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FACUMINAS – FACULDADES DE MINAS

Decio Luiz Mello Peixoto Faria


CPF - 167.336. 229-04

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: será possível?

Curitiba – PR
2021
FACUMINAS – FACULDADES DE MINAS
1

DIÁLOGO INTER- RELIGIOSO: será possível?

Trabalho de conclusão de curso apresentado


à Facuminas de Coronel Fabriciano – MG
como requisito para obtenção de diploma do
curso de pós-graduação em Ciências da
Religião sob orientação do (a) professor (a)

Orientador:

CURITIBA – PR
2021
2

FICHA CATALOGRÁFICA

Diálogo inter-religioso: será possível?

Decio Luiz Mello Peixoto

Faria, 2021

00 f.: il.: 31 cm.

Orientador:

Orientador:

TCC de Especialização (Ciências da Religião) – FACUMINAS


– Faculdade de Minas.

1. Religião. 2. Ciências da Religião. 3. Cultura. Cultura


religiosa. Título.

Orientador:

FACUMINAS – Faculdades de Minas


3

DECIO LUIZ MELLO PEIXOTO FARIA

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: será possível?

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________________________
Prof.(a)
___________________________________________________________________
Prof.(a)
___________________________________________________________________
Prof.(a)

Curitiba, junho, 2021


4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a todos aqueles,


que, malgrado incompreensão de alguns,
promovem diálogos consistentes entre
seres humanos.
5

AGRADECIMENTO

Agradeço à minha mulher Rosa Maria,


minhas filhas Ana Carolina, Juliana,
Cassiana e minha netas Julia e Ana
Victoria, pelo apoio recebido quando
da elaboração desse trabalho.
6

EPÍGRAFE

“Apenas os que dialogam podem


construir pontes e vínculos”.
(Papa Francisco)
7

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................8
2. METODOLOGIA...............................................................................................9
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................10
3.1 Herança biológica e cultural............................................................................10
3.2 Cultura e religião.............................................................................................10
3.2.1 Áreas da cultura.........................................................................................11
3.2.1.1 Tecnologia (cultura material, sobrevivência em face da natureza). ....11
3.2.1.2 Relações sociais (cultura e sociedade) ...............................................12
3.2.1.3 Mundo imaginário (cultura simbólica) ..................................................12
3.3 Mudança cultural............................................................................................ 12
4. IDENTIDADE, ALTERIDADE, DIVERSIDADE E ETNOCENTRISMO...........14
4.1 Identidade cultural...........................................................................................14
4.2 Alteridade........................................................................................................14
4.3 Diversidade cultural .......................................................................................14
4.4 Etnocentrismo.................................................................................................15
5. CULTURA BRASILEIRA: DIVERSA, VIOLENTA E DESIGUAL...................16
6. RELIGIÕES EXISTENTES E ADEPTOS NO MUNDO E NO BRASIL...........18
6.1 As religiões no Brasil......................................................................................20
6.1.1 Neopentecostalismo no Brasil e no Mundo................................................20
7. A ARTE DO DIÁLOGO...................................................................................22
8. O diálogo inter-religioso...................................................................................22
9. CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA (CFE) 2021......................25
9.1 Críticas à Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021.....................25
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................27
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................29
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1. INTRODUÇÃO

