Você está na página 1de 36

SUMÁRIO

AULA 4
Objetivo(s):

• Analisar estruturas afixadas por cabos e arcos.


• Compreender o conceito e a aplicação das linhas de influência.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


1
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
2
AULA 4 - CABOS, ARCOS E LINHAS DE
INFLUÊNCIA
CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM
Caro(a) aluno(a), na Aula anterior, discutimos sobre cargas internas que se desenvolvem em
membros estruturais, sendo elas esforços cortantes e momentos fletores. Aprendemos também
a determiná-las e a confeccionar seus diagramas demonstrativos ao longo do eixo de um
membro estrutural.

Nesta Aula 4, falaremos um pouco sobre as estruturas suportadas por cabos e arcos. Você
conhece as principais estruturas compostas por cabos e arcos? As mais encontradas em
nosso cotidiano são as pontes, embora os cabos sejam utilizados amplamente como membros
estruturais, principalmente em contraventamentos.

Descreveremos também, nesta Aula, as aplicações mais comuns para tais membros estruturais.
Em seguida, discutiremos sobre as linhas de influência. Você já ouviu falar sobre estas?

Linhas de influência são um método de análise utilizado para representar cargas móveis, como
por exemplo, um veículo se movimentando sobre a estrutura de uma ponte.

Leia atentamente a Aula, é importante acompanhar a bibliografia recomendada e executar,


com cautela, todos os exercícios propostos.

Então, vamos lá!!

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


2
MAPA MENTAL PANORÂMICO
Para contextualizar e ajudá-lo(a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você
estudará na Aula 4, bem como entender a inter-relação entre eles, é importante que se atente
para o Mapa Mental, apresentado a seguir:

CABOS, ARCOS E LINHAS DE INFLUÊNCIA

CABOS SUBMETIDOS
A CARGAS
CONCENTRADAS
CABOS

CABOS E ARCOS CABOS SUBMETIDOS A


ARCOS CARGAS DISTRIBUÍDAS

LINHAS DE INFLUÊNCIA

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


3
CABOS, ARCOS E LINHAS DE INFLUÊNCIA
1. CABOS E ARCOS
Estruturas compostas por cabos e arcos são largamente utilizadas em sistemas nos
quais se necessita suprir um grande vão livre, este modelo estrutural é muito aplicado
em pontes, como ilustrado na Figura 1.

Figura 1: Ponte de Blumenau - SC

Fonte: Disponível em pág 34 - Acesso em 27 jul. 2020.

A Figura 1 retrata a Ponte de Blumenau em Santa Catarina, que possui 150m de um


vão livre e é composta por um arco parabólico ligado ao tabuleiro através de cabos
de aço.
Ao analisar um modelo estrutural como esse, é costumeiro desconsiderar o peso
próprio dos cabos, uma vez que este é insignificante se comparado aos demais
membros estruturais que compõem o sistema.
Entretanto, ao se utilizar cabos como linhas de transmissão ou linhas de vida, como
antenas de rádio e guindastes, por exemplo, seu peso próprio pode ser relevante e
deve ser considerado em âmbito de projeto.

1.1 CABOS
Antes de analisar um modelo estrutural composto por cabos, é necessário conhecer
algumas propriedades deste elemento. Uma delas nos retrata que, para âmbito de
projeto, consideramos que os cabos são inextensíveis e perfeitamente flexíveis, ou

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


4
seja, o comprimento do cabo não varia conforme a intensidade da carga aplicada
sobre ele.
Devido à flexibilidade, cabos não podem ser submetidos a tensões de flexão,
cisalhamento ou compressão. Sendo possível que trabalhem apenas sobre efeito de
tração.
Sendo assim, ao se aplicar um carregamento sobre um cabo, a geometria deste
permanece fixa, podendo ser analisado como um corpo rígido comum.
Nos subtópicos a seguir, iremos discutir e exemplificar dois casos, um com cabos
sujeitos a cargas concentradas e outro com cabos sujeito a cargas distribuídas.

1.1.1 CABOS SUBMETIDOS A CARGAS CONCENTRADAS

Ao se submeter um determinado cabo a diversas cargas concentradas, este toma o


formato de vários segmentos de linha reta, como nos ilustra a Figura 2.

Figura 2: Cabo submetido a cargas concentradas

Fonte: HIBBELER (2013).

Entretanto, esse tipo de sistema pode ser um pouco complexo de ser solucionado
devido ao grande número de incógnitas. Sendo assim, faz-se necessário conhecer,
pelo menos, os comprimentos de cada um dos segmentos a fim de se determinar os
seus ângulos.
Tendo os ângulos e as intensidades das forças aplicadas, esse sistema pode ser
facilmente resolvido através do método dos nós que aprendemos na Aula 2.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


5
Ao se analisar sistemas estruturais, em alguns casos, pode-se chegar em um ponto
onde não há possibilidade de determinar alguma incógnita apenas com uma
equação matemática, sendo necessária a aplicação de um sistema entre duas ou
mais equações.
Um sistema é composto por duas ou mais equações matemáticas contendo as
mesmas incógnitas. Ressalta-se que é necessária, pelo menos, uma equação para
cada incógnita para que o sistema seja determinável.
Sistemas podem ser solucionados através de dois métodos: o da substituição e o da
adição.

