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LADRILHO 2

ASSENTAMENTO DE AZULEJO

1 João Neves 07-12-21


ASSENTAMENTO DE AZULEJOS E PEÇAS
CERAMICAS EM PAREDES INTERIORES E
EXTERIORES
PROCESSOS CONSTRUTIVOS

2 João Neves 07-12-21


introdução

 Revestimento cerâmico vem sendo usado desde a antiguidade para


revestir pisos e paredes.
 A grande vantagem de sua utilização reside principalmente nas
características de durabilidade, facilidade de limpeza, além do aspecto
estético agradável. O assentamento correcto das peças cerâmicas é
fundamental para garantir que estas não se desprendam das paredes
ou pisos aos quais foram coladas.
 O assentamento de revestimento cerâmico em paredes internas deve
seguir os procedimentos apresentados neste manual. Os pontos mais
importantes foram seleccionados e apresentados aqui de forma
detalhada e respeitando as normas técnicas.

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 Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada
basicamente por 6 camadas de materiais diferentes:
base, chapisco, emboço, argamassa colante,
revestimento cerâmico, tratamento das juntas.
 O método de assentamento segue as seguintes etapas:
 Escolha dos materiais, equipamentos e ferramentas
 Definição do número e espessura das juntas estruturais,
de movimentação e de assentamento
 Preparo da base : Chapisco
 Emboço
 Aplicação do revestimento cerâmico e execução das
juntas.

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5 João Neves 07-12-21
Aplicação do Chapisco
O chapisco pode ser aplicado, em função das
características superficiais da base:
Chapisco convencional:
Consiste numa mistura de cimento e areia grossa no
traço 1:3 (em volume), de consistência fluida, lançada
energicamente com colher de pedreiro contra a
superfície a ser revestida. Deve-se permitir a secagem
do chapisco durante, pelo menos, 3 dias antes da
aplicação da camada de regularização.

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Condições para iniciar o Assentamento
Para que o assentamento se possa iniciar, a superfície
da parede para aplicação da argamassa colante deve
apresentar-se da seguinte forma:
 limpa sem fissuras ou rachaduras
 coesa (não se deve esfarelar)
bem ligada à base (não deve apresentar som cavo
quando percutida)
alinhada em todas as direcções (toda a superfície deve
pertencer ao mesmo plano)
o desvio máximo de desempeno deve ser de 2 mm em
relação a uma régua de 2 metros de comprimento
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Condições para iniciar o Assentamento
 A superfície das paredes devem
estar no prumo e livre de Verificação desempeno da
defeitos. Uma rachadura mais
parede
extensa pode eventualmente
prejudicar o revestimento
cerâmico, a menos que a causa
seja corrigida e a superfície
consertada. Pinturas,
especialmente com tinta látex,
devem ser completamente
removidas. Paredes severamente
danificadas requerem sua
substituição por uma nova,
antes de se proceder a instalação
pelo método com argamassa
colante com espessura fina.

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Para aplicação do
revestimento cerâmico, a
camada de emboço
deverá ter idade mínima de 14
dias.

O revestimento de fachada
somente poderá ser feito
depois que a estrutura
suporte já estiver carregada
com seu peso próprio e com
todas as alvenarias.
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Processo de execução do reboco da base

O reboco da base deve Enchimento e


ser efectuado, desempeno dos painéis,
recorrendo às técnicas chapando a argamassa
correntes do pedreiro. com a colher e
Após decorrido o tempo apertando, sarrafando as
para a cura do chapisco argamassas sobrantes
(3 dias) deve-se com uma régua de
proceder à colocação alumínio,
dos pontos e enchimento desempenando depois
e sarrafagem das com a talocha.
mestras.
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PREPARAÇÃO DA BASE
DESEMPENO COM FASQUIAS
 FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS
 Fasquias de madeira.
 Colher de folha.
 Fio de prumo.
 Réguas de alumínio.
 Talocha.
 Pincel.
 Luvas de borracha.
 Gamela.