O grande evento realizado pela Igreja Católica no século 20 foi a realização


do Concílio Vaticano II, entre 1962 e 1965, sob a égide do Papa João XXIII e
concluído sob orientação do Papa Paulo VI.
Foram convidados bispos de todo o mundo, com o objetivo de modernizar a
Igreja e atrair os cristãos afastados da religião. Algumas das decisões tomadas
foram as seguintes:
a) Missa rezada no idioma de cada país, com o padre de frente para o público.
As mulheres e os homens leigos podem ajudar na celebração;
b) Comportamento do sacerdote. Cai o uso obrigatório da batina. Os padres
podem usar trajes sociais. Segue a proibição ao casamento e ao sexo;
c) “Santos” não-canonizados são abolidos. Cristo volta a ser o centro das
atenções na missa;
d) O relacionamento com outras religiões antes do concílio era de desconfiança
em relação aos ensinamentos de religiões não-cristãs (islamismo, judaísmo e
outras). Depois do Concílio, aceita a ideia de que, por meio de outras
religiões, também é possível conhecer Deus e a salvação.
Passados sessenta anos de encerramento do Concílio Vaticano II, esse
trabalho procura descrever e analisar suscintamente a evolução da quarta decisão
do concílio, qual seja, o relacionamento com outras religiões, tendo em vista a
alteração radical por que passou o mundo nesses seis decênios.
Tendo-se em conta que todas as religiões fazem parte da cultura da
população envolvida, esse trabalho inicia fornecendo considerações suscintas sobre
o relacionamento entre a cultura brasileira e universal.
Descreve, ainda, o advento das principais religiões cristãs pentecostais e
neopentecostais, a partir dos anos 1970.
A importância do diálogo entre pessoas, organizações sociais e religiosas são
descritas a seguir.
Esse trabalho é concluído, descrevendo-se as mudanças de relacionamento
inter-religioso ocorridas, após a realização do Concílio Vaticano II.
9

2. METODOLOGIA

O presente trabalho de pesquisa pode ser definido como sendo exploratória,


que segundo GIL (1994, p.44), “tem como principal finalidade desenvolver,
esclarecer e modificar conceitos e ideias, com vistas na formulação de problemas
mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”.
O delineamento da pesquisa utilizou o método bibliográfico, ibid (1994, p.71)”
é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros
e artigos científicos”.
10

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 Herança biológica e cultural

Quando surge um novo ser humano, ele se forma no seio da mãe. Essa é a
matriz onde é recebido e vai tomando forma todo ser biológico. Sem o apoio dessa
matriz biológica e psicológica, esse novo ser não sobreviveria.
Quando do nascimento, esse novo ser não fica entregue à própria sorte, que
já não é mais apenas física, mas social e cultural. Nela, a mãe continua
desempenhando um papel fundamental, e compartilham com ela toda a família.
A partir desse momento, os círculos sociais se ampliam: os parentes, a
escola, a igreja, a comunidade, o bairro, o povoado ou a cidade e os meios de
comunicação social.
Tudo isso constitui o painel social e cultural em que a vida desse ser vai se
desenvolvendo: todo esse conjunto é a matriz cultural que torna possível sua vida e
seu desenvolvimento. Graças a essa matriz, o novo ser humano não precisa sempre
reinventar tudo do nada.
Todos esses conhecimentos são incorporados ao novo ser, fazendo com que
ele interiorize o que é útil e o que é perigoso, o que é bom e o que é ruim, criando
assim sua bagagem cultural. (ALBÓ, S.J. 2005)

3.2. Cultura e Religião

Pode-se estudar a cultura sob dois aspectos distintos:


a) Em seu sentido amplo (latu sensu), a cultura é o conjunto de caraterísticas
adquiridas pela aprendizagem e às que são herdadas biologicamente; é
então, cultural (e não biológica) qualquer característica aprendida e não
transmitida biologicamente.
O ser humano pode ser preto ou branco, calvo ou cabeludo, barbudo ou sem
barba, baixo ou alto, magro ou gordo, são características biológicas desse ser. No
entanto, se este ser calvo, colocar uma peruca, pintar o cabelo, ou se deixar o
cabelo crescer e usar uma trança, tudo isso é cultural.
11

b) Em seu sentido mais restrito (strictu sensu), a cultura é o conjunto de


características adquiridas pela aprendizagem e compartilhadas por um
determinado grupo social.
O fundamental não se prende isoladamente, mas mediante um determinado
meio ou grupo social. A cultura é algo social, salvo em situações excepcionais ou
extremas, como nos contos e filmes sobre crianças perdidas ou criadas sozinhas,
como por exemplo filmes do Robinson Crusoé ou filmes deTarzan.
Cada grupo social possui sua própria cultura. Reconhece-se os chineses não
só pelos olhos rasgados (fator biológico), mas também por suas tranças, pelos seus
trajes, seu modo de falar, de cumprimentar-se, pela forma como constroem o teto de
suas casas e outras características (fator cultural).
Todo ser humano pertence a algum grupo cultural e, muitas vezes, a mais de
um. Todas as pessoas nascidas na América do Sul são latino-americanas, no
entanto esses latino-americanos têm variantes culturais próprias como a
venezuelana ou caribenha, outras do Equador, da Argentina, do Brasil.
No interior de cada país existem, também, variante culturais próprias como:
alguns são montanheses, outros litorâneos, uns com características rurais, outras
urbanas. No seio destas variantes culturais, existem, ainda, variantes por bairros,
como centrais, de periferia; rico ou pobre, onde manifestações culturais são
inteiramente distintas.
A profissão do ser humano também influencia sua cultura: os militares, pela
sua disciplina têm também seus traços culturais; os comerciantes têm os deles; os
médicos; os engenheiros; os administradores e assim por diante. (ALBÓ, S.J. 2005).