Por exemplo, considere o sistema a seguir, que possui como incógnitas x e y


(GOUVEIA, s.d. – online):

Isolando x na primeira equação, temos que 𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝒚𝒚𝒚𝒚. Aplicando o método da
substituição, agregamos este valor para x na segunda equação, como ilustrado na
Figura 3.

Figura 3: Sistemas pelo método da substituição

Fonte: Disponível em pág 34 - Acesso em 27 jul. 2020.

Após substituição, temos que:

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


6
𝟑𝟑𝟑𝟑(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝒚𝒚𝒚𝒚) − 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝒚𝒚𝒚𝒚 − 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝒚𝒚𝒚𝒚
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑/𝟒𝟒𝟒𝟒
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟒𝟒𝟒𝟒

Então:

𝟑𝟑𝟑𝟑𝒙𝒙𝒙𝒙 − 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐


𝟑𝟑𝟑𝟑𝒙𝒙𝒙𝒙 − 𝟒𝟒𝟒𝟒 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟑𝟑𝟑𝟑𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏/𝟑𝟑𝟑𝟑
𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟖𝟖𝟖𝟖

Logo, pelo método da adição, deve-se encontrar um denominador comum no qual,


multiplicando uma das equações, consiga-se cancelar um dos termos ao se somar
com a equação restante.
Como o sistema que estamos determinando já possui sinais opostos para y em ambas
equações, apenas realizamos o somatório como ilustrado na Figura 4.

Figura 4: Sistemas pelo método da adição

Solucionando esta, temos:

𝟒𝟒𝟒𝟒𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏/𝟒𝟒𝟒𝟒
𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟖𝟖𝟖𝟖

Logo:
𝒙𝒙𝒙𝒙 + 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


7
𝟖𝟖𝟖𝟖 + 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟖𝟖𝟖𝟖
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟒𝟒𝟒𝟒
__________________________________________________________________________________

Para melhor compreensão da determinação de um modelo estrutural composto por


cabos, observe atentamente o exemplo a seguir.

(HIBBELER - 2013) Determine a tração em cada segmento do cabo ilustrado na Figura


5. E também descubra a dimensão de h.

Figura 5: Cabo submetido a cargas concentradas

Fonte: HIBBELER (2013).

Para este sistema, temos quatro reações de apoio como incógnitas, sendo elas as
componentes verticais e horizontais nos apoios A e D e três esforços de tração nos
respectivos segmentos de cabo.
Este pode ser facilmente determinado se aplicarmos o método das seções sobre o
cabo CD, como ilustrado na Figura 6. Posteriormente, se necessário encontrar as
reações de apoio em D, decompomos 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 nas componentes horizontal e vertical
para determinarmos 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒙𝒙𝒙𝒙 𝒆𝒆𝒆𝒆 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒚𝒚𝒚𝒚 .

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


8
Figura 6: Método das seções no cabo CD

Fonte: HIBBELER (2013).

Os comprimentos 3, 4 e 5 no triângulo formado pela força 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 foram obtidos através


dos comprimentos representados na Figura 6. Para melhor análise, o comprimento
de 1,5m foi multiplicado por 2, resultando em 3m, consequentemente, o
comprimento de 2m resulta em 4m.
Logo, a hipotenusa do triângulo é obtida pelo Teorema de Pitágoras, em que:

�𝟑𝟑𝟑𝟑² + 𝟒𝟒𝟒𝟒² = 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓

Assim, aplicando as equações de equilíbrio, inicialmente, com o somatório dos


momentos em torno do ponto A, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟐𝟐𝟐𝟐;
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟒𝟒𝟒𝟒
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟓𝟓𝟓𝟓 = 𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟓𝟓𝟓𝟓 𝟓𝟓𝟓𝟓
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Agora podemos aplicar o método dos nós, como temos a força do cabo CD
conhecida, iniciaremos pelo nó C (representado na Figura 7).