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Processo de execução
 1- Coloca o fio para verificar as prumadas e os
alinhamentos .
 2- Chapa a argamassa na mestra.
 3- Coloca a fasquia, batendo-a ligeira e uniformemente,
com o bico da colher.
 4- Distorce-a com o auxilio de régua.
 5- Apruma-a, com o fio de prumo.
 6- A fasquia deve ficar bem distorcida e aprumada.
 7- A argamassa de suporte, deve estar bem apertada, e
desempenada.
 8- Usar luvas e óculos de protecção.

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Enchimento e sarrafagem
 Processo de execução
 Tira a argamassa da
estância, com a ajuda da
colher e coloca-a na
talocha.
 Chapa com a colher toda
a superfície, de baixo
para cima.
 Aperta a argamassa
chapada com a costa da
colher.

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Enchimento e sarrafagem
 Sarrafa com a régua ao
cutelo, imprimindo-lhe um
movimento de vai vem na
horizontal de baixo para
cima.
 Preenche as faltas no painel
da argamassa com a costa da
colher.
 Volta a sarrafar.
 Depois do painel estar
completo passa suavemente
com a talocha toda a
superfície desempenada para
regularização da argamassa.

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Materiais
 Os materiais necessários na o A areia
execução de um revestimento o È aconselhável utilizar dois
de paredes internas com placas tipos de areias:
cerâmicas o Areia do rio e areia amarela.
 são:
o Ligantes:
 • água
o O cimento Portland normal
 A água utilizada deve ser limpa
o A cal Hidraúlica.
de impurezas. Não deve ser
usada água salgada em hipótese
o A cal aérea.
alguma. o A conjugação destes ligantes
 Todos os recipientes destinados com as areias proporcionam a
a armazenagem ou transporte confecção das argamassas,
de água devem ser limpos. (bastardas no caso de se utilizar
dois ligantes).

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Traços
• argamassa para
chapisco
A argamassa para
chapisco deve ter o traço
em volumes aparentes
de 1:3 de cimento e
areia média húmida.

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 • argamassa colante
Materiais  Argamassa colante, também
conhecida como cimento cola,
 • argamassa para emboço
ou argamassa adesiva, é um
 A argamassa para o emboço produto industrializado,
deve ter o traço em volumes utilizado na colocação de peças
aparentes variando de 1:1:6 a cerâmicas de revestimento,
1:2:9 de cimento, cal hidratada tanto de paredes como de pisos.
e areia média húmida.  Não use misturas “caseiras”,
estas podem não produzir a
aderência necessária entre a
peça e a parede. O tipo de
adesivo a ser utilizado depende
do ambiente em que o
revestimento está sendo
assente.

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AZULEJOS
• AZULEJOS - Recomenda-se emboço de cimento areia e saibro no traço de 1:5.
a sua colocação deve ser iniciada o mais tarde possível, após a execução do
suporte, devido à contracção sofrida pela argamassa até o quinquagésimo dia.
• Este facto quando ignorado pode gerar tensões de aderência descolando o
azulejo.
• Os azulejos podem ser colados ou argamassados.
• Optando-se pela colocação utilizando argamassa, as peças devem ser imersas
na água durante 24 horas antes de seu assentamento, sendo retirados 30
minutos antes de serem aplicados.
• Justifica-se esse procedimento para que os poros da face a ser aplicada (não
vitrificada) se dilatem permitindo melhor penetração da argamassa de junta que
fixará o mesmo no emboço.
• Também por essa razão se utiliza argamassa de junta de cal, areia fina e
cimento branco.
• Ao se optar pela fixação com cimento cola, os azulejos não devem ser
molhados. Na opção de colar os azulejos vale salientar que eles não devem
entrar em contacto com a água.