3.2.1 Áreas da cultura

3.2.1.1 Tecnologia (cultura material, sobrevivência em face da


natureza)

a) Manutenção sustentável do meio ambiente, de acordo com cada área ecológica;


b) Território, ocupação do espaço;
c) Habitação e indumentária;
d) Produção, economia;
e) Alimentação e consumo;
12

f) Saúde e tratamento de enfermidades.

3.2.1.2 Relações sociais (cultura e sociedade)

a) Organizações básicas: família, grupos de famílias, divisão interna do trabalho;


b) Relações de gênero e de geração na família e em outras instâncias superiores;
c) Relações de produção; divisão do trabalho, intercâmbios, reciprocidade e
comércio;
d) Comunidade e níveis superiores: organização, autoridades, assembleia;
e) Política interna: tomada de decisões, conflitos e sua solução;
f) Política em relação a outros grupos e aos poderes não indígenas locais e
nacionais.

3.2.1.3 Mundo imaginário (cultura simbólica)

a) Língua, mitos e contos, história do próprio grupo, relatos culturais;


b) “Textos” ou linguagens plásticas (tecelagem, cerâmica), sentidos dos
intercâmbios;
c) Expressões artísticas: música, canto e dança, artes plásticas, e visuais;
d) Religião: ritos, celebrações e crenças, cosmovisão;
e) Ética e valores: nos ditados populares ou provérbios; nos usos e costumes;
f) Formas de educação e transmissão da cultura às novas gerações. (ALBÓ, S.J.,
2005)

3.3 Mudança cultural

As culturas são elementos vivos, como os seres humanos. A mesma muda,


em relação ao tempo e ao local a que pertencem. Pode-se observar a cultura de
nossos avós e a cultura de hoje.
Com o advento das comunicações globais e rápidas, através dos veículos de
comunicação social, alteraram profundamente a cultura dos países. O conceito de
Aldeia Global, do teórico Marshall McLuhan, na década de 1960, já explicava a
tendência de evolução do sistema mediático como elo de ligação entre indivíduos.
13

(Aldeia Global Infopedia., 2003. <Disponível> http://www.infopedia.pt//$aldeia –


global. Acesso em 29/04/2021)
Fenômeno presente nos dias de hoje, e que alterou profundamente a cultura
da população mundial foi a pandemia, através da COVID-19, que assolou, (e ainda
assola), a humanidade desde 2019. O uso de máscaras cobrindo o rosto das
pessoas, a utilização de álcool em gel para desinfetar as mãos e o distanciamento
coletivo passam a ser medidas prioritárias entre a população.
As aglomerações de pessoas em grandes festividades, espetáculos artísticos
e desportivos foram proibidos em grande parte do mundo.
Portanto, verifica-se que se pode mudar parte da cultura, em determinado
período de tempo, no entanto sua totalidade é bastante difícil. Essa mudança, como
foi descrito, é feita através de doenças e conflitos generalizados.
14

4 IDENTIDADE CULTURAL, ALTERIDADE, DIVERSIDADE CULTURAL E


ETNOCENTRISMO

4.1 Identidade cultural

Identidade é o conceito ligado às características do grupo social no qual o


indivíduo está inserido. Fatores como história, local e o idioma são importantes para
que um grupo compartilhe elementos identitários.
A identidade cultural é uma das divisões do conceito de identidade. No mundo
são várias as identidades culturais existentes e elas variam de acordo com a história
local, as construções sociais estabelecidas e as práticas religiosas.
A identidade social e a identidade cultural são desenvolvidas e construídas ao
longo do tempo e acompanham, em geral, os cidadãos de um mesmo país.

