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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAÍS


Mestrado em gestão de empresas

Módulo: Gestão de Sistema de informações

Trabalho em grupo- G5
Tema: Sistema de apoio a decisão- Sistema de inteligência artificial nas
empresas

Discentes:
 Gil Tobias Zaqueu
 Sousa João Manuel
 Victor Manuel António Macitela

Docente: Msc. Elzira Tiago Tundumula

Maputo, 2020
INDICE
1. Introdução 3
2. Objetivos 4
2.1. Objetivos gerais 4
2.2. Objetivos específicos 4
3. Sistema de apoio a decisão 4
4. Sistemas especialistas 5
1.1. Modo de funcionamento 5
1.2. Métodos de Representação do conhecimento 6
1.3. Tipos de problemas mais adequados para os sistemas especialistas 6
1.4. Raciocínio baseado em casos 6
1.5. Lógica difusa 7
1.6. Redes neurais 7
1.7. Algoritmos genéticos 8
1.8. Agentes inteligentes 9
1.9. Ciência cognitiva e suas aplicações 9
4.10. Robótica e suas aplicações 10
4.11. Engenharia do conhecimento 11
4.12. Realidade Virtual 11
5. Conclusão 13
6. Bibliografia 14
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1. INTRODUCÃO
Segundo Claro (2014), Qualquer unidade económica precisa e sempre precisou de
informações para a prossecução dos seus negócios, a adoção de um sistema
informações útil é de extrema importância no alcance dos objetivos da organização.
É neste alicerce que o presente trabalho, fala dos sistemas de informação, mas na sua
vertente sistema de apoio a tomada de decisão, com enfoque no sistema de inteligência
artificial nas empresas.
De forma detalhada e com recurso a exemplos, será descrito e explicado todos os
conceitos que norteiam a inteligência artificial, nas empresas.
Os conceitos abordados no presente trabalho foram obtidos com recurso a pesquisa
bibliográfica com destaque para Laudon e Laudon (2011), Claro (2014).
O presente tema e de extrema importância para o leitor pois permitira saber como os
sistemas de apoio a decisão auxiliam o gestor na tomada de decisão e qual é o
contributo de cada elemento da inteligência artificial na tomada de decisão.
Serão explicados todos os aspectos relacionados com a inteligência artificial, desde a
sua conceituação, ciência cognitiva e suas aplicações, robóticas e sua aplicação, redes
neurais, “EXPERT SYSTEM”, métodos de representação do conhecimento, e todos
outros relacionados com a inteligência artificial, e o seu contributo no apoio a tomada
de decisão nas empresas.
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2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
 Descrever o que são é inteligência artificial e o seu contributo a tomada de
decisão nas empresas.
1. Específicos
 Conceituar os elementos que constituem a inteligência artificial
 Descrever o seu funcionamento
 Apresentar o seu impacto na tomada de decisão nas empresas.
3. SISTEMA DE APOIO A DECISÃO
Segundo Claro (2014, p.75), são sistemas que atendem ao nível de gerência, ajudando
a tomar decisões não usuais com rapidez e antecedência, a fim de solucionar
problemas não predefinidos.
E por sua vez, Laudon e Laudon (2011, p.328), definem do SAD, como o sistema que
da apoio a analise de problemas semiestruturados e não estruturados.
Compulsando as duas conceituações, denota-se que os gestores, somente servem-se
