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Resumo
Este artigo apresenta a importância e a forma na gestão das empresas. A
administração estratégica tem em seu processo a avaliação e determinação da
missão, objetivos e situação encontrada em seu ambiente. A determinação da
estratégia é responsabilidade direta do CEO, mas apoiada em outros indivíduos e de
forma gradativa e envolvente. A administração estratégica é um processo contínuo e
estabelece o diferencial competitivo.
1
Igor Danitheus Sixel Bomfim, Pós Graduado e Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Juiz de Fora e
Mestrando em Engenharia de Transportes – Transporte Público pelo Programa de Engenharia de Transporte pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultor Empresarial e Professor de Administração de Recursos
Materiais e Patrimoniais no curso de Administração da Universidade Presidente Antônio Carlos.
sixelb@gmail.com
2
Lúcia Helena de Magalhães, Pós Graduada em Desenvolvimento de Aplicações para Web pelo Centro de
Ensino Superior, Pós Graduada em Matemática e Estatística pela Universidade Federal de Lavras e Mestranda
em Sistemas Computacionais – Computação de Auto-Desempenho pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Professora de Computação na Universidade Presidente Antonio Carlos e Professora no Curso de
Desenvolvimento Web das Faculdades Integradas do Instituto Vianna Júnior. lmagalhaes@viannajr.edu.br
3
Teresinha Moreira de Magalhães, Pós Graduada em Redes de Computadores pelo Centro de Ensino Superior de
Juiz de Fora, Pós Graduada em Matemática e Estatística pela Universidade Federal de Lavras e doutoranda em
Sistemas Computacionais – Computação de Auto-Desempenho pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Professora no Curso de Desenvolvimento Web das Faculdades Integradas do Instituto Vianna Júnior.
tmagalhaes@viannajr.edu.br
A importância da Gestão Estratégica na Competitividade
Introdução
A palavra estratégia deriva do grego strategos, ou “a arte do general”. Por que possui
esta origem? O general é a pessoa dentro de uma Instituição responsável por várias unidades
em diversas situações ao passar do tempo. A função exercida por este, passa ser a de
orquestrar uma equipe, com uma visão de todo o sistema.
Com as mudanças e a competitividade dos tempos atuais, cai por terra o grande jargão
popular do grande peixe que come o pequeno e sim entra em cena o mais rápido que engole o
mais lento.
É mais comum do que se imagina encontrar empresas atuantes no mercado sem saber
como ocuparam aquela posição, o que farão para mantê-la e a onde estarão no futuro. Tais
empresas concorrem em muitos casos com empresas internacionais e muito bem preparadas, o
que as tornam extremamente vulneráveis.
Já na década de 60, autores como Igor Ansoff (“The Corporate Strategy”, 1965) e
Kenneth Andrews (“The Concept of Corporate Strategy”, 1971), já evidenciam em seus
títulos características do sistema integrado, pois para estes autores era necessário que se
pensasse na organização como um todo e não de uma forma fragmentada, ou seja, função a
função.
No mundo dos negócios, esta visão também começa a ser defendida, visto que
organizações deixam de ser departamentos que necessitam cumprir seus objetivos e que
executam suas atividades independentes.
Os dois lados do mesmo cérebro – privilegia a visão global, a abordagem holística não é
nem analítica nem sintética, caracteriza-se pelo uso simultâneo e conjunto da sinergia deste
dois métodos;
Para se atingir um objetivo final, a empresa precisa estar voltada para esta finalidade,
englobando seus departamentos, áreas, fornecedores e principais elementos de sua Cadeia de
Suprimentos. O sistema possui uma visão global com ações localizadas.
A formulação da estratégia
O processo de planejamento segundo Patrick J. Montana (2003) ou a determinação da
estratégia gerencial e a definição de objetivos podem ser divididos em cinco etapas principais:
- IDENTIFICAR o que a organização poderia fazer. Isto pode ser determinado a partir do
ambiente, em termos de oportunidades e visão do mercado;
- AVALIAR o que a organização pode fazerem termos de seus recursos disponíveis e
competências;
- DECIDIR o que a organização quer fazer em termos dos valores e aspirações pessoais de
seus executivos - chave;
- DETERMINAR o que a organização deve fazer em termos de suas obrigações para com os
segmentos da sociedade que não os seus acionistas;
Nos dias de hoje e impossível gerir uma empresa e obter sucesso com base em regras
sólidas, estáveis, duradouras ou simples extrapolação das tendências atuais. Os responsáveis
pela organização precisam focar no futuro, definir objetivos estratégias e as respectivas
políticas. A gestão estratégica procura dar resposta a estas dúvidas que causam turbulência e
instabilidade onde a única certeza é a mudança.