4.2 Alteridade

A alteridade expressa e determina a qualidade, estado ou característica do


outro, ou seja, aquilo que é diferente daquilo que vivemos. A relação entre eu e o
outro é definida como sendo a interação com o outro.
A noção do outro, seus hábitos, costumes e a dinâmica social colaboram
para o entendimento dos mesmos conceitos do eu.
O conceito de alteridade não tem a intenção de destruir ou diminuir a cultura
do outro, apenas observá-la para estabelecer diferenças e semelhanças entre a
nossa e a cultura do outro.

4.3 Diversidade cultural

A diversidade cultural marca a pluralidade, a diferença e a especificidade das


diferentes manifestações culturais dentro de um mesmo país, ou em torno do
mundo.
No Brasil, em virtude de sua grande extensão territorial, são observadas
culturas de diversas populações do mundo, como no Sul (europeu) e, em outras
regiões, culturas da Ásia e Oriente Médio. A culinária representa a grande
diversidade no Brasil.
15

4.4 - Etnocentrismo

Etnocentrismo é a palavra que designa uma forma de enxergar outra etnia (e


suas derivações, como a cultura, hábitos, religião, idioma e formas de vida em geral)
com base na etnia própria.
A visão etnocêntrica de mundo não permite ao observador de uma cultura
reconhecer sua alteridade e faz com que ele estabeleça a sua própria cultura para
quantificar e qualificar as outras culturas.
Disso se resulta, grosso modo, que o observador etnocêntrico se vê como
superior aos demais em aspectos culturais, religiosos e étnico-raciais.
(http://brasilescola.uol.com.br, acesso em 30/04/21.)
16

5 CULTURA BRASILEIRA: DIVERSA, VIOLENTA E DESIGUAL

A cultura brasileira é diversificada, no entanto, extremamente desigual. Tal


constatação fica evidente quando se analisa a hegemonia de uma classe social nos
processos de divisão social do trabalho, da distribuição da renda, acesso à saúde,
saneamento, segurança, educação e o poder institucional.
As elites brasileiras é que determinam o que deve ou não ser produzido e
consumido, deixando o restante para os mais pobres.
No Brasil, tem-se o paradoxo: uma cultura popular rica (cordéis, festas
religiosas, música, artesanato, carnaval e outras), produzida por uma população
desprovida das condições mínimas de sobrevivência.
A concepção diversa da cultura brasileira, com a miscigenação dos povos
africanos, portugueses e, posteriormente, com imigrantes japoneses, alemães e de
outros países sul-americanos pode supor a inexistência de elitismo cultural e
racismo. No entanto todas essas mazelas sociais convivem diariamente no Brasil.
O mito de que o brasileiro é um ser humano afável, acolhedor e alegre cai por
terra, quando se verifica que o país é um dos mais violentos do mundo.
A violência nas grandes cidades é explícita com turistas ou negociantes que
ascendem ao país e, em muitos casos, são assaltados ou mortos. O feminicídio e a
morte de crianças, por balas perdidas, são verificadas diariamente em determinadas
regiões.
Conforme levantamento de dados feito pelo Banco Mundial em 2020, o Brasil
figura como o nono país mais desigual entre 164 países selecionados, atrás apenas
de Moçambique, Suazilândia, República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe,
Zâmbia, Suriname, Namíbia e África do Sul.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD - 2020), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), demonstra a desigualdade de
rendimentos de segmentos da população brasileira. Em 2019, os 10% com menores
rendimentos detinham apenas 0,8% do rendimento domiciliar per capita total. Se
comparado com a participação desse mesmo grupo no rendimento total de 2015,
verifica-se perda de 24,6% de participação (1,1% para 0,8%). Já os 10% com
maiores rendimentos detinham 42,9% do rendimento total em 2019.
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Os 5% mais ricos em 2019 detinham 30,6% do total do rendimento domiciliar


per capita. Esse grupo aumentou sua participação no rendimento total em 5,3%
entre 2015 e 2019 (29,1% para 30,6%).
Estudo de Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), confirma o
aumento expressivo da desigualdade a partir de 2014 até 2019. A renda dos mais
pobres caiu 17%, enquanto a do 1% mais rico cresceu 10%. (NERI, Marcelo. A
quantas anda a desigualdade de rendimentos no Brasil. http//www.
observatóriodesigualdades.FJP.mg.gov.br. acesso em 30/04/21).
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6 RELIGIÕES EXISTENTES E ADEPTOS NO MUNDO E NO BRASIL

