezais.htm
 http://www.remea.furg.br/edicoes/vol17/art37v17a15.PDF

E) ARTICULANDO:
Artes:
 mosaicos, painéis, colagens, dramatização/expressão corporal
Matemática:
 Gráficos, comparação de preços, produção de caranguejo, renda das
famílias catadoras de caranguejo
Ciências:
 Características dos caranguejos e outros animais e vegetais dos
mangues/; articular com artes (fazer um “manguezal vivo”, com recortes,
colagens) e com português (poesias, quadrinhas)
Geografia:
 Distribuição dos mangues na costa brasileira; projetos de educação
ambiental desenvolvidos nos diferentes estados para proteção dos
manguezais (seus resultados)
História:
 História da relação homem-mangue; as histórias locais (das
comunidades: pesquisar diretamente em uma comunidade – entrevistas,
questionários – ou na internet); histórico dos projetos de educação
ambiental

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

F) AVALIAÇÃO: Avaliar durante todo o processo as aprendizagens


conceituais e atitudinais.

ATIVIDADE 6

6 – MEMÓRIA AMBIENTAL

Fonte: http://1.bp.blogspot.com

A) OBJETIVOS:
 Desenvolver a consciência da necessidade da preservação ambiental
para a sobrevivência de todas as espécies
 Compreender a importância do equilíbrio ambiental
 Conhecer os projetos de preservação da vida distribuídos pelo país
 Construir a “memória ambiental” a partir das atividades realizadas

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações)

C) MATERIAIS:

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Imagens (fotos, desenhos), cola, tesoura, computador para pesquisa e


outros, conforme as estratégias estabelecidas pelo professor

D) PRATICANDO/DESENVOLVENDO:

 Conversar sobre os tipos de animais e plantas que


encontram/observam/vêem no dia-a-dia
 Organizar um quadro com as informações obtidas:

ANIMAIS PLANTAS CARACTERÍSTICAS

 Mostrar figuras de animais e plantas diversos, dialogando sobre os


mesmos (pode-se solicitar que os alunos tragam de casa algumas
figuras e depois façam um “banco de imagens”:

O QUE O QUE NÃO ONDE OS/AS QUANTOS


CONHECEMOS CONHECEMOS CONHECEMOS ALUNOS
CONHECEM

 Caminhar por algumas quadras (ou outro local) e observar/registrar


(fotos) diferentes animais e plantas
 Pesquisar e debater sobre as causas de extinção de animais e plantas
 Ler em sites espécies animais e vegetais ameaçadas:
http://www.ibama.gov.br/flora/extincao.htm;
http://www.institutoaqualung.com.br/info_fauna35.html
 http://oglobo.globo.com/ciencia/salvevoceoplaneta/mat/2008/06/02/brasil
_tem_130_insetos_invertebrados_terrestres_ameacados_de_extincao-
546622323.asp (insetos ameaçados de extinção)

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 http://www.youtube.com/watch?v=1-gWQn3_4AI (vídeo super importante


para compreender a vida, reprodução e cuidados de preservação da
“borboleta-da-praia”)
 Debater sobre algumas razões que têm conduzido muitas espécies ao
desaparecimento; conversar sobre o que é um meio ambiente e
des/equilibrado
 http://www.webartigos.com/articles/14095/1/Extincao-e-Impacto-
Ambiental/pagina1.html (“Extinção e Impacto ambiental” – autores:
Bruno Pandeló Brugger, Fabiana Ribeiro dos Santos, Fernanda
Pyramides do Couto, Rafaella Gevegy Negrão)

 Se possível, trabalhar com o Livro: “Zoom lógico: a necessidade da


natureza”, de Roberto Caldas (São Paulo: Paulinas)

 Realizar uma pesquisa sobre os Projetos Nacionais de proteção e


preservação de animais e plantas (Esse processo é fundamental, pois
só aprende a cuidar quem, primeiramente, é educado para conhecer)

 Pesquisar com familiares/vizinhos sobre seus conhecimentos a respeito


de animais e plantas que conheceram e hoje não encontram mais;
apresentar com quadros, gráficos; comparar com as listas apresentadas
nos sites pesquisados

 Com as fotos tiradas, montar um painel com título, pesquisar sobre o


que encontraram (um grupo – ou mais – poderia trabalhar com as
plantas e outro/s com animais); é importante a apresentação e
divulgação do material produzido

 Trabalhar com a história “O rato do campo e o rato da cidade”

 http://www.authorstream.com/Presentation/Paulo70-276012-rato-da-
cidade-campo-education-ppt-powerpoint/

 Debater sobre os mitos a respeito do “melhor lugar para se viver”, a


inter-relação campo-cidade, a degradação existente em ambos os
espaço e as ações em defesa da vida nos “dois” locais; legislação
ambiental

 Propor a organização de um projeto a ser apresentado à Secretaria de


Meio ambiente para o desenvolvimento de canteiros de flores, plantio de
árvores (ou mesmo em algum espaço na escola)

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas


Fonte: http://anossavida.pt

 É muito importante, sempre que, ao final das reflexões, seja solicitada


uma produção dos alunos (dissertação, desenho, dramatização, poesia,
história, relatório)

B) ARTICULANDO:

Artes:

 trabalhar com mosaico, com sementes, folhas coletadas em casa, na


rua, na escola, recortes, coleções.

 Dramatização: Música “Borboleta”, com Marisa Monte

 Site: http://www.youtube.com/watch?v=18QawoPIQ1o&feature=related

 pode-se fazer uma coleção de imagens de flores (ou de flores secas), de


imagens de borboletas:

Fonte: http://images03.olx.pt

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Ou uma coleção de imagens de pássaros, ou só de beija-flores:

Fonte: http://www.portalmundodasflores.com.br Fonte: http://4.bp.blogspot.com

 Cada aluno pode ser convidado a fazer uma coleção, alcançando um


número estipulado pelo professor/ou pelo grupo (Em uma data
especialmente escolhida, realiza-se a apresentação da coleção)
Ciências:
 O desmatamento, o desequilíbrio ambiental, as doenças advindas com o
desequilíbrio ambiental, as necessidades alimentares dos animais; as
necessidades de nutrientes das plantas
Matemática:
 Trabalhar com índices/gráficos de desmatamentos; número de projetos
de preservação da vida nas cidades brasileiras

Geografia:
 Estados onde o desmatamento é maior, menor; identificar com imagens
de fogueiras; Estados com maiores e menores índices de animais em
extinção
História:
 Recuperar fotos antigas da região/cidade e comparar com a situação
atual (compreender as razões das mudanças e seus pontos positivos e
negativos); ouvir e registrar relatos de moradores antigos sobre a
situação ambiental ontem e hoje.

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ATIVIDADE 7

7 – QUANTO VALE O PÔR-DO-SOL?

Fonte: http://1.bp.blogspot.com
A) OBJETIVOS:
 Desenvolver a capacidade de admirar a beleza da natureza
 Compreender a importância do Sol para a vida na Terra
 Compreender que a forma como nos expomos aos raios solares pode
gerar vida/saúde ou doenças

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações)

C) MATERIAIS:
 Diversas imagens nas quais apareça o pôr-do-sol

D) PRATICANDO:
 Conversar sobre o pôr-do-sol e questões relacionadas (o sol se põe? O
sol nasce? Qual a sua importância para a vida na Terra? Qual a relação
do Sol com as nossas vidas? Como podemos nos orientar pelo Sol?
Qual é a cor da luz solar? O que é Poluição luminosa? Poluição
luminosa é causada pela luz solar? Qual a relação da Poluição luminosa
com a vida, com o comportamento dos seres vivos? Há alguma relação

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

entre o Sol e a Lua?) É importante que durante o desenvolvimento das


aulas sobre esse Tema todas essas questões sejam trabalhadas.
 Sobre a cor do sol:
http://super.abril.com.br/superarquivo/1998/conteudo_116934.shtml
 Recortar diversas imagens do pôr-do-sol; organizar uma exposição com
as figuras (no chão ou em cartazes);
 Cada um pode escolher uma das imagens expostas e dizer as razões da
escolha
 Debater sobre as imagens: relação poluição e pôr-do-sol; destruição da
camada de ozônio e as possibilidades de desenvolvimento de doenças e
alterações climáticas; importância da luz solar para a saúde humana e a
vida na terra em geral
 Pesquisar sobre os cuidados que devemos ter quando nos expomos ao
sol (cuidados com a pele, com os olhos)
 Realizar uma experiência simples: plantar feijões (deixar os feijões “A”
sob sacos escuros, sem luz; os feijões “B” recebem água, calor, luz).
Registrar as observações – e, dependendo do desenvolvimento da
turma, pensar sobre as variáveis que podem interferir nessa experiência
 Fica interessante expor o trabalho com as diversas imagens em um local
público, observar o comportamento das pessoas e conversar com
algumas
 Convidar os alunos para, juntos, observarem o pôr-do-sol e registrá-lo

Fonte: http://www.clicrbs.com.br
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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Fonte: http://farm1.static.flickr.com

 Produzir um texto ou fazer ilustrações sobre as discussões/reflexões

 Leia, também: o que é poluição luminosa (veja o site:


http://meumundosustentavel.com/noticias/poluicao-luminosa)

 Sobre as diferentes cores que observamos no céu quando o sol se põe:


http://gobrazuca.com/curiosidades.html

E) ARTICULANDO:
ARTES:
 Trabalhar com fotos, poesias, colagens, pintura com materiais diversos:
lápis de cera, tintas ecológicas, desenhar sobre texturas, dramatização
(Sugestão de Literatura: “O Atraso”, de Nelly G, Nucci, Editora Paulinas)
CIÊNCIAS:
 Realizar experimentos que envolvam possibilidades de reflexões sobre a
relação sol X vida, sol X luz/calor, sol X mudanças climáticas e seus
efeitos na vida dos seres vivos, etc (esses trabalhos podem ser feitos e
apresentados em pequenos grupos)
MATEMÁTICA:
 Níveis (índices) de radiação (queimaduras)
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/14975

http://www.uesc.br/centros/ctr/didatico/palestras/seminarios/sct1/sem_di
a1_joao.pdf
 Índices de pessoas afetadas anualmente pelo câncer de pele

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/9491

GEOGRAFIA:
 Orientação pela luz solar
http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u96.jhtm
 Queimadas e a poluição das cidades e a dificuldade para a visualização
do pôr-do-sol

HISTÓRIA:
 História da utilização da luz solar pelos homens (Sol X tempo; Sol X
ritos; Sol X ritmos de trabalho)
http://www.miniweb.com.br/historia/artigos/i_antiga/religiao_egito.html

http://www.guatimozin.org.br/artigos/relig_homem.htm
 O papel histórico de Galileu Galilei e a tese sobre a Relação Sol-Terra

F) AVALIAÇÃO:
 Avaliação das apropriações conceituais e atitudinais (observar por meio
das atividades propostas: para exposição oral, escrita, corporal)

BOM DIA, SOL!!

