Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA 4
Objetivo(s):
Nesta Aula 4, falaremos um pouco sobre as estruturas suportadas por cabos e arcos. Você
conhece as principais estruturas compostas por cabos e arcos? As mais encontradas em
nosso cotidiano são as pontes, embora os cabos sejam utilizados amplamente como membros
estruturais, principalmente em contraventamentos.
Descreveremos também, nesta Aula, as aplicações mais comuns para tais membros estruturais.
Em seguida, discutiremos sobre as linhas de influência. Você já ouviu falar sobre estas?
Linhas de influência são um método de análise utilizado para representar cargas móveis, como
por exemplo, um veículo se movimentando sobre a estrutura de uma ponte.
CABOS SUBMETIDOS
A CARGAS
CONCENTRADAS
CABOS
LINHAS DE INFLUÊNCIA
1.1 CABOS
Antes de analisar um modelo estrutural composto por cabos, é necessário conhecer
algumas propriedades deste elemento. Uma delas nos retrata que, para âmbito de
projeto, consideramos que os cabos são inextensíveis e perfeitamente flexíveis, ou
Entretanto, esse tipo de sistema pode ser um pouco complexo de ser solucionado
devido ao grande número de incógnitas. Sendo assim, faz-se necessário conhecer,
pelo menos, os comprimentos de cada um dos segmentos a fim de se determinar os
seus ângulos.
Tendo os ângulos e as intensidades das forças aplicadas, esse sistema pode ser
facilmente resolvido através do método dos nós que aprendemos na Aula 2.
Isolando x na primeira equação, temos que 𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝒚𝒚𝒚𝒚. Aplicando o método da
substituição, agregamos este valor para x na segunda equação, como ilustrado na
Figura 3.
Então:
𝟒𝟒𝟒𝟒𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏/𝟒𝟒𝟒𝟒
𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟖𝟖𝟖𝟖
Logo:
𝒙𝒙𝒙𝒙 + 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
Para este sistema, temos quatro reações de apoio como incógnitas, sendo elas as
componentes verticais e horizontais nos apoios A e D e três esforços de tração nos
respectivos segmentos de cabo.
Este pode ser facilmente determinado se aplicarmos o método das seções sobre o
cabo CD, como ilustrado na Figura 6. Posteriormente, se necessário encontrar as
reações de apoio em D, decompomos 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 nas componentes horizontal e vertical
para determinarmos 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒙𝒙𝒙𝒙 𝒆𝒆𝒆𝒆 𝑪𝑪𝑪𝑪𝒚𝒚𝒚𝒚 .
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟐𝟐𝟐𝟐;
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟒𝟒𝟒𝟒
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟓𝟓𝟓𝟓 = 𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟓𝟓𝟓𝟓 𝟓𝟓𝟓𝟓
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
Agora podemos aplicar o método dos nós, como temos a força do cabo CD
conhecida, iniciaremos pelo nó C (representado na Figura 7).
Figura 7: Nó C
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝟓𝟓𝟓𝟓
𝟒𝟒𝟒𝟒
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽𝜽𝜽𝑩𝑩𝑩𝑩𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕
𝟓𝟓𝟓𝟓
Então:
Figura 8: Nó B
Outra aplicação muito comum para cabos são as pontes pênseis, estas são
compostas por um longo cabo ligado ao tabuleiro através de tirantes, como ilustra
a Figura 9.
Em que:
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = componente horizontal da força em qualquer ponto ao longo do cabo
principal;
𝑻𝑻𝑻𝑻 = força de tração ao longo do cabo;
𝜽𝜽𝜽𝜽 = ângulo de inclinação do cabo;
𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 = carga uniformemente distribuída;
𝒙𝒙𝒙𝒙 = comprimento do cabo.
A inclinação do cabo varia de acordo com o ponto em que ele é analisado e pode
ser obtida por dois métodos:
Devido ao peso próprio, o cabo principal forma uma parábola com concavidade
virada para cima. Podemos obter a função desta através da equação:
𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝟏𝟏𝟏𝟏𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
Logo, 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 pode ser obtida para 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒉𝒉𝒉𝒉 em 𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝑳𝑳𝑳𝑳, substituindo, temos:
𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑳𝑳𝑳𝑳²
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
(HIBBLER - 2013) Na Figura 10, o cabo suporta uma viga com carga uniformemente
distribuída de 12kN/m. Determine a tração nos pontos A, B e C.
𝒘𝒘𝒘𝒘𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝟏𝟏𝟏𝟏𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟑𝟑𝟑𝟑
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙² 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²
𝟏𝟏𝟏𝟏𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟑𝟑𝟑𝟑
𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙²; 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝒙𝒙𝒙𝒙′²; 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝒙𝒙𝒙𝒙′²
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯
Para o ponto A:
Então:
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝑻𝑻𝑻𝑻 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽 ; 𝑻𝑻𝑻𝑻 = 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑯𝑯𝑯𝑯 /𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽𝜽𝜽;
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟒𝟒𝟒𝟒/𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄( −𝟓𝟓𝟓𝟓𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕º) = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
Exercício 01:
(HIBBELER - 2013) A ponte pênsil, ilustrada na Figura 12 a seguir, é composta por duas
treliças enrijecidas ligadas por pinos no ponto C. Esta possui um apoio fixo em A e
outro móvel em B. Determine a tensão máxima no cabo IH sabendo que a ponte está
sujeita a uma carga concentrada de 50kN.
Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
você está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________
1.2 ARCOS
Assim como os cabos, os arcos são estruturas utilizadas para suprir grandes vãos livres,
pois distribuem o momento fletor gradativamente ao longo de seu corpo.
Arcos têm formatos parabólicos com concavidade virada para baixo e são
projetados para serem submetidos a cargas de compressão. Entretanto, devido a
seu longo comprimento, os arcos têm que ser capazes também de suportar alguma
força de flexão e cisalhamento dependendo de como ele é projetado.
Como os cabos, os arcos também são submetidos verticalmente a cargas
uniformemente distribuídas horizontalmente ao longo de sua extensão.
Nesta Aula, falaremos sobre os arcos triarticulados, que são os únicos que podem ser
determinados estaticamente utilizando as três equações do equilíbrio.
Arcos triarticulados são fabricados em duas peças modulares para maior facilidade
de fabricação e transporte e podem ser considerados como duas treliças
interligadas por pinos.
Como os arcos são largamente utilizados em estruturas de pontes e estas
contemplam um grande vão livre, as peças que compõem os arcos costumam ser
muito volumosas, o que pode inviabilizar tanto a fabricação como o transporte.
Para isso, foi criado o arco triarticulado que é composto de dois apoios,
normalmente, articuláveis e mais uma fixação por pinos em seu vértice.
Assumimos que a rótula de ligação localizada no vértice dos arcos é tratada como
um apoio fixo, sendo passível de reações horizontais e verticais como ilustrado na
Figura 15.
Como iremos analisar o ponto D, este se situa no segmento BC, podemos representar
um diagrama de corpo livre apenas para este segmento, como ilustra a Figura 19.
𝒅𝒅𝒅𝒅𝒚𝒚𝒚𝒚 −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝜽𝜽𝜽𝜽 = ; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒙𝒙𝒙𝒙; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝒅𝒅𝒅𝒅𝒙𝒙𝒙𝒙 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐)𝟏𝟏𝟏𝟏
A equação da derivada foi utilizada devido à figura 16, no enunciado, ter nos
−𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏
fornecido a função da curva da parábola 𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒙𝒙𝒙𝒙 . Como x é igual a 10m, temos: (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐)
𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝜽𝜽𝜽𝜽 = 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕−𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐); 𝜽𝜽𝜽𝜽 = −𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º
Assim, temos o diagrama de corpo livre ilustrado na Figura 20 para o segmento BD.
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝑿𝑿𝑿𝑿 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 − 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º − 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟐𝟐𝟐𝟐;
𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º + 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑭𝑭𝑭𝑭𝒀𝒀𝒀𝒀 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝟖𝟖𝟖𝟖𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º − 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟐𝟐𝟐𝟐;
𝟑𝟑𝟑𝟑𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º − 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑪𝑪𝑪𝑪 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑º = 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑪𝑪𝑪𝑪 − 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 + 𝟖𝟖𝟖𝟖𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟐𝟐𝟐𝟐
__________________________________________________________________________________
Exercício 02:
Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
você está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________
2. LINHAS DE INFLUÊNCIA
Anteriormente, analisamos o comportamento de modelos estruturais submetidos a
cargas fixas (com posição permanente), sejam elas concentradas ou distribuídas.
Logo, se uma carga é submetida a uma carga móvel, a análise de esforços cortantes
e momentos fletores pode ser melhor representada utilizando do método das linhas
de influência.
As linhas de influência representam a variação da intensidade dos momentos fletores
e esforços cortantes em um membro estrutural à medida que uma determinada
carga se desloca.
Assim, o método das linhas de influência é utilizado para determinação das forças
internas em pontes e outros elementos onde a carga sobre estes se desloca ao longo
de seu corpo.
O procedimento para elaboração de um diagrama de linhas de influência é bem
simples, porém, deve-se ter cuidado para não confundir este com os diagramas de
cortante e momento.
Diagramas de linha de influência representam a ação de uma carga se
movimentando sobre a estrutura, já os diagramas de esforços cortantes e momentos
fletores representam o efeito de cargas fixas distribuídas ao longo do eixo do membro
estrutural.
Compreenda melhor o procedimento para elaboração do diagrama de linhas de
influência acompanhando atentamente o exemplo solucionado a seguir.