Peter Drucker (“The Process of Management”, 1954) foi o primeiro autor a levantar
esta problemática. Para Drucker, a estratégia empresarial mais não era do que a resposta à
dupla questão: “Qual o nosso negócio?” e “Qual poderia ser o nosso negócio?”.
Com o passar dos anos, aberturas econômicas são realizadas, obtendo a concorrência
doméstica e externa se intensificando e tornando a administração estratégica mais essencial
ainda.
É do conhecimento de todos que as organizações mais eficazes são aquelas que mais
se adaptam as exigências ambientais, de forma que as empresas que não conseguem ou não se
adaptam as mudanças do cenário, serão superadas por seus concorrentes e forçadas a sair do
negócio.
A vantagem competitiva é outro ponto vital que uma boa estratégia sobrepõe as
demais. Toda organização possui algum plano estratégico voltado à competitividade, seja este
explícito ou implícito. “O desenvolvimento de uma estratégia competitiva é, em essência, o
desenvolvimento de uma fórmula ampla do modo como uma empresa irá competir, quais
deverão ser suas metas e quais as políticas necessárias para levar a cabo essas
metas”(PORTER, 1986).
Porter propõe estratégias genéricas (ou as grandes estratégias) que levam a empresa a
uma posição dominante, o que implica em três formas principais de criação de valor: a
dominação pelos custos, a diferenciação e a focalização. Desta forma, a cadeia de valor
permite-nos compreender como uma empresa constrói a sua estratégia de forma a torná-la
competitiva, sem perder o controle e a fluência na cadeia de valor.
A Análise de hiatos
Uma forma prática para se determinar a estratégia gerencial é aplicar o método de análise de
hiato a um planejamento das estratégia na organização. Esta abordagem leva a reflexão de
perguntas como: Onde estamos hoje? Para onde queremos ir? Como vamos chegar lá?
vendas
Linha potencial
Hiato de
planejamento
Linha do impulso
Hoje Tempo
Dentro desta visão, analisa-se a situação atual e um potencial a ser alcançado mediante
certo passos que devem ser cumpridos no planejamento para preencher o hiato de
planejamento.
vendas
Desenvolvimento de novos
Desenvolvimento de novos
Hoje Tempo
Ações que no passado deram resultados, não significam o sucesso em sua nova
aplicação. O preenchimento do hiato deve ser de forma gradual, planejada e definida pela alta
direção, porém aceita por toda a empresa.
A muitos anos atrás, a gestão de operações era vista como uma atividade operacional,
que reagia da melhor maneira possível a acontecimentos do mercado.
Ressaltando sempre que a estratégia é muito mais do que uma série de decisões sem
ligações. Mas o estabelecimento e manutenção de um padrão global destas decisões, visando
aumentar a competitividade sustentável, de forma que a empresa seja capaz de tomar medidas
certas nos momentos corretos.
Resultado
Ambiente
Preço Lucratividade
operacional Custo
Parceiros
Estratégia de
Market share
recursos
concorrentes
Satisfação/ encantamento
Qualidade
Valor em front office linha de frente
ofertado
em back office Qualidade
retaguarda Produtividade
Competências
Outros atores
Qualquer estratégia, por mais que bem elabora e concebida, não será eficaz se não for
implantada com eficiência. A equipe da alta administração deve dispor de meios para criar
uma ambiente interno capaz de motivar e criar uma cultua organizacional benéfica. O CEO é
reconhecido como o principal líder de uma organização, cabendo a ele e a outros altos
administradores o papel de cobrança, supervisão e imagem.
A boa liderança é fundamental para que se crie condições necessárias mas não
suficiente, para a eficácia da organização.