Bom dia, Sol!


Bom dia, luz!
Bom dia, pessoa
Que em minha vida reluz!

Sol, meu brilho,


Alegre esquilo!
Menino faceiro,

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Que corre, que brinca o dia inteiro.


E que cansado após trabalho,
A cabeça ajeita e a deita
No macio travesseiro!
Foi-se o Luzeiro!
Mas acordado está o Luzeiro,
Menino faceiro,
Com jeito matreiro
Espelhado na namorada... a Lua.

Boa noite, Lua!

(Ivone Aparecida Dias)

ATIVIDADE 8

8 – NOSSO LIXO, NOSSA PRODUÇÃO, NOSSA


RESPONSABILIDADE

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

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A) OBJETIVOS:
 Compreender a importância do uso racional dos bens de consumo como
forma de diminuir a geração de lixo e a extração de recursos naturais.
 Entender que os cuidados com a correta separação dos “nossos restos”
contribuem para a preservação do meio ambiente e da nossa própria
vida.

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações)

C) MATERIAIS:
 Recortes/figuras de revistas, jornais

D) PRATICANDO:
 Mobilização inicial com questionamentos e tempestade de idéias: O que
é lixo? O que é resíduo? Quanto produzimos de lixo diariamente? Por
que algumas pessoas sobrevivem do lixo? Todo material que vai para o
lixo é lixo? É necessário diminuir a produção de lixo? Por quê? O que
podemos fazer para diminuirmos a produção de lixo? O que é coleta
seletiva? Há coleta seletiva em nossa cidade? Como é feita? Para onde
é levado o lixo que produzimos? O que se faz com ele? O que é lixão? O
que é chorume? O que é reciclagem? O que é compostagem? (e outros
questionamentos que considerar pertinentes)
 O professor pode explicar ou solicitar que os alunos pesquisem sobre a
separação do lixo orgânico do material que pode ser reaproveitado e
reciclado (o encaminhamento depende do nível de desenvolvimento (a
série) do grupo de alunos); explicar sobre as cores dos recipientes e sua
relação com os materiais que devem ser depositados neles (é
importante lembrar que não existem apenas o lixo orgânico e os
materiais recicláveis. Há, também, outras espécies de materiais que,

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

devendo ser descartados, devem sê-lo de forma adequada, como indica


a imagem abaixo:

Fonte: http://www.ecologiaonline.com

 Explicar o tempo de decomposição dos materiais com ilustrações.


Exemplo abaixo:

Fonte: http://www.arraialdocabo-rj.com.br

 Explicar sobre a relação entre lixo e doenças

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Elaborar jogos: figuras diversas e latinhas coloridas (conforme as lixeiras


seletivas). Colocam-se as figuras viradas para baixo. Cada aluno pega
uma e coloca na lixeira correspondente (o professor e os colegas
auxiliam, quando necessário – nesse momento o professor já está
avaliando quando considera as aprendizagens, as dificuldades que os
alunos ainda estão encontrando para realizar as atividades, as
interações entre os colegas)
 Solicitar a participação dos pais para a participação em um Projeto de
“Se-pa-ra-ção do „Lixo‟”. Pedir que os alunos (ou os pais mesmos,
quando a criança ainda não souber escrever) anotem a quantidade de
lixo orgânico e de outros materiais e envie as informações para a escola.
Isso pode ser feito durante um tempo determinado (uma semana, quinze
dias). Organize uma tabela ou gráfico para, ao final, observar a
produção do lixo pelas famílias dos alunos da classe “X”. Às vezes,
alguns pais não desejam participar de projetos assim, então, pode-se,
também, organizar o processo na própria escola após o horário do
lanche. A partir do que for observado, propor ações para mudanças de
comportamentos.
 Trabalhar com músicas - Exemplo: Vanessa da Mata, “Absurdo”;
Newton Wellington (CD – “Coisas de crianças”, das Paulinas)
 Escrever uma carta às autoridades cobrando responsabilidades em
relação à correta destinação do lixo e dos materiais
recicláveis/reaproveitáveis; ou, conhecer os Programas/Projetos da
Secretaria do Meio Ambiente do município em relação à Educação
Ambiental
 Visitar/conhecer empresas de reciclagem e cooperativas de catadores
E) ARTICULANDO:
Artes:
 Confeccionar brinquedos

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Fonte: http://2.bp.blogspot.com
Geografia:
 Estados/países que mais produzem lixo e reciclam ou reaproveitam
 Cooperativas nos estados
 Essas atividades podem ser articuladas com matemática

Matemática:
 Trabalhar com os gráficos, tabelas, problemas (quantidade de
lixo/dia/pessoa; quantidade de lixo produzido nas escolas, nas empresa
“X”)

Ciências:
 Lixo e doenças
 Lixo e problemas urbanos

História:
 Projeto: “Construindo uma nova história” – tirar fotos do lixo nas ruas e
fazer uma exposição em local público com frases para conscientização
 Fazer entrevistas sobre como as pessoas fazem a destinação do que
consideram lixo (tabular os dados – articulando com matemática)

Português:
 Escrever poesias

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 Estabelecer personagens e solicitar a criação de uma história

F) AVALIAÇÃO:
 Avaliar por meio da oralidade, da produção escrita e de desenhos a
apropriação conceitual, as mudanças de atitudes e de comportamentos em
relação ao espaço no qual se convive.

 Leia também:
“A nova face do lixo”, de Sérgio Adeodato
Disponível no site:
http://www.edhorizonte.com.br/revista/index.php?acao=exibirMateria&obj=Site&
materia%5bid_materia%5d=59&edicao%5bid_edicao%5d=27

ATIVIDADE 9

9 Animais e Plantas: dicionário socioambiental

Fonte1: http://4.bp.blogspot.com
Fonte 2: http://2.bp.blogspot.com

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A) OBJETIVOS:
 Conhecer parte da biodiversidade brasileira
 Compreender a importância dos animais e plantas para o equilíbrio
ambiental
 Desenvolver o comportamento respeitoso pela natureza

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações

C) MATERIAIS:
 Figuras de animais e plantas, cola, tesoura sem ponta

D) PRATICANDO:
 Recortar e colar – em sulfite ou papel reciclado pelo próprio grupo de
alunos –, em ordem alfabética, imagens/figuras de animais e plantas
 O trabalho pode ser desenvolvido pelo grupo todo ou pode ser feito em
duplas ou por pequenos grupos. Assim, cada grupo fica responsável
pela pesquisa de animais e de plantas começados com a letra indicada
pelo professor
 Outra variação: algumas equipes pesquisam sobre as plantas e outras
sobre os animais
 Após (ou ao mesmo tempo) a pesquisa sobre os animais e plantas, o
professor orienta uma pequena pesquisa sobre os mesmos: nome,
nome científico, habitat, necessidades nutricionais etc; orienta a escrita
de um pequeno resumo que deverá ser adicionado junto à imagem.
Exemplo:

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ARARA:
Nome:
Nome científico:
Espécies:
Habitat:
Origem:
Hábitos alimentares:

ABÓBORA:
Nome:
(e outras informações que o professor
considerar relevantes)

 Após a elaboração do material, organiza-se uma capa, na folha de rosto


coloca-se o nome dos autores e encaderna
 Também pode ser providenciada uma cópia para cada aluno
 Não esquecer de colocar as fontes utilizadas para a pesquisa (no final)

E) ARTICULANDO:
Artes:
 Organizar para cada animal ou planta (ou para alguns, conforme escolha
dos alunos) uma forma de representação (utilizando-se de materiais
variados: palitos, algodão, papéis, restos de lã etc:

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GATO
EXPRESSÃO ARTÍSTICA

Fonte: http://www.muitosgatos.com
Fonte: http://2.bp.blogspot.com

Ciências:
 Características dos animais e das plantas
 Necessidades alimentares

Matemática:
 Estados/Cidades com maiores/menores índices de Projetos de proteção
voltados para os animais e plantas (viveiros etc)
 Os lucros do tráfico de animais e plantas

Português:
 O material elaborado é uma fonte para a criação de histórias, de poesias
Geografia:
 Marcar no mapa do Brasil os locais mais críticos em relação à extinção
das espécies

História:
 A relação do homem com os animais e plantas (por necessidades
alimentares; projetos históricos de proteção; a exploração e o tráfico de
animais e plantas; Leis etc)

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F) AVALIAÇÃO:
 Avaliar a participação, o envolvimento, as mudanças atitudinais e
comportamentais, a apropriação conceitual

ATIVIDADE 10

10 – “DIANTE DE TI PONHO A VIDA E PONHO A MORTE”:... O


HOMEM, UM SER LIVRE

A) OBJETIVOS:
 Refletir sobre a liberdade humana
 Compreender a importância da responsabilidade por nossos atos
 Compreender que todas as nossas ações têm consequências

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas


adaptações, inclusive os cuidados com as imagens e as músicas)

C) MATERIAIS
 Figuras recortadas e coladas em cartolina ou sulfite/ ou papel reciclado
ou que possa ser reutilizado

D) PRATICANDO:
 Para o desenvolvimento dessa atividade, propomos a realização de uma
dinâmica:

 Recortar (de jornais, revistas etc) figuras diversas, como no exemplo


abaixo:
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Fonte: http://1.bp.blogspot.com Fonte: http://3.bp.blogspot.com

Fonte: http://janainaejose.pbworks Fonte: http://4.bp.blogspot.com

 Distribuir todas as figuras no chão (viradas par baixo ou não)


 Cada aluno escolhe uma das figuras e explica as razões da escolha
 Se as figuras estiverem viradas para baixo e o aluno escolher
aleatoriamente, pode-se solicitar que o mesmo comente o que aquela
imagem lhe sugere
 A partir dos comentários dos alunos o professor encaminha as reflexões
que considerar pertinentes, envolvendo os colegas (o que consideram
importante em relação àquilo que o colega disse, o que mais diriam, por
que pensam, por exemplo, que os peixes estão mortos naquele rio – ver
imagem acima –, o que pode ser feito para cuidar dos peixes, da água, o
que não deve ser feito etc)
 Enfatizar que somos livres para escolher: podemos cuidar da natureza e
podemos destruí-la com nossas ações. Entretanto, toda escolha tem
conseqüências. Assim, pelas nossas escolhas, estamos, também,
escolhendo a felicidade ou a infelicidade.
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 A música disponível no site abaixo ajuda a ampliar as reflexões a


respeito das escolhas que fazemos e os impactos de nossas ações no
meio ambiente e na vida de todos:
 Música “Em prol da vida”, Pe. Zezinho
http://www.youtube.com/watch?v=mYFLV93TMEE
 Com a Educação Infantil e Ensino Fundamental I pode-se escolher
músicas mais infantis que falem da natureza, da relação homem-
natureza. Exemplo: “Natureza”, de Elizabete Lacerda
 http://www.youtube.com/watch?v=OrKkrwoVfM8

E) ARTICULANDO:
 As articulações com as disciplinas podem ser relacionadas com as
questões levantas pelos alunos (por suas reflexões e questionamentos):
cuidados com a água, a terra, o uso de agrotóxicos nos alimentos, a
biodiversidade, entre outras.

