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IV SEMINÁRIO INSIGNARE - CURITIBA

TÍTULO DO ARTIGO: SUBTÍTULO

Felipe Richter1
Gessica Zavadovski Gomes de Lima2

RESUMO

O resumo só poderá ser elaborado depois de concluído o trabalho.


Normalmente, constitui-se de uma breve explicação coerente e concisa dos
pontos relevantes de todo o trabalho, respondendo as seguintes perguntas: Do
que se trata o trabalho?; Qual (ais) o(s) objetivo(s)?; Qual(ais) a(s)
metodologia(s) utilizada(s)?; Qual(ais) o(s) principal(ais) resultado(s) e a(s)
sua(s) relevância(s)?; O que se concluiu?; Deve ter de 100 a 250 palavras, ser
redigido em um único parágrafo com entrelinhamento simples e sem recuo.
Redigir frases completas e não títulos, a primeira frase deve ser a mais
significativa, isto é contar sobre o assunto abordado, sempre fazendo uso da
terceira pessoa do singular na voz ativa, usar termos aceitos pela comunidade
científica e não use citações. No resumo o espaçamento é simples (1,0) e
também é utilizado para separar o Resumo das palavras-chave.

Palavras-chave: Artigo; Pesquisa; Metodologia do trabalho científico.


(de três a cinco palavras-chave, com a primeira letra em maiúscula, separada
por ponto e vírgula).

1 INTRODUÇÃO

“Os homens deveriam partir para a guerra com o objetivo de manter a paz,
e jamais perturbar a paz com o intuito de promover a guerra” (MAQUIAVEL,
1521, p. 17).
A colocação supracitada retrata a posição de Maquiavel sobre a guerra
ao que transcreve o diálogo de Cosme Ruccelai e Lorde Fabricio Colonna em
seu livro denominado A arte da guerra.

1Aluno do 1º Ano do Ensino Médio – Colégio Adventista Boa Vista


e-mail: fe_richter.12@hotmail.com

2Professora de Língua Portuguesa, Literatura e Produção de Texto na Escola Adventista


Santa Efigênia; formada em Letras pela UNESPAR/FECILCAM – Campus Campo Mourão.
e-mail: gessicazav@gmail.com
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Não obstante, essa obra apresenta uma exegese acerca de toda guerra,
afirmando que ela deve somente ocorrer se a oportunidade – expressão utilizada
para referir-se à necessidade – se apresentar. À vista disso, há um excerto que
se dá notoriamente no decurso da obra: “o homem bom não é capaz de adotar
a arte da guerra como profissão”.
Isto posto, é axiomática a incongruência existente entre dois dos livros
escritos pelo florentino renascentista Nicolau Maquiavel: A arte da guerra e O
príncipe. Porquanto, em respectiva ordem, a segunda obra destoa
clamorosamente dos mais meritórios prolegômenos da primeira obra, os quais
já foram exteriorizados e são os resolutos juízos relativos à guerra.
À proporção que os supostos conselhos ao príncipe são direcionados, em
sua mais célebre obra, O príncipe, Maquiavel deixa mais claro o seu ilusório
adminículo ao absolutismo. Esse escrito detém, sem análises devidas,
conjecturais recomendações para que um principado prospere e perdure.
Ademais, se realizadas condignas investigações, depreender-se-á que as
exortações, em generalidade, são esboços da tirania que decorreu-se ao longo
de grande parte da renascença.
Esse crivo dispõe de elucidações ínclitas, ao que duas portam mais
destaque. A primeira é, como já aludida, a discrepância entre duas das obras do
mesmo autor, o referido Nicolau Maquiavel, versando sobre a guerra: em uma
há a defesa em todas as circunstâncias possíveis e a famigerada utilização
desta. Nada obstante, ao salientar aspectos e convicções reais de sua vivência
no livro A arte da guerra, o literato denota ponderações contrárias à demasiada
conflagração.
Conquanto, como segunda tônica e fundamento à primeira, toma-se como
parâmetro a vida do escritor e político de Florença. Nisto, infere-se que ele era
republicano e as evidências disso amparam-se em copiosas ocorrências, tais
como a atuação de Maquiavel na república florentina entre os anos de 1498 e
1512, quando exerceu profusas funções, entre elas, a de secretário da Segunda
Chancelaria, o que lhe deu a oportunidade de ocupar-se da correspondência
doméstica e internacional da república, pelo registro de julgamentos, pelas
minutas dos conselhos e pela formulação de acordos com outros estados.
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Logo, é exequível o seu préstimo à república, que é corroborado pelos