Figura 7: Nó C

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


9
Aplicando as equações de equilíbrio para este nó, temos:

𝟑𝟑𝟑𝟑
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟓𝟓𝟓𝟓
𝟒𝟒𝟒𝟒
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕
𝟓𝟓𝟓𝟓

Para encontrar a determinação destes valores, aplicamos um sistema:

𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏


=
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪
𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟕𝟕𝟕𝟕 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟕𝟕𝟕𝟕
=
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º

Então:

𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐


𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 =
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏º
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Analisando, agora, o nó B, ilustrado na Figura 8, temos:

Figura 8: Nó B

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


10
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 º = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 − 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 º − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖𝟖

Aplicando o sistema sobre estes, obteremos os seguintes resultados:

𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟖𝟖𝟖𝟖º

Logo, podemos determinar h através da seguinte equação:

𝐡𝐡𝐡𝐡 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝐭𝐭𝐭𝐭𝐭𝐭𝐭𝐭 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟖𝟖𝟖𝟖º = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐


__________________________________________________________________________________

1.1.2 CABOS SUBMETIDOS A CARGAS DISTRIBUÍDAS

Outra aplicação muito comum para cabos são as pontes pênseis, estas são
compostas por um longo cabo ligado ao tabuleiro através de tirantes, como ilustra
a Figura 9.

Figura 9: Ponte Golden Gate (ponte pênsil)

Fonte: Disponível em pág 34 - Acesso em 27 jul. 2020.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


11
Uma ponte pênsil é sustentada por cabos de suspensão verticais ligados a um cabo
de sustentação em formato parabólico. A outra extremidade do cabo de suspensão
é fixada ao tabuleiro da ponte que recebe as cargas oriundas da movimentação de
veículos e pessoas. São muito utilizadas para suprir grandes vãos devido a sua
flexibilidade, o que gera uma maior durabilidade para esse tipo de ponte.

Como a carga ao longo de todo tabuleiro é descarregada no cabo principal,


considera-se que este cabo está submetido a uma carga uniformemente distribuída
e, para determinação deste sistema, são utilizadas algumas equações que serão
descritas a seguir.

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝑻𝑻𝑻𝑻 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽 𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝑻𝑻𝑻𝑻 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽

Em que:
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = componente horizontal da força em qualquer ponto ao longo do cabo
principal;
𝑻𝑻𝑻𝑻 = força de tração ao longo do cabo;
𝜽𝜽𝜽𝜽 = ângulo de inclinação do cabo;
𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 = carga uniformemente distribuída;
𝒙𝒙𝒙𝒙 = comprimento do cabo.

A inclinação do cabo varia de acordo com o ponto em que ele é analisado e pode
ser obtida por dois métodos:

𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒙𝒙𝒙𝒙 𝒅𝒅𝒅𝒅𝒚𝒚𝒚𝒚


𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = ou 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 =
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 𝒅𝒅𝒅𝒅𝒙𝒙𝒙𝒙

Devido ao peso próprio, o cabo principal forma uma parábola com concavidade
virada para cima. Podemos obter a função desta através da equação:

𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝟏𝟏𝟏𝟏𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯

Logo, 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 pode ser obtida para 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒉𝒉𝒉𝒉 em 𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝑳𝑳𝑳𝑳, substituindo, temos:

𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑳𝑳𝑳𝑳²
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


12
Em que h é a altura do cabo em relação ao ponto de referência. Como a inclinação
varia ao longo do comprimento do cabo, consequentemente, também haverá
variações na força de tração.
Entretanto, podemos obter a tração máxima para o cabo através da seguinte
equação:

𝑻𝑻𝑻𝑻𝟓𝟓𝟓𝟓á𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑳𝑳𝑳𝑳 �𝟏𝟏𝟏𝟏 + (𝒍𝒍𝒍𝒍/𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏)²

Compreenda melhor a aplicação dessas equações analisando o exemplo a seguir:

(HIBBLER - 2013) Na Figura 10, o cabo suporta uma viga com carga uniformemente
distribuída de 12kN/m. Determine a tração nos pontos A, B e C.

Figura 10: Cabo submetido a carga uniformemente distribuída

Fonte: HIBBELER (2013).

Inicialmente, determinamos a equação da parábola formada pelo cabo.

𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝟏𝟏𝟏𝟏𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟑𝟑𝟑𝟑
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙² 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝟏𝟏𝟏𝟏𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


13
O ponto de origem do eixo cartesiano é determinado pelo ponto mais baixo do cabo
principal, ou seja, em B, como ilustra o diagrama de corpo livre na Figura 11.

Figura 11: Diagrama de corpo livre

Fonte: HIBBELER (2013).

Observando que o ponto C está a x’ de B, temos para este:

𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟑𝟑𝟑𝟑
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²; 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝒙𝒙𝒙𝒙′²; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝒙𝒙𝒙𝒙′²
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯

Logo, para o ponto A:


𝟑𝟑𝟑𝟑
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = [−(𝟑𝟑𝟑𝟑𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝒙𝒙𝒙𝒙′)]²
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = [−(𝟑𝟑𝟑𝟑𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝒙𝒙𝒙𝒙′)]²
𝒙𝒙𝒙𝒙′²
𝒙𝒙𝒙𝒙′² + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝒙𝒙𝒙𝒙′ − 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕 = 𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒙𝒙𝒙𝒙′ = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Assim, aplicando a equação de 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 :

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝒙𝒙𝒙𝒙′²; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑²; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Então, temos a inclinação de:

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


14
𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒙𝒙𝒙𝒙 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝒙𝒙𝒙𝒙
𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = ; 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = ; 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓,𝟒𝟒𝟒𝟒

Para o ponto A:

𝒙𝒙𝒙𝒙′ = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑; −(𝟑𝟑𝟑𝟑𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝒙𝒙𝒙𝒙′) = −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟕𝟕𝟕𝟕𝟓𝟓𝟓𝟓


𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ (−𝟏𝟏𝟏𝟏𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟕𝟕𝟕𝟕); 𝜽𝜽𝜽𝜽 = −𝟓𝟓𝟓𝟓𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕º

Então:
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝑻𝑻𝑻𝑻 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽 ; 𝑻𝑻𝑻𝑻 = 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 /𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽;
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟒𝟒𝟒𝟒/𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄( −𝟓𝟓𝟓𝟓𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕º) = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

No ponto B, em que x=0m:

𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ (𝟐𝟐𝟐𝟐); 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝟐𝟐𝟐𝟐º


𝑻𝑻𝑻𝑻𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟒𝟒𝟒𝟒/𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄(𝟐𝟐𝟐𝟐º) = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Finalizando, para o ponto C, em que x=12,43m:

𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑); 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒º


𝑻𝑻𝑻𝑻𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟒𝟒𝟒𝟒/𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄(𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒º) = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
__________________________________________________________________________________

Aplique seus conhecimentos adquiridos neste tópico solucionando o exercício


proposto a seguir.

Exercício 01:
(HIBBELER - 2013) A ponte pênsil, ilustrada na Figura 12 a seguir, é composta por duas
treliças enrijecidas ligadas por pinos no ponto C. Esta possui um apoio fixo em A e
outro móvel em B. Determine a tensão máxima no cabo IH sabendo que a ponte está
sujeita a uma carga concentrada de 50kN.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


15
Figura 12: Ponte pênsil sujeita a carga concentrada

Fonte: HIBBELER (2013).

Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
você está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________

1.2 ARCOS
Assim como os cabos, os arcos são estruturas utilizadas para suprir grandes vãos livres,
pois distribuem o momento fletor gradativamente ao longo de seu corpo.
Arcos têm formatos parabólicos com concavidade virada para baixo e são
projetados para serem submetidos a cargas de compressão. Entretanto, devido a
seu longo comprimento, os arcos têm que ser capazes também de suportar alguma
força de flexão e cisalhamento dependendo de como ele é projetado.
Como os cabos, os arcos também são submetidos verticalmente a cargas
uniformemente distribuídas horizontalmente ao longo de sua extensão.

Figura 13: Arco

Fonte: HIBBELER (2013).

A Figura 13 nos ilustra um arco simples e suas nomenclaturas. A fundação é o


elemento de infraestrutura responsável por transmitir as cargas do arco para o solo,
as linhas de pressão são os pontos de contato entre o arco e a fundação.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


16
A distância entre o nível do solo e o eixo central do ponto mais alto do arco é
denominada elevação da linha de centro e as faces internas e externas do vértice
são chamadas de intradorso e extradorso respectivamente.
Os arcos podem ser construídos de diversas formas de ligação, conforme a sua
necessidade da aplicação. Podem ser mais rígidos, como o arco biengastado
ilustrado na Figura 14a, ou mais flexíveis, como o arco triarticulado ilustrado na Figura
14b.

Figura 14: Tipos de Arco

Fonte: Adaptada de HIBBELER (2013).

Nesta Aula, falaremos sobre os arcos triarticulados, que são os únicos que podem ser
determinados estaticamente utilizando as três equações do equilíbrio.
Arcos triarticulados são fabricados em duas peças modulares para maior facilidade
de fabricação e transporte e podem ser considerados como duas treliças
interligadas por pinos.
Como os arcos são largamente utilizados em estruturas de pontes e estas
contemplam um grande vão livre, as peças que compõem os arcos costumam ser
muito volumosas, o que pode inviabilizar tanto a fabricação como o transporte.
Para isso, foi criado o arco triarticulado que é composto de dois apoios,
normalmente, articuláveis e mais uma fixação por pinos em seu vértice.
Assumimos que a rótula de ligação localizada no vértice dos arcos é tratada como
um apoio fixo, sendo passível de reações horizontais e verticais como ilustrado na
Figura 15.

Figura 15: Diagrama de corpo livre de um arco triarticulado

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


17
Logo, membros estruturais que compõem arcos também estão submetidos a cargas
internas de força normal, esforço cortante e momento fletor, como ilustra a Figura 16.

Figura 16: Forças internas em arcos

Fonte: HIBBELER (2013).

Como os membros estruturais no arco são submetidos exclusivamente à flexo-


compressão, o esforço resultante da força normal sobressai aos demais e, em alguns
casos, os momentos fletores e os esforços cortantes podem até ser nulos.
Para melhor compreensão da determinação dos esforços internos em modelos
estruturais em arcos, veja o exemplo a seguir.