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Procure sempre na
• designação da mesma:
embalagem:
• prazo de validade
• condições de armazenamento
• instruções e cuidados necessários para a
aplicação, manuseio,
quantidade de água de amassadura e
tempo de maturação (repouso) antes da
aplicação

As argamassas colantes são compradas


em sacos.

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 • argamassa de juntas
 A argamassa de juntas, é
utilizada no preenchimento dos
espaços entre duas peças
cerâmicas consecutivas, e tem Em paredes expostas a
por função apoiar e proteger as acção da humidade,
arestas das peças cerâmicas.
como por exemplo
 Da mesma forma que para a
argamassa colante, o tipo de
banheiro, deve ser usado
rejunte a ser usado depende do juntas impermeáveis,
ambiente onde será aplicado. para evitar que a água
 A argamassa de juntas é penetre para o interior
vendida em sacos ou caixas. da parede, aumentando,
Actualmente existe no mercado
massa de juntas de diversas com isto, a durabilidade
cores. A cor do rejunte pode do revestimento evitando
afectar significativamente o a eflorescência.
efeito visual da parede:

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• revestimento cerâmico
 Revestimentos cerâmicos para
paredes, conhecidos
popularmente por azulejos, são
placas cerâmicas fabricadas a
partir de uma mistura de argila.
As costas das placas possuem
garras, para auxiliar na
aderência com a superfície onde
serão assentadas, e são
denominadas de tardoz.
 O revestimento cerâmico pode
ser comprado em qualquer
quantidade.

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 Tamanho: dimensões de
 Tonalidade: variação da cor
largura e comprimento da
em relação à peça padrão.
peça cerâmica.
 Todas as caixas adquiridas
 O tamanho, indicado na
devem ter o mesmo número
embalagem, deve ser o
ou código no item
mesmo em todas as caixas.
tonalidade.
 Quando existirem materiais
adquiridos em épocas
diferentes, as indicações das
embalagens quanto a
tonalidade e tamanho devem
ser comparadas.
 Se ocorrerem divergências
separe por lotes iguais
aplicando em áreas
separadas.

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 Quantidade: número de placas  Abrasão: resistência ao
cerâmicas existentes na desgaste da superfície, causado
embalagem. pelo movimento de pessoas e
 Este valor deve ser conferido objectos.
cuidadosamente, antes de  Para paredes pode ser usado o
iniciar os serviços de grupo 0.
assentamento.  Absorção: quantidade de água
 Isto evitará possíveis despesas que a placa cerâmica é capaz
extras e transtornos para obter a de absorver.
mesma tonalidade  A denominação usual dos
posteriormente. revestimentos cerâmicos está
 O ideal é que sejam comprados relacionada com as
10% de revestimentos características de absorção de
cerâmicos a mais do que a água.
quantidade estimada, para
garantir futuras reposições.

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Condições para o início dos serviços
• Verificar as condições do emboço - idade (mínimo de 14 dias),
prumo, planeza, nivelamento de detalhes e limpeza (ausência de
restos de argamassa ou outro material);
• Testar a quantidade e a uniformidade do lote de peças cerâmicas;
• Conferir se todos os fios de prumo previstos estão posicionados;
• Certificar-se de que as instalações eléctricas e hidráulicas que
interferem no revestimento de fachada estão concluídas e
testadas;
• Averiguar se os tacos das janelas estão instalados e conferidos;
• Observar se os equipamentos de protecção colectiva estão
instalados e conferidos, atentando também para os EPIs.

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Colocação da régua de base
 Após a marcação do nível de
trabalho (nível de metro), coloca
a régua de base apoiando-a sobre
um pequeno mente de areia e
regulando-a para a altura a que
pretende iniciar o assentamento.
 É aconselhável deixar uma fiada
de peças para colocar
posteriormente à execução do
pavimento, o que permitirá um
melhor remate parede/pavimento.
 A régua deve ficar perfeitamente
de nível. Caso não aconteça o
assentamento das peças sairá
defeituoso.