A religião é um conjunto de símbolos e rituais que possuem significados


amparados pela crença de um grupo de fiéis que se identificam com a organização
religiosa. De acordo com VILAVERDE, C. in SUPERinteresante, de 21.10.2016, as
oito maiores religiões do mundo são:
ESPIRITISMO
O Espiritismo conta com aproximadamente 13 milhões de adeptos.
O Espiritismo não é exatamente uma religião, mas também entra na lista. A
sobrevivência do espírito após a morte e reencarnação são as bases dessa doutrina,
que surgiu na França e se expandiu pelo mundo a partir da publicação de O Livro
dos Espíritos, de Allan Kardec (1857). É no Brasil que se encontra a maior
comunidade espírita do mundo: 1,3% da população do país é espírita.
JUDAISMO
O Judaísmo conta com aproximadamente 15 milhões de praticantes.
Atualmente, a maior parte dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados
Unidos, para onde migraram fugindo da perseguição nazista. Mesmo assim, os
judeus representam somente 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso,
na Argentina, nossos hermanos judeus são 2% da população.
SIKHISMO
O Sikhismo conta com aproximadamente 20 milhões de adeptos.
Embora pouco difundida, o sikhismo é sexta maior religião do mundo. A
doutrina monoteísta foi fundada no século 16 por Guru Nanak e se baseia em seus
ensinamentos. O sikhismo nasceu na província de Punjab, na Índia, e grande parte
de seus seguidores ainda vive na região. Eles representam 1,9% da população da
Índia e 0,3% de Fiji.
BUDISMO
A doutrina budista conta com aproximadamente 376 milhões de praticantes.
A doutrina baseia-se nos ensinamentos de Sidharta Gautama, o Buda (600
a.C.), busca a realização plena da natureza humana. A existência é um ciclo
contínuo de morte e renascimento, no qual vidas presentes e passadas estão
interligadas.
Como era de se esperar, essa religião oriental é a principal doutrina em vários
países do sudeste asiático, como Camboja, Birmânia, Laos e Tailândia.
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No Japão, é a segunda maior religião do país: 71,4% da população é


praticante (muitos japoneses praticam mais de uma religião e, portanto, são
contados mais de uma vez).
RELIGIÃO TRADICIONAL CHINESA
A “Religião tradicional chinesa” conta com aproximadamente 400 milhões de
adeptos.
“Religião tradicional chinesa” é um termo usado para descrever uma
complexa integração entre diferentes religiões e tradições filosóficas praticados na
China. Os adeptos da religião tradicional chinesa misturam credos e práticas de
diferentes doutrinas, como o Confucionismo, o Taoísmo, o Budismo e outras
religiões menores. Com mais de 400 milhões de seguidores, eles representam cerca
de 6% da população mundial.
HINDUISMO
O Hinduísmo conta com aproximadamente 900 milhões de adeptos.
Baseado no texto Vedas, o hinduísmo abrange seitas e variações
monoteístas e politeístas, sem um corpo único de doutrinas ou escrituras. Os hindus
representam mais de 80% da população da Índia e no Nepal. Mesmo com tamanha
variedade, são apenas a terceira maior religião do mundo. Porém, ostentam o título
original: possuem o maior monumento religioso do mundo.
Trata-se do templo Angkar Wat – depois convertido em templo budista -, que
tem cerca de 40 quilômetros quadrados e foi construído no Camboja no século 12;
ISLAMISMO
O Islamismo conta com aproximadamente 1,6 bilhão de seguidores.
A medalha de prata na lista das religiões é dos muçulmanos. Segundo
projeções, daqui a vinte anos, eles serão mais de um quarto da população mundial.
Se esse cenário se concretizar, o número de muçulmanos nos Estados Unidos vai
mais que dobrar e um quarto da população israelense será praticante do islamismo.
Além disso, França e Bélgica contarão com mais de 10% islâmicos.
CRISTIANISMO
O Cristianismo conta com aproximadamente 2,2 bilhões de praticantes.
Mesmo com o crescimento de outras religiões, o cristianismo continua sendo
a doutrina com mais adeptos no mundo todo. Porém seus seguidores tem mudado
de perfil.
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Há um século, dois terços dos cristãos viviam na Europa. Hoje, os europeus