F) AVALIAÇÃO
 Participação, envolvimento, contribuições para o grupo, conhecimento
prévios (È importante considerar que essa avaliação precisa ser
realizada no sentido de dar indicativos para novas mediações da parte
do professor

ATIVIDADE 11

11 – NOSSO PLANETA: NOSSA CASA, LAR DE TODOS

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A) OBJETIVOS:
 Compreender a Terra como espaço-lar de toda a Vida, de todas as
espécies
 Compreender a importância de se cuidar da Vida em todas as suas
expressões

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao 9°Ano (com as devidas


adaptações

C) MATERIAIS:

 Uma bola, objetos, figuras

D) PRATICANDO:
 Colocar na sala, com uma corda no teto, uma bola bem grande para
representar a Terra. A cada dia, colocar um item colado na bola.
Exemplo: uma árvore ou várias; depois, flores, água, desertos, terra,
plantações, casa, pessoas, animais etc.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

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 A cada elemento acrescentado, refletir sobre a sua relação com aqueles


que haviam sido colocados anteriormente
 Dramatizar: Fazer uma “Declaração de Amor à Terra”, a partir da música
“Assim sem você”
Disponível no site: http://www.youtube.com/watch?v=RkxCFjzWtuk
 Brincar de faz-de-conta: O que você faria se fosse... (um passarinho,
uma flor, um jacaré etc e visse sua casa sendo destruída)
 Aos poucos, assim como foi sendo colocado cada objeto ou figura no
“Planeta”, as crianças retiram: começando pelas árvores, animais etc;
deixando por último o deserto, a terra seca, sem vida. A partir dessa
retirada, refletor sobre como o homem, quando não cuida da “Casa-
Terra”, destrói a vida de todos
 “A casa”, de Vinícius de Moraes, disponível no site
http://www.youtube.com/watch?v=ipjly96rzxA, embora remeta à ditadura
militar no Brasil, também pode ser trabalhada como ponto de reflexão
sobre o que o homem está fazendo com a “Casa-Terra”

E) ARTICULANDO:

Artes: Dramatização, desenhos, fotos


Dramatizar a música de Beto Guedes, “O sal da Terra”, disponível no site:
http://www.youtube.com/watch?v=YmDct14yAhs&feature=related

Ciências:
 Cadeia alimentar
 Relação entre os seres vivos
 Necessidades dos seres vivos: alimentação, nutrientes, proteção (o
que os torna vulneráveis e o que os fortalece)
Geografia:
 Movimentos da Terra

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 A superfície da Terra, morada dos seres vivos e a força de


gravidade
 Mudanças climáticas
 Desenvolvimento industrial e crescimento populacional e os
problemas socioambientais
História:
 O homem como ser que transforma a natureza
 O homem como ser capaz de pensar e proteger/cuidar a/da
natureza (como, historicamente, tem assumido esse papel)
 Os movimentos ambientalistas no mundo e no Brasil

ATIVIDADE 12

NOSSO SOLO: MÃE-TERRA, MÃE-VIDA

Fonte: http://www.sitioduascachoeiras.com.br

A) OBJETIVOS:
 Valorizar o solo como elemento de fundamental importância para a
sobrevivência dos seres vivos
 Compreender que a poluição do solo interfere no ciclo de produção e
reprodução das plantas
 Entender que a produção humana causa impactos ambientais

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B) FAIXA ETÁRIA:
 Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas adaptações)

C) MATERIAIS:
 Imagens conforme as indicações dos Procedimentos a seguir,
revistas, jornais, computador com acesso à internet, tesoura, cola

D) PRATICANDO:
 Discussão inicial para investigar o que os alunos já sabem sobre o
“Solo”: O que é Terra? O que é terra/solo? Todos os solos são iguais ou
há solos diferentes?
 Questione, também, sobre o que gostariam de saber sobre o solo (anote
e encaminhe estratégias que possam atender a essas curiosidades)
 Sobre tipos de solos:
http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_tabbed_w2.php
?id_actividad=9975&id_pagina=2
 http://www.suapesquisa.com/pesquisa/tipos_solo.htm
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-solo/meio-
ambiente-tipos-de-solo.php
 Levar algumas amostras de solo para a sala de aula (ou, quando
possível, levar os alunos ao laboratório de alguma Universidade, ou,
ainda, levá-los para um trabalho de campo para conhecerem in loco
diversos tipos de solo)
 Pesquisar sobre como deve ser o solo (nutrientes) para
permitir/possibilitar a germinação das sementes/plantas
 O que pode contaminar o solo e impedir a germinação
http://ambiente.hsw.uol.com.br/contaminacao-dos-solos.htm
 A relação de diferentes povos com a Terra e o solo
 Construir uma “Sequência Didática de Imagens” para possibilitar a
compreensão do processo de produção de um determinado tipo de
alimento (por exemplo: o Pão)

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- Recortar imagens do trigo sendo plantado (ou se preferir, começar pela


compra da semente, o preparo da terra: como o agricultor prepara a
terra – que instrumentos utiliza, fertilizantes, para quê,
adubos/orgânicos/industrializados)
- o trigo amadurece e é colhido, transportado, armazenado,
comercializado, moído para ser transformado em farinha e vendido aos
estabelecimentos comerciais (supermercados, etc)
- finalmente, o pão
- é sempre importante lembrar que todas essas atividades humanas
causam impactos ambientais e que não tão fácil reduzi-los, embora isso
seja fundamental

EXEMPLO DE “SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM IMAGENS”

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 Refletir sobre a relação entre chuva/sol e a germinação (o excesso de


chuva – ou a terra seca – impedem a germinação da semente e perde-
se a colheita). Em geral, a distribuição irregular das chuvas é
conseqüência da ação humana
 Visitar cooperativas e moinhos de farinha de trigo, indústrias que fazem
o beneficiamento/empacotamento do trigo e observar o processo de
produção da farinha
 Ir a um supermercado/ou com os pais/ ou com professor e colegas,
comprar os ingredientes e fazer pão (se possível, na cozinha da escola)
 Esse procedimento da construção da “Sequência Didática de Imagens”
pode ser feito com alimentos produzidos mais próximos (por exemplo: as
verduras e os legumes encontrados nas feiras do produtor que, em
geral, existem em todas as cidades)
 Solicitar que cada aluno (ou grupo) escolha um produto para pesquisar:
desde o seu processo de produção até chegar às nossas mesas. Montar

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fichas com a “Sequência Didática de Imagens”, colar em cartaz grande


para expor na escola.
 Pesquisar sobre como os homens empobrecem o solo quando o
contaminam, impedindo-o de gerar a vida
 Produzir um texto individual ou coletivamente
 Elaborar poesias sobre a importância do solo no processo de geração
da vida

D) ARTICULANDO
Artes:
 Apreciar/reler obras de arte:

http://www.google.com.br http://www.sabercultural.com

Obra: Colheita do trigo II Obra: Colheita de Trigo


Artista: Ana Thomaz Artista: Jerci Maccari

 Trabalhar com a música “Cio da Terra”, no site a seguir, interpretada


por Elizabete Lacerda
 http://www.youtube.com/watch?v=wMSeZNlCwus
 Criar a própria obra de arte

Ciências:
 A relação entre calendário e atividades agrícolas; relação entre estações
e produção
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 Os fertilizantes e os agrotóxicos e sua relação com a produção e a


saúde e doenças
 Produção e poluição; impactos ambientais e projetos das empresas

Geografia:
 Maiores Estados produtores
 As influências/mudanças climáticas na produção de alimentos

Matemática:
 Custos de produção
 Preços dos alimentos

História:
 Como os povos antigos produziam; como se relacionavam com o solo; a
cultura da terra pelos medievais
 Instrumentos de produção (ontem e hoje / passado-presente; em
regiões/sociedades diferentes). Esse conteúdo pode ser articulado com
Artes:

Fonte: http://2.bp.blogspot.com Fonte: http://3.bp.blogspot.com

 A história agrícola do Estado/município

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 Relações entre Secretaria do Meio Ambiente e da Agricultura


 As Leis referentes ao uso do solo

ATIVIDADE 13

13 – NOSSO AR: SAÚDE, VIDA, DOENÇAS E MORTE

Fonte: http://www.cfpa.pt

A) OBJETIVOS:
 Conceituar poluição do ar ou poluição atmosférica
 Compreender que a poluição do ar é resultado das ações do homem
com o meio ambiente
 Verificar que a poluição do ar é um dos tipos de poluição causados pelas
ações humanas
 Compreender a relação entre poluição atmosférica e doenças

B) FAIXA ETÁRIA:
 Da Educação Infantil ao 9° Ano do Ensino Fundamental (com as devidas
adaptações)

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C) MATERIAIS:
 Sucatas, tesoura, cola, barbante (e outros, conforme os
encaminhamentos escolhidos)

D) PRATICANDO:
 Conversa inicial: o que é poluição? Há diversos tipos de poluição? Quais
conhecem? Como é possível saber se o ar é/está poluído? A poluição
do ar nos prejudica de alguma forma? Como? Animais e plantas são
atingidos pelos efeitos da poluição? É possível diminuir a poluição do
ar? Há alguma relação entre a vida urbana (fábricas, indústrias,
automóveis) e a poluição? Há relação entre poluição e os combustíveis
que utilizamos? Existem experiências para encontrar novas alternativas?
Quais vocês conhecem? Existem leis que tratam da questão da poluição
atmosférica? Vocês as conhecem?
 Construir uma maquete com caixas, latas, carrinhos (ou fazê-los com
caixinhas) e outros objetos, para representar uma cidade. A partir dos
elementos dispostos, desenvolver um debate sobre a sua inter-relação
enfocando o aspecto da poluição atmosférica. Pode-se, também, a partir
da maquete (com as crianças da Educação Infantil e primeiros anos do
Ensino Fundamental) criar uma “História em Movimento”: em uma das
casas da maquete, há uma família com “X” pessoas. Uma delas está
doente, com ardência nos olhos, dor de cabeça, etc. A mesma é levada
a um hospital etc. (As próprias crianças podem ser encorajadas para
desenvolverem a história). Com esse procedimento, o professor observa
o que elas já sabem sobre poluição e a vida urbana e organiza as
intervenções/mediações que considerar oportunas.
 Solicitar recortes de revistas/jornais que mostrem cidades poluídas e
cidades/espaços com o ar limpo e montar um painel
 Explicar a relação entre poluição do ar e doenças. Leia sobre o assunto
nos sites abaixo:

61 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br


Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 http://www.saudetotal.com.br/artigos/meioambiente/poluicao/spdoencas.
asp
 http://www.scielosp.org/pdf/csp/v8n3/v8n3a10.pdf (Poluição do Ar e
Doenças Respiratórias: Uma Revisão, de Milena P. Duchiade)
 http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n5/21758.pdf (Poluição atmosférica e
doenças respiratórias em crianças na cidade de Curitiba, PR, de Sonia
Maria Cipriano Bakonyi e outros)
 Expor a relação entre poluição e a vida das plantas/vegetais:
 http://www.sefloral.com.br/ea01071814.htm
 Escrever pequenos textos rimados (sugestão) sobre a importância do ar
limpo X as conseqüências do ar poluído para animais e plantas:

Exemplos:

MEU AR

Meu ar, meu ar...