(HIBBELER - 2013) Considere um arco triarticulado de forma parabólica, como


ilustrado na Figura 17. Para este, demonstre que o arco está submetido apenas à
compressão axial em qualquer ponto, utilize do ponto D como exemplo.

Figura 17: Arco submetido a carga axial

Fonte: HIBBELER (2013).

O diagrama de corpo livre para este é demonstrado na Figura 18 a seguir.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


18
Figura 18: Diagrama de corpo livre

Fonte: HIBBELER (2013).

Aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒚𝒚𝒚𝒚 ⋅ 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟓𝟓𝟓𝟓 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Como iremos analisar o ponto D, este se situa no segmento BC, podemos representar
um diagrama de corpo livre apenas para este segmento, como ilustra a Figura 19.

Figura 19: Diagrama de corpo livre segmento BC

Fonte: HIBBELER (2013).

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟓𝟓𝟓𝟓−𝑪𝑪𝑪𝑪𝒙𝒙𝒙𝒙 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟐𝟐𝟐𝟐;


𝑪𝑪𝑪𝑪𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑩𝑩𝑩𝑩𝒙𝒙𝒙𝒙 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑩𝑩𝑩𝑩𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑩𝑩𝑩𝑩𝒚𝒚𝒚𝒚 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑩𝑩𝑩𝑩𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


19
Logo, temos para o ponto D que 𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 e, aplicando Pitágoras, temos que 𝒚𝒚𝒚𝒚 =
−𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓. Assim, determinamos a inclinação do segmento AD através da equação:

𝒅𝒅𝒅𝒅𝒚𝒚𝒚𝒚 −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = ; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒙𝒙𝒙𝒙; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒅𝒅𝒅𝒅𝒙𝒙𝒙𝒙 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐)𝟏𝟏𝟏𝟏

A equação da derivada foi utilizada devido à figura 16, no enunciado, ter nos
−𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏
fornecido a função da curva da parábola 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒙𝒙𝒙𝒙 . Como x é igual a 10m, temos: (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐)

𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐); 𝜽𝜽𝜽𝜽 = −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º

Assim, temos o diagrama de corpo livre ilustrado na Figura 20 para o segmento BD.

Figura 20: Diagrama de corpo livre segmento BD

Fonte: HIBBELER (2013).

Aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º − 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟐𝟐𝟐𝟐;
𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝟖𝟖𝟖𝟖𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º − 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟐𝟐𝟐𝟐;
𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º − 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐

Aplicando um sistema, temos:

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


20
𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟕𝟕𝟕𝟕 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 e 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑪𝑪𝑪𝑪 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐
__________________________________________________________________________________

Agora aplique seus conhecimentos adquiridos neste tópico solucionando o exercício


proposto a seguir.

Exercício 02:

(HIBBELER - 2013) O arco triarticulado é sujeito a cargas como ilustrado na Figura 21


a seguir. Determine a força nos membros CH e CB. O membro tracejado GF da treliça
é projetado para não ser submetido a forças.

Figura 21: Arco submetido a força concentradas

Fonte: HIBBELER (2013).

Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
você está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


21
Nesse tópico, discutimos sobre arcos e cabos e suas principais aplicações.
Aprendemos também que são amplamente utilizados em estruturas de pontes
devido à capacidade de suprirem um grande vão livre.
Além destas, cabos são muito utilizados como estruturas de contraventamento. Você
sabe o que é um contraventamento?
Contraventamento é uma estrutura confeccionada em X com o intuito de enrijecer
um conjunto de pórticos, para que estes sejam menos susceptíveis a torção devido
as cargas de vento.
Esse tipo de membro estrutural é muito comum em estruturas metálicas. Devido a
estas possuírem uma seção transversal muito pequena em relação ao comprimento
do membro, as estruturas metálicas tendem a flambar por cargas laterais.
Para que isto seja evitado, o pórtico metálico é enrijecido com a utilização de
contraventamentos em X. Compreenda melhor o conceito e a aplicação dos
contraventamentos, assistindo ao vídeo do canal ProEng – Engenharia Estrutural,
disponível clicando aqui.
__________________________________________________________________________________

2. LINHAS DE INFLUÊNCIA
Anteriormente, analisamos o comportamento de modelos estruturais submetidos a
cargas fixas (com posição permanente), sejam elas concentradas ou distribuídas.
Logo, se uma carga é submetida a uma carga móvel, a análise de esforços cortantes
e momentos fletores pode ser melhor representada utilizando do método das linhas
de influência.
As linhas de influência representam a variação da intensidade dos momentos fletores
e esforços cortantes em um membro estrutural à medida que uma determinada
carga se desloca.
Assim, o método das linhas de influência é utilizado para determinação das forças
internas em pontes e outros elementos onde a carga sobre estes se desloca ao longo
de seu corpo.
O procedimento para elaboração de um diagrama de linhas de influência é bem
simples, porém, deve-se ter cuidado para não confundir este com os diagramas de
cortante e momento.
Diagramas de linha de influência representam a ação de uma carga se
movimentando sobre a estrutura, já os diagramas de esforços cortantes e momentos
fletores representam o efeito de cargas fixas distribuídas ao longo do eixo do membro
estrutural.
Compreenda melhor o procedimento para elaboração do diagrama de linhas de
influência acompanhando atentamente o exemplo solucionado a seguir.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


