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COLEGIO HY

Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

ANA GABRIELA

CLAUDETE PRADO LOPES

MICHELA ARAUJO

EDMAR

TRÊS LAGOAS MS

Agosto de 2021
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo explicar o funcionamento do UPA (Unidade de Pronto
Atendimento)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

A Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h é o estabelecimento de saúde de

complexidade intermediária, com o objetivo de acolher e atender a todos os usuários

que buscam assistência médica que junto com a Atenção Básica; o Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192; a Atenção Domiciliar e a Atenção

Hospitalar, tem como objetivo contribuir na melhoria no funcionamento da Rede de

Atenção às Urgências (RAU). A unidade funciona 24 horas ininterruptas, em todos os

dias da semana, com equipe assistencial multiprofissional qualificada e compatível com

as necessidades de atendimento de cada localidade. São capazes de resolver grande

parte das urgências e emergências, evitando que casos de menor complexidade sejam

encaminhados diretamente para as unidades hospitalares, nas localidades contam com

pelo menos uma unidade, cerca de 97% dos casos são solucionados no próprio local. 
UPA - Unidade de Ponto Atendimento

A Unidade de Ponto Atendimento, Funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e
poder resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta,
fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-
socorros dos hospitais. A UPA inova ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X,
eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas
localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
Quando o usuário chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o
problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um
hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.

Conceito da UPA em geral

Unidade de Pronto Atendimento, abreviadamente UPA ou UPA 24h, é uma espécie de


posto de saúde instalada em diversas cidades do Brasil. São responsáveis por concentrar
os atendimentos de saúde de média complexidade, compondo uma rede organizada em
conjunto com a atenção básica e a atenção hospitalar.
As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo
Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência
no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.

São três portes de UPA:

 Porte I: tem o mínimo de 7 leitos de observação. Capacidade de atendimento


médio de 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100
mil habitantes.

 Porte II: tem o mínimo de 11 leitos de observação. Capacidade de atendimento


médio de 250 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a
200 mil habitantes.

Porte III: tem o mínimo de 15 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio


de 350 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil
habitantes
INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Educação Permanente;
• Protocolo de Atendimento Clínico;
• Protocolo de Classificação de Risco (Diretrizes):
 Processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de
atendimento imediato;
 Atendimento Humanizado;
 Avaliação do paciente logo na sua chegada;
 Determinar a área de atendimento prioritário conforme protocolo estabelecido na
unidade;
 Informações do tempo de espera;
 Promoção da ampla informação sobre o serviço aos usuários; e
 Retorno de informações aos familiares.

Surgimento do UPA

A UPA se iniciou com uma portaria em 2008. O estado do Rio de Janeiro foi o pioneiro


nesse processo, implantando a primeira UPA no país em 2007, antes da regulação
federal. Até 2011, as UPA se concentravam na região Sudeste. Já em 2016, existe um
número expressivo de UPA em todo o país.

Atendimento da UPA

O atendimento na Unidade de Pronto Atendimento, funciona 24 horas por dia, sete dias
por semana, e oferece atendimento de urgência e emergência, com clínico geral,
pediatra e enfermeiro. Outras especialidades como ortopedia e psiquiatria também
podem estar disponíveis.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de Serviços de Urgência
24 Horas não hospitalares são responsáveis por inúmeros tipos de atendimentos, em sua
maioria, casos de média complexidade visando à diminuição da sobrecarga nos
hospitais.
Entre suas funções, podemos citar:
● Prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros
agudos ou agudizados de natureza clínica.
● Prestar o primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma
(estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a
definir a conduta necessária para cada caso, bem como a garantir o diferenciamento dos
pacientes que necessitarem de atendimento).
● Manter pacientes em observação, por até 24 horas, para elucidação diagnóstica ou
estabilização clínica.
● Encaminhar os pacientes que não tiveram suas queixas resolvidas com garantia da
continuidade do cuidado para internação em serviços hospitalares de retaguarda, por
meio da regulação do acesso assistencial.

Documentos necessário para ser atendido no UPA

 Documento de identificação com foto (carteira de identidade, carteira de


habilitação etc)

 Comprovante de endereço.

 Cartão Nacional de Saúde (quando houver).

Exames que se faz na UPA

A equipe do laboratório credenciado continua acompanhando o início desse processo,


que foi pensado para respaldar o diagnóstico de pacientes e agilizar o atendimento. "São
11 tipos de exames entre eles hemograma, CKMB, troponina, ureia, creatinina, sódio,
potássio, TGO, TGP, amilase e PCR total quantitativo.

Exemplos de quando você deve procurar uma UPA 24h:

1. Febre alta, acima de 39ºC;


2. Fraturas e cortes com pouco sangramento;
3. Infarto e derrame.
4. Queda com torsão e, dor intensa ou suspeita de fratura;
5. Cólicas renais;
6. Falta de ar intensa;
7. Crises Convulsivas;
8. Dores fortes no peito;

Equipes compostas Upa

Profissionais Obrigatórios no UPA são:

 Coordenador ou gerente
 Médico clínico geral
 Médico pediatra
 Enfermeiro -Técnico/enfermagem
 Técnico de radiologia
 Auxiliar de serviços gerais
 Auxiliar administrativo

Os trabalhadores nas UPA:

Tipo de vínculo, perfil e formação dos profissionais de saúde Predominam técnicos de


enfermagem, enfermeiros, clínicos gerais, pediatras, odontólogos e assistentes sociais,
com vínculos formais regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), sendo
comum a convivência de vínculos distintos em uma mesma unidade. As OS
(Organização Social- entidades privadas sem fins lucrativos, destinadas ao exercício de
atividades dirigidas, por exemplo, à saúde), são os principais contratantes diretos dos
profissionais nas UPA.
Perfil dos Coordenadores: em maioria são médicos; com formação em universidades
privadas; maior tempo de conclusão de graduação; com ao menos um curso de
especialização ou residência; capacitação em atenção às urgências com destaque para
cursos de “suporte de vida”; quase todos já tinham experiência em atenção às
urgências/emergências.
Perfil dos Médicos: em maioria são mulheres; com formação em universidades
privadas; presença marcante de recém-formados; destaque para as especialidades de
pediatria, cardiologia, clínica médica/medicina interna e cirurgia; realização de alguma
capacitação em atenção às urgências após a conclusão da graduação com destaque para
cursos de “suporte de vida”; maioria já tinha experiência em atenção às
urgências/emergências. Perfil dos Enfermeiros: em maioria são mulheres; com
formação em universidades privadas; poucos com curso de especialização; realização de
alguma capacitação em atenção às urgências após a conclusão da graduação com
destaque para cursos de “suporte de vida”; metade deles já tinha experiência em atenção
às urgências/emergências

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

0. PRIORIDADE ZERO (VERMELHA) ENCAMINHAR DIRETAMENTE PARA A SALA


DE RESSUSCITAÇÃO E AVISAR A EQUIPE MÉDICA, ACIONAMENTO DE SINAL
SONORO. NÃO PERDER TEMPO COM CLASSIFICAÇÃO. ATENDIMENTO EM 15
MINUTOS. EM MORTE IMINENTE. (EXEMPLO: PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA,
INFARTO, POLITRAUMA, CHOQUE HIPOVOLÊMICO, ETC.)

1. PRIORIDADE I (AMARELA) ENCAMINHAR PARA CONSULTA MÉDICA IMEDIATA;


URGÊNCIA, AVALIAÇÃO EM, NO MÁXIMO, 30 MINUTOS. ELEVADO RISCO DE
MORTE. (EXEMPLO: TRAUMA MODERADO OU LEVE, TCE SEM PERDA DA
CONSCIÊNCIA, QUEIMADURAS MENORES, DISPNÉIA LEVE A MODERADA, DOR
ABDOMINAL, CONVULSÃO, CEFALÉIAS, IDOSOS E GRÁVIDAS SINTOMÁTICOS, ETC.)

2. PRIORIDADE II (VERDE) ENCAMINHAR PARA CONSULTA MÉDICA, URGÊNCIA


MENOR. AVALIAÇÃO EM, NO MÁXIMO, 1 HORA. REAVALIAR PERIODICAMENTE.
SEM RISCO DE MORTE. (EXEMPLO: FERIMENTO CRANIANO MENOR, DOR
ABDOMINAL DIFUSA, CEFALÉIA MENOR, DOENÇA PSIQUIÁTRICA, DIARRÉIAS,
IDOSOS E GRÁVIDAS ASSINTOMÁTICOS, ETC.)
Problemas relacionados ao atendimento nas UPAs

Segundo o estudo “Unidade de Pronto Atendimento - UPA24h: percepção da


enfermagem”, os principais problemas quanto ao atendimento nas UPAs são:

 USO INADEQUADO - A maioria dos casos atendidos nas UPAs não são de
urgência ou emergência e deveriam ser atendidos em UBS, o que reflete a
desarticulação entre as unidades do sistema de saúde.
 SOBRECARGA- O excesso de pacientes compromete a qualidade do
atendimento e desvia o foco do que deveria ser ágil e resolutivo, além de gerar
situações de estresse entre os profissionais.
 FALTA DE PREPARO- Muitos profissionais não tiveram contato com as
UPAs durante a formação, nem receberam a devida instrução após o ingresso
nessa área específica.
 DESPADRONIZAÇÃO - Cada profissional trabalha de um jeito próprio por
conta da falta de orientação, causando discordância entre equipes e
desorganização no atendimento.
 FALTA DE COMUNICAÇÃO - Os profissionais se queixam da precariedade
de momentos destinados à troca de experiências e informações com o objetivo
de melhorar a dinâmica do atendimento.
 ESCASSEZ DE RECURSOS- A carência de materiais, a precariedade da
estrutura física, a rarefação de recursos humanos e a falta de preparo técnico
dificultam o trabalho dos profissionais nas UPAs.

DE OLIVEIRA, Saionara Nunes et al. Unidade de pronto atendimento–UPA 24h: percepção da


enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, v. 24, n. 1, p. 238-344, 2015
Pesquisa - Experiência da população nas UPAs

IDEIA P FAZER UMA PESQUISA


VERIFICAR SE ESSA É FORMA DE ATENDIMENTO NO UPA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.scielo.br/j/tce/a/NKrNrgpVBSRXKVBHRfN4KYt/?format=pdf&lang=pt
https://www.cosemssp.org.br/downloads/apresentacao-seminario-UPA.pdf
file:///C:/Users/Windows10/Downloads/Grupo%204%20-
%20UPA%20%20profissionais%20e%20formas%20de%20atendimento%20(8).pdf

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