Só ar limpo quero respirar!
Não posso respirar poluição!
Pensem, usem a imaginação:
Se ar sujo eu respirar,
Muito doente irei ficar!

FUMAÇA PELO AR

Vida urbana, vida bacana!


Vida de vai-e-vem de pessoas.
Correm a pé,
Correm com seus carros,
Vão com o coletivo.
Fumaça pelo ar...

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Trabalham, estudam, retornam...


Fumaça pelo ar...
Como posso aguentar?
Eu quero respirar!
Parem de jogar
Fumaça pelo ar!

(Ivone Aparecida Dias)

 Com o último texto, “Fumaça pelo ar”, o professor pode encaminhar a


elaboração de uma história: pode ser, por exemplo, uma planta em
algum canto da calçada olhando o movimento das pessoas, da cidade e
reclamando a necessidade de respirar.
 Com a orientação do professor, os alunos também podem fazer móbiles
com frases e/ou imagens para chamar a atenção das pessoas para a
problemática da poluição do ar. Colocar os móbiles pendurados no teto
da escola ou mesmo em algumas árvores na praça (depois recolhê-los)
 Produzir um texto coletivo sobre o assunto estudado.
 O professor também pode indicar temáticas para serem trabalhadas em
grupo: a poluição do ar e seus efeitos sobre a saúde das plantas;
poluição e saúde/doenças nos humanos; poluição do ar e
saúde/doenças nos animais; poluição do ar e a vida urbana.
 Os textos produzidos a partir desses estudos podem ser ilustrados pelos
próprios alunos e publicados em um jornalzinho da turma
 Pesquisar o que os adultos da família sabem sobre a poluição (ou pode-
se pesquisar com alunos de outra turma, com a comunidade escolar)
 Esses dados podem ser tabulados com a orientação do professor. Com
eles, produzir um texto que também pode compor o jornalzinho

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 Outro grupo de alunos pode pesquisar na internet sobre os chamados


“Telhados verdes” (por que eles são necessários, hoje? Onde existem?
etc)

Fonte: http://www.imoveissustentaveis.com.br

E) ARTICULANDO:
Artes:
 Criar uma história a partir da seguinte situação:
 Um anjo estava sufocando com o ar poluído que subia até o céu;
resolver dar um jeito na situação; inventou um aspirador de fumaça, mas
ela não parava de aumentar; teve que descobrir a causa de tanta
fumaça; descobre/inventa ela a solução???

Ciências:
 Vida urbana e poluição
 Vida rural e poluição
 Poluição e saúde/doenças (pesquisas de índices oficiais etc)

Matemática:
 Gráficos, tabelas

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Geografia:
 Cidades, população e poluição (maiores poluidoras, projetos/programas
para diminuição dos índices de poluição)

História:
 Ações da sociedade civil e governo em prol da despoluição do ar
 Indústrias e aquecimento global: mobilizações globais e a história das
Conferências Ambientais

ATIVIDADE 14

14 – CANTAR A BELEZA DA VIDA

Fonte: http://animais.culturamix.com

A) OBJETIVOS:
 Admirar-se com a biodiversidade (O desenvolvimento da capacidade de
sensibilizar-se é fundamental para o desenvolvimento da capacidade de
cuidar)
 Desenvolver atitudes de respeito para com a natureza em todas as suas
formas de expressão

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

B) FAIXA ETÁRIA:
 Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas adaptações)

C) MATERIAIS:
 Tecidos, agulha, linha, cola, papel, músicas

D) PRATICANDO:
 Solicitar que cada aluno traga recortes (25 x 25 cm) com diversas
estampas da natureza: pássaros, plantas, flores, pedras, pessoas, etc
 Solicitar, também, linha e agulha (com as crianças menores a sugestão
é trabalhar com colagem das peças em vez da costura)
 Dividi-los em equipes (a partir de um critério: animais, plantas etc)
 Quando as equipes terminarem o trabalho, as partes devem ser
costuradas entre si para formar um todo: uma colcha de retalhos.

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

 Debater sobre a importância da participação de todos no processo de


cuidado, de preservação e recuperação dos ambientes degradados

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Discutir sobre a inter-relação animais-plantas-minerais-humanos


 Trabalhar com músicas (a seguir, sugestões). Encaminhar reflexões
consideradas pertinentes em relação a cada música:
- Guilherme Arantes: Planeta Água
http://www.youtube.com/watch?v=xzh0j4xt7io
- Beto Guedes: O Sal da Terra
http://www.youtube.com/watch?v=RbsDCjQzzUw&feature=related
- Vanessa da Mata: Absurdo
http://www.youtube.com/watch?v=eIF4ZuwCp54
 Com as crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, trabalhar
com músicas mais específicas de seu universo vocabular:
- Cai chuvinha: CD Amarelinha – Editora Paulinas
- Natureza: Elizabete Lacerda
http://www.youtube.com/watch?v=OrKkrwoVfM8
F) ARTICULANDO:
Artes:
 Tirar fotos de flores, revelá-las e montar um vídeo a partir da música:
“Flores”, com Elizabete Lacerda: http://www.youtube.com/watch?v=E9c-
ieLRaY4
 Exibir para a comunidade escolar

Ciências:
 Formas de reprodução das flores, pássaros etc

Matemática:
 Dezenas, centenas, área, perímetro
 Preços de flores

Geografia:
 Espécies características (animais e plantas) de cada Estado (marcar no
mapa com as espécies)

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Relação entre plantas e climas variados

História:
 História dos tecidos (matéria-prima utilizada para sua fabricação);
relações de trabalho e produção de tecidos
 Desenvolvimento sustentável e matéria-prima para tecidos
 Reciclagem de garrafa pet e sua utilização para a confecção de
camisetas

ATIVIDADE 15

15 – ESPAÇOS PÚBLICOS: NOSSOS ESPAÇOS COMUNS

Fonte: http://www.espacoturismo.com

A) OBJETIVOS:
 Conhecer e valorizar os espaços públicos
 Compreender que nos espaços públicos habitam seres vivos que são
fundamentais para o equilíbrio ecológico
 Aprender a cuidar dos espaços públicos visando cuidar da vida que
ali se abriga

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

B) FAIXA ETÁRIA: Da Educação Infantil ao Ensino Fundamental (com as


devidas adaptações)

C) MATERIAIS:
 Máquina fotográfica, papel pardo, pincel atômico

PARA PENSAR:
“Se todos os homens fossem iguais, seríamos uma floresta humana passível
às pragas. É na diversificação dos seres que nasce o equilíbrio ambiental."
(Edvaldo Arlégo)

D) PRATICANDO:
 Conversa inicial: o que são espaços públicos e espaços privados? Quem
já foi a um parque (ar livre)? Quem já brincou ou brinca em praças?
Como são os parques e as praças que conhecem? Quem vocês
conhecem nos parques e praças que frequentam? Como são as ruas
onde ficam as casas de vocês? Como são as ruas da cidade? O que
vocês acham bonito/feio nessas ruas? São bem cuidadas, limpas,
sujas? O que pode ser melhorado?
 Solicitar que os alunos, com seus pais, tirem fotos das ruas onde moram
(bueiros, lixo, árvores, canteiros etc)
 Revelá-las e levá-las para a escola
 Com o auxílio do professor, traçar um mapa do bairro ou da cidade,
identificando as ruas nas quais os alunos moram. Nessas ruas, colar as
fotos tiradas por eles.
 No mapa, desenhar, também, praças e parques que pertencem à cidade
 Organizar uma aula-passeio para conhecer (explorar) esses espaços e
registrar a vida que se “esconde” lá e passa quase despercebida:
insetos, pássaros, flores etc. Registrar, também, os problemas: lixo no
chão, falta de lixeiras adequadas
 Revelar as fotos e completar o mapa, colando-as em seus respectivos
locais

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Registrar no quadro:

ESPAÇOS O QUE O QUE


ENCONTRAMOS ENCONTRAMOS
ANIMAIS PLANTAS
PARQUES
PRAÇAS

 Com os alunos, debater: como estamos cuidando dos nossos lugares


comuns? O que fazer para que as pessoas compreendam que a cidade
é como uma casa para todos? Como preservar as espécies que se
abrigam nesses espaços (parques e praças)?
 A partir das fotos, identificar:
ESPAÇOS O QUE O QUE HÁ DE O QUE JÁ O QUE
HÁ DE RUIM OU ESTÁ AINDA
BOM INSATISFATÓRIO SENDO PODEMOS
FEITO FAZER
(PROJETOS)
RUAS
PARQUES
PRAÇAS

 Com base nos dados, produzir um texto ou uma carta e enviar às


autoridades do município ou distribuir para a população. Também
apresentar propostas de revitalização de praças, por exemplo

Fonte: http://mw2.google.com
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E) ARTICULANDO:
Artes:
 Trabalhar com a história “A viagem da sementinha”, Editora Paulinas
(além daquilo que a história mostra, o que mais a sementinha teria visto
em sua viagem?)
 Veja também em: http://www.youtube.com/watch?v=sbqtggXvQYc
 Maquetes, escultura, pinturas
BRINCADEIRAs:
“Fiz um passeio...”
 Fiz um passeio no domingo e encontrei-me com um/a... (o aluno
descreve as características de um animal ou de uma planta para que
os colegas tentem acertar (o aluno deve escrever em uma ficha o
nome do animal ou da planta antes que os colegas façam suas
“apostas” ou tentativas de acerto)
 O próximo aluno deve repetir o nome do animal ou planta ditos
pelos colegas anteriores e descrever as características de um novo
animal ou nova planta

Ciências:
 A biodiversidade que se “esconde” nas ruas, nos parques e nas praças
 Dificuldades de sobrevivência das espécies nesses locais
 As partes das plantas; as partes das flores, tipos de raízes e sua relação
com o solo
 Reprodução de plantas e animais e sua interdependência
 Identificar as árvores de uma rua ou praça com placas