representam apenas um quarto dos cristãos. Mas, o interessante mesmo é apontar
onde o cristianismo mais cresceu no último século: na África Subsaariana. De 1910
para cá, a população cristã da região saltou de 9 para 516 milhões de adeptos. (Pew
Research Forum on Religion & Public Life e The Association of Religion Data
Archives apud Vilaverde Carolina,”as 8 maiores religiões do mundo”,
SUPERinteressante, super. abril.com.br, acesso em 30/04/21).

6.1 As religiões no Brasil

Pesquisa realizada pelo Datafolha Pesquisas, e publicada em 13/01/2020,


apresenta as religiões no Brasil com a seguinte configuração:
RELIGIÃO % POPULAÇÃO
Católica 50,0
Evangélica 31,0
Sem religião 10,0
Espírita 3,0
Umbanda, Candomblé, ou outras 2,0
religiões brasileiras
Outra 2,0
Ateu 1,0
Judaica 0,3
Fonte: Datafolha Pesquisas.

6.1.1 Neopentecostalismo no Brasil e no Mundo

Dentre os adeptos da religião Evangélica, e que tem se destacado no Brasil,


encontra-se o Neopentecostalismo. O Neopentecostalismo ou Terceira Onda do
Pentecostalismo é uma vertente do evangelismo, conglomerando igrejas do
movimento de Renovação Cristã.
O termo neopentecostalismo foi aplicado pela primeira vez na década de
1970, nos Estados Unidos, para as igrejas que adotaram muitas das doutrinas e
práticas de igrejas pentecostais e do movimento carismático, mas não se tornaram
formalmente alinhados com algum deles.
As principais denominações Neopentecostais no Brasil são: Igreja Universal
do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Renascer em
21

Cristo, Igreja Batista Nacional, Igreja Fonte da Vida de Adoração, Igreja Mundial do
Poder de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Ministério Nova
Jerusalém, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo e o Ministério Internacional da
Restauração.
Em termos de número de seguidores, as maiores denominações pentecostais
e neopentecostais no Brasil são: Assembleia de Deus, com 12,3 milhões;
Congregação Cristã do Brasil, com 2,3 milhões; Igreja Universal do Reino de Deus,
com 1,8 milhão e a Igreja do Evangelho Quadrangular, com 1,8 milhão
(http://www.facuminasead.com.br. Apostila da disciplina “Religiões no Brasil”).
No mundo existem aproximadamente 19.000 denominações ou grupos
neopentecostais, com cerca de 295 milhões de seguidores.
(http://www.Infoescola.com., acesso em 05/05/21).

7. A ARTE DO DIÁLOGO
22

Os principais desafios são universais. A violência, a corrupção, a fome, as


agressões ao meio ambiente, os abismos sociais, a falta de acesso à boa educação
e à saúde e a ausência de reflexão ética na sociedade são alguns dos desafios por
que passa a humanidade.
Todos esses desafios não são judaicos, cristãos, muçulmanos, budistas ou de
matriz africana: eles são humanos.
A única forma de exterminar, ou ao menos, minorar essas questões
universais é com o diálogo. O diálogo é um meio, e não um fim em si. A
necessidade de dialogar não é pelo prazer de dialogar, mas sim com o objetivo de
operar mudanças profundas na sociedade.
É através do diálogo que se supera as barreiras que impedem as pessoas de
interagir com outros de maneira eficaz ante os desafios da atualidade.
Dialogar significa ir de encontro do outro, que é diferente de mim. Dialogar
presume o reconhecimento e, principalmente, a valorização da diferença. Ao
encontrar o diferente, tem-se conceitos adquiridos abalados. Aquilo que se acredita
como sendo correto, muitas vezes são abalados por outras teorias.
Ao dialogar, descobre-se quem somos e, principalmente, aquilo que nunca
seremos. Através do diálogo, somos retirados da zona de conforto e arremessados
no confronto de ideias e valores.
Conforme Schlesinger (2018, p.23) existem pré-requisitos para o diálogo:
1. “Segurança em si próprio;
Apenas quando estamos seguros daquilo que somos, conseguimos confrontar
o outro.
2. Certeza de que a vida admite infinitas interpretações.
.... Se cremos haver apenas uma verdade, não se admite o confronto entre
“EU” e o “OUTRO”. Ibid (2018, p. 24)”