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟓𝟓𝟓𝟓
𝒑𝒑𝒑𝒑/𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓: 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒑𝒑𝒑𝒑/𝒙𝒙𝒙𝒙 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐: 𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏
0 1
2,5 0,75
5 0,5
7,5 0,25
10 0
𝟏𝟏𝟏𝟏
𝜮𝜮𝜮𝜮𝑴𝑴𝑴𝑴𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟐𝟐𝟐𝟐; −𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐) + 𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐 − 𝒙𝒙𝒙𝒙) = 𝟐𝟐𝟐𝟐; 𝑨𝑨𝑨𝑨𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 − 𝒙𝒙𝒙𝒙
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
Logo, construindo nosso diagrama através dos valores obtidos e da equação da reta,
temos este ilustrado na Figura 26 a seguir.
__________________________________________________________________________________
Nesse tópico, discutimos sobre as linhas de influência e vimos que estas são utilizadas
para determinar a ação de cargas móveis ao longo do eixo de um elemento
estrutural, como é o caso de pontes, passarelas e demais modelos estruturais.
Para melhor compreensão da aplicação de tal método, clique aqui e assista a uma
videoaula da professora Lídici Pomin, exemplificando a aplicação da linha de
influência utilizando o software F-Tool.
__________________________________________________________________________________
Exercício 03:
Ao final do seu Livro-texto, você terá acesso à resolução dessa questão. Confira se
você está no caminho certo.
__________________________________________________________________________________
Ao fim desta Aula, você compreende o funcionamento das estruturas compostas por
arcos e cabos e sabe as devidas aplicações de cada uma delas? Está apto(a) a
solucionar problemas envolvendo modelos estruturais compostos por arcos e cabos?
É capaz de compreender o conceito de linha de influência e sabe como aplicá-lo
em análise de membros estruturais submetidos a grandes sobrecargas? Caso você
consiga responder essas questões, parabéns! Você atingiu os objetivos específicos
da Aula 4! Caso você tenha dificuldades em responder algumas delas, aproveite
para reler o conteúdo da Aula, acessar o UNIARAXÁ Virtual e interagir com seus
colegas e tutor(a). Você não está sozinho nessa caminhada! Conte conosco!
VIDEOAULA
Após a leitura e o estudo do seu livro-texto, chegou o momento de
complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual
de Aprendizagem e acesse a Videoaula referente à Aula.
Então:
Logo:
Exercício 02:
Figura 30: Nó C
Figura 31: Nó G
Agora, analisando o nó C:
Figura 32: Nó C
3 3
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐵𝐵𝐵𝐵 � � − 21𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 − 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐻𝐻𝐻𝐻 � � = 0;
√10 √10
𝟑𝟑𝟑𝟑
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑩𝑩𝑩𝑩 − 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏/ � �
√𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
1 1
𝛴𝛴𝛴𝛴𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥𝑥𝑥 = 0; 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐵𝐵𝐵𝐵 � � − 20𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 10𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘 + 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐶𝐶𝐶𝐶𝐻𝐻𝐻𝐻 � � = 0;
√10 √10
𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑩𝑩𝑩𝑩 + 𝑭𝑭𝑭𝑭𝑪𝑪𝑪𝑪𝑯𝑯𝑯𝑯 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐/ � �
√𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐
Exercício 03:
Para esta viga, utilizaremos como no exemplo realizado ao longo da aula. Aplicamos
uma força de intensidade 1 ao longo de seu eixo com distância variável x e
utilizaremos da equação de somatório dos momentos em torno do ponto A. Sendo
estas distâncias de x igual a 0, 2.5, 5, 7.5 e 10m.
Para x=0m, temos:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 0
Para x=5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 1
Para x=7,5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(7,5𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 1,5
E para x=7,5m:
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(10𝑚𝑚𝑚𝑚) = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 = 2
0 0
2,5 0,5
5 1
7,5 1,5
10 2
𝟏𝟏𝟏𝟏
𝛴𝛴𝛴𝛴𝑀𝑀𝑀𝑀𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0; 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑦𝑦𝑦𝑦 (5𝑚𝑚𝑚𝑚) − 1(𝑥𝑥𝑥𝑥) = 0; 𝑩𝑩𝑩𝑩𝒚𝒚𝒚𝒚 = 𝒙𝒙𝒙𝒙
𝟓𝟓𝟓𝟓
Figura 9: Ponte Golden Gate (ponte pênsil) - Fonte Disponível em: https://i0.wp.com/
www.inovacivil.com.br/wp-content/uploads/2019/09/san-francisco-3394456_960_720.
jpg?resize=960%2C640&ssl=1. Acesso em: 12 mar. 2020.
HIBBELER, R. C. Análise das Estruturas. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2013. 522 p. Tradução
de: Structural Analysis, 8th ed.
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia – 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014. Disponível em:
http://uniaraxa.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058151. Acesso
em: 20 jun. 2020.
PINHEIRO, IGOR. Inova civil. Descubra os 6 Principais Tipos de Pontes. Disponível em:
https://i0.wp.com/www.inovacivil.com.br/wp-content/uploads/2019/09/san-
francisco-3394456_960_720.jpg?resize=960%2C640&ssl=1. Acesso em: 12 mar. 2020.