Geografia:
 Elaboração de um mapa turístico da cidade

História:
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 História dos parques e das praças da cidade


 Responsáveis pelos parques e praças (quem plantou e planta/cuida
na/daqueles espaços)
 Atividades de preservação desenvolvidas pelo município

ATIVIDADE 16

16 – NOSSAS LEIS, NOSSAS MATAS

Fonte: http://midia.iplay.com.br

A) OBJETIVOS:
 Conhecer algumas leis que protegem as matas/árvores
 Valorizar as matas/florestas/árvores
 Compreender a importância das árvores para a vida na Terra

B) FAIXA ETÁRIA:
 De Educação Infantil ao 9° Ano do Ensino Fundamental (com as devidas
adaptações)

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C) MATERIAIS:
 Garrafas pet, computador com acesso à internet, barbante, papel
contact

D) PRATICANDO:
 Debate inicial: o que são leis? Para que servem as leis? Você conhece
alguma lei ambiental? Conhece alguma lei que protege as matas?
 Entregar aos alunos uma cópia das leis 7.754/1989, que “estabelece
medidas para proteção das florestas existentes nas nascentes dos rios e
dá outras providências”, e da Lei 9.605/98 (artigos 38 a 52 – “Dos
crimes contra a flora”)
 Ler essas leis e, a partir dela, identificar situações de cumprimento e
descumprimento da mesma (essa atividade pode ser feita na internet ou
a partir de recorte e colagem)
 Caso a internet seja utilizada, os alunos podem montar um vídeo com as
Leis sugeridas e como as mesmas estão (ou não) sendo
obedecidas/cumpridas
 Entrevistar o secretário do Meio Ambiente para conhecer como o
município cumpre as leis de proteção às florestas
 Entrevistar (questões fechadas e abertas) pessoas da comunidade / ou
colegas de outras salas: Você conhece alguma Lei que protege as
matas?Qual/is?; A preservação das matas é importante? Por quê?; Qual
a relação entre as matas e a nossa vida?
 Com as respostas, organizar um quadro, tabular os dados e fazer um
gráfico para melhor visualização e compreensão das informações
 Produzir poesias sobre as matas; colar o texto digitado em árvores
desenhadas e recortadas em papel verde
 Colocar as árvores com as poesias em um varal e fazer exposição
 Ou colar as poesias em peças de roupas e colocá-las em um varal (na
escola, na praça etc); observar o comportamento das pessoas,
conversar sobre a importância do cuidado com as matas

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 As poesias também podem ser envolvidas por papel contact, perfuradas


e colocadas em fios para pendurá-las nas árvores da cidade
 Outra sugestão: o professor orienta os alunos a levarem para a escola
garrafas pet verdes. Com elas, fazer uma árvore e colocá-la ao lado de
uma árvore natural (em uma praça ou rua)
 Organizar uma urna e distribuir uma cédula para as pessoas votarem:

QUAL ÁRVORE VOCÊ PREFERE?

A ÁRVORE DE GARRAFA PET ( )


A ÁRVORE NATURAL ( )
POR QUÊ?
____________________________

Fonte: http://www.elo7.com.br Fonte: http://www.plantasonya.com.br

 Convidar para conhecer o resultado na escola, no dia X, horário X


 Tabular os dados com a orientação do professor
 Debater o resultado com os alunos

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

 Organizar uma apresentação para a comunidade que comparecer à


escola para saber o resultado da votação
 Professores e alunos podem falar sobre as Leis ambientais, sobre a
importância da proteção das florestas etc
 Apresentar uma música, ou poesias, ou jogral
 Ouvir o que a comunidade tem a dizer sobre suas aprendizagens com o
trabalho realizado
 Outra sugestão: organizar um júri simulado:
A) Um grupo defende leis de proteção às florestas
B) Outro grupo ataca as mesmas leis
 O professor faz as considerações finais
 Possibilitar que a comunidade assista ao seguinte vídeo:
 http://www.youtube.com/watch?v=zIXMOiqOY4E

E) ARTICULANDO
Artes:
 Criar uma história considerando a seguinte situação: Diante da
inexistência de árvores em uma determinada cidade, os moradores
resolvem fazer árvores de garrafas pet. Desse modo, resolvem o
problema com esses materiais. Uma fada solidária dá vida às árvores e
as mesmas começam a gerar novas árvores e abrigar novas vidas.
 Encenar a história

Ciências:
 Florestas e fotossíntese X aquecimento global; queimadas,
desmatamento

Geografia:
 As árvores características de cada região do Brasil
 Árvores predominantes no município

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História:
 História do reflorestamento
 A história da produção de papel e a sua relação com as florestas
 Madeiras certificadas: mitos e verdades

OBS: Com as crianças da Educação Infantil e dos primeiros anos do Ensino


Fundamental é importante adaptar a Lei, traduzindo-a para uma linguagem
mais próxima ao seu universo vocabular.
Destacar que assim como temos leis para proteger as crianças, os idosos etc,
temos leis cujo objetivo é levar as pessoas a protegerem a natureza.

ATIVIDADE 17

16 – LIMPEZA SUJA

Fonte: http://www.agendasustentavel.com.br

A) OBJETIVOS:
 Compreender o debate hoje posto acerca da relação materiais de
limpeza e impactos ambientais
 Entender que os produtos de limpeza utilizados em nossas casas podem
agredir a nossa saúde e o meio ambiente

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 Assumir novas atitudes e comportamentos em relação ao uso de


materiais de limpeza

B) FAIXA ETÁRIA:
 Da Educação Infantil ao 9° Ano (com as devidas adaptações)

C) MATERIAIS:
 Rótulos, embalagens de produtos de limpeza
 Computador com acesso à internet

D) PRATICANDO:

Alguns sites e textos interessantes sobre o assunto:

Antes de realizar essa atividade, leia os textos disponíveis nos sites a


seguir:
http://www.agendasustentavel.com.br/segmento.aspx?id=bens-
consumo&sg=alimentos-bebidas

http://boramudaromundo.blogspot.com/2007/07/os-produtos-de-limpeza-
e-os-impactos.html

http://www.visaoacademica.ufpr.br/n2/sabao.htm

http://globallimp.blogspot.com/2009/08/os-produtos-de-limpeza-e-os-
impactos.html

http://globallimp.blogspot.com/search/label/Produtos

http://hypescience.com/como-as-substancias-quimicas-podem-causar-
queimaduras/

 Solicitar que os alunos levem para a escola embalagens vazias e limpas


de materiais de limpeza (pedir aos pais lavarem as embalagens e, se
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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

possível, que eles mesmos façam a entrega, principalmente se optar por


esse trabalho com a Educação Infantil e Ensino Fundamental I)
 Separar e colocar uma sobre a outra para formar um “Gráfico concreto”
 Fazer a contagem e trabalhar com problemas (matemática)
 Criar situações reflexivas/questionamentos para que entendam o quanto
podemos mudar aquela situação evitando/diminuindo o consumo desses
produtos (o que leva à diminuição do uso de matéria prima e de
fabricação de produtos químicos; consequentemente, as agressões ao
meio ambiente também podem ser diminuídas)
 Outra sugestão, também, é fazer os gráficos utilizando apenas os rótulos
das embalagens
 Cada aluno pode ler um dos rótulos e realizar uma pesquisa sobre o
mesmo: pode ser, por exemplo: quantas pessoas na cidade/bairro
quadra, ou pessoas da família/parentes utilizam aquele produto, por
quais razões; pesquisa sobre os seus componentes e a relação com a
saúde
 Convidar um profissional de Química e um do meio ambiente para um
debate sobre a relação produtos químicos de limpeza e problemas
ambientais (pode ser abordada, também, a questão dos biodegradáveis:
conceitos, mitos e verdades etc)
 Pesquisar sobre como as empresas produtoras estão se organizando
para diminuir os impactos ambientais (enviar cartas, e-mail etc,
solicitando informações)
 Catalogar imagens de poluição das águas causadas por produtos
químicos. Com elas, organizar um folheto educativo e distribuir para os
colegas na escola

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Fonte: http://4.bp.blogspot.com

E) ARTICULANDO:
Ciências:
 Tipos de poluição e seus agentes causadores
 Como podemos contribuir para a diminuição da poluição onde moramos
 A discussão sobre os produtos biodegradáveis
Matemática:
 Preços dos produtos
 Diminuição do uso de produtos de limpeza industrializados e economia
doméstica
Português:
 Folhetos informativos sobre os cuidados com produtos de limpeza em
casa
Geografia:
 Localização das empresas produtoras dos materiais de limpeza
utilizados em casa (ver a partir da leitura dos rótulos)
 Impactos ambientais e transporte de produtos
História:
 Histórias de poluição e despoluição das águas e do ar por produtos
químicos

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 Acompanhar notícias sobre o assunto


 Criar um blog sobre a questão

OBS: Importante nunca manipular produtos químicos (de limpeza ou não) na


presença de crianças. Também os adultos nunca podem manipulá-los sem os
devidos cuidados (proteção).
Leia:
http://www.procon.sp.gov.br/pdf/ConsumidorConsciente06-aberto.pdf
http://www.blogdicas.net/cuidados-com-produtos-de-limpeza-e-criancas/
http://www.brasilescola.com/quimica/cuidados-com-produtos-quimicos.htm

ATIVIDADE 18

18- LEIS PARA ENSINAR A CUIDAR

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br

A) OBJETIVOS:
 Compreender a importância das leis para a preservação do meio
ambiente: fauna e flora
 Conhecer algumas leis ambientais

B) FAIXA ETÁRIA:
 Ensino Fundamental ao Ensino Médio (com as devidas adaptações)

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Obs: a atividade pode ser feita com a Educação Infantil, mas, nessa
fase, o mais importante é enfatizar os cuidados que devemos ter com as
plantas e os animais.

C) MATERIAIS:
 Leis impressas (conforme indicação nos procedimentos)

D) PRATICANDO:
 Apresentar um breve histórico das leis de proteção às florestas
 Ler com os alunos o Regimento do Pau Brasil, de 12/12/1605 (ou trechos que
considerar pertinentes):

Regimento do Pau-Brasil (1605)

Eu El-rei. Faço saber aos que este Meu Regimento virem, que sendo
informado das muitas desordens que lia no certão do páo brasil, e na
conservação delle, de que se tem seguido haver hoje muita falta, e ir-se buscar
muitas legoas pelo certão dentro, cada vez será o damno mayor se se não
atalhar, e der nisso a Ordem conveniente, e necessaria, como em cousa de
tanta importancia para a Minha Real Fazenda, tomando informações de
pessoas de experiência das partes do Brasil, e comunicando-as com as do
Meu Conselho, Mandei fazer este Regimento, que Hei por bem, e Mando se
guarde daqui em diante inviolavelmente.