dos S.A.D, quando estão perante problemas atípicos, problemas não previstos com
antecedência, então socorrendo-se da informação presente na base de dados, perante
uma realidade nova os gestores podem tomar decisões corretas, para o alcance dos
objetivos, da organização.
Muitas das decisões nas empresas, são tomadas baseadas no raciocínio do ser humano,
contudo com o advento das tecnologias de informação, os gestores já dispõem de
ferramentas eletrónicas, que podem auxiliar na tomada de decisão, sem que para tal
tenha de se demandar energia intelectual para tal, é nesse cenário que surgem os
sistemas inteligentes de apoio a decisão, que segundo Laudon e Laudon (2011, p.336),
consiste em sistemas baseados em computador que tentam simular o comportamento e
padrões, de pensamento humano, na tomada de decisão.
Conforme os autores, essas técnicas incluem sistemas especialistas, raciocínio baseado
em casos, logica difusa, redes neurais, algoritmos genéticos e agentes inteligentes.
Analisando o exposto acima, denota-se que o homem, tende a ser substituído, pelas
maquinas, ou seja pelo computador, mas não na sua totalidade, pois conforme a
conceituação, a inteligência artificial, imita o raciocínio humano, portanto é o
homem, que configura, os procedimentos a serem tomados pelo computador, para o
alcance dos objetivos predefinidos, trata-se de uma forma de aliviar a dependência a
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mente humana, na tomada de decisões com o agravante dos riscos presente em sede de
uma decisão, vinda do ser humano, pois são vários os factores perniciosos que podem
estar por detrás de uma má tomada de decisão, entre os quais, a fadiga, o
desconhecimento, a falta de tempo para aprofundar a verificação dos dados suportes
da decisão, e vários outros, no nosso entender como pesquisadores, o ser humano não
é substituído, mas sim é ajudado, o seu trabalho torna-se simplificado, com a adoção
da inteligência artificial, abreviadamente designada de IA.
Tendo em conta, que a IA, não em si um fim último, ela está munida de varias técnicas
que permitem que o mesmo funcione, iremos pautar por analisar os diversos elementos
que a constituem.
4. SISTEMAS ESPECIALISTAS
Segundo Laudon e Laudon (2011,p.336), sistemas especialistas em inglês designado
Expert System (ES), capturam a expertise humana em um domínio específico do
conhecimento e a transforma em um conjunto de regras para um sistema de software
que pode ser usado por outras pessoas da organização.
Conforme o exposto, estes sistemas, não executam tarefas de todos os domínios do
saber, especializam-se em uma certa tarefa, e somente essa, pode ser útil a tomada de
decisão portanto se em algum momento, existir a necessidade de responder a um outro
problema, que esta fora do âmbito de especialização adquirido, o mesmo de nada
servira ao gestor, contudo não deixa de ser um apoio, pois segundo o autor, as tarefas
baseadas nestes sistemas especialistas, são executadas em minutos ou horas, exemplo
disso e o diagnostico de uma avaria em certa viatura, com uma maquina de
diagnósticos, devidamente codificada, em pouco tempo e possível saber a avaria, e
resolver sem ter de mexer em demasiado o motor do carro, basta apenas conectar a
bateria do carro, e olhar a informação do visor.