22
(HIBBELER - 2013) Construa a linha de influência para a reação vertical A da viga
ilustrada na Figura 22.

Figura 22: Linhas de influência em vigas

Fonte: HIBBELER (2013).

Para elaboração do diagrama de linhas de influência, aplicamos, na viga em


questão, uma carga de intensidade 1 em determinados pontos de distância x do
apoio A.
Em seguida, determinamos o valor da resultante 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 aplicando a equação de
equilíbrio do somatório dos momentos em torno do ponto B.
Logo, anotamos os resultados de 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 em relação a x em uma tabela para futura
elaboração do diagrama de linha de influência. Para a viga em questão,
consideraremos uma carga de intensidade 1 aplicada a cada 2,5m de distância x.
Inicialmente, consideramos que x=2,5m, como ilustrado na Figura 23 a seguir.

Figura 23: Linha de influência para x=2,5m

Fonte: HIBBELER (2013).

Logo, aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟓𝟓𝟓𝟓

Agora repetimos o procedimento utilizando de x=5m, como ilustrado na Figura 24.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


23
Figura 24: Linha de influência para x=5m

Fonte: HIBBELER (2013).

𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟓𝟓𝟓𝟓

Repetimos o mesmo procedimento para x=7,5 e 10m. Assim:

𝒑𝒑𝒑𝒑/𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓: 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

𝒑𝒑𝒑𝒑/𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐: 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐

Para construção do diagrama, também é necessário analisar a intensidade da carga


𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 quando x=0m.

𝒑𝒑𝒑𝒑/𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐: 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏

Como explicado anteriormente, devemos construir uma tabela com os devidos


valores de 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 em relação a 𝒙𝒙𝒙𝒙, como a Tabela 1 descrita a seguir.

Tabela 1: Variação de 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 em relação a 𝒙𝒙𝒙𝒙

𝑥𝑥𝑥𝑥 [𝑚𝑚𝑚𝑚] 𝐴𝐴𝐴𝐴𝑦𝑦𝑦𝑦

0 1

2,5 0,75

5 0,5

7,5 0,25

10 0

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Através dos valores descritos na Tabela 1, conseguimos representar o diagrama de


linha de influência para a reação 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 , mas antes iremos determinar a equação da

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


24
reta para este diagrama aplicando uma carga de 1 a uma distância arbitrária x não
definida, como ilustrado na Figura 25.

Figura 25: Diagrama de corpo livre para obtenção da equação da reta

Fonte: HIBBELER (2013).

Aplicando o somatório dos momentos em torno do ponto B, temos:

𝟏𝟏𝟏𝟏
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝒙𝒙𝒙𝒙) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝒙𝒙𝒙𝒙
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐

Logo, construindo nosso diagrama através dos valores obtidos e da equação da reta,
temos este ilustrado na Figura 26 a seguir.

Figura 26: Diagrama de linha de influência para 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚

Fonte: HIBBELER (2013).

__________________________________________________________________________________

Nesse tópico, discutimos sobre as linhas de influência e vimos que estas são utilizadas
para determinar a ação de cargas móveis ao longo do eixo de um elemento
estrutural, como é o caso de pontes, passarelas e demais modelos estruturais.
Para melhor compreensão da aplicação de tal método, clique aqui e assista a uma
videoaula da professora Lídici Pomin, exemplificando a aplicação da linha de
influência utilizando o software F-Tool.
__________________________________________________________________________________

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


25
Agora, aplique seu conhecimento sobre linha de influência solucionando o exercício
proposto a seguir.

Exercício 03:

(HIBBELER - 2013) Construa a linha de influência para a reação vertical em B da viga


ilustrada pela Figura 27.

Figura 27: Viga submetida a uma carga móvel

Fonte: HIBBELER (2013).

Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
você está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________

Ao fim desta Aula, você compreende o funcionamento das estruturas compostas por
arcos e cabos e sabe as devidas aplicações de cada uma delas? Está apto(a) a
solucionar problemas envolvendo modelos estruturais compostos por arcos e cabos?
É capaz de compreender o conceito de linha de influência e sabe como aplicá-lo
em análise de membros estruturais submetidos a grandes sobrecargas? Caso você
consiga responder essas questões, parabéns! Você atingiu os objetivos específicos
da Aula 4! Caso você tenha dificuldades em responder algumas delas, aproveite
para reler o conteúdo da Aula, acessar o UNIARAXÁ Virtual e interagir com seus
colegas e tutor(a). Você não está sozinho nessa caminhada! Conte conosco!