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Colocação da régua guia de prumada
 Depois de definir o
arranque do assentamento,
coloca a régua de prumada Limite da
colando três pontos de cola altura do
numa das faces da régua. forro
 Encosta a régua aprumada,
comprimindo-a contra o
reboco, num dos extremos
da 1ª fiada, ou se o
assentamento se iniciar
pelo cento do painel, nessa
referência
 Deve ter o cuidado de a
deixar bem aprumada,
verificando com o nível e
com o esquadro

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Colagem da 1ª fiada
 Agarra um conjunto de
ladrilhos, com a mão menos
destra.
 Agarra um ladrilho com a outra
mão, com a face virada para si.
 Com o auxilio do indicador e
médio da mão que segura o
ladrilho a aplicar, encosta a
base do ladrilho contra a
parede.
 Acerta a base deste com o topo
do ladrilho anterior

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Colagem da 2ª fiada
 Agarra um conjunto de
ladrilhos, com a mão menos
destra.
 Agarra um ladrilho com a outra
mão, com a face virada para si.
 Com o auxilio do indicador e
médio da mão que segura o
ladrilho a aplicar, encosta a
base do ladrilho contra a
parede.
 Acerta a base deste com o topo
do ladrilho inferior

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Alinhamento das juntas verticais e horizontais
 Coloca uma régua ao cutelo no
topo da fiada, com o cutelo
apoiado nos ladrilhos.
 Com o bico da colher de bater,
corrige o alinhamento dos
ladrilhos que estejam descaídos.
 Rectifica as juntas horizontais,
para que fiquem uniformes.
 Trava os ladrilho se necessário
com pequenos palitos de
madeira.
 Verifica e corrige as juntas
verticais.

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Verificação das juntas

 Esta verificação deve-se


efectuar a cerca de meio painel,
tendo o cuidado de não deixar a
cola começar a ganhar presa.
 Quando chegar à ultima fiada,
volta a corrigir a
horizontalidade dos ladrilhos
com a régua.

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Acerto final

 Acerta todo o painel com o


batedor.
 Limpa o painel e aguarda que
os ladrilhos fiquem firmes, para
tirar a régua de base

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Formação de degraus na
superfície revestida.
Superfícies irregulares
Esta patologia pode ser
consequência da qualidade do
assentamento ou do material
empregue.
No primeiro caso, a base
poderia não estar
suficientemente plana para
receber o assentamento, ou o
assentador não imprimiu
pressão adequada e
homogénea quando do
assentamento da placa
cerâmica.
No segundo caso, a peça
cerâmica possuía defeitos
dimensionais, ou curvatura e
empenamento maior do que o
permitido por norma.

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Descolamento (localizado ou generalizado)
O descolamento da placa cerâmica é sem dúvida o problema mais
frequente encontrado.
As principais causas do descolamento estão na maioria das vezes
relacionadas a descuidos da mão-de-obra no preparo da argamassa
colante;
na utilização da mesma após excedido o tempo em aberto;
no uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a aplicação da
argamassa; na pressão inadequada quando da colocação da placa
cerâmica na parede;
na infiltração da água;
e na contaminação do tardoz da peça por pó, sujidade.
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Limite da
altura do painel

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Limite da
altura do painel

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Controle do assentamento
• • Avaliar a altura do cordão de argamassa colante;
• • Observar o tempo de abertura (teste do dedo) e a
ocorrência de regiões sem aderência (som oco após
24h);
• • Durante o assentamento, retirar aleatoriamente
algumas peças recém colocadas, analisando o
preenchimento do tardoz com argamassa colante.

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FIGURA 51 - Aplicação da argamassa
colante sobre o emboço

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FIGURA - Técnica de dupla colagem: aplicação da
argamassa colante sobre o tardoz de peças
cerâmicas
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FIGURA 53 - Assentamento das peças
cerâmicas

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FIGURA 54 - Ajuste de posicionamento
com o cabo de madeira do martelo

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Desvios geométricos e regularidade
Verificar, visualmente, o nivelamento entre as peças, a
planeza do revestimento, a variação na espessura das
juntas e a presença de dentes ou saliências entre as
peças, por meio de régua de alumínio.