4.1. Modo de funcionamento


Segundo Laudon e Laudon (2011, p.336), o primeiro passo e modelar o software
com o conhecimento humano específico, atribuindo regras de actuação, estas
regras são denominadas bases de conhecimento, segundo os autores, podem ser
modeladas de 200 a milhares de regras, mas somente de uma área do saber.
Após a modelagem, e configuração, para facilitar a pesquisa e obtenção de
conclusões, usa-se o mecanismo de inferência, que consiste na atribuição de
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palavras-chaves, que se conectam com as regras modeladas, ao detectar uma


palavra que se conecta com uma certa regra, predefinida, o sistema dispara,
apresentando a possível resposta já predefinida no sistema, ou seja os possíveis
resultados, já são conhecidos, com antecedência, o que resta ao sistema fazer é
procurar algo gravado relacionado, com a palavra-chave, detetada.
4.2. Métodos de representação do conhecimento.
Segundo Camara (2001, p.2-5), todo o computador tem um conhecimento sobre
um certo problema por ser resolvido, este conhecimento está nos algoritmos que
programa emprega e nos procedimentos de decisão que determinam qual dos
algoritmos a empregar em determinada circunstancia.
Segundo o autor quando se instala um certo programa no computador, pode-se
dizer que o computador adquiriu um novo conhecimento.
Segundo o autor Apud Waterman (1998), uma das principais características do IA,
é que o sistema e estruturado, de modo a separar o código executável dos dados ou
conhecimento do sistema, então o conhecimento para o autor, refere-se a
informação que o computador necessita para que possa comportar-se
inteligentemente.
Baseado no exposto acima, denota-se que o computador em si, sendo Hardware,
não constitui o fator crítico de sucesso na tomada de decisão e necessário que o
mesmo disponha de um Software, e este Software tem de ser configurado a
responder a certos comandos previamente definidos, pelo que fora da informação
configurada o computador de nada será útil para o gestor.
4.3. Tipos de problemas mais adequados para os sistemas especialistas
Conforme foi apresentado, acima os problemas devem ser previamente
configurados e as soluções também, para que o ES, funcione, portanto segundo
Laudon e Laudon (2011,p.337), somente certos tipos de problemas podem ser
solucionados utilizando esses sistemas, nomeadamente problemas estruturados,
que segundo o autor, são aquelas que requerem decisões estruturadas, pois os
problemas são repetitivos, e rotineiros, portanto exigem soluções predefinidos.

4.4. Raciocínio baseado em casos


Segundo Laudon e Laudon (2011,p.337-338), depois de modelados no software os
possíveis casos, no desenvolvimento das suas actividades, a organização obtém,
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experiencias, na solução de casos, estas soluções de sucesso, são configuradas, no


software, para que possam ser usadas no futuro em caso de ocorrência de um
problema, igual, por isso é denominado de raciocínio baseado em casos, pois
toda a solução que o sistema irá propor e baseada em um caso cuja solução foi de
sucesso, então sobre esse evento a empresa irá atualizar a sua base de dados.
4.5. Sistemas de logica difusa
Segundo Laudon Laudon (2011, p.338), lógica difusa é uma tecnologia, baseada
em regras que representam uma imprecisão, ela cria regras com valores
aproximados subjetivos.
Segundo o autor a logica difusa oferece soluções para problemas que exigem
conhecimento técnico difícil de representar na forma rígida se então.
Segundo o acima exposto, denota-se que o uso da logica difusa é pratico para
situações em que a solução do problema, pode ser influenciado negativamente,
pelo estado actual do agente decisor, há subjetivismo na tomada de decisão,
exemplo, da regulação dos graus do AC, ar condicionado na sala, o agente decisor
como remoto controlo, pode em algum momento, estar com problemas de
esfriamento e sentir frio, consequentemente mesmo que esteja calor, e que
implique o uso do AC, este decidira em desligar, o contrario pode acontecer, então
e aqui onde entra a logica difusa, os parâmetros inseridos no software de tomada
de decisão, são os universalmente aceites, obedecem ao equitativamente fazível,
portanto o computador configurado para regular a temperatura da sala ira aumentar
ou baixar só e somente se for necessário.

4.6. Redes neurais


Segundo Laudon e Laudon, (2011, p.339), redes neurais são usados para resolver
problemas complexos e não totalmente compreendidos, para os quais grandes
quantidades de dados já foram coletados.
O exposto acima, denota que para que se possa optar pelo uso das redes neurais,
para tomada de decisão, o agente decisor tem de estar perante um problema que
tem um número elevado de informações que podem ser usados como solução, mas
que não se pode escolher aleatoriamente, pois para cada caso a sempre uma
solução ideal.
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Segundo o autor, as redes neurais usam o hardware e o software, que imita os