7.1 O diálogo inter-religioso

Com o processo de globalização no mundo, a ciência, a educação, as artes, a


cultura e as religiões passaram a ser compartilhadas de maneira rápida e eficiente.
Tal fenômeno, em primeira instância, poderá auxiliar no diálogo entre os envolvidos.
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De acordo com o Papa Francisco na Evangelii Gaudium, “o diálogo inter-


religioso é uma condição necessária para a paz no mundo e, por conseguinte, é um
dever para os cristãos”.
O imperador mongol Aquebar (1542-1605) foi o pioneiro no diálogo inter-
religioso. Aquebar iniciou uma série de debates religiosos, onde eruditos
muçulmanos podiam debater questões religiosas com siques, hindus, ateus
ÇARVAKA e jesuítas portugueses. Fundou um culto religioso, o DIN-I-ILAHI (Divina
Fé).
Na década de 1960, a Igreja Católica iniciou uma política de diálogo inter-
religioso, através de iniciativa do Concílio Vaticano II.
Do ponto de vista oficial, o Concílio Vaticano II, sendo Papa João XIII, foi o
responsável por iniciar uma nova era na Igreja Católica, na relação com as demais
religiões.
É a partir do evento conciliar que surge a expressão diálogo inter-religioso,
que será utilizada para referir-se a uma nova atitude diante de outras religiões e ao
conjunto de atividades que visam se aproximar de outras religiões.
O diálogo inter-religioso, depois do Concílio Vaticano II, tem, portanto, uma
dupla característica: atitude e ação, princípio e movimento, busca e realização.
(http://paulus.com.br.Vaticano II e diálogo Inter-religioso, Paulus Ed. Acesso em
06/05/21)
A fim de aprofundar o diálogo inter-religioso, foi criado em 1982, em Porto
Alegre – RS, o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), composto
pela Aliança de Batistas do Brasil, Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja
Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica da Confissão Luterana no Brasil e
Igreja Presbiteriana Unida.
O CONIC tem como Missão, Visão e Valores:
MISSÃO:
Fortalecer o testemunho ecumênico das Igrejas-membro, fomentar o diálogo
inter-religioso e promover a interlocução com organizações da sociedade civil e
governo para a incidência pública em favor de políticas que promovam a justiça e da
paz.
VISÃO:
Ser um organismo com um maior número de Igrejas-membro comprometidas
com o ecumenismo, fortalecido em sua dinâmica regional, reconhecido pelas Igrejas,
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organismos ecumênicos, movimentos sociais, agências parceiras e governo


brasileiro como interlocutor que contribui para a promoção da justiça e da paz.
VALORES:
Ecumenismo, diálogo inter-religioso, promoção e defesa dos direitos humanos
e promoção de uma cultura de paz.
25

8 A CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA (CFE) 2021

Em 17 de fevereiro de 2021, a Conferência Nacional do Bispos do Brasil


(CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lançaram a Campanha
da Fraternidade Ecumênica 2021, sob o tema “Fraternidade e Diálogo:
Compromisso de Amor”.
A Campanha da Fraternidade 2021 tem como objetivo “promover o diálogo
para superar as polarizações e as violências que marcam a comunidade mundial”. O
lema foi “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”.
A Campanha de 2021 foi a quinta edição, que tem caráter ecumênico,
congregando diversas denominações cristãs, com o objetivo de valorizar as riquezas
em comum entre as igrejas.
Participaram oito denominações religiosas cristãs: Igreja Evangélica da Confissão
Luterana do Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, Igreja Católica Apostólica
Romana, Igreja Episcopal do Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, Aliança de
Batistas do Brasil, Igreja Betesda e Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização
e à Educação Popular. (http://Globo.com. acesso em 07/05/21)