vitupérios ao despotismo por meio da obra O príncipe, que foram mal
interpretados pelos republicanos que não permitiram o reingresso de Nicolau à
política após a queda da dinastia Médici. Outrossim, a instituição mais
determinada a ignominiar a obra de Maquiavel e ele próprio, fora a Igreja
Católica, que, adstrita ao absolutismo, percebeu que tal escrito se tratava de um
conjunto de adequadas delineações das condutas régias.
Reputando que a postura de Nicolau Maquiavel foi a mesma disposta em
o livro A arte da guerra, como susodito, é meritório explorar o modo de como
deve ser a guerra segundo ele e tal âmbito é exposto por meio de Lorde Fabricio
Colonna, personagem histórico desse livro.
Consoante o militar expositor do modo de guerrear na obra de Maquiavel,
os conflitos pátrios devem ser infinitesimais, ao que coloca que a adoção da
guerra como profissão não é da compleição do bom homem e que nenhum tipo
de autoridade nacional convencionada deve viabilizar essa prática.
Em harmonia com a posição de Colonna, há diferença entre bondade e
valentia, portanto, a utilização da guerra em causa própria se dá em virtude de
valentia e não, de bondade, uma vez que a bondade deve sobrelevar-se. A
valentia não possui obrigatória supressão, ainda assim, quando há estabilidade
e segurança em um país, ela é desprezável em generalidade.
Fabricio esclarece o motivo pelo qual tomar-se a guerra como profissão é
danoso: nos reinos, essa prática propicia a tirania e, em ambas instaurações
políticas – monarquia e república – ela cauciona a corrupção, de modo que
aqueles que se utilizam dessa atividade adquirem abusivo poder, até mesmo
para causar dano à sociedade por meio, usualmente, da corrupção.
Contudo, os dispêndios fomentados pelo uso da guerra sem medidas não
acometem em todos os casos muitas pessoas, todavia, podem prejudicar
somente seu autor, ao poder inferir-lhe prejuízos físicos, mentais, monetários e,
muitas vezes, genuínos agravos à liberdade, como pode-se averiguar na fictícia
mas representativa história de Dom Quixote de La Mancha.
Há diversos beneplácitos à concepção de Fabricio Colonna, sem
embargo, um deles é o composto formado pela vida e obra de Miguel de
Cervantes, escritor do primeiro romance moderno, Dom Quixote.
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Desta forma, o objeto que concerne à guerra se dá em notável relevância


ao que excessivos embates assinalaram o renascimento, período da história do
mundo determinado por estudiosos como uma revitalização da Europa e, muito
além disso, que refletiu convicções acerca de valorosos aspectos ao mundo
inteiro, os quais são aplicados até os dias do século XXI.
Destarte, como asserção desta conjunção, a guerra em consonância a
Nicolau Maquiavel, a análise de sua visão e a descoberta da veraz proposição
em seu livro O príncipe, é necessário compreender a relevância deste autor tão
demonizado.
Conforme Leo Strauss, filósofo político nascido na Alemanha e intérprete
da teoria política clássica, Maquiavel foi o primeiro pensador político moderno e
também imputa a ele o papel de fundador da modernidade. Ademais, o
idealizador do termo Renascença – Renascentismo -, Jacob Burkhardt,
historiador suíço, expôs Maquiavel como o âmago desse movimento.
Essa produção designa-se, além de esclarecer o pensamento de um
grande nome da política moderna e renascentista sobre a guerra, exprimir como,
segundo tal nome, ela deve ser tomada e executada, a fim de dilucidar os riscos
corridos por aqueles que a tomaram e tomam, além de designar técnicas para
que a diminuta guerra seja consumada.
Um dos escopos presentes neste artigo, portanto, é salientar a
dissonância entre dois escritos de Maquiavel, a fim de que seja do conhecimento
geral a sua real e sensata posição política. Contudo, ainda se tenciona agregar
a este, como evidência, experiências históricas que corroborem a proposição de
que é incivil o uso da guerra como profissão.
Com o intuito de retratar o republicanismo de Maquiavel, além de sua
opção pelo uso ínfimo da guerra, foram analisadas obras literárias, artigos
científicos, reportagens e outros meios que fornceram evidências para sintetizar
análises sobre a enunciação proposta. No entanto, o mesmo método fora
aplicado para congeminar as noções utilizadas a fim de exemplificar a base de
Fabricio Colonna ao que explicou métodos de embates a Cosme Rucellai.
Logo, como perficientes retratos dessas exortações, pôde-se analisar o
protagonista da principal obra de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, que, ao
tomar a guerra como profissão e com o intuito de beneficiar a si próprio – desejou
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ser igual aos protagonistas das novelas de cavalaria, textos comuns na Idade
Média, época que antecedeu o Renascimento –, encontrou-se em meio a
múltiplas adversidades e consternações. Por fim, a vida do escritor também fora
um notório exemplo da provável desmoralização em decorrência do uso indevido
de expedições militares: após deixar seu país de nascimento – Espanha –,
exerceu cargos militares na Itália e anos após, fora condenado por corrupção.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (mudar esse nome, nao deve deixar