padrões de processamento do cérebro humano, do mesmo jeito como o ser
humano, perante um certo problema, precisa recuperar no seu cérebro que é a base
de dados do homem, eventos idênticos que ocorreram, e possíveis soluções
aplicadas, para os mesmo, no meio de um emaranhado de soluções presentes no
seu cérebro e do mesmo modo como age a rede neural.
Exemplo imaginemos um jogador de futebol, digamos que seja um avançado,
sempre que recebe a bola, e esteja na grande área, tem varias possibilidades para
visar a baliza adversaria, ou passa ao colega, ou dribla, ou remata, ou queima o
tempo, então estamos perante, um problema com varias soluções, eis a razão de
em algum momento os jogadores, falharem golos que no ponto de vista do
espectador não devia falhar, e que o jogador não usou a solução certa para resolver
o seu problema, o que não poderia acontecer se fossem robôs a jogar, em uma
situação idêntica fariam o uso da rede neural, buscando no meio do emaranhado de
soluções a certa e eficaz.
Conforme Laudon e Laudon (2011, p.339), as redes neurais aprendem Padrões a
partir de grandes quantidades de dados para tanto peneiram os dados, procuram
relações, constroem modelos e os revisam varias vezes corrigindo seus próprios
erros.
Portanto para um ser humano, em pouco espaço de tempo, não e possível proceder
a todo este processo de decisão, por detrás existem vários factores, que atentam
contra a correta decisão, sendo assim os gestores, cientes deste facto, recorrem as
redes neurais, para o auxílio na tomada de decisão.
4.7. Algoritmos genéticos
Segundo Laudon e Laudon (2011, p.340), os algoritmos genéticos servem para
encontrar a solução ideal de um problema específico, após o exame de um imenso
número de soluções alternativas.
Segundo o autor este método de tomada de decisão funciona do seguinte jeito, as
informações são representada como cadeia de 0 a 1, e uma solução possível e
associada a cada cadeia, ao longo desses dígitos, o algoritmo genético, faz varias
combinações possíveis, de dígitos para identificar a cadeia correta que representa a
melhor solução para o problema, as soluções priores vão sendo descartadas e as
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melhores permanecem nestas em onde se encontra a melhor solução para o


problema.
Consequentemente a partir do descarte das piores soluções, no fim no meio da das
melhores, ter-se-á a melhor de todas ou seja a ultima não descartada a
sobrevivente, aqui esta a solução ideal do problema.
Portanto, no nosso entender como pesquisadores este método, rege-se pela busca
da solução mais ótima possível no meio do emaranhado de ótimas soluções.
4.8. Agentes inteligentes
Segundo Laudon e Laudon (2011,p.343), agentes inteligentes, são programas de
software, que trabalham na retaguarda sem intervenção humana direta, executando
tarefas específicas, repetitivas e previsíveis para um único usuário.
Segundo o autor, para que este agente inteligente possa, funcionar ele utiliza uma
base de conhecimento embutida ou aprendida para realizar tarefas e tomar decisões
do interesse do usuário.
Conforme o exposto acima, estamos perante um computador ou uma máquina cujo
software, foi configurado para substituir o homem, no atendimento ao utente,
equipara-se ao processo de robotização, que são os robôs que servem ao utente,
nas várias tarefas pré-programadas, de salientar que este agente inteligente,
diferente do ser humano, só pode atender um utente de cada vez e só pode executar
apenas aquela tarefa a que foi programada, se o pedido do utente estiver fora da
configuração do software, não será possível suprir o interesse do utente.
4.9. Ciência cognitiva e suas aplicações
Segundo o wikipedia (2020) Apud Luger (1994), ciência cognitiva designa
normalmente o estudo científico da mente ou da inteligência.
Ela resulta da convergência das pesquisas de vários campos do saber
nomeadamente filosofia da mente, filosofia da matemática, filosofia da ciência,
psicologia, da ciência da computação.
Segundo o Wikipedia (2020), o objetivo da ciência cognitiva é compreender a
estrutura e o funcionamento da mente humana, para tal ela serve-se de vários
métodos entre os quais a criação de modelos computacionais para a visão, do
cérebro, passando pelo estudo da linguagem.
A ciência cognitiva dedica-se ao estudo de aspectos sobre a cognição, ela
concentra os seus estudos de entre os outros campos de estudo, na inteligência
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artificial, portanto, os conceitos obtidos acima sobre a inteligência artificial e seus


