TÉCNICAS

TRADICIONAIS
CONSTRUÇÃO DE
ABOBADILHAS DE
ENGRAS

1
Abobadilha de engras

• As abobadilhas de engras
resultam da intersecção de duas
abobadilhas cilíndricas ,que se
prolongam para um e outro lado
da intercepção
2
 Quando a planta é rectangular,
designam-se por abobadilha de
berço ou de tumba.
Quando a planta do
compartimento é quadrangular ,
designam-se por abobadilhas de
barrete de clérigo.

3
Depois de reforçadas as paredes de apoio
deve-se, construir um andaime, de
preferência com estrutura metálica , que
cubra toda a área do compartimento, onde
se vai construir a abobadilha.

Em seguida deve-se marcar nas quatro

paredes limítrofes os arcos que definem o
intradorso e o extradorso da abobadilha

4
 Construção de abobadilha
engras
• Executada a marcação dos intradorsos
e do extradorso da abobadilha, devem-
se fixar, fios de alinhamento, pelo
extradorso, afastados de cerca de
50cm, alinhados em perpendicular uns
aos outros , que irão permitir o
assentamento dos tijolos na
abobadilha e a manutenção das
directrizes e geratrizes da abobadilha
5
Assentamento da 1ª fiada, nas quatro paredes

6
 Assentamento do tijolo na
abobadilha
• Deve-se iniciar o assentamento,
começando dos quatro, cantos para o
centro, e dividindo o fecho da fiada
exactamente ao centro, de cada uma delas.
• Os cortes nos cantos vão sendo definidos
pela marcação do traçado do intradorso,
sendo, ensaiados e assentes, os dois
tijolos de cada canto (direita e esquerda)
para definir o alinhamento das fiadas
direitas. Será nestes que serão fixados os
fios de alinhamento de cada fiada.
7
Elevação das engras

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Desenvolvimento das engras
• Os cortes das engras são definidos
pelo arco do intradorso, e devem ser
ensaiados em seco .
• Estes corte são alinhados pelo
extradorso pelos fios de alinhamento
fixados para o seu alinhamento.
• Estes fios, não podem ser colocados
no intradorso pois seriam
interrompidos pelo desenvolvimento
do mesmo 9
Assentamento das fiadas direitas

10
 Assentamento
• Completa a 1ª fiada inicia-se a 2ª, pelo
mesmo processo .
• Devem-se ensaiar os cortes nos quatro
cantos e proceder ao seu
assentamento.
• Assentes estes, esticam-se os fios de
alinhamento e começa-se o
assentamento dos cantos para o centro

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 Continuação do
desenvolvimento da abóbada de engras

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 Carrego da abobadilha

• Construídas as primeiras três fiadas da

abobadilha, começa-se a carregar a
abobadilha pelo extradorso, recorrendo-se a
pedaços de tijolos ou tijolo danificados e a
argamassa de cal areia e cimento.
• Este carrego deve ser executado até um
terço da altura da flecha do traçado dos
arcos, que definem o intradorso da
abobadilha.
13
Execução das engras

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Cortes dos tijolos das engras

• Os cortes para a execução das engras

devem ser cortados sotados,
respeitando o traçado dos arcos que
definem o intradorso da abobadilha.
• O seu assentamento, deve ser
efectuado em escadaria e assentando
os dois cortes de cada canto em
simultâneo.

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Exemplo de um corte no fecho da fiada direita

Abertura para a
execução de um corte
de fecho da fiada

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 EXECUÇÃO DE CORTES
• Os cortes nas abobadilhas,
devem ser executados em
cunha.
• Esta disposição permite uma
melhor facilidade de
assentamento, no fecho de
cada fiada. Convêm no
entanto ir trocando os cortes
em cada fiada : á direita na
primeira á esquerda na
segunda, alternadamente, com
inclinação aproximada de 30º
graus.
17
Caldeamento do extradorso da abobadilha

Exemplo de um
corte em cunha

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 Caldeamento
• Á medida que se vai desenvolvendo o
assentamento, deve-se ir procedendo
ao caldeamento do extradorso da
abobadilha, executado em argamassa
de cal, cimento e areia, ao traço em
volume de 1.1.4, tendo o cuidado de
molhar muito bem os tijolos a caldear.
Este trabalho tem a finalidade de
reforçar a construção da abobadilha.
19
Alinhamento das fiadas

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 Alinhamentos
• Fixados os fios de alinhamento das
fiadas direitas desenvolve-se o seu
assentamento, afastando ligeiramente
os tijolo, (aproximadamente 1 mm, por
tijolo) do fio de alinhamento a fim de
criar uma pequena curva, para cima no
intradorso da abobadilha.

21
Desenvolvimento do assentamento

22
Subida das engras em escadaria

23
Subida das engras em escadaria
• Á medida que se vai subindo as
engras, devem-se se ir avançando
estas em escadaria nos quatro cantos
para não sobrecarregar as fiadas
direitas.
• Logo que seja possível fecham-se
estas reforçando assim o
assentamento da abobadilha.

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Elevação das engras

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Assentamento de um tijolo

26
Aproximação á linha de fecho

27
 Aproximação da linha de fecho

• Quando se começa a aproximar da

linha de fecho da abobadilha deve-se
começar a estudar a melhor forma de o
executar.
• Os fechos nunca são igual dependendo
das dimensões dos arcos que formam
o intradorso da abobadilha.

28
Assentamento, verificação e alinhamento das
fiadas

29
Vista da aproximação á linha de fecho

30
Preparação do fecho

31
Preparação do fecho 2

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Abobadilha fechada

33
 Acabamento do caldeamento
• Completo o assentamento dos tijolos
na abobadilha, deve-se completar o
caldeamento do extradorso da mesma,
pela parte de cima, com argamassa de
cal, areia e cimento, molhando bem os
tijolos antes do caldeamento.

34
Depois da limpeza

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 Agradecimentos

• Colaboraram na construção desta

abobadilha os Formandos : Carla
Parreira, Dora Galhardo, Maria
Ascensão e Nuno Alves e o Formador
João Neves do Curso de Restaurador
Edifícios Antigos 21/02.
• Bibliografia consultada : As
Abobadilhas Alentejanas de Carlos
Fidalgo, Eng.º civil

FIM
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