“fundamentação teórica”)

2.1 (contradição entre o príncipe e a arte da guerra – real posição de Maquiavel).


2.1.1 (vida de Maquiavel)

Conforme a Encyclopædia Britannica, Nicolau Maquiavel fora um filósofo


político e estadista do Renascimento italiano. Desta forma nascera no ano de
1469 em Florença, cidade da Itália que na época renascentista – movimento
cultural que perdurou durantes os séculos XIV e XVII – ainda não era unificada.
Bernardo Maquiavel, pai de Nicolau, era um doutor de leis, entretanto, por
estar inadimplente, tivera seu cargo público vetado. Desse modo, apesar de sua
família ser um dos grupos mais ricos de Florença, ele fora um dos mais
desvalidos componentes dela, perfazendo as precisões de sua posteridade por
meio de ganhos do âmbito fundiário.
Malgrado a medicância, como afirma a tradutora e jornalista Leda Beck,
Nicolau ascendeu o cargo de secretário da Segunda Chancelaria de Florença,
quando atuou tratando de assuntos internos e militares e questões de políticas
específicas, tais como a correspondência doméstica e internacional da república,
minutas dos conselhos, registro de julgamentos, formulação de acordos com
outros estados e fora, portanto, enviado a numerosas missões dentro da
Toscana e fora dela, desempenhando o ofício de representante florentino junto
a príncipes estrangeiros.
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Esse período republicano florentino, do qual Maquiavel fez parte, fora


iniciado com a instauração da ditadura teocrática de Jerônimo Savonarola, frei
dominicano. Contudo,

3 METODOLOGIA

Toda pesquisa científica é realizada com base em procedimentos


intelectuais e técnicos que devem ser empregados na investigação, pois desta
forma organiza a linha de raciocínio adotado na pesquisa. Os métodos utilizados
são: o dedutivo, o indutivo, o hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico,
então antes definir sua pesquisa conheça os métodos e qual deles é o melhor
para a sua proposta de trabalho, pois sem a clareza do método dificulta as
análises teóricas do pesquisador.
A seguir as formas de classificação da pesquisa para estruturar a
metodologia, quanto a natureza a pesquisa pode ser: básica ou aplicada; a
básica gera conhecimentos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática
e a aplicada procura gerar conhecimento prático e dirigido a solução de um
problema. Já a forma de abordagem pode ser quantitativa, isto é, pode ser
mensurada por meio de números, dados estatísticos com possível análise; a
qualitativa, não pode ser traduzida em números, por isso, descreve as
interpretações de fenômenos e atribui significado as análises.
Agora do ponto de vista dos objetivos a pesquisa pode ser: exploratória
descreve experiências práticas do problema pesquisado de forma a torna-lo
explícito; descritiva reúne características de uma população ou fenômeno e
estabelece relações entre as variáveis; e a explicativa analisa fatores que
contribuem para ocorrência de fenômenos. Após a definição da pesquisa por
objetivos em seguida deve-se defini-la quanto a forma do procedimento as mais
utilizadas são:
➢ bibliográfica – utiliza materiais publicados sobre o assunto
disponibilizado no suporte impresso ou digital;
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➢ documental – usa materiais que estão na forma original, sem