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


26
RECAPITULANDO
Nessa Aula, falamos sobre os modelos estruturais formados por arcos e cabos, tendo
como exemplo mais comum as pontes.
Discorremos sobre as diversas aplicações para cabos como um membro estrutural e
aprendemos a solucionar sistemas envolvendo estes quando submetidos a cargas
concentradas e cargas uniformemente distribuídas.
Em seguida, discutimos brevemente sobre as linhas de influência em membros
estruturais. Neste assunto, aprendemos como se comporta uma carga móvel sobre
um membro estrutural e discorremos sobre a importância da correta análise de um
membro envolvendo tal tipo de força.
Para finalizar, utilizamos de equações matemáticas para determinar as cargas
provenientes das linhas de influência sobre membros estruturais.
Na próxima Aula, discutiremos sobre as estruturas estaticamente indeterminadas ou
estruturas hiperestáticas, que são aquelas que não podem ser determinadas
utilizando apenas as equações de equilíbrio.
Bons estudos e até lá!

VIDEOAULA
Após a leitura e o estudo do seu livro-texto, chegou o momento de
complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual
de Aprendizagem e acesse a Videoaula referente à Aula.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


27
FOLHA DE RESPOSTAS
Exercício 01:

Desenhando o diagrama de corpo livre, temos:

Figura 28: Diagrama de corpo livre

Fonte: HIBBELER (2013).

Logo, aplicando as equações de equilíbrio, temos:

𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐵𝐵𝐵𝐵 = 0; −𝐼𝐼𝐼𝐼𝑌𝑌𝑌𝑌 (24𝑚𝑚𝑚𝑚) − 𝐴𝐴𝐴𝐴𝑌𝑌𝑌𝑌 (24𝑚𝑚𝑚𝑚) + 50𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘(9𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0


𝑰𝑰𝑰𝑰𝒀𝒀𝒀𝒀 + 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟓𝟓𝟓𝟓 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐶𝐶𝐶𝐶 = 0; 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻 (14𝑚𝑚𝑚𝑚) − 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻 (6𝑚𝑚𝑚𝑚) − 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑌𝑌𝑌𝑌 (12𝑚𝑚𝑚𝑚) − 𝐴𝐴𝐴𝐴𝑌𝑌𝑌𝑌 (12𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0


𝑰𝑰𝑰𝑰𝒀𝒀𝒀𝒀 + 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯

Então:

0,667 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻 = 18,75𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Assim, aplicando a equação de 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻 :

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


28
𝑤𝑤𝑤𝑤0 𝐿𝐿𝐿𝐿² 𝑤𝑤𝑤𝑤0 12²
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻 = ; 28,125 = ; 𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑/𝟓𝟓𝟓𝟓
2ℎ 2(8)

Logo:

𝑇𝑇𝑇𝑇𝑚𝑚𝑚𝑚á𝑥𝑥𝑥𝑥 = 𝑤𝑤𝑤𝑤0 𝐿𝐿𝐿𝐿 �1 + (𝑙𝑙𝑙𝑙/2ℎ)²

𝑇𝑇𝑇𝑇𝑚𝑚𝑚𝑚á𝑥𝑥𝑥𝑥 = 3,125(12𝑚𝑚𝑚𝑚) �1 + (12𝑚𝑚𝑚𝑚/2(8𝑚𝑚𝑚𝑚))²

𝑻𝑻𝑻𝑻𝟓𝟓𝟓𝟓á𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Exercício 02:

Inicialmente, iremos representar o diagrama de corpo livre para o modelo estrutural


em questão, como ilustrado a seguir.

Figura 29: Diagrama de corpo livre

Fonte: HIBBELER (2013).

Aplicando as equações de equilíbrio para determinação das reações de apoio,


temos:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐸𝐸𝐸𝐸𝑦𝑦𝑦𝑦 (12𝑚𝑚𝑚𝑚) − 15𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘(3𝑚𝑚𝑚𝑚) − 20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘(6𝑚𝑚𝑚𝑚) − 15𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘(9𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0;
𝑬𝑬𝑬𝑬𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟐𝟐𝟐𝟐

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 𝐴𝐴𝐴𝐴𝑦𝑦𝑦𝑦 − 15𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 15𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 25𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 = 0; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


29
Como desejamos determinar as forças de CH e CB, faremos uma seção cortando no
nó C, como ilustrado a seguir.

Figura 30: Nó C

Fonte: HIBBELER (2013).