métodos, são resultado das pesquisas efectuadas em sede da ciência cognitiva.
Importa apresentar as aplicações dos resultados do estudo da ciência cognitiva,
segundo o Centro de informática da TAIA (2009), o estudo das cognições do
raciocínio da logica ajuda perceber como as pessoas reagem a certas situações
especificas, e essa perceção pode ser usada para ser modelado e reproduzido em
forma de software, ou seja são os resultados desses estudos que a maioria ou quase
todos dos sistemas automatizados são construídos.
Sendo assim, podemos perceber que, quase todo o sistema computadorizado,
depende em grande parte do resultado das pesquisas desta área do saber ciência
cognitiva, isto porque, e suposto o computador, agir como o homem age, mas
sendo que o homem age, em resultado dos comandos cerebrais, se queremos
formatar o computador, então temos de entender o funcionamento do cérebro,
humano ai e onde entra a ciência cognitiva com as suas técnicas.
4.10. Robóticas e suas aplicações
Segundo Loja Virtual (2020), a robótica e a ciência que estuda a construção de
robôs.
Ela interage com o saber de outras disciplinas como é o caso da Engenharia
mecânica, elétrica, inteligência artificial, e outros, a palavra robô vem da palavra
tcheca robota que significa trabalho forçado, segundo o autor os robôs servem para
substituir o ser humano, em trabalhos cuja natureza é perigosa ou então exige
alguma precisão, a maioria dos robôs existentes são do tipo industriais.
Eles executam tarefas cujo risco de vida para o ser humano e eminente, existem
muitas vantagens no uso do robô entre os quais a flexibilidade, alta produtividade,
melhor qualidade, aumento da qualidade de vida.
A única desvantagem do uso de robôs e o aumento do desemprego pois o robô
realiza actividades que se era esperado serem realizados pelo homem.
Importa falar sobre as possíveis aplicações dos robôs, antigamente, só se falava do
robô na indústria automóvel, mas actualmente os robôs também tem sido usado
nos negócios, segundo Laudon e Laudon (2011,p.197), existem os robôs de
compras que pesquisam a internet em busca de informações de compra, como o
Google product search. Alem disso eles podem ser aplicados em missões no
espaço, na medicina ou seja com o desenvolvimento das tecnologias de
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informação quase que tudo gira em torno dos robôs, existem ate robôs que fazem
limpeza, domesticas, com a presente pandemia da covid 19, houve reportagem no
Euro news de robôs que desinfetam o chão e as pessoas.
4.11. Knowlodge engineer/ Engenharia do conhecimento
Segundo o Wikipedia (2020), é um profissional engajado na ciência da construção
de logica avançada de computador para tentar simular a tomada de decisão
humana e tarefas cognitivas de alto nível.
Compulsando o exposto acima, percebe-se que este profissional configura a base
do raciocínio do computador a parte interna do computador, adaptando ao modo de
pensar do ser humano para que este consiga tomar decisões, que estão adstritas, ao
ser humano.
Segundo o SITE, este termo aparece pela primeira vez em 1980, com a introdução
da inteligência artificial, portanto cabe a este profissional efectuar a coleta e
introdução dos dados, depois de processados o mesmo devera proceder a validação
e verificação, procede-se a validação quando o mesmo verifica se esses dados
estão em conformidade com os limites do aplicativo, todo o aplicativo criado deve
propiciar que se efetue a validação, para garantir que todos os dados a serem
introduzidos serão percebidos pelos algoritmos do computador, para que se possa
gerar uma informação útil a tomada de decisão.
4.12. Virtual Reality/Realidade virtual
Segundo Wikipedia (2020), é uma tecnologia de interface entre um usuário e um
sistema operacional através de recurso gráfico 3D ou imagem 360°, cujo objetivo é
criar uma sensação de presença em um ambiente virtual diferente do real.
Segundo o exposto acima, o usuário realiza uma viagem para o certo lugar, pela
mente estando no mesmo espaço geográfico, pode ser sentado no seu sofá, ou em
outro lugar, não existe saída física do espaço onde a pessoa se encontra o que viaja
e a mente apenas.
Segundo wikipedia (2020) Apud Pimentel (1995), é o uso da alta tecnologia para
convencer o usuário de que ele se encontra em outra realidade diferente
provocando o seu envolvimento por completo.
Este advento tem a sua génese no ano de 1970, com Myron Kueger, que utilizava o
termo nos seus estudos de combinação de computadores e sistemas de vídeo.
Existem os seguintes tipos de realidade virtual:
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a) Tele- presença – Refere-se a um ambiente comum que será, compartilhado