8.1 Críticas à Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021

A CFE 2021 foi alvo de críticas por parte da ala ultraconservadora da Igreja
Católica. O texto base da campanha condena a violência contra mulheres, negros,
indígenas e LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais).
Também desaprova o negacionismo em relação ao coronavírus, com direito a
críticas à atuação do governo federal e à postura das igrejas em relação ao
distanciamento social.
De acordo com o Padre Reuberson Ferreira, do Conselho do Laicato do
Brasil, as críticas dirigem-se à pastora Romi Benke, secretária do Conselho Nacional
das Igrejas Cristãs (CONIC), taxando-a de feminista, e à Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB).
Ainda de acordo com o Pe. Ferreira, usa-se de uma pauta de defesa dos
costumes para macular a possibilidade de uma pacífica, respeitosa e dialógica
convivência com outras tradições religiosas. E conclui: “servem-se dessa pauta para
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reafirmar um papel que o catolicismo há muito já perdeu – se um dia teve – na


história nacional de que ele foi o único capaz de forjar o substrato da nação”.
(Quem ganha com a críticas a campanha da fraternidade ecumênica 2021.
WWW.CNLB.org.br, 16/02/2021, <acesso> em 07/05/21).
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como resultado final desse trabalho, verificou-se os grandes desafios por que
passam as instituições religiosas em concretizar-se diálogos constantes e
duradouros, que visem a paz, malgrado a boa vontade existente em diversas
organizações religiosas.
Tal constatação deve-se ao fato de ter-se reimplantado em boa parte do
mundo, incluindo no Brasil, valores morais ultraconservadores, e que, há muito
foram superados pela humanidade. Pode-se destacar alguns:
1. Fundamentalismo religioso
O fundamentalismo religioso é o termo usado para se referir à crença na
interpretação literal dos livros sagrados. Fundamentalistas são encontrados entre
religiosos diversos e pregam que os dogmas de seus livros sagrados sejam
seguidos à risca.
Valores ultrapassados como xenofobia (pregam o ódio ao diferente - negros,
índios, LGBT+ e outros); individualismo assoberbado (“eu” ao invés de “nós”); falta
de empatia (colocar-se no lugar do outro); falta de alteridade (não perceber a
diferença entre “eu” e o “outro”, e que “eu” deve conviver com o “outro”), voltam a
serem praticados atualmente por determinadas parcelas da sociedade.
2. Obscurantismo intelectual
O termo obscurantismo vem do latim obscurans, que significa
escurecimento. É comum ver-se pessoas e organizações afirmando que a terra é
plana (terraplanismo), negando as mudanças climáticas (negacionismo) e pregando
o movimento antivacina.
3. Extrema desigualdade entre ricos e pobres
O mundo capitalista sempre apresentou desigualdade entre as pessoas.
Ocorre que com o advento da COVID-19, pandemia que assola o mundo desde
2019, essa desigualdade cresceu de forma exponencial.
Estimativa da revista Forbes, para os anos de 2019/2020 indica que os
bilionários ficaram 5 trilhões de dólares mais ricos, enquanto que no mesmo período,
os mais pobres demorarão quatorze anos para recuperar suas perdas.
4. Mercado religioso competitivo
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Outro fator que inibe o diálogo inter-religioso é o competitivo mercado


religioso. Entende-se por mercado religioso a acirrada concorrência por parte de
organizações religiosas na atualidade.
A partir dos anos 1970 com o surgimento de organizações religiosas
pentecostais e neopentecostais em grande número, esse mercado se acirrou.
Inicialmente nos Estados Unidos e posteriormente no Brasil.
Informações da Infoescola indicam que existem no mundo aproximadamente
19.000 denominações ou grupos pentecostais e neopentecostais, com 295 milhões
de seguidores.
Aliado a esse número de novas igrejas, tem-se as igrejas tradicionais
(catolicismo, protestantismo, islamismo, budismo e outras), fazendo com que o
número de adeptos de cada uma seja cada vez mais pulverizado.
Essa pulverização de seguidores repercute diretamente na situação financeira
dessas organizações, contribuindo assim para o atrito constante entre elas e
dificultando cada vez mais o diálogo inter-religioso.
Esse trabalho de pesquisa poderá ser ampliado, considerando-se outras
hipóteses não contempladas nesse estudo.
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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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