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Acerto nas engras

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Acerto nas engras
 O remate das engras é um dos
pontos de maior importância,
no aspecto dos painéis
revestidos a ladrilhos.
 É importante ter em atenção, se
a junção se fizer por corte das
peças a parte sobrante deve ser
colada, no painel perpendicular
a fim de continuar a desenho do
painel anterior.
 No caso de ladrilhos
decorativos, verificar a
orientação do desenho, antes de
efectuar a marcação do corte.

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Acerto nas engras
 1- marcação
 Encosta o ladrilho à parede,
onde vai continuar o
revestimento.
 Comprime o ladrilho, já
encostado à parede, com outro,
virando para cima, a parte não
vidrada
 Marca na parte não vidrada, o
limite dos desenhos já
aplicados.

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Acerto nas engras
 2- corte
 Executa o corte de acordo com a
marcação.
 Repete a operação tantas vezes,
quantas as fiadas do painel, antes
de iniciar o assentamento dos
ladrilhos.
 Deve tomar atenção e o devido
cuidado na separação dos
ladrilhos, pois ambas as partes
são para aplicar.
 Importante passar o cortador uma
só vez.
 Antes de executar o corte,
verificar se o ladrilho, está bem
apoiado na mesa de corte.

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Revestir com ladrilhos a zona das arestas
 1- marcação
 Coloca um ladrilho na parede
onde se pretende efectuar o
corte.
 Coloca o outro ladrilho na
parede que forma a aresta.

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Revestir com ladrilhos a zona das arestas
 Segura os dois ladrilhos com
uma das mãos.
 Marca um traço a lápis na parte
superior do ladrilho a cortar no
alinhamento do ladrilho já
colocado na outra parede que
forma a aresta.
 No caso de ladrilhos
decorativos, verificar a
orientação do desenho, antes de
efectuar a marcação de corte.
 Executa o corte de acordo com o
desenhado e repete a operação
quantas fiadas forem
necessárias.

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OS CORTES DOS AZULEJOS
É  muito importante
estarmos munidos de
uma máquina de corte.
Este tipo de
máquinas são muito
fáceis de manejar, de
transportar e arrumar,
uma vez que vêem
munidas de uma caixa
geralmente de plástico
para a sua arrumação
e dos acessórios que a
compõem.

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OS CORTES DOS AZULEJOS
 Estão equipadas com uma paralela, permitindo assim um
corte ortogonal perfeito, podendo também ser aplicada para
um corte em diagonal. À máquina adapta-se um cortante
tipo rodízio, no dispositivo que funciona encaixado nas
paralelas longitudinais para riscar as peças mediante
pequena pressão, sendo depois separadas pelo separador
colocado na máquina.
 O cortador (rodízio) deve ser utilizado de acordo com a
cerâmica a cortar.
 Para as peças lisas de fraca resistência utilizam-se
cortadores de 6 mm.
 Peças com relevo de média resistência cortadores de 10 mm
e para peças com relevo de grande resistência empregam-se
cortadores de 16 mm.

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Nota : após a utilização, a máquina deve ser bem limpa oleada e arrumada dentro da caixa.

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Juntas de controle
• Averiguar a espessura e a profundidade das juntas de
controle, atentando para a conformidade com o
projecto;
• Assegurar a limpeza da base no momento de
aplicação do mastique elástico.

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Preenchimento das juntas
• Verificar a homogeneidade do preenchimento das
juntas entre peças por inspecção visual; não deve haver
falhas por falta ou excesso de massa das juntas.

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Limpeza
 Verificar o aspecto
visual do pano
revestido, atentando
para restos de argamassa
de assentamento e/ou de
massa de juntas
deixados na superfície
por falha de limpeza

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