Aplicando as equações de equilíbrio sobre o nó C, temos:

𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐶𝐶𝐶𝐶 = 0; 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 25𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘(6𝑚𝑚𝑚𝑚) + 15𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘(3𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑨𝑨𝑨𝑨𝑬𝑬𝑬𝑬 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 →

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; −𝐶𝐶𝐶𝐶𝑥𝑥𝑥𝑥 + 21𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 = 0; 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ←

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 25𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 15𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 𝐶𝐶𝐶𝐶𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ↑

Logo, para obter CH e CB, aplicamos o método dos nós. Inicialmente, no nó G:

Figura 31: Nó G

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


30
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; −𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻 + 0 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟐𝟐𝟐𝟐

𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0; −20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻 = 0; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 (𝑪𝑪𝑪𝑪)

Agora, analisando o nó C:

Figura 32: Nó C

Fonte: HIBBELER (2013).

3 3
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐵𝐵𝐵𝐵 � � − 21𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐻𝐻𝐻𝐻 � � = 0;
√10 √10
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑩𝑩𝑩𝑩 − 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏/ � �
√𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐

1 1
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐵𝐵𝐵𝐵 � � − 20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 10𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐻𝐻𝐻𝐻 � � = 0;
√10 √10
𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑩𝑩𝑩𝑩 + 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐/ � �
√𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐

Aplicando um sistema, obtemos como resultante:

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕 (𝑪𝑪𝑪𝑪) 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒 (𝑻𝑻𝑻𝑻)

Exercício 03:

Para esta viga, utilizaremos como no exemplo realizado ao longo da aula. Aplicamos
uma força de intensidade 1 ao longo de seu eixo com distância variável x e
utilizaremos da equação de somatório dos momentos em torno do ponto A. Sendo
estas distâncias de x igual a 0, 2.5, 5, 7.5 e 10m.
Para x=0m, temos:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


31
Para x=2,5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(2,5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0,5

Para x=5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 1

Para x=7,5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(7,5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 1,5

E para x=7,5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(10𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 2

Assim, construindo a Tabela de valores de 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 para este caso, temos:

Tabela 2: Valores de 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦

𝑥𝑥𝑥𝑥 [𝑚𝑚𝑚𝑚] 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦

0 0

2,5 0,5

5 1

7,5 1,5

10 2

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Agora, devemos aplicar a equação dos momentos para determinar a função da


reta, submetendo a viga a uma carga de intensidade 1 a uma distância arbitrária
variável x não definida, como ilustrado no diagrama de corpo livre a seguir.

Figura 33: Diagrama de corpo livre

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


32
Assim, aplicando o somatório dos momentos em torno do ponto A, temos:

𝟏𝟏𝟏𝟏
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(𝑥𝑥𝑥𝑥) = 0; 𝑩𝑩𝑩𝑩𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙
𝟓𝟓𝟓𝟓

Com os valores obtidos na tabela acima e tendo a equação da reta em mãos,


conseguimos construir o diagrama de linha de influência para 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 , como
representado a seguir.

Figura 34: Diagrama de linha de influência para 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦

Fonte: HIBBELER (2013).

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


33
CRÉDITOS
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Ponte de Blumenau - SC - Fonte Disponível em: https://arcowebarquivos-us.


s3.amazonaws.com/imagens/71/97/arq_37197.jpg. Acesso em: 20 fev. 2020.

Figura 3: Sistemas pelo método da substituição - Fonte Disponível em: https://static.


todamateria.com.br/upload/si/st/sistemasubstituicao1.jpg. Acesso em: 13 mar. 2020.

Figura 9: Ponte Golden Gate (ponte pênsil) - Fonte Disponível em: https://i0.wp.com/
www.inovacivil.com.br/wp-content/uploads/2019/09/san-francisco-3394456_960_720.
jpg?resize=960%2C640&ssl=1. Acesso em: 12 mar. 2020.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


34
REFERÊNCIAS
FINESTRA. Construção em aço: Arcos Metálicos de Blumenau. s.a. Disponível em:
https://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/imagens/71/97/arq_37197.jpg.
Acesso em: 20 fev. 2020.

GOUVEIA, Rosimar. Toda Matéria. Sistemas de Equações. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/sistemas-de-equacoes/. Acesso em: 13 mar. 2020.

HIBBELER, R. C. Análise das Estruturas. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2013. 522 p. Tradução
de: Structural Analysis, 8th ed.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia – 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014. Disponível em:
http://uniaraxa.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058151. Acesso
em: 20 jun. 2020.

PINHEIRO, IGOR. Inova civil. Descubra os 6 Principais Tipos de Pontes. Disponível em:
https://i0.wp.com/www.inovacivil.com.br/wp-content/uploads/2019/09/san-
francisco-3394456_960_720.jpg?resize=960%2C640&ssl=1. Acesso em: 12 mar. 2020.

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


35
CONTATO:

3669.2008 • 3669.2017 • 3669.2028


ead@uniaraxa.edu.br

UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


36
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
2

Você também pode gostar