tratamento analítico;
➢ experimental – escolhe um objeto para estudo e analisa os efeitos
das variáveis e suas influências em relação ao objeto;
➢ levantamento – envolve a análise do comportamento das pessoas;
➢ estudo de caso – analisa e descreve poucos objetos de forma
ampla e detalhada;
➢ ex post facto – quando o experimento é feito depois do fato ter
ocorrido;
➢ pesquisa-ação – envolve a participação do pesquisador na ação e
na resolução do problema;
➢ participante – há interação entre o pesquisador e os envolvidos na
situação investigada.

Assim que definida a metodologia, seus propósitos e formas, o


pesquisador deve escolher quais são os instrumentos de coleta de dados que irá
utilizar, sendo os mais conhecidos: a observação, a entrevista (estruturada e
não-estruturada) e o questionário (questões abertas ou fechadas). O instrumento
deve estar relacionado com o problema para que os objetivos sejam alcançados.
Ainda constituem tarefas da coleta de dados: a definição da amostra da
população a ser estudada, a tabulação dos dados, seguida da análise dos dados
coletados e sua relação com o problema proposto.

4 ANÁLISE DOS DADOS

Quando a pesquisa apresentar coleta de dados os resultados devem ser


apresentados de forma que venha a contribuir para o esclarecimento e
argumentação do estudo. A apresentação deve ser em forma de gráficos ou
tabelas. Primeiro deve ter um texto explicativo antes e com a indicação do gráfico
(Graf. 1) ou tabela.
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Gráfico 1 – Título (a numeração e o título do gráfico em fonte Arial 10 e espaçamento simples)


Fonte: Do autor (preencher desta forma quando os gráficos e tabelas forem criados pelo grupo
do trabalho)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As considerações finais ou “conclusão” devem limitar-se a um


posicionamento sintetizado da argumentação desenvolvida na pesquisa. Elas só
podem ser apresentadas a partir da fundamentação da pesquisa com base na(s)
análise(s). As considerações finais sempre devem responder aos
questionamentos, objetivos ou estar coerente com o que foi apresentado na
introdução do artigo.

REFERÊNCIAS

Coloque as referências de acordo com as Normas da ABNT, abaixo segue


alguns modelos daquelas mais utilizados nos trabalhos. Elas devem ser em
ordem alfabética de autor com espaçamento simples (1,0) e separadas na lista
por 2 espaços simples entre elas.

Modelos

Livro de um só autor

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. 0. ed. Local da


Publicação: Editora, Ano da publicação.

➢ Quanto a primeira edição não há necessidade de indicação e se


não houver o ano de publicação, indicar uma data aproximada
entre colchetes;
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Livro com até três autores

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome; SOBRENOME DO AUTOR, Prenome,


SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. 0. ed. Local da
Publicação: Editora, Ano da publicação.

Livro com mais de três autores

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome et.al. Título: subtítulo. 0. ed. Local da


Publicação: Editora, Ano da publicação.

Autores de capítulos de livro

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do capítulo do livro: subtítulo. In:


SOBRENOME DO AUTOR, Prenome (Org.). Título: subtítulo. 0. ed. Local da
Publicação: Editora, Ano da publicação.
Dissertações ou teses

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Local, Ano da defesa.


Paginação. Dissertação/Tese (Mestrado/Doutorado em XXXX (área do
conhecimento) – Nome da faculdade, Local e Ano.

Eventos científicos

TÍTULO DO SEMINÁRIO: SUBTÍTULO. Número do seminário., Ano, Local.


Anais. Local: Editora, ano.

Trabalhos apresentados em congresso


SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. In: TÍTULO DO
SEMINÁRIO: SUBTÍTULO. Número do seminário., Ano, Local. Anais. Local:
Editora, Ano da publicação.

Artigos de revistas

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Título do Periódico, v.0,


n.0, p. 00-00, abreviatura do mês. ano.

Artigos digitais
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SOBRENOME DO AUTOR, Prenome et.al. Título: subtítulo. Disponível em:


www. Acesso em: dia mês ano (00dia mês abreviado jan. 0000).

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