Parágrafo 1o. Primeiramente Hei por bem, e Mando, que nenhuma pessoa
possa cortar, nem mandar cortar o dito páo brasil, por si, ou seus escravos ou
Feitores seus, sem expressa licença, ou escrito do Provedor mór de Minha
Fazenda, de cada uma das Capitanias, em cujo destricto estiver a mata, em
que se houver de cortar; e o que o contrário fizer encorrerá em pena de morte
e confiscação de toda sua fazenda.

Parágrafo 2o. O dito Provedor Mór para dar a tal licença tomará informações da
qualidade da pessoa, que lha pede, e se delia ha alguma suspeita, que o
desencaminhará, ou furtará ou dará a quem o haja de fazer.

Parágrafo 3o. O dito Provedor Mór fará fazer um Livro por elle assignado, e
numerado, no qual se registarão todas as licenças que assim der, declarando
os nomes e mais confrontações necessarias das pessoas a que se derem, e se
declarará a quantidade de páo para que se lhe dê licença, e se obrigará a
entregar ao contractador toda a dita quantidade, que trata na certidão, para
com elia vir confrontar o assento do Livro, de que se fará declaração, e nos
ditos assentos assignará a pessoa, que levar a licença, com o Escrivão.

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Parágrafo 4o. E toda a pessoa, que tomar mais quantidade de páo de que lhe
fôr dada licença, além de o perder para Minha Fazenda, se o mais que cortar
passar de dez quintaes, incorrerá em pena de cem cruzados, e se passar de
cincoenta quintaes, sendo peão, será açoutado, e degradado por des annos
para Angola, e passando de cem quintaes morrerá por elle, e perderá toda sua
fazenda.

Parágrafo 5o. O provedor fará repartição das ditas licenças em o modo, que
cada um dos moradores da Capitania, a que se houver de fazer o corte, tenha
sua parte, segundo a possibilidade de cada um, e que em todos se não exceda
a quantidade que lhe for ordenada.

Parágrafo 6o. Para que se não córte mais quantidade de páo da que eu tiver
dada por contracto, nem se carregue à dada Capitania, mais da que boamente
se pôde tirar delia; Hei por bem, e Mando, que em cada um anno se faça
repartição da quantidade do páo, que se ha de cortar em cada uma das
Capitanias, em que há mata delle, de modo que em todo se não exceda a
quantidade do Contracto.

Parágrafo 7o. A dita Repartição do páo que se ha de cortar em cada Capitania


se fará em presença do Meu Governador daquelle Estado pelo Provedor Mór
da Minha Fazenda, e Off iciaes da Camara da Bahia, e nelia se terá respeito do
estado das matas de cada uma das ditas Capitanias, para lhe não carregarem
mais, nem menos páo do que convém para benefício das ditas matas, e do que
se determinar aos mais votos, se fará assento pelo Escrivão da Camara, e
delles se tirarão Provisões em nome do Governador, e por elle assignadas, que
se mandarão aos Provedores das ditas Capitanias para as executarem.

Parágrafo 8o. Por ter informação, que uma das cousas, que maior damno tem
causado nas ditas mattas, em que se perde, e destroe mais páos, é por os
Contractadores não aceitarem todo o que se corta, sendo bom, e de receber, e
querem que todo o que se lhe dá seja roliço, e massiço do que se segue ficar
pelos mattos muitos dos ramos e ilhargas perdidas, sendo todo elle bom, e
conveniente para o uso das tintas: Mando a que daqui em diante se aproveite
todo o que fôr de receber, e não se deixe pelos matos nenhum páo cortado,
assim dos ditos ramos, como das ilhargas, e que os contractadores o recebão
todo, e havendo dúvida se é de receber, a determinará o Provedor da Minha
Fazenda com informação de pessoas de crédito ajuramentadas; e porque
outrosym sou informado, que a causa de se extinguirem as matas do dito páo
como hoje então, e não tornarem as árvores a brotar, é pelo mão modo com
que se fazem os cortes, não lhe deixando ramos, e varas, que vão crescendo,
e por se lhe pôr fogo nas raizes, para fazerem roças; Hei por bem, e Mando,
que daqui em diante se não fação roças em terras de matas de páo do brasil, e
serão para isso coutadas com todas as penas, e defesas, que estas coutadas
Reaes, e que nos ditos córtes se tenhão muito tento a conservação das
árvores para que tornem a brotar, deixando-lhes varas, e troncos com que os
possão fazer, e os que o contrário fizerem serão castigados com as penas, que
parecer ao Julgador.

Parágrafo 9o. Hei por bem, e Mando, que todos os annos se tire devassa do
córte do páo brasil, na qual se perguntará pelos que quebrarão, e forão contra

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este Regimento.

Parágrafo 10o. E para que em todo haja guarda e vigilância, que convém Hei
por bem, que em cada Capitania, das em que houver matas do dito páo, haja
guardas, duas delias, que terão de seu ordenado a vintena das condemnações
que por sua denunciação se fizeram, as quaes guardas serão nomeadas pelas
Camaras, e approvadas pelos Provedores de Minha Fazenda, e se lhes dará
juramento, que bem, e verdadeiramente fação seus Officios.

Parágrafo 11o. O qual Regimento Mando se cumpra, e guarde como nelle se


contém e ao Governador do dito Estado, e ao Provedor Mór da Minha
Fazenda, e aos Provedores das Capitanias, e a todas as justiças dellas, que
assim o cumprão, e guarde, e fação cumprir, e guardar sob as penas nelle
contheudas; o qual se registrará nos Livros da Minha Fazenda do dito Estado,
e nas Camaras das Capitanias, aonde houver matas do dito páo, e valerá
posto que não passe por carta em meu nome, e o effeito delta haja de durar
mais de um anno, sem embargo da Ordenação do segundo Livro, título trinta e
nove, que o contrário dispoem. Francisco Ferreira o fés a 12 de Dezembro de
1605. E eu o Secretario Pedro da Costa o fis escrever. "Rey".

Disponível: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u52.jhtm

 Ler a Lei N° 5.197, de 03 de janeiro de 1967, que dispõe sobre a


Proteção à Fauna
 Ler a Lei 9.605/98, de Crimes e Infrações contra o Meio Ambiente,
Crimes contra a Fauna, Crimes contra a Flora
 Ler a Lei 7.173/83 – Sobre os zoológicos
 Cada grupo pode trabalhar com uma dessas leis, ilustrando-as com
situações que expressem o seu cumprimento e descumprimento
 Apresentá-las aos colegas
 Organizar júri simulado
 Entrevistar colegas de outras turmas para fazer um levantamento sobre
seus des/conhecimentos a respeito dessas leis
 Organizar um encontro (pequeno evento) para expor aos interessados o
conteúdo a importância dessas leis
 Organizar cartazes e/ou outdoors com frases educativas e as
respectivas lei que as fundamentam

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 Pesquisar sobre a fauna e a flora do Brasil e sua importância para o


equilíbrio ecológico
 Organizar panfletos – ou cartazes para exposição (é sempre preferível
organizar materiais que alcancem um grande público, mas sem
distribuição, pois, em geral, as pessoas descartam panfletos – e quase
nunca o fazem em local adequado), ou vídeos – denunciando maus-
tratos aos animais (contrabando etc). Veja um vídeo no site abaixo:
 http://www.youtube.com/watch?v=Ou5h7Aus3aY

E) ARTICULANDO:

Artes:
 Produzir um pequeno documentário com as leis e imagens
correspondentes
 Postar na internet
 Encenar parte da história da proteção da fauna e flora (articular com as
disciplinas de história e geografia)
 Com as crianças da educação infantil e alunos dos primeiros anos do
Ensino Fundamental (ou mesmo com os demais alunos) ficaria
interessante organizar uma passeata em defesa dos animais e plantas

Matemática:
 Custos para a confecção de camisetas de divulgação de uma campanha
em favor da fauna e da flora

História:
 Pesquisar a história da fauna e flora do município

Português:
 História em Quadrinhos sobre a fauna e a flora brasileiras

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ATIVIDADE 19

19 – ENERGIA: “POUPE-ME!”

Fonte: http://3.bp.blogspot.com

A) OBJETIVOS:
 Conhecer diferentes formas de geração de energia
 Conhecer o processo de geração de energia elétrica
 Compreender que existem fontes de energia renovável e não renovável

B) FAIXA ETÁRIA:
 Da Educação Infantil ao 9° ano do Ensino fundamental (com as devidas
adaptações)

C) MATERIAIS:
 Computador com acesso à internet
 Folhas de sulfite, canetinhas, lápis coloridos

D) PRATICANDO:
 Conversa inicial: Como é produzida a energia elétrica? Como a energia
elétrica está presente em nossas casas? Que usos fazemos dela? Como
era a vida antes da energia elétrica? Quais os impactos ambientais da

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energia elétrica? Que cuidados devermos ter com a energia elétrica?


Que outras fontes de energia existem? O que é energia renovável?
 Assistir aos vídeos disponíveis nos sites seguintes (em especial, assistir
com as crianças da Educação Infantil e Ensino fundamental I):
 http://www.youtube.com/watch?v=YF01QoHkneY
 http://www.youtube.com/watch?v=SusB4fsH2Dc&feature=related
 http://www.youtube.com/watch?v=GlqNyfBHFmY&feature=related
 Acessar sites educativos que incentivam a economia ou uso racional da
energia elétrica e organizar atividades a partir desses jogos
 http://www.furnas.com.br/animacoes.asp
 http://www.discoverykidsbrasil.com/jogos/mini_jogos/todos/apague_as_l
uzes/
 Conversar sobre as aprendizagens oportunizadas pelos jogos
 Produzir uma revista em quadrinhos para divulgar a importância de se
economizar energia, sua relação com as fontes esgotáveis; a
importância da energia renovável
 Criar uma ficha de controle de gastos da energia elétrica em casa:
tempo do banho, tempo de uso da TV/Computador, tempo de geladeira
aberta etc.
 Trabalhar com essas informações em sala de aula, comparando os
dados apresentados pelos alunos
 Jogo do “Sim, não, por quê?”: o professor escreve (ou
desenhos/ilustrações, no caso da Educação Infantil) várias frases e as
coloca viradas para baixo. Cada aluno escolhe uma, lê/vê, diz se
concorda ou não com o que vê/lê e justifica (em seguida, os colegas
também podem opinar).
 Caso as famílias concordem, o professor pode trabalhar com as contas
de energia das famílias: quanto consomem por mês, o que poderiam
fazer para diminuir os gastos com energia, a contribuição que cada um
pode dar na família. Ao final desse trabalho, fazer uma devolutiva para

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as famílias (cada aluno pode fazer um estudo de caso dos gastos de sua
própria família)
 Criar um blog sobre a economia de energia (experiências, sugestões,
jogos etc)
 Visitar uma empresa distribuidora de energia elétrica para conhecer o
sistema de distribuição;
 Pesquisar sobre diversas fontes de energia:
http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm
 Pesquisar sobre alguns impactos ambientais causados pelo
represamento de água para geração de energia:
 http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm
 http://www.artigos.etc.br/historico-sobre-usinas-hidreletricas-e-seus-
impactos-ambientais-no-brasil.html

E) PRATICANDO:
Geografia:
 Localização de hidrelétricas importantes para o abastecimento do
Estado/município

História:
 Conhecer a história das hidrelétricas do Estado
 Conhecer aspectos da história da Hidrelétrica de Itaipu

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ATIVIDADE 20

20 – PRÁTICAS, TÉCNICAS E RECURSOS EM EDUCAÇÃO


AMBIENTAL

Fonte: http://1.bp.blogspot.com

Neste módulo, o objetivo é apresentar de forma sintética como podemos


fazer educação ambiental a partir de práticas bem simples. Também
apresentamos algumas técnicas e recursos que podem ser utilizados para
desenvolver atividades de Educação Ambiental em quaisquer espaços. Além
disso, há sugestões de sites com trabalhos de sucatas, entre outras sugestões.

