Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 1

Bases Humanas do Cuidado em Saúde - Percurso Formativo 1

Atividade 1
Aluna (o): Andinara Monique dos Santos Machado
Curso: Biomedicina

Aceite seu corpo, sua mente agradece


Ter vergonha de si mesmo por ser diferente, ou melhor, por ser único (porque
somos únicos, não existe ninguém exatamente igual a nós) é algo atualmente
“comum” e bem frequente na vida de muitas pessoas, principalmente de muitas
mulheres. A sociedade impõe padrões de beleza, na qual a grande maioria das
mulheres acham que para serem perfeitas, bonitas ou atraentes, precisam ser daquela
forma, algo muito errado, que acaba afetando na autoestima, no bem-estar e gerando
outros sentimentos negativos.

Eu, Andinara, 23 anos, peso atualmente 48,0 Kg. Já tive muitos problemas com
meu peso, principalmente na adolescência, na minha imaginação, teria que pesar uns
53,0 a 55,0 Kg e assim só aumentando, pois era e ainda continuo sendo bem
magrinha. Tinha muita vergonha de mim mesma, pois via meninas um pouco mais
velhas ou até mesmo mais novas, com um “corpo padrão”, pois crescemos em uma
sociedade que cobra muito um corpo que tenha uma bunda mais avantajada, peitos
maiores, pernas torneadas, abdômen definido, cintura pequena e assim por diante e
eu nunca tive nada disso, além de minhas pernas fininhas. Tentei mudar, crescer,
fazendo academia, comendo o necessário para ganhar peso, tomando hipercalórico
para criar uma musculatura, funcionou, mas apenas no período que fiz essas tarefas.
Foram 3 tentativas de mudar fazendo isso, porém não deu certo, minha meta era
chegar aos 55,0 Kg, foram alguns meses e o que consegui foi até os 54,0 Kg, por falta
de tempo e dinheiro, parei com tudo, e voltei automaticamente para meus 49,0 Kg. Foi
a partir daí que aos poucos comecei a me aceitar como uma pessoa magra, tive que
aceitar que não é qualquer roupa que consigo usar, sem fazer um ajuste ou um aperto,
aceitar ouvir “nossa, mas tu és tão magrinha”, “tu te alimentas bem? ”, sim, sou magra
e me alimento bem, talvez minha genética faz com que eu seja assim e o que me resta
é aceitar e ficar bem comigo mesma.

Então eu acho que primeiramente nós precisamos nos gostar, gostar do corpo
que temos, das diferenças que temos, das características pessoais que cada um tem
e esquecer o que os outros pensam. Esse “padrão” que a sociedade impõe, acredito
que venha de muitos anos já, e se mantém naturalmente de geração para a geração,
sempre com uma nova característica diferente. Atualmente várias campanhas ajudam
pessoas a se aceitarem do jeito que elas são, sem precisar mudar, e isso vale muito
pois uma pessoa com a autoestima bem, tem uma vida muito mais saudável e longe
da pressão que uma sociedade pode provocar.
Ame cada detalhe natural seu. Ame você em primeiro lugar.

Você também pode gostar