por vários usuários em vários lugares diferentes se encontrando no mesmo
e lugar virtual.
b) Tele- operação – E uma ação a distancia, por exemplo a teleconferência ou
utilização de robôs virtuais para trabalhos inumanos.
Existem os seguintes sistemas de realidade virtual:
c) VR-Simulação – Faz com que o usuário se sinta no lugar em que não está
d) VR – Projeção – O utilizador esta fora do mundo virtual mas pode se
comunicar com os que estão dentro.
e) VR- Aumentada – Uso de um capacete específico para se conectar com o
mundo virtual
f) VR- Mesa – Utilização de monitores e óculos e um projetor e onde o
utilizador vê o mundo virtual
As características da realidade virtual são:
g) Imersão – O utilizador tem a sensação de estar dentro do mundo virtual, e
que até pode manipular os objetos que vê.
h) Interação – Aqui existe o uso de telas, oculo, capacete e luvas, para
permitir a interação com os membros da sociedade virtual.
i) Envolvimento – Exploração do ambiente virtual
Os dispositivos necessários para fazer parte do ambiente virtual são:
j) Hardware
k) Software
l) Perceção sensorial
m) Interface
Como todo o bem, esta sempre acompanhado de algum mal, existem certos
problemas causados por este ambiente virtual, que se designa por doença da
realidade virtual, e ocorre quando a exposição do individuo ao ambiente virtual e
prolongada, causando enjoos, vómitos e náuseas.
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5. CONCLUSÃO
Após a pesquisa verificou-se que os sistemas de inteligência artificial, auxiliam os
gestores na tomada de decisão, pois além de reduzirem o risco perpetrado pelo
subjetivismo na tomada de decisão, permitem o manuseio de uma quantidade enorme
de dados ao mesmo tempo, no sentido de se escolher a melhor de todas.
Verificamos que este sistemas não funcionam sem a pré – formatação humana, pois os
mesmos foram concebidos para substituir o ser humano, na tomada de decisão,
verificamos também que alguns sistemas alem de auxiliarem na tomada de decisão
realizam tarefas, que se esperava que fosse um ser humano a fazer, gerando com isso o
desemprego, mas apesar disso estes robôs são de grande utilidade, pois realizam
tarefas que a serem realizadas pelo ser humano, existe um perigo iminente a vida do
individuo, portanto como solução estas maquinas, realizam tais tarefas perigosas.
Foi possível verificar que não só existem sistemas que interagem com a realidade, mas
também existem sistemas de inteligência artificial, que permitem simular uma
realidade, os designados realidade virtual, portanto os objetivos da presente pesquisa
foram atingidos, pois foi descrito de modo detalhado todos os conceitos que norteiam,
a inteligência artificial e a sua forma de atuação, foi possível obter exemplos, para
melhor elucidar ao leitor.
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6. BIBILIOGRAFIA
 Claro,A.(2014).Sistemas de Informações Gerenciais (ed).São Paulo:Know
How.
 Laudon, K.,& Laudon,J.(2011).Sistema de Informação Gerenciais (9ªed).São
Paulo:Pearson.
 Neto,P.J.(2009).Aplicações de Inteligência Artificial. São Paulo:TAIA.
 Coelho.H.(13/12/2020).Loja Virtual. Disponível a partir de
http://henriquecoelho.comunidades.net/robotica-e-suas-aplicacoes.
 Camara,L.A.S.M.(2001).Inteligência Artificial: Representação do
conhecimento.Coimbra:Universidade de Coimbra.
 Wikipedia.(13/12/2020).Disponível a partir de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_virtual.
 Wikipedia.(13/12/2020).Disponível a partir de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_de_conhecimento.

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