1 - PRÁTICAS QUE PODEM SER ENSINADAS E APRENDIDAS NO DIA-A-


DIA EM NOSSO LAR

A) Separar o lixo;
B) Apagar as luzes que não estão sendo utilizadas;
C) Desligar (tirar da tomada) aparelhos que não estão sendo utilizados;
D) Reutilizar água da lavagem de roupa para outras atividades (ex: lavar
calçadas, banheiros);
E) Utilizar a máquina de lavar com sua capacidade máxima;

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

F) Reduzir o consumo de descartáveis1 (copos plásticos, pratos,


talheres;
G) Reutilizar o que for possível;
H) Reciclar;
I) Quando possível, fazer compostagem;
J) Evitar a compra de produtos com embalagens múltiplas;
K) Não jogar óleo de fritura na pia; hoje já existem espaços coletores;
L) Não jogar lixo na rua. Levar o lixo para casa quando não houver
lixeiras por perto. Levar sacolas de tecido ou de papel nos
passeios/viagens é sempre importante;
M) Dar carona; utilizar ônibus (lotação, transporte coletivo, ônibus
circular);
N) Evitar o uso excessivo de sacolas do supermercado; dar preferência
às sacolas ecológicas, de tecido, ou caixas de papelão;
O) Retirar da geladeira, de uma só vez, tudo o que for precisar para
preparar as refeições (planeje com antecedência);
P) Comprar eletrodomésticos que consomem menos energia;
Q) Passar roupas menos vezes por semana e só aquelas que forem
necessárias;
R) Não descartar pilhas e baterias em lixeiras comuns;
S) Evitar deixar torneiras abertas desnecessariamente;
T) Evitar o uso de produtos químicos para limpeza;
U) Tomar banhos mais rápidos;

2 - SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO


FUNDAMENTAL

1
É um grande desafio estabelecer projetos sobre as possibilidades de redução dos
descartáveis nesta sociedade que se acostumou com o supérfluo, com o jogar fora. No
entanto, é uma necessidade urgente.

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O ABC da vida

Responsável: Berenice Gehlen Adams


O ABC da vida
Devemos amar e respeitar...

a Á RVORE que dá sombra, que dá frutos.

a B ALEIA que vive a nadar pelo mar.

a C ACHOEIRA que vive a vida a correr.

o D INOSSAURO que viveu há milhões de anos atrás.

a E COLOGIA que é a ciência que estuda a vida.

a F IGUEIRA que é uma árvore frondosa e faceira.

a G IRAFA que é pescoçuda como uma garrafa.

o H IPOPÓTAMO que é pesado e gosta de água.

o Í NDIO que vive em aldeias na mata.

o J ACARÉ que rasteja devagar e sabe nadar.

a L ARANJA que guarda um suco saboroso.

o M AR que é imenso e tem água salgada.

a N ATUREZA que nos encanta com sua beleza.

o O ZÔNIO que protege a Terra.

o P LANETA que vive a vida a girar.

o Q UATI que tem a cauda comprida com anéis de pêlos pretos.

o R IO que corre para o mar como quem vai se atrasar.

a S ELVA que é um lugar habitado por animais selvagens.

a T ERRA que é o planeta em que vivemos.

o U NIVERSO que é onde existem planetas, estrelas, asteróides.

o V ENTO que é o ar em movimento.

o X AXIM que é planta que tem o tronco formado por raízes.

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Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

E Z ELAR pelo nosso amado Planeta Terra.

Sugestão para trabalhar com as crianças:

- Leitura e interpretação.

- Atividade artística tendo a poesia como inspiração, utilizando uma música para a
realização da atividade (pintura e ou desenho, recorte/colagem).

- Atividade de construção de texto: Que outras palavras e frases poderiam se formar


(explorar elementos do ambiente local), por exemplo:

Devemos amar e respeitar...

o AR (em substituição da palavra ÁRVORE) que possibilita a vida na Terra.

a BANANA que....

- Criação de uma melodia para o poema original/ ou para o criado pelas crianças
através da releitura.
Disponível em: http://profgege.blogspot.com/2007/12/o-abc-da-vida.html.

O QUE NÓS SUGERIMOS A MAIS...

 Montagem de quebra-cabeça com figuras de animais, plantas e outros


elementos da natureza;
 “O que é, o que é” elaborado a partir do ABC;
 Elaboração de um novo ABC;
 Produção de um dicionário ecológico;
 Dramatização das frases;
 Confecção, em grupos, de um livro com elementos naturais que
precisam ser protegidas (conforme o ABC. Ex: um grupo faz da letra A
à letra F; outro grupo da letra G à letra N; e assim sucessivamente)
 Pesquisa sobre os habitats de animais diversos e as ameaças a esses
espaços (apresentação – na escola, para a comunidade, bairro – em

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forma de cartazes, teatros, dramatizações, músicas);


 Pesquisa sobre os animais em extinção (fatores que levam à extinção,
uso comercial dos animais, leis de proteção etc);
 Pesquisa sobre árvores da região/local (refletir sobre a importância das
árvores em nossa respiração, alimentação etc; cuidados com as
árvores plantadas nos espaços públicos, incentivar o conhecimento de
leis sobre proteção das árvores);
 Pesquisa sobre frutas que consome e frutas que não conhece (dialogar
sobre o processo de produção, colheita, agrotóxicos; conversar sobre o
transporte das frutas e consumo de frutas da região, refletindo sobre os
impactos ambientais; suco de fruta natural e industrializado – benefícios
e vantagens; saúde e alimentação);
 Pesquisa sobre os usos e abusos da água (realizar demonstração e
atividades práticas que conduzam à utilização sem desperdícios;
monitorar o uso da água em casa – escovação dos dentes, banho,
lavagem de louça – observar a conta de água, etc; investigar quanto se
gasta para produzir uma peça de roupa – discutir sobre o consumismo
– quanto se gasta de água para produzir alimentos e outros produtos,
como é o processo de tratamento da água, quanto se gasta para esse
tratamento, poluição das águas e consequências dessa poluição, custo
social da água, aspectos religiosos da água etc);
 Realizar trabalhos de compostagem, reciclagem, jardinagem,
separação de lixo;
 Visitas a parques e outros espaços voltados para os cuidados com a
natureza (zoológicos, parques, - questionamentos como: “por que
precisamos de parques?, como podemos utilizar esses espaços para
aprender sobre a natureza?, são sempre perguntas importantes, que
levam à reflexão ou à busca de respostas2);

2
Certamente as crianças não farão/apresentarão respostas aprofundadas sobre esses
questionamentos. Aí é que reside o papel do professor mediador, aquele que conduz, que
apresenta novas informações, indica novos caminhos para a investigação, exemplifica,
demonstra, etc.

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 Pesquisa sobre trânsito e poluição (formas de poluição, como poluímos,


a poluição causada pelos automóveis, possíveis soluções, aspectos
políticos e legais da poluição, etc);
 Elaboração de cartilhas do consumidor responsável (utilizando
materiais reciclados na própria instituição – escola ou outra);
 Gravação de pequenos vídeos sobre diversas temáticas ambientais
(enviar por e-mail para os pais, amigos, etc);
 Confecção de brinquedos com sucatas (dispensar/diminuir o uso de
brinquedos industrializados na escola; refletir sobre os impactos
ambientais resultantes da produção de brinquedos, etc);
 Pesquisa e divulgação sobre o tempo de decomposição de materiais,
etc;
 Investigação sobre as necessidades mais urgentes de uma
determinada comunidade (coleta de lixo, saneamento básico,
elaboração de projetos com essa comunidade visando o cumprimento
dos dispositivos legais da Constituição Federal, apresentação do
projeto aos diversos conselhos municipais – saúde, meio ambiente, etc
– e aos representantes políticos do município;
 Estudo conjunto da Agenda 21 Local

3 - LEMBRETE:

É importante que as atividades, na Educação Infantil e no Ensino


Fundamental (principalmente do 1º. ao 5º. ano), sejam desenvolvidas de forma
prática, pois as possibilidades de aprendizagem serão muito maiores. As
crianças dessa faixa etária necessitam do trabalho com materiais concretos
para um aprendizado mais eficaz: pegar, tocar, sentir, ver. Ou seja, é a partir
da experimentação que as aprendizagens se efetivam nessa faixa etária
(embora, obviamente, tais experiências devam ser acompanhadas de
explicação, de questionamentos, de exemplificações).

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4 - NOS SITES ABAIXO HÁ MUITAS SUGESTÕES DE TRABALHOS QUE


PODEM SER REALIZADOS COM SUCATA

1-
http://www.recicloteca.org.br/Default.asp?ID=86&Editoria=11&SubEditoria=38&
Ver=1

2–

http://ecoamigos.wordpress.com/2007/11/02/sucata-que-vira-brinquedo-
recicloteca-e-outras-ideias-legais/

3-

http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Lixo+que+vira+brinq
uedo#bilbo.

4–

http://educaresonhar.blogspot.com/2008/03/meninas.html.

5–

http://cantinholudicodagre.blogspot.com/2008/01/brinquedos-pedaggicos-de-
sucatas.html.

6–

http://cantinhoalternativo.blogspot.com/search/label/colagem

5 - SUGESTÕES DE TÉCNICAS E RECURSOS DIDÁTICO-


PEDAGÓGICOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Sugestões De Técnicas
Existem muitas técnicas didático-pedagógicas que podem ser utilizadas
em diversos espaços e adaptadas às necessidades dos mais variados
públicos. Entre elas, apresentaremos algumas:
 Técnicas para a apresentação de idéias:

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- Tempestade cerebral (ou brainstorming): o participante pode


dizer em voz alta e de forma livre, espontânea, as idéias que lhe
ocorrem diante de uma questão ou tema proposto. Após as
proposições de todos os participantes, o grupo reflete em
conjunto acerca das idéias. Desse modo, podem rever pontos de
vista, mudar de opinião, ampliar a compreensão, etc.

