NÍVEL: Mestrado INSTITUIÇÃO: UFRJ ANO DA DEFESA: 2008 TÍTULO: “Nós estamos aqui!”: O Hip Hop e a construção de identidades em um espaço de produção de sentidos e leituras de mundo
RESUMO
Esta dissertação toma o Hip ma educacional e social que tem raízes
Hop na escola como um instrumento históricas. O presente estudo indica de análise para pensar as identidades, que a transcendência da aproximação em especial a identidade negra, em de raça deve incluir muitos atores na confronto a desafios tais como o ideal emancipação (estudantes, família, do branqueamento. Essa é uma questão professores, comunidade escolar). No que é central nos assuntos contempo- entanto, existem outras possibilidades râneos. O objetivo geral do presente de intervenção, explicitado no estudo estudo foi analisar até que ponto o Hip quando esse revela um processo con- Hop pode contribuir na construção da figurado na pluralidade, a partir de identidade de maneira positiva. Seu diversas experiências, com base, por eixo principal da interrogação está na exemplo, na perspectiva cultural híbri- dualidade diferença-igualdade na luta da pela qual a identidade Hip Hop pode contra preconceitos e estereótipos. A ser concebida. O estudo argumenta, metodologia está baseada no estudo et- portanto, que o projeto, além disso, dis- nográfico (entrevista semiestruturada, cute sobre desigualdade, assim como, observação participante e análise de atividades desenvolvidas na escola documentos) como também pesquisa- num alcance crítico-transformador, po- ação. Os resultados da pesquisa indi- dendo ser um caminho para a mudança cam limites, potenciais e desafios ao em ambos, o ideal do branqueamento desenvolvimento de um projeto com e o racismo (institucional e difuso), uma prática cultural específica, tal sendo influente no desafio de outros como o Hip Hop na escola, numa pers- processos que o atravessem, como o pectiva multicultural crítica. Contudo, machismo e o sexismo. o ideal do branqueamento é um proble-
Palavras-chave: multiculturalismo crítico; ideal do branqueamento; identidades;
identidade negra; Hip Hop; linguagem.
Educar, Curitiba, n. 33, p. 263, 2009. Editora UFPR 263