-Técnica do Anúncio para o grupo: Quando houver certa


dificuldade de comunicação entre os integrantes de um grupo,
pessoas tímidas, é possível, em vez de solicitar que falem, até
que se conheçam melhor, pedir que escrevam, que “anunciem”
para o grupo o que pensam a respeito de um determinado
assunto. Assim, o educador poderá distribuir um pedaço de folha
de papel para cada participante e solicitar que escrevam suas
idéias. O educador recolhe e faz a leitura, sem identificar o
“anunciante” – ou pode solicitar que os participantes coloquem
seus “anúncios” em uma caixa para que alguém do grupo leia.

- Técnica do Debate: O debate sobre algum assunto, quando


pensado de maneira planejada, deve ter como suporte a leitura
prévia de um texto. Após a leitura, todos são convidados a opinar
a respeito do tema, notícias ou informações lidos. É importante
que sempre haja uma sistematização (síntese organizada) das
discussões realizadas.

 Técnica para sistematização de idéias:

- Dramatização planejada e dramatização espontânea:


Na verdade, a dramatização pode ser utilizada para diversas
finalidades, entre elas, por exemplo, para apresentar uma
situação para despertar o debate sobre um assunto ou para
sistematizar aprendizagens.
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Na dramatização planejada, os participantes têm um tempo para


organizar suas proposições, diálogos e a apresentação em
seguida. Na dramatização espontânea não há planejamento, há
espontaneidade, criação imediata e rápida.

- Técnica da apresentação musicalizada: os participantes são


convidados a sistematizarem suas aprendizagens em uma letra
de música conhecida ou não.

- Técnica da mímica: os participantes são convidados a


apresentarem com mímicas as suas aprendizagens a respeito de
um tema proposto para debate. Os demais integrantes devem se
esforçar para compreenderem a mensagem.

- Técnica da frase: os participantes devem sistematizar em uma


frase suas aprendizagens. Pode ser uma atividade oral ou por
escrito (cartazes, etc) (variante: utilizar desenhos)

- Técnica do painel integrado: o educador organiza o grupo em


três (ou mais) subgrupos. Solicita que os grupos discutam uma
questão proposta. Reorganiza a distribuição dos grupos,
formando novos grupos. Assim, todos os que haviam recebido o
número 1 organizam-se em um novo grupo; do mesmo modo,
aqueles que receberam o número 2, o 3 e assim sucessivamente.
Em seguida, o educador pode sistematizar as reflexões
suscitadas pelos temas (pode, também solicitar a elaboração de
um único cartaz ou outro material, considerando, de forma
sintética, as idéias de todos os participantes).

É importante que haja sempre a avaliação tanto dos

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conteúdos discutidos (as aprendizagens possibilitadas com a


discussão de um assunto) quanto das técnicas utilizadas.

 Sugestões De Recursos Didático-Pedagógicos

Os recursos aqui apresentados terão maior ou menor utilidade de acordo


com os espaços onde forem utilizados.

 Quadro de giz /pincel


É um recurso audiovisual muito conhecido e apresenta importantes
vantagens quando utilizado de forma adequada:
- possibilita a visualização, por escrito, de ideias abstratas em discussão;
- permite que se dê destaque aos conceitos essenciais;
- facilita a anotação;
- dinamiza a apresentação;
- permite alterações e correções de forma rápida
- etc

 Álbum seriado
Um álbum seriado é uma série de cartazes utilizados para
ensinar pequenos grupos sobre um assunto em particular.
Cada idéia principal é mostrada em um cartaz. Sua utilização
faz com que ensinar se torne mais fácil, pois cada cartaz
lembra o treinador/ formador de todos os pontos importantes e
transmite a mensagem à audiência de maneira inesquecível e
vital. Os cartazes devem ser feitos em papel de boa qualidade,
para que durem bastante tempo. Podem-se utilizar também
folhas de plástico colorido (como o plástico amarelo, muitas
vezes utilizado para secar cereais e grãos de café). Estas
permitem que os aluno copiem os cartazes e façam seus
próprios álbuns seriados.
Os cartazes devem ser presos em conjunto, formando um
bloco. Reforce a parte superior com uma fita forte,
se possível. Faça orifícios na fita e una os cartazes com anéis,
cordão ou tiras de madeira.

97 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br


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Fonte: http://tilz.tearfund.org

 Quadros de pano (ou flanelógrafo)


São quadros – de madeira, ou papelão – recobertos por tecidos
de flanela.

As figuras podem ser rapidamente fixadas e facilmente


movidas e removidas do quadro. Elas são muito úteis para
contar histórias ou descrever situações que estão sempre
mudando. Quando bem utilizadas, elas incentivam o interesse
e estimulam a discussão de questões. [...]

A preparação de gravuras para o flanelógrafo requer tempo,


mas, com cuidado, elas durarão muitos anos. Utilize gravuras
que sejam apropriadas para a cultura local. Desenhe gravuras
ou recorte-as de revistas. Algumas palavras e sinais, tais como
flechas, podem ser úteis. Cole as gravuras em um papelão fino.
Cole pequenos pedaços de lixa de madeira no verso das
gravuras, para que elas se fixem no tecido. Uma outra
alternativa, é aplicar cola, ou uma pasta de farinha e
água, e salpicar areia ou debulho de arroz. Certifique-se de que
98 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br
Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

as gravuras sejam grandes o suficientes para serem bem


visíveis..
A fabricação de gravuras e materiais de treinamento pode ser
um exercício em grupo muito útil para os
treinadores/formadores. Os flanelógrafos são ideais para
sessões de treinamento em escolas e mercados, porque eles
chamam e mantém a atenção das pessoas.
Cuide bem das gravuras e mantenha-as na ordem correta,
prontas para serem utilizadas novamente. Os flanelógrafos
podem ser simplesmente um pedaço de flanela ou cobertor
afixado na parede com alfinetes, o qual pode ser enrolado,
quando não estiver em uso. Faça quadros permanentes
pregando ou colando um tecido ou flanela sobre uma tábua.
(http://tilz.tearfund.org).

É possível utilizar o flanelógrafo sem quadro, apenas o tecido de flanela,


no próprio quadro de sala de aula ou em uma parede. Pode-se fixá-lo na
parede com fitas adesivas e, após o uso, dobrá-lo e guardar em uma sacola
com as gravuras.

 Imantógrafo
- É um quadro de chapa metálica sobre a qual podem ser
aplicadas peças que contenham ímãs. As peças podem ser
deslizadas pelo quadro e, assim, possibilita a dinamização da
exposição.

 Cartaz
Segundo Santos (2005, p. 451)

Uma característica do cartaz é atrair o olhar do espectador


para, em seguida, transmitir-lhe a idéia desejada. Em
educação, o cartaz pode servir para motivar, instruir ou
simplesmente informar.
[...]
O cartaz educativo deve ser empregado sempre que possível
como parte integrante de um programa ou de uma campanha
planejada [...].

 Folheto

O folheto, assim como outros materiais impressos, é útil para o


trabalho educativo. Reforça mensagens que já aprendemos de
outro modo, fornece informações adicionais que se tornam
práticas para os que têm especial interesse; mostra os passos

99 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br


Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

a serem seguidos a fim de atingi um objetivo educativo.


(SANTOS, 2005, p. 452).

 Avental
- A exemplo do flanelógrafo, é possível utilizar um avental de
flanela e enquanto apresenta o tema, o assunto em pauta, cola-se
no próprio avental gravuras ou frases, personagens de histórias,
etc.
Também há a variante abaixo, com as personagens guardadas no
bolso do avental.

Fonte: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/

 Tv, vídeo, DVD, data-show, computadores


- Com a tecnologia avançada, esses recursos podem ser
explorados de diversas formas pelo educador ambiental.

 Histórias
- Há muitos livros de histórias infantis que podem ser utilizados
pelo educador ambiental para trabalhar com todos os públicos.

 Fantoches
- Há uma grande variedade de fantoches de mão e de dedo que
podem ilustrar histórias educativas.

100 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br


Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Fonte: http://farm1.static.flickr.com

Fonte: http://www.brinqmania.com.br

- Também podem ser confeccionados fantoches com varetas e


sucatas (latas, tubo do papel higiênico, copos de iogurte, recortes
de figuras de revistas).

Fonte: http://4.bp.blogspot.com

 Insetário

101 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br


Curso Práticas de Educação Ambiental nas Escolas

Fonte: http://farm2.static.flickr.com

- Há um insetário virtual, com vídeos, no site da Universidade


Estadual de Maringá (UEM), no seguinte endereço:
http://www.insetario.uem.br/videos/index.htm.

 Sucatas
- Muitos jogos e materiais para brincadeiras educativas podem
confeccionados a partir da utilização de materiais considerados
sucatas.

Fonte: http://cantinholudicodagre.

Existem diversos sites, hoje, bem estruturados e sérios que apresentam


sugestões variadas de recursos didáticos. Com sua criatividade, o educador

102 Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) – http://www.cenedcursos.com.br


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ambiental saberá adaptá-los à realidade e aos sujeitos com os quais atua,


trabalha.

REFERÊNCIA:

SANTOS, Silvio de Oliveira. Princípio e técnicas de comunicação. In: PHILIPPI,


Jr, Arlindo & PELICIONI, Maria Cecília Focesi. (orgs.). Educação ambiental e
sustentabilidade (orgs.). São Paulo: Manole, 2005.

SITES CONSULTADOS:

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UOGZto/s400/mao_plantando.jpg Acesso em 10/04/2011

http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+41-
50/Passo+a+Passo+43/Recursos+visuais+para+treinamento.htm. Acesso em
10/04/2011

http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/337142/gd/1211226547/avental-de-
historias.jpg Acesso em 10/04/2011

http://farm1.static.flickr.com/167/467084997_a87751aa58.jpg?v=0. Acesso em
10/04/2011

http://www.brinqmania.com.br/ecommerce/produtos/g_dedochesfamilia.jpg.
Acesso em 10/04/2011

http://4.bp.blogspot.com/_7WnPJjUBRec/RhYxMX4SgyI/AAAAAAAAAAM/8-
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http://farm2.static.flickr.com/1316/1450376819_b1433a64b8.jpg?v=0. Acesso
em 10/04/2011
http://www.insetario.uem.br/videos/index.htm. Acesso em 10/04/2011

http://cantinholudicodagre.blogspot.com/search/label/m%C3%A1scaras.
Acesso em 10/04/2011

CRÉDITOS COMPLETOS DAS IMAGENS:

http://www.institutodaeducacao.com.br/fotosGerais/image/Mural%20de%20Recados.JPG.
Acesso